domingo, setembro 28, 2008

Internazionale sucumbe ao talento rossonero

O Milan de Carlo Ancelotti e a Internazionale de José Mourinho jogaram com sistemas táticos idênticos:


O que fez a diferença no clássico deste domingo foi a qualidade técnica do time rubronegro. Nome a nome, o Milan é bem melhor que a Inter. E além disso, o coletivo rossonero esteve mais afinado nesta partida.

Quem fez também a diferença foi o trio ofensivo brasileiro. Kaká e Pato deram muita mobilidade à equipe. E Ronaldinho, mesmo fora de forma e lento, foi decisivo. Aos 36 minutos do primeiro tempo, após bela jogada tramada com Kaká, ele marcou, de cabeça, seu primeiro gol com a camisa do Milan. Primeiro gol, logo contra o arqui-rival. Logo o gol da vitória.


Ronaldinho sabe o quão prazeroso que é jogar bem, que é marcar gols, que é vencer. Hoje, na comemoração do gol, seus olhos brilharam. Ele ficou bobo. Parecia uma criança deslumbrada, correndo sem direção, sob os olhares atentos dos mais de 80 mil torcedores que lotaram o Giuseppe Meazza.

Quem sabe, depois da atuação deste fim de semana, Ronaldinho queira voltar a ser o velho Ronaldinho, aquele que jogava tão bem, que marcava vários gols, e que tanto vencia.

2 comentários:

André Augusto disse...

Carlão, eu discordo de vc. Nome a nome, acho o elenco interista melhor e com mais opções no banco. A má jornada de Ibrahimovic, Quaresma e Mancini contribuiu para a ineficiencia dos nerazzurri após o belo gol sofrido.
Kaká e Pato fizeram partidas razoáveis e Ronaldinho, além do gol, pouco produziu.
Ancelotti tratou logo em retrancar a equipe (como lhe é de costume) e o Milan administrou bem a vantagem.

Em tempo: esse Cambiasso é um baita volante, jogou mto hj!

Anônimo disse...

Os três avantes da Inter estiveram muito mal no jogo, mesmo. Pelo lado da Inter, talvez só Cambiasso tenha se salvado.

Mas a comparação que estabeleci aqui é entre os 22 que estão na prancheta, e não entre os elencos.

Nome a nome, dos titulares que começaram o jogo ontem, para mim, no geral, os do Milan são melhores. Júlio César é mais goleiro que Abbiati, é verdade, mas a linha de 4 praticamente se equivale; o meio-campo rubronegro (com Seedorf substituindo Pirlo mais que à altura) tem muito mais talento (e aí eu incluo Ronaldinho e Kaká, e Mancini e Quaresma como meio-campistas) que o meio-de-campo nerazzurri. E na frente, hoje, Ibra é mais centro-avante que Pato. Mas ontem, embora não tenha sido brilhante, o camisa 7 do Milan jogou mais que o 8 da Inter.