Deve dar raiva jogar contra a Espanha. Passar a maior parte do tempo correndo atrás deles para tentar roubar a bola, e na maior parte das vezes não ter sucesso. E depois de assistir a muita troca de passes pacientes - que tira a paciência de muita gente - eles vão lá e abrem o placar. Esse panorama só é possível, esse domínio só é viável, porque há muita qualidade técnica, entrosamento e consciência tática no elenco espanhol. E porque há experiência de sobra.
Nesta terça-feira, em Paris, a França foi a vítima da vez.
O plantel também, mas em especial o onze inicial rojo tem muitos quilômetros rodados. Casillas, Piqué, Ramos, Busquets, Alonso, Xavi, Iniesta, Pedro, Villa... Esses caras são os atuais campeões do mundo e da Europa. Não têm medo de cara feia. Não se intimidam nunca, independentemente de quem esteja do outro lado do campo. Pode ser a Argentina de Messi, a Alemanha de Özil, o Brasil de Neymar, a França de Ribéry... Não importa. Nos jogos grandes, a Fúria cresce.
A probabilidade da equipe titular ser essa em 2014 é tão alta quanto sua média de posse de bola. Uma mudança aqui, outra ali, mas em regra os titulares devem ser, no 4-3-3, Casillas; Arbeloa, Piqué, Ramos e Alba; Busquets, Xavi, Alonso; Pedro (ou Silva), Villa (ou Fàbregas) e Iniesta. Sem falar nos nomes do banco de reservas, como Javi García, Mata, Cazorla, Isco... Convenhamos, um time e um elenco de técnica refinada e experiência invejável, com sede de entrar para a história com um legítimo bicampeonato mundial. Quer queria ou não, a Espanha de Del Bosque é uma das favoritas à Copa do Mundo, ao lado de Argentina e Alemanha. Ou será que um pouco à frente?
PS: Veja aqui a prancheta de França 0-1 Espanha.
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