quarta-feira, janeiro 30, 2008

Dicas de moda

Assim como o Palmeiras, no ano passado, o Corinthians lançou seu terceiro uniforme (foto) para esta temporada.



Eis aqui alguns pontos para se pensar sobre o terceiro uniforme:


1) Se é para lançar um terceiro uniforme, que lance um uniforme completo (camisa, calção e meias, como faz o Barcelona), e não apenas a camisa. Usar a camisa do terceiro uniforme com o calção e as meias do primeiro ou do segundo uniforme não combina. Fica horrível. Estraga o - como dizem os publicitários - layout.


2) O time mandante sempre usa a primeira farda. O Corinthians, quando joga (ou jogava) no Pacaembu, vai (ou ia) a campo com camisa branca, calção preto e meias brancas (seu primeiro uniforme). Quando o Timão recebe o São Paulo, por exemplo, o Tricolor usa o segundo uniforme desfigurado (já que a FIFA não permite que nenhuma peça seja da mesma cor da do adversário), formado pela camisa com as listras na vertical, o calção branco e as meias pretas (quando, na verdade, o segundo uniforme do SPFC é composto da camisa com as listras na vertical, as meias pretas e o calção preto, e não branco). Neste caso, o ideal seria que o São Paulo tivesse um terceiro uniforme (completo, com as três peças). Só assim a roupa não ficaria retalhada, com camisa e meias de um uniforme, e calção de outro. É como ver o Brasil jogar de camisa amarela, calção e meias azuis (sendo que originalmente as meias são brancas). Fica horrível.


3) Sou totalmente a favor da existência do terceiro uniforme. Mas ele tem que ser bem pensado, senão vira bagunça.


Sobre o do Timão, achei bonito [desde que haja (pelo visto não há) um calção e um meião que faça parte do mesmo jogo].


E você, gostou da novidade alvinegra [ou seria alviroxa(!?)]?

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Salve o Spínola

Com uma leve vantagem para o Tricolor, o clássico paulista foi equilibrado.

Sorte, para os são paulinos, que Finazzi é meio grosso, e perdeu um gol, no primeiro tempo, numa cabeçada a gol aberto, sem goleiro.

Sorte, para os corintianos, que "Salve o Spínola" é meio grosso, e não marcou um pênalti em Dagoberto (indiscutível) e anulou o gol de Adriano (discutível).

Grosserias à parte, o jogo foi aquém do que se espera de um São Paulo e Corinthians.

Poucas foram as oportunidades de marcar para ambos os lados.

Lulinha teve uma, claríssima, cara a cara, após Rogério Ceni amolecer as mãos (como na final da Libertadores de 2006) e dar o presente para o jovem alvinegro. Mas o "Presidente do Gol" disperdiçou a chance (é a convivência com Finazzi).

Pelo São Paulo, Dagoberto arriscou um chute aqui, Souza outro ali, e nada mais que isso.

Se Muricy fez apenas uma alteração (Carlos Alberto, com pochete e tudo, no lugar de Joílson), Mano fez três (Coelho por Dentinho, Lulinha por Acosta, e Perdigão por Bóvio). E óbvio que não agradou. Pelo menos uma delas. Ou duas.

Caso não tivesse pedido para sair, o técnico do Timão não deveria ter tirado Acosta. Deveria sim, claro, ter posto Lulinha. Mas não no lugar de Acosta. No lugar de Finazzi, sim, para jogar sem centro-avante. Mas não no lugar de Acosta.

Dentinho é outro que não deveria ter saído (caso não tenha pedido arrego). O camisa 10 uruguaio alimentaria, fácil, fácil, o ataque, com Lulinha e Dentinho correndo pra cima da defesa não tão rápida do São Paulo.

De resto, infelizmente, quem deveria passar desapercebído se tornou o protagonista do jogo.

domingo, janeiro 20, 2008

25 anos sem Garrincