quinta-feira, março 07, 2013

Quem melhor se reforçou?

Não quero brincar de oportunista por causa do resultado desta quarta-feira, no Engenhão (não vi o jogo). Mas me ocorreu que, ao contrário dos rivais brasileiros na competição, o Fluminense não contratou nenhum titular de ofício.

Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Deco e Jean; Wellington Nem, Fred e Thiago Neves. Apesar das variações táticas (4-2-3-1, 4-3-3, 4-4-2), no fim das contas é esse o onze inicial do campeão brasileiro de 2012 na Libertadores de 2013.

Quanto ao vice-campeão brasileiro, um novo nome de peso, velho conhecido da torcida: Diego Tardelli. Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete; Diego Tardelli, Ronaldinho, Bernard; e Jô. Em regra, distribuídos no 4-2-3-1.



Quando pensamos no São Paulo, entra em campo um asterisco: Paulo Henrique Ganso. Praticamente não jogou no ano passado, porém foi contratado em 2012, acabou estreando em novembro contra o Náutico. Hoje, encontra-se no banco, por decisão de Ney Franco. Portanto, pode-se dizer que somente Lúcio (e Aloísio?) entram na categoria "novos titulares". Que no caso do tricolor paulista, no 4-2-3-1, são Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Toloi e Cortez; Wellington, Denilson; Aloísio, Jadson, Osvaldo; e Luis Fabiano.

Já o alvinegro da mesma cidade, dono dos cinturões do continente e do planeta, investiu alto (e certeiro). Renato Augusto, Alexandre Pato e Gil. Gil, aliás, deu sorte porque Chicão se machucou e ele logo entrou na equipe. Renato e Pato tiveram de esperar um pouco mais, mas hoje ("demorou") já são considerados titulares. No 4-4-2 em linha o Corinthians alinha Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Renato Augusto, Paulinho, Ralf e Danilo; Guerrero e Pato.

Fluminense contratou nem um titular, Atlético um, São Paulo dois (com Aloísio), Corinthians três, e Grêmio... cinco. Nada menos que cinco atletas chegaram a Porto Alegre com vagas garantidas, nem precisou de flanelinha. São eles: Dida, Cris, André Santos, Vargas e Barcos. A força máxima que bateu o Flu e o Caracas com muita autoridade, e que tem tudo para crescer no torneio, atende por Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Elano, Fernando, Souza e Zé Roberto; Vargas e Barcos (4-4-2 em linha).

Com todo respeito à entidade, à torcida, à comissão técnica, aos jogadores e aos cartolas, nessa Libertadores o Palmeiras é meio que café com leite - pura e simplesmente em função do processo delicado de transição pelo qual tem atravessado (rebaixamento, reformulção dentro e fora das quatro linhas, etc). Ainda assim, para registro, cinco (e Souza?) são os novos titulares: Fernando Prass, Weldinho, Marcelo Oliveira, Vilson e Kleber. No 4-2-3-1 'torto', como define André Rocha (valeu pelos links!), Prass; Weldinho, Henrique, Maurício Ramos e Marcelo Oliveira; Vilson, Márcio Araújo; Welsey, Valdivia, Vinicius; e Kleber.

É pretensão demais querer afirmar que esse é o onze desse, aquele é o onze daquele, que fulano é banco e beltrano é titular absoluto. Eu sei. Contudo a essa altura do campeonato (estamos na 3ª rodada da fase de grupos) talvez já seja possível identificar a preferência dos treinadores.

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