Fala professor! Desculpa, nao conheço Juca Kifouri e muito menos Renato Prado. Eles pagaram direito autorais para usar o nome do glorioso Carloz Pizzatto? hueuhe Parabbéns Carlão!
Novo hino do Blog do Carlão, só o refrão "Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Carlão no mundo......"!Carlão Abraço e parabens! Fruto de dedicação e competencia!Ah não estou conseguindo acessar o Bolão!
Seu nome não entrou para a história. Porque não o deixaram. A camisola grená foi entregue a outro, das graças da pide (polícia política de Salazar). Minha entrevista com ex-avançado Guilhermino Ruas foi no Monte Sobral, Alcáçovas, donde tudo se desvelou, a esperança, a liberdade em pulso a tomar Portugal: era o início da Revolução dos Cravos.
LP - Senhor Ruas, como iniciou-se no desporto rei?
GR - Meu pai era comerciante. Tinha um negócio próspero, de mercadorias agícolas, que nos levou para Moçambique, por causa de suas ligações com a ditadura de Salazar.
LP - O pai apoiava o governo?
GR - Sabes como somos, não apoiamos nem deixamos de apoiar, levamos a nau a rumo...
LP - Apoiava, então?
Guilherme Ruas inquieta-se com o Luzitânea na Pelota, sinto-lhe o desconforto e aperto-lhe a ferida.
LP - Cúmplice, cooptado ou subjugado?
GR - Que ó pá?! Acabo essa merda já!
LP - Entendes que o jornalismo não é para o fruir de relações, carícias blandiciosas em figuras públicas, como o senhor, ex-avançado do Sporting, camisola de substituição do moçambicano Eusébio, que sabemos que o senhor conheceu, justo quando criança, ambos, o pai do moçambicano empregado do seu, as primeiras pelotas nos pátios de lustro dos armazéns do pai, razão de minha pergunta sobre as atividades do pai que fabrica um craque português ainda em plena vigência da "Ultramar".
Na expressão, Guilherme já dá-me cá o regozijo, podemos prosseguir.
Pois é isto:
Guilherme Ruas não tem sido lembrado como deveria, no panteão dos ídolos do desporto rei. Cá um Afonsinho, pouco mais ou menos. Belo craque do Sporting, andava com fumaças de revolucionário em 1965 e a nossa besta fera no poder não admitia a menor rusga. Estropiu-lhe a carreira, com a pide a bloquear-lhe a vida. Sua convocação foi proibida e, ao se ligar à oficialidade que nos daria o 25 de abril anos mais tarde, pela popularidade que desfrutava recebeu uma punição à altura: tortura, exílio no timor, quase o suicídio.
Foi-me de grande dificuldade abordá-lo. Irascível, é mesmo um cético. Não confia nos homens, notadamente os do jornalismo, ao que, convenhamos, com razão. Haja vista que cá, tal como aí, desgostamo-nos de permeio, ao calibre de notórios animadores de secos e molhados como Milton Neves, de um pastoso demagogo, tal o é o Kfouri, de melopéia do senhor Armando, o acreano, cuja nogueira anda a necessitar lustro. Vazado em lágrimas, devemos obstruir-lhe o canal. Quem sabe ó pá, pois, que assim escreva.
A entrevista completa com o ex-avançado Ruas estará disponibilizada em nosso sítio (em construção), bem como narrações de seus golos preservadas (o regime salazarista preservada tudo, era um regime de arquivistas). Perguntamos se estariam interessados, para o sítio, da transcrição completa da entrevista que fiz para o Luzitânea na Pelota.
Aguardo notícias.
Com louvor.
joeltoncrisma@bol.com.br novo editor do Luzitânea na Pelota.
7 comentários:
Parabéns pelas referências. É a fama!
Aeeeee!!!!
Grande pensador esse tal de Carlos Pizzato ai hein! =)
Tem futuro o garoto!
