O primeiro tempo do Internacional foi memorável. Anulou o Peixe completamente (exceção feita a um contra-ataque que culminou na finalização de Ibson e na defesaça de Muriel), e ainda criou boas chances de gol - além do tento anotado por Nei em cobrança de falta. Em função da distribuição tática das equipes e do posicionamento do craque da Vila, o trio Sandro Silva, Nei e Rodrigo Moledo foram os responsáveis por parar Neymar. E até certo ponto, até a página dois ou três, eles conseguiram. Não por acaso os três cartões amarelos do Inter no jogo foram para Sandro Silva, Nei e Moledo.
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No segundo tempo, porém, naturalmente o Colorado cansou, devido à ferrenha marcação exercida na primeira etapa. Proporcionalmente, aos poucos os visitantes foram crescendo nos 45 minutos finais, enquanto os mandantes foram perdendo o fôlego. E aos poucos, o Santos foi construindo oportunidades de gol. Uma. Duas. Três. Mas foi parando em Muriel. Nem Neymar, nem Borges, nem Ibson conseguiram. Até a entrada de Alan Kardec (na vaga de Fucile!), que em seu primeiro lance testou para o fundo da rede. "Você é o cara!", pensou Muricy consigo mesmo assim que saiu o empate.
No frigir dos ovos, o Beira-Rio foi palco de um belo espetáculo. Se não foi o maior show da Terra, foi rico em emoção e proporcionou grandes jogadas, coletivas e individuais. Agora, com o justo 1 a 1 no placar, o Santos se mantém na liderança do Grupo 1 com 10 pontos, seguido pelo Inter, com 8. The Strongest tem 7, e um jogo a menos (enfrenta o café com leite do Juan Aurich fora de casa nessa quinta-feira). Na última rodada, no dia 19 de abril, o Peixe recebe o time boliviano e o Colorado visita o peruano.
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