Em sua primeira coletiva, quando anunciou os convocados para enfrentar a Inglaterra, Felipão deixou claro nas entrelinhas que a possibilidade de utilizar David Luiz no meio campo é alta. Altíssima, eu diria. Naquele amistoso, no entanto, isso não aconteceu. Mas tenho meus motivos para imaginar que irá acontecer diante da Itália, quinta-feira, em Genebra.
Pelo seguinte: em sua segunda entrevista coletiva, o treinador da Seleção revelou seu descontentamento com o sistema defensivo da equipe e sua fragilidade. Disse que pretende dar mais proteção ao time, deixá-lo menos vulnerável, além de praticamente afirmar que trocará de esquema tático para o jogo da Suíça (Paulinho e Ramires foram os volantes do 4-2-3-1 verde e amarelo em Wembley. Ah, e Thiago Silva não estava em campo).
Além desses fatores, o corte de Paulinho e a presença de Dante na lista (e a "improvisação" de Henrique como volante no Palmeiras de Scolari) a meu ver reforçam essa interpretação. Canhoto, experiente e seguro, o zagueiro do Bayern de Munique veio para ficar. Logo, sem perder força no miolo da zaga (Thiago Silva e Dante), o técnico pode sim escalar David Luiz - jogador de belo trato com a bola no pé e acostumado à função - na meia cancha, quem sabe junto aos companheiros de Chelsea, Ramires e Oscar, até para aproveitar o entrosamento.
PS: Havia apostado nessa formação antes da lesão do corintiano.
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