[s]
Fruto de um trabalho dedicado e com qualidade. Sou fã do Juca, mas não gosto do Renato Maurício Prado.
Fala professor! Desculpa, nao conheço Juca Kifouri e muito menos Renato Prado. Eles pagaram direito autorais para usar o nome do glorioso Carloz Pizzatto?
hueuhe Parabbéns Carlão!
Novo hino do Blog do Carlão, só o refrão "Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Carlão no mundo......"!Carlão Abraço e parabens! Fruto de dedicação e competencia!Ah não estou conseguindo acessar o Bolão!
Iuuuurrrrrgghhhh!!! Mórrrrrrr. Matou a pau.
Seu nome não entrou para a história. Porque não o deixaram. A camisola grená foi entregue a outro, das graças da pide (polícia política de Salazar). Minha entrevista com ex-avançado Guilhermino Ruas foi no Monte Sobral, Alcáçovas, donde tudo se desvelou, a esperança, a liberdade em pulso a tomar Portugal: era o início da Revolução dos Cravos.
LP - Senhor Ruas, como iniciou-se no desporto rei?
GR - Meu pai era comerciante. Tinha um negócio próspero, de mercadorias agícolas, que nos levou para Moçambique, por causa de suas ligações com a ditadura de Salazar.
LP - O pai apoiava o governo?
GR - Sabes como somos, não apoiamos nem deixamos de apoiar, levamos a nau a rumo...
LP - Apoiava, então?
Guilherme Ruas inquieta-se com o Luzitânea na Pelota, sinto-lhe o desconforto e aperto-lhe a ferida.
LP - Cúmplice, cooptado ou subjugado?
GR - Que ó pá?! Acabo essa merda já!
LP - Entendes que o jornalismo não é para o fruir de relações, carícias blandiciosas em figuras públicas, como o senhor, ex-avançado do Sporting, camisola de substituição do moçambicano Eusébio, que sabemos que o senhor conheceu, justo quando criança, ambos, o pai do moçambicano empregado do seu, as primeiras pelotas nos pátios de lustro dos armazéns do pai, razão de minha pergunta sobre as atividades do pai que fabrica um craque português ainda em plena vigência da "Ultramar".
Na expressão, Guilherme já dá-me cá o regozijo, podemos prosseguir.
Pois é isto:
Guilherme Ruas não tem sido lembrado como deveria, no panteão dos ídolos do desporto rei. Cá um Afonsinho, pouco mais ou menos. Belo craque do Sporting, andava com fumaças de revolucionário em 1965 e a nossa besta fera no poder não admitia a menor rusga. Estropiu-lhe a carreira, com a pide a bloquear-lhe a vida. Sua convocação foi proibida e, ao se ligar à oficialidade que nos daria o 25 de abril anos mais tarde, pela popularidade que desfrutava recebeu uma punição à altura: tortura, exílio no timor, quase o suicídio.
Foi-me de grande dificuldade abordá-lo. Irascível, é mesmo um cético. Não confia nos homens, notadamente os do jornalismo, ao que, convenhamos, com razão. Haja vista que cá, tal como aí, desgostamo-nos de permeio, ao calibre de notórios animadores de secos e molhados como Milton Neves, de um pastoso demagogo, tal o é o Kfouri, de melopéia do senhor Armando, o acreano, cuja nogueira anda a necessitar lustro. Vazado em lágrimas, devemos obstruir-lhe o canal. Quem sabe ó pá, pois, que assim escreva.
A entrevista completa com o ex-avançado Ruas estará disponibilizada em nosso sítio (em construção), bem como narrações de seus golos preservadas (o regime salazarista preservada tudo, era um regime de arquivistas). Perguntamos se estariam interessados, para o sítio, da transcrição completa da entrevista que fiz para o Luzitânea na Pelota.
Aguardo notícias.
Com louvor.
joeltoncrisma@bol.com.br
novo editor do Luzitânea na Pelota.
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