Se não fosse a incompetência de alguma meia-dúzia de pessoas, além de Cruzeiro x Atlético-MG, Inter x Grêmio e Santos x São Paulo, teríamos, neste domingo, Flamengo x Vasco.
Esse é o lado ruím do Brasil. Os cartolas, sem generalizar mas quase generalizando, são puro lixo. São chorumes.
O lado bom é que, em um dia, teremos três (poderiam ser quatro) grandes clássicos regionais. Na verdade, a rivalidade entre estes clubes transcende os limites territoriais do estado e se dissolve em todo o país.
No Mineirão, Roni encara, pela primeira vez, seu ex-clube, o Atlético-MG (Ou o último clube do Roni foi o Flamengo? Não... foi o Atlético-MG mesmo). Além dos técnicos serem recém-chegados, e disputarão um Cruzeiro e Atlético pela primeira vez, a maioria dos atletas da Raposa nunca jogou este clássico. No Galo, todos já jogaram. O que não é grande vantagem para o alvinegro.
No Beira-rio, a vantagem, antes da bola rolar, é do dono da casa. O Inter parece ter engrenado. O Grêmio está cheio de gangrenas. Vai para o Grenal sem Teco, Tcheco e Tuta. Lucas se foi de vez. Carlos Eduardo, o Cadu, está na Seleção Sub-20, assim como Alexandre, o Pato. Alexandre, o Gallo, com ajuda dos jogadores, é claro, tem acertado o time. Grenal é Grenal. O resultado pode levar ao céu (que é azul), ou ao inferno (que é vermelho).
Na Vila Belmiro, Luxemburgo tem na manga uma jogada que pode vir a complicar a zaga do São Paulo: a jogada aéra, com Marcos Aurélio e Renatinho na frente. Ao contrário do Muricy, que opta por uma dupla insinuante e veloz, que cai pelos lados do campo e desmonta a defesa adversária: Borges e Aloísio (na verdade, parece que Dagoberto é quem joga). Para conter os avanços de Jorge Vágner e Hugo, Rodrigo Souto provavelmente deve jogar um pouco mais preso. Mas não por muito tempo. Hoje, quem for mais ousado, vence.
Nenhum comentário:
Postar um comentário