Em tese Fellype Gabriel e Messi são pontas-direita no 4-3-3 de seus times, no entanto ambos constantemente se projetam pelo centro, atrás dos outros dois atacantes, para articular as jogadas.
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A quase todo instante o camisa 10 ou se deslocava da direita para o meio, ou invertia a posição com o 9 e permanecia na faixa central (foi assim na maior parte do tempo). Neste caso Fellype não atuava como um centroavante de área mas sim como um 10 legítimo, que vinha buscar o jogo mais atrás e que também caia pelos dois lados, do modo que Kempes ficava aberto na esquerda e Dinei na direita - exatamente como fez o Barcelona na final da Liga dos Campeões.
A diferença, além da qualidade técnica, é que os campeões europeus mantém a posse da bola, enquanto a Lusa tinha como estratégia o contra-ataque.
Este equilibrado e eficiente 4-3-3 (ou 4-4-2 em losango, quando Fellype Gabriel pintava como meia centralizado) implantado por Paulo Bonamigo deu resultado. Mesmo sem Edno e outros a Portuguesa mostrou um belo futebol, dominou o então vice-líder em Minas e fez 3 a 0 com facilidade, pela 6ª rodada da Série B.
4 comentários:
Meu Jesus! Que despaltério de comparação! hahahaha
Abraços, Carlão!
Bruno Silva
http://www.ladobdocassete.com.br
Parabens pela análise.
Só altere pois não é o Preto Casagrande, esse Preto éoutro!
Abraços
Hm, valeu! Não sei de onde tirei o Casagrande.
parabens pelo blog cara, tá muito bom
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