Após o fracasso de 2006, Dunga foi chamado, teoricamente, para dar o norte a um grupo sem rumo. Foi chamado para ser o líder, para agregar, para unir um time desiludido.
Pura ilusão.
O Dunga de terno e camisas exóticas é bem diferente do capitão de meião e chuteira.
Nada do que se imaginava está acontecendo.
Talvez não por sua vontade própria. Talvez ele esteja apenas bancando o fantoche, manipulado pelo eterno cartola da CBF. Talvez ele seja o mais ingênuo no meio de tanta falcatrua que acontece por baixo do tapete. Talvez tenha entrado de gaiato no navio.
Talvez.
Seja o que for, Dunga só desagregou e desuniu a Seleção.
Evidente que esta é uma análise de quem está vendo de longe, mas vendo de longe, não se vê nenhum clima de amizade entre comissão técnica e jogadores. O treinador, sempre mal-humorado e chato, se comunica com seus atletas através de recadinhos pela imprensa (quando não é Américo Faria entrando em contato com representante do jogador). Não se vê nenhum vínculo afetivo entre Dunga e seus comandados.
Só se vê o clima tenso (que não é de hoje nem de ontem) pairando no ar de Teresópolis. Clima de um relacionamento que não deu, ou não está dando, certo. Clima de um relacionamento forçado, sem reciprocidade, e prestes a ter um fim.
3 comentários:
Muito Bom o Texto Carlão! É Tudo Isso Mesmo e Espero Que esse Fim Aconteça Logo.
ainda não teve tempo para saber se deu ou não certo
Concordo. Tá faltando humildade e que ele se ponha no seu lugar...um debutante tentando lugar ao sol
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