Quando jogava no Grêmio, era assim que alguns torcedores tricolores o chamavam: Diego Showza.
Hoje, no Palmeiras, ele voltou a dar show.
Alguns jogadores tardam a descobrir o posicionamento ideal dentro de campo. Porém a culpa não são deles. Quem deve identificar se o jogador 'a' ou 'b' rende mais na posição 'c' ou 'd' não é o próprio, mas sim o treinador.
Bom treinador é aquele que sabe tirar o máximo de seus atletas. E no caso de Diego, os méritos de Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo devem ser reconhecidos.
Quando começou profissionalmente no Fluminense, Diego Souza era segundo volante, e como tal não foi tão bem. No Flamengo chegou a jogar como cabeça-de-área. E não foi bem. Em sua passagem pelo Benfica, não foi bem também. Sem brilhar na Europa, ele voltou a jogar no Brasil, no Grêmio de Mano Menezes. O técnico gremista à época percebeu que Diego poderia ser muito mais produtivo se jogasse mais à frente. Dito e feito. Naquele 4-2-3-1 gremista, Diego era um dos meias ao lado de Tcheco e Carlos Eduardo. E foi assim, como meia, que Diego Souza foi importantíssimo na ótima campanha do tricolor gaúcho em 2007.
Em 2008, agora no Verdão, Diego voltou a atuar mais recuado. Até pouco tempo atrás ele era um dos vértices laterais do losango no meio-de-campo palmeirense. E nessa posição o camisa 7 alviverde não vinha se destacando como nos tempos de Grêmio. E não se destacou porque, até então, ele não teve tanta liberdade.
De umas rodadas para cá, após a saída de Valdívia, Diego Souza voltou a jogar como meia, mais livre e solto. Deu no que deu. Ou melhor: está dando no que está dando. Assim como no Grêmio do ano passado, no Palmeiras desta temporada Diego Souza tem sido uma das peças-chave no setor ofensivo do time.
Um comentário:
E ele tem sido peça chave pelo competente Wanderley Luxemburgo.
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