Está mais que claro que a seleção brasileira não pode jogar no 4-5-1.
Este esquema tático, aparentemente retrancado, funciona quando a linha dos três meias e o centro-avante jogam juntos, próximos uns dos outros. E quando este centro-avante sabe jogar de costas para o gol, fazendo o papel de pivô.
Como no caso do Grêmio. Tuta, o pivô, está sempre tabelando com os homens (Carlos Eduardo, Diego Souza e Tcheco) que vêm de trás. E estes homens que vêm de trás, têm boa qualidade técnica - ofensivamente falando.
Vágner Love não é pivô. Fred também não. Nem Afonso. E dos homens que vem de trás, Elano não esbanja uma técnica refinada.
A linha de três meias, formada por Elano, Diego e Robinho, tem de ser extinta. Na verdade, deveria ser uma linha de dois, com Anderson e Diego, com Elano no banco (ou no lugar de Mineiro ou Gilberto Silva), e Robinho na frente, para formar uma dupla de ataque de verdade.
O meio pra frente, para mim, deve ser formado por dois volantes, dois meias e dois atacantes.
A dupla de volantes, tanto faz. Pode ser Mineiro e Gilberto Silva, Gilberto Silva e Elano, Elano e Mineiro, Mineiro e Josué, Josué e Elano. Não importa.
A dupla de meias, importa. E por falta de alternativa, tem de ser Diego e Anderson. Ou existe outra alternativa? Diego e Julio Batista? Anderson e Julio Batista? Não, não dá. É Diego e Anderson mesmo.
A dupla de atacantes, é Robinho e mais um (Fred, Afonso ou Vágner).
Está mais que claro, que o esquema tático adotado por Dunga, não deu certo.
E que alguns jogadores, como Robinho, por exemplo, não podem participar de esquema tático. Quanto mais solto, mais à vontade, melhor.
E que é melhor - para o bem de todos - o treinador da seleção testar, nos treinamentos, outras alternativas além do limitador e enferrujado 4-5-1.
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