Foi-se o tempo em que Lionel Messi se restringia à ponta direita do Barcelona. Na verdade há tempos, mesmo no 4-3-3 tradicional do time catalão, o gênio argentino eventualmente já aparecia pelo meio. No entanto agora a liberdade do camisa 10 se tornou mais flagrante, com a nova estrutura tática da equipe (que vem desde o confronto contra o Stuttgart).
A obrigação defensiva de Messi é cercar e dar o bote no adversário que está com a bola próximo ao seu raio de ação, independente da faixa do campo em que se encontra. Quando o Barça tem a posse da pelota, ele tem liberdade para cair pelo lado direito, pelo lado esquerdo, para flutuar pelo centro, para aprofundar as jogadas e para voltar à linha dos volantes para, a partir dali, atuar como um armador.
Canhoto que é, era comum ver Messi receber na ponta direita e progredir em diagonal, sempre cortando para dentro, imarcável, implacável, buscando o melhor ângulo para concluir em gol ou encontrar um companheiro. Já hoje, como transita por várias partes do gramado ofensivo, seu arsenal de cartadas foi ampliado. Hoje, por exemplo, no Barcelona, o craque trabalha individualmente de uma maneira semelhante à que empenha na seleção argentina.
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