Em alguns momentos do jogo contra o Santo André, o São Paulo se posicionou no 4-4-2 em linha, com Marlos aberto na direita.
Se Dorival Júnior optar pelo 4-3-3 em triângulo invertido (um volante e dois meias), imagino eu que Ricardo Gomes irá adotar as linhas de quatro.
Nesta estrutura tática, Rodrigo Souto e Hernanes bateriam de frente com Marquinhos e Ganso, e Arouca ficaria na "sobra", na marcação de ora Dagoberto, ora Marlos.
Se houver o deslocamento por parte do camisa 5 alvi-negro para marcar o 16 tricolor, um clarão à frente da zaga santista pode ser aberto. Neste caso penso que caberia a Ganso e Marquinhos não deixarem Hernanes e Rodrigo soltos, e a um dos zagueiros encostar em Dagoberto.
Quando o Santos atacar, por sua vez, Marlos e Jorge Wagner têm um papel defensivo importante: fechar os lados do campo e combater os pontas, os meias ou os laterais do Peixe.
Na verdade, creio que estas formações sejam mais prováveis na partida de volta, na Vila Belmiro. No entanto não vou me surpreender se aparecerem no Morumbi. Teorias à parte, a bola rola na prática às 16h deste domingo, horário de Brasília.
2 comentários:
Boa materia.
Acredito em uma vitória do Santos amanhã.
Abraços.
O problema do RG é o quanto o Hernandez se sacrificará pela marcação.
Se ele e o R. Souto anulam a dupla Marquinhos/Ganso o Santos sintomaticamente recua.
Se o Hernandez fizer o que fez contra o Corinthians (jogar à frente e abandonar a marcação no meio), o Santos confirma a goleada que escapou do Corinthians no Pacaembu.
Lembro que o sistema defensivo do Santos é bem fraco e que JW é o melhor companheiro do Washington.
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