O vô do meu amigo disse que no tempo dele, jogar na Seleção Brasileira representava o ápice da carreira de um jogador.
"No meu tempo - resmunga ele - o jogador tinha que comer muita grama para vestir a amarelinha!"
Ainda completou: "Todo mundo fazia uma fézinha para ter um jogador do seu clube na Seleção. Era a vontade de todos."
E Seu Firmino tem razão. Hoje (e nem é tão de hoje assim), jogar na Seleção representa trasnferência. O torcedor não tem vontade de ver um jogador do seu time na Seleção, porque ele sabe que isso é sinônimo da saída do atleta do clube. Seleção, e Europa. Adeus, Brasil.
Além disso, hoje, jogador reserva de 18, 19 anos, é convocado para a Seleção principal, sem nem sequer saber amarrar uma chuteira.
É, Seu Firmino. Bons tempos o do senhor.
Um comentário:
Não sou da idade do avô do seu amigo, mas sei exatamente do que ele está falando.
Postar um comentário