Mudança de postura e disparidades física e técnica à parte, o novo posicionamento tático brasileiro foi importante para que a Seleção passeasse em Santigo.
O 4-2-3-1 de Dunga se comportou corretamente: os laterais subiram com moderação (quando um ia, o outro ficava); o primeiro volante (Gilberto Silva) ficou mais preso, enquanto o segundo (Josué), embora timidamente, saía mais para o jogo; os meias, sem a bola, voltaram para compor o meio-campo, e com ela partiram pra cima na base da movimentação e do toque de bola; e o centro-avante brigou o tempo todo.
Apenas uma única exceção deve ser feita.
Todos os jogadores estavam a mil por hora, correndo com os punhos cerrados e os dentes trincados, atacando e defendendo com a mesma sede. Todos, menos um: Ronaldinho (mais em função de sua forma física inadequada do que pela sua força de vontade, quero acreditar eu). Resultado: Diego e Robinho estão tendo que correr por Ronaldinho, tanto na hora de voltar, de defender, de recompor o meio-de-campo, quanto na hora de criar, de avançar, de ir pra cima.
O 4-2-3-1 é interessantíssimo. Mas os meias desta linha de três, principalmente os que atuam pelas pontas, têm de ter ótimo condicionamento físico e alta velocidade.
Um comentário:
Quero ver se alguem por aqui sabe responder: Para que lado o Brasil costuma atacar no segundo tempo (no Maracanã) e contra qual adversário o campo é invertido e porque?
Quem souber a resposta, deixe sua mensagem lá no Arquibaldo, Arquibaldo
Postar um comentário