O destaque individual da campanha verde-amarela no Mundial Sub-20, no Egito, no ano passado, foi Alex Teixeira.
O Brasil se classificou em primeiro no Grupo E, passou pelo Uruguai nas oitavas, pela Alemanha nas quartas, pela Costa Rica nas semis, e perdeu a decisão para Gana nos pênaltis.
A participação de Paulo Henrique, na minha visão, foi regular. Claro que a análise não se resume a números. Mas em sete jogos, ele fez um gol e deu uma assistência.
Contudo, o baixo rendimento do camisa 11 ocorreu, principalmente, a meu ver, por causa da formação que o técnico brasileiro adotou: um 4-5-1 (4-2-3-1) com o santista aberto pela direita, ao invés de centralizado (veja a prancheta).
À época até escrevi que Rogério afogava o Ganso, que mantê-lo por ali, em um dos extremos da linha de três, era matá-lo.
Não dá pra dizer que aquele time fracassou, pois foi finalista. Também sei que 'se' não entra em campo. No entanto tenho convicção de que, se Giuliano jogasse pela direita e Ganso por dentro, o futebol daquela equipe teria fluído com mais facilidade.
Vale lembrar que, para esta posição, de armador central, há apenas Kaká no grupo da Seleção principal.
Um comentário:
O reserva do Kaká, em tese, é o Julio Baptista. O Ganso, mesmo inexperiente, está anos luz à frente do jogador da Roma.
Sabemos, contudo, que Dunga é cabeça dura e não levara o Paulo Henrique.
Gustavo Dario
Fala, Dario! - http://faladario.blog.uol.com.br/
Postar um comentário