quinta-feira, maio 10, 2007

De olho no Tri!

O jogo desta quarta-feira foi bem parecido com o jogo de ida. Só quem em proporções diferentes. Maiores.

Nos dois jogos, o Grêmio foi melhor no primeiro tempo, e o São Paulo no segundo. A diferença é que no jogo do Olímpico, o tricolor gaúcho foi mais superior do que em relação ao primeiro tempo do primeiro jogo. E o tricolor paulista idem. O segundo tempo do São Paulo, no Olímpico, foi melhor do que o segundo no Morumbi.

É verdade que o Grêmio fez o gol da vitória no segundo tempo. Só que aos 30 minutos. Até o momento do segundo gol, só tinha dado São Paulo. O gol do Grêmio não chegou a ser um Knock Out, mas foi como um Knock Down. O time de Muricy não conseguiu assimilar o golpe. Após o tento de Diego Souza, o São Paulo não foi o mesmo, e a partir daí o Grêmio cozinhou o jogo, explorando as costas de Ilsinho, com Carlos Eduardo.

O Grêmio foi infinitamente melhor que o São Paulo no primeiro tempo. Isso porque o time do São Paulo não tinha saída de bola. A bola queimava no pé dos jogadores do tricolor do Morumbi. Mas, principalmente, o tricolor do Olímpico foi melhor no primeiro tempo porque tinha Tcheco em campo.

Tcheco torceu o tornozelo e saiu no fim da primeira etapa. Sem o meia, o time do Grêmio ficou com três volantes em campo. Ou seja: ficou sem saída de jogo (o mesmo problema do São Paulo nos primeiros 45 minutos). Já o São Paulo solucionou a falta de saída de bola, que se fez tão presente no primeiro tempo, com a entrada de Dagoberto, e principalmente com a entrada de Jorge Wágner. O camisa 7 do São Paulo vinha buscar o jogo muito mais que Hugo (sem falar que Jorge sai jogando melhor que Hugo).

Juntou-se a fome com a vontade de comer.

Por isso o São Paulo foi superior no segundo tempo, e o Grêmio no primeiro.

Quem foi melhor nos 180 minutos? O Grêmio, é claro, que segue agora mais vivo, mais forte, mais confiante, mais entusiasmado e mais focado do que nunca, na busca pelo Tri da Libertadores.

Para decepção dos colorados, vai ser difícil, muito difícil segurar o Imortal Tricolor.


imagens: gazetapress.com.br

Gols do Tricolor Gaúcho:

11 comentários:

Anônimo disse...

Trocando idéia com um colega, dei-me conta que, de fato, o São Paulo do segundo tempo do Morumbi foi melhor que o São Paulo do segundo tempo do Olímpico. Em São Paulo, o tricolor paulista foi mais perigoso, tendo até gol anulado (corretamente) e Souza perdendo cara-a-cara com Saja.

Anônimo disse...

A partir de agora sou Gremio na Libertadores!Alias o tricolor paulista não tem mostrado aquele futebol empolgante de 2005 e 2006, Carlão o que você acha que fez esse time cair de produção?Abraço

Anônimo disse...

São vários fatores, Danilo.

Vamos por partes (como diria Jack):

O São Paulo de 2005 ganhou o Paulistão, a Libertadores e o Mundial.

Em 2006, o São Paulo foi vice-campeão paulista, vice da Libertadores, e campeão brasileiro. O fato de ter chegado à final da Libertadores, no ano passado, e de ter conseguido conquistar o Brasileirão, mostra que o time de 2006 conseguiu - senão igualar ou superar o de 2005 - manter o mesmo (ou quase o mesmo) nível do time do ano anterior.

Entre 2005 e 2006 algumas peças mudaram. A principal mudança foi a saída de Cicinho, no final de 2005.

Mesmo assim, o São Paulo foi super competitivo em 2006, conquistando o tetracampeonato brasileiro.

E o que mudou de 2006 para 2007? Por que a queda na produção deste ano?

Te digo com convicção que a resposta se chama Mineiro. Por incrível que pareça, o time do SP ainda apresenta seqüelas por causa da saída de Mineiro.

A ausência de Mineiro não é a única razão para o mal início da temporada, mas pra mim, é a principal.

Rodrigo Barneschi disse...

Fica a sensação de alívio após o grande jogo de ontem. Se foi grande, não foi pela parte técnica - pois não é isso que determina se um jogo é bom ou não -, mas pelo espírito de Libertadores que prevaleceu lá e cá. Ao final, valeu a alma gremista, justamente contra um time que carece dela.

O imortal Grêmio segue em frente. Pelo bem do futebol.

Rodrigo Barneschi disse...

E faço aqui a pergunta que deixei no meu blog: até quando o Souza vai dar carrinhos criminosos sem ser expulso?

Anônimo disse...

O problema de Souza é de crise de identidade. Ele pensa que seu nome é Souza Arantes do Nascimento.

Na verdade, não reparei em seguidas entradas criminosas dele. A de ontem, me pareceu que ele chegou atrasado (mas também não fez questão de tirar o pé). Acho que Leandro faz até mais faltas duras do que Souza, não acha?

Anônimo disse...

Na boa.. o souza é um covarde, sempre da umas entradas desleais. Na de ontem nao achei q chegou atrasado, mas sim com vntde dee chegar junto, nao importando as consequencias. Concordo crá que ele tem uma crise de identidade, sempre acha q é o melhor e intocável no time, faltando seriedade em alguns jogos... talvez se nao finalizasse com displicência no primeiro jogo, teria marcado mais um tento pro sao paulo, e o jogo teria ido, ao menos, pros penaltis.. nao acha??

Anônimo disse...

Talvez estamos pegando no pé...

mas, de fato, se Souza não tenta encobrir Saja, no primeiro jogo, e dá um simples tapa na bola pro fundo da rede, talvez o tricolor paulista estivesse nas quartas da Libertadores. Ele estava cara-a-cara com o goleiro gremista. Achou que era Pelé, quis fazer golaço, e viu que era Souza.

Anônimo disse...

o grêmio mereceu mesmo.

Rodrigo Barneschi disse...

Então, cara, foi uma entrada das mais desleais. Se fosse jogador do Palmeiras ou do SCCP, era expulsão na certa. No Winning Eleven, então, aquele juizinho metido a francês teria expulso uns três jogadores de cara.

O Souza tá abusando faz tempo...

E ainda fala demais!

Anônimo disse...

É verdade. Ele tinha que falar menos e jogar mais bola. Bola mesmo. Não dar pancadas.