Jogar fechado é plausível. Ainda mais quando se tem dois gols de vantagem. No entanto, a partir do momento em que você só se defende e abdica de contra-atacar, assume um risco muito grande.
No duelo do Camp Nou, a Inter abriu mão do contra-ataque e apenas se defendeu (não sei se porque o Barça não deixou, ou se por uma orientação do treinador). Se o gol catalão tivesse saído uns cinco minutos antes, por exemplo, o desfecho poderia ter sido outro.
A retranca é legítima. Mas engana-se quem pensa que os nerazzurri só atuam desta maneira fora de casa. Muito pelo contrário. Diante do Chelsea, em Stamford Bridge, a equipe italiana foi pra cima e deu um banho.
Na final da Champions, contra o Bayern de Munique, no dia 22 de maio, é improvável que a Inter adote o contra-ataque como estratégia prioritária. Aliás, se tem um time que pode explorar esta arma com mais insistência no Santiago Bernabeu, é o alemão.
4 comentários:
Creio que foi mais conseqüência do Sneijder estar claramente machucado e da necessidade do Eto apoiar a marcação.
Isso eliminou qualquer qualidade da Inter na criação ou no contra-ataque.
tudo bem, não é só retranca. não todo dia? tá, mas contra o barcelona foi. uma senhora retranca.
boa análise.
A Inter mereceu... Jogou com a cabeça e o coração. Adoro o futebol do Barça... quem pára o time catalão merece o título.
Uma coisa eh contra-ataque mais essa retranca meu deus.
Esse jogo pode ser chamado de o "anti-futebol" e infelizmente foi o vitorioso
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