Na partida de volta entre Sporting e Atlético de Madrid, nesta quinta, em Portugal, os donos da casa utilizaram um esquema tático pouco usual: o 4-4-2 com um cabeça-de-área e três meias no setor do meio-de-campo.
No caso dos Leões, talvez por Moutinho não ser um meia cerebral, que cadencia e distribui o jogo, a armação das jogadas se concentra pelo flancos, com Pereirinha e Abel pela direita, e Miguel Veloso e Pedro Silva pela esquerda - amparados também pelos atacantes e pelo próprio 28.
Na segunda etapa, aos 8 minutos, o camisa 5 deu lugar a Vukcevic, que entrou para atuar pela esquerda na linha de três, com o 24 recuado para a lateral. Mais tarde, aos 25, Pereirinha cedeu a vaga a Matías, que operou na mesma posição.
Ou seja: alterações técnicas e físicas, e não táticas. Apesar do sangue novo, o sistema se manteve intacto (o que não quer dizer que, se tivesse mudado a estrutura, o resultado seria diferente, até porque, desta forma, os anfitriões pressionaram bastante).
Outro time que adota, ou ao menos adotava, este plano tático pouco comum, é o arquirrival da cidade de Lisboa, o Benfica.
No fim das contas, o Sporting empatou em 2 a 2 e foi eliminado pelo Atlético de Madrid, que avança às quartas de final da Liga Europa. Só para registro, o duelo de ida, no Vicente Calderón, ficou no 0 a 0.
Um comentário:
Apesar de bons talentos individuais, avançou o "menos pior".
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