Willian saiu do Shakhtar para se tornar o parceiro de ataque do Eto’o. Nada mal. No time russo ele joga (pelo menos foi assim nesta terça-feira) como segundo atacante, enquanto o maior salário do planeta faz o papel da referência, ainda que bastante móvel.
Diante do Newcastle, quando o Anzhi trabalhou a bola no campo ofensivo, o camisa 88 teve liberdade e obrigação de circular por uma extensa faixa, em regra a central, próximo aos volantes adversários. Se não fosse por essa movimentação, aliás, essa região do gramado seria terra de ninguém. Mesmo voltando para buscar o jogo, se descabelando, Willian não teve com quem jogar, uma vez que os volantes não apoiaram (Jucilei preso como primeiro homem é um desperdício danado) e os wingers não entraram em diagonal (nem mesmo o destro Shatov).
Isso tudo até os 22 minutos do primeiro tempo. Willian, logo ele, sentiu alguma coisa e foi substituído pelo centroavantão Traoré. Dessa forma Traoré foi fazer a do Eto’o (ainda que com menos mobilidade), e Eto’o foi fazer a do Willian. Tanto antes quanto depois da alteração, todavia, apenas um lance foi criado (chute de Eto’o aos 39) na fraca primeira etapa (uma única finalização). Os donos da casa não conseguiram desenlear as obedientes e compactadas linhas alvinegras, e as equipes foram para o intervalo no zero a zero.
Na etapa final o Anzhi bem que tentou. De fato, melhorou. Diarra deu mais opção aos companheiros, Eschenko começou a subir pelo corredor direito, Shatov apareceu por dentro, Eto'o desferiu uns três arremates, porém poucas chances claras e efetivas foram construídas. No fim das contas o zero a zero foi ruim mas não horroroso para o time de Makhachkala, por não ter sofrido gol em casa. O duelo de volta dessa oitava de final da Liga Europa está marcado para o dia 14 de março, quinta que vem, no St. James’ Park.
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