Pela esquerda, Schmelzer mais guardou posição do que apoiou, e Grosskreutz não buscou a linha de fundo, nem a diagonal. Cá entre nós, não foi empolgante a partida do camisa 19 nesta quarta-feira, pela 30ª rodada da Bundesliga.
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Embora muitos interpretem o esquema tático adotado por Jürgen Klopp como 4-2-3-1, para mim trata-se de um 4-4-2 em linha, que pode variar para o 4-4-1-1, de acordo com o posicionamento de Kagawa. Entendo que o japonês cumpre a função do segundo atacante, que cai pelos lados, alimenta o centroavante e ajuda o meio-campo, geralmente cercando o primeiro volante, quando o oponente mantém a posse da bola na intermediária do Borussia Dortmund.
Nessa estrutura tática, enxergo no 23 um atacante de movimentação, e não um meia-armador ou meia-atacante. Ele mais flutua entre as costas dos volantes adversários e a linha de zagueiros, próximo ao centroavante, do que bate de frente com os volantes adversários.
Quanto aos wingers, foram aplicados sem a bola, em vários momentos, inclusive, dando o primeiro combate em Robben e Ribéry. Quanto a Lewandowski, trabalha como referência típica. E em relação aos "volantes", foram bastante contidos. Gündogan e Kehl pouco apareceram no apoio. Talvez por isso o jogo da equipe de amarelo se concentrou mais pelos flancos do que pela faixa central.
No fim das contas, a vitória por 1 a 0 (gol de Lewandowski) deixou o líder numa condição confortável na tabela. A oito rodadas do término, o Dortmund conta com 69 pontos, seguido pelo Bayern, o segundo colocado, com 63.
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