domingo, junho 03, 2007
Quase virada
Luxemburgo optou pela escalação de um time com apenas quatro titulares titulares (Fábio Costa, Maldonado, Cléber Santana e Alessandro).
O goleiro santista falhou bizarramente, no lance do único gol do primeiro tempo. Aos 21, após cobrança de escanteio, Fábio Costa entregou a rapadura, a la Rogério Ceni na final da Libertadores. Zelão, oportunista, marcou.
O volante chileno se machucou, e ainda não se sabe se vai enfrentar o Grêmio, na quarta. Caso esteja fora, o Santos vai sentir muito a ausência de Maldonado, o cão-de-guarda da Vila.
Do outro lado, o mesmo futebol voluntarioso do Timão. O Corinthians de PC Carpegiani é muito brigador. Não perde dividida. Quer a bola a todo instante. Não pára.
Pode-se identificar uma pitada da escola gaúcha de futebol, neste time do Parque São Jorge.
Além desta vontade e determinação, os jogadores do Corinthians usam e abusam da velocidade de alguns jovens e talentosos jogadores, como Willian, Rosinei, Éverton.
Primeiro tempo disputado, muito corrido, e corintiano.
O segundo, disputado, muito corrido, e santista.
Depois de muita insistência e muitas oportunidades perdidas, Marcelo, aos 32, conseguiu fazer o quê ninguém tinha conseguido, até então: marcar um gol em Felipe.
Carpegiani fez um alteração meio covarde, antes de sofrer o gol de empate. Tirou Clodoaldo (que fez uma estréia discreta), e colocou Bruno Octávio. Chamou ainda mais o time da casa para seu campo.
Não foi só por isso, mas deu no que deu.
Partida extremamente movimentada, com jogadores extremamente velozes em campo, em ambos os lados.
O Peixe conseguiu o empate. Mais que merecido. A quase virada santista não teria sido nenhuma injustiça. Pelo contrário.
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