Gerrard é o legítimo meia-atacante: faz as vezes de meia e faz as vezes de atacante.
O capitão do Liverpool tem liberdade (e obrigação) para flutuar por uma extensa faixa do gramado para criar e finalizar, para armar e concluir. O camisa 8, além de servir, faz companhia a Ngog no ataque.
É verdade que não é de hoje que o inglês é o cérebro da equipe. Mas sem Fernando Torres, esta alcunha cabe mais do que nunca.
Kuyt e Maxi são os responsáveis em fechar os lados do campo, quando o time está sem a bola. Com ela, avançam em diagonal visando a dupla ofensiva. Já Mascherano e Lucas se dedicam mais à marcação que ao apoio. Entre os dois, o brasileiro se solta mais.
Pode-se pensar que Gerrard tem jogado como segundo atacante (que volta para articular as jogadas) em função da ausência de Torres. No entanto é um equívoco, pois Rafa Benítez já adotou esta formação com os dois craques juntos.
Este time na prancheta foi o que perdeu para o Arsenal por 1 a0 nesta quarta-feira, em Londres, pela Premier League. Na reta final do segundo tempo, Babel entrou no lugar de Lucas, e Gerrard passou a atuar recuado, orquestrando o grupo.
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