O Boca não é banguela, não. Mais que isso: tem dentes afiados, veio ao cenário final, e rasgou o roteiro na frente de 50 mil espectadores.
O saldo foi 5 a 0. Não há o quê questionar. O time argentino é superior ao brasileiro.
Porém, logo no jogo decisivo, tudo se inverteu. Foi a partida da contradição, se analisarmos o retrospecto das equipes no torneio. Ambos tiveram participações muito parecidas: jogam nada fora de casa, e em seu território, moem o adversário.
No último duelo, esta tese foi quebrada. O Grêmio nada jogou, ao contrário do Boca, que no campo inimigo, soube surpreender o oponente, muito graças a Riquelme, o verdadeiro protagonista deste longa.
Sempre achei que o primeiro jogo fora e o segundo em casa é benéfico ao time. Depois de ontem, tenho cá minhas dúvidas. Entrar em campo com 3 a 0 no placar, de fato, pesou. Os jogadores do Grêmio não souberam lidar com isto. Se os dois times entrassem em campo com 0 a 0 no placar, no Olímpico, a história poderia ser outra. Mas "se" não entra em campo.
No fim das contas, o saldo é bom. Para quem estava na Série B até ontem, chegar a uma decisão de Libertadores é para os raros.
Se o Tricolor tivesse conseguido a virada, o final deste filme seria perfeito. Perfeito não foi. Mas feliz foi, sim. Perfeito, só para os torcedores do Boca. E do Inter.
2 comentários:
Deu a lógica, venceu o melhor (nas finais, triunfante)
Sou fã de sse Boca Copeiro e desse Riquelme craque!
O Grêmio jogou contra um Boca que tá longe de ser "o melhor Boca de todos os tempos". Porém, jogou contra um Boca que teve, em 180 minutos, o melhor jogador (depois de Diego) dos últimos tempos: Riquelme. Ae Carlão... o blog tá bom heim?! boa análise da partida.
Um abraço. Guiga
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