Na primeira etapa, com o freio de mão meio que puxado, o alvinegro praiano, que trajou o uniforme número três, postou-se no 4-2-3-1, com Elano mais contido que Neymar, naturalmente. De um lado, o camisa 11 iniciou as jogadas em regra bastante aberto, próximo à linha lateral - posicionamento que fez Juan em diversos momentos progredir por dentro. Do outro, o 8 buscou mais a faixa central, embora também tenha feito o corredor direito e coberto a subida do lateral - no caso desta quinta-feira, Henrique.

Com essa formação o Santos chegou a construir algumas chances, a maioria delas com Neymar em lances com a bola rolando e até com a bola parada, num tiro direto. Borges também levou perigo. Contudo foi somente após as substituições efetuadas pelo técnico que o Peixe caiu na rede (e após a reestruturação tática da equipe).
Aos 22 do segundo tempo, o primeiro sinal: Henrique saiu para a entrada de Alan Kardec. Adriano passou à lateral direita, Elano foi recuado a volante, em parceria com Arouca, e Alan passou a ser o ponta-direita. Aos 30 minutos, Arouca deu lugar a Ibson. O dito seis por meia dúzia. Fôlego novo, função semelhante. Dois minutos depois, por fim, Felipe Anderson substituiu Elano.
Era um 4-2-4. Adriano e Juan nas laterais, Durval e Dracena na zaga, Ibson de "primeiro volante" e Ganso de "segundo volante", Felipe Anderson na ponta direita, Neymar na ponta esquerda, e Borges e Kardec batendo de frente com os beques adversários. O resultado? Gols de Alan Kardec aos 40, de cabeça, e de Neymar aos 42, tabelando com Borges e arrematando com a categoria que lhe caracteriza na saída do goleiro.
Neymar, aliás, justa e merecidamente foi eleito o jogador da partida pelo Fox Sports. Confira aqui alguns lances e o gol do craque santista.
No Twitter. No Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário