segunda-feira, março 30, 2009

Quem te viu, quem te vê

Quem gosta de futebol comemorou o gol do Equador. Se o Brasil vencesse teríamos de aguentar Dunga cantando para si e para seus jogadores os louros da vitória. Que, se fosse confirmada, seria a mais injusta da história.

Os valores se inverteram. Quando a Seleção deveria pôr pressão nos adversários mais fracos, são estes que se impõe perante o selecionado nacional. Quem diria.



A tese de que o Brasil só joga bem contra times que partem para cima e deixam espaços foi sepultada ontem. Estou convencido de que os brasileiros não se entregam ao máximo nestas partidas de Eliminatórias América do Sul afora. Em Londres ou, vá lá, no Brasil também, o empenho é outro.

Menos Ronaldinho. Em um minuto Júlio Batista fez o que ele não faz desde 2006. Para mim está bastante claro, principalmente depois da declaração feita por Mano Menezes, que Ronaldinho Gaúcho não tem mais vontade de jogar bola. O craque que até outro dia estava no patamar de Zico e Maradona, hoje não faz falta à Seleção. Pelo contrário. Faz mal. Fosse eu o treinador (nunca imaginei que fosse escrever isso), Ronaldinho não seria sequer convocado. Sua preguiça, seu desinteresse e sua falta de ambição contaminam os companheiros. Se ele só anda em campo, não corre, por que eu vou correr?

Um comentário:

Marcos Rocha disse...

Boa tarde!

Aqui no trabalho tivemos uma discussão com um~são paulino dizendo que o Júlio César teve sorte, pois não é isso tudo.

Ele não acompanha a Champions ou o Italiano, por isso fala desta forma.

Acabou cometendo a loucura de dizer ser o São Paulo o primeiro do ranking da Fifa, mas vc pode olhar no meu blog e depois no link que lá acompanha, que evidentemente não é!

Aí no sul, como é ou como seria a escolha do goleiro da seleção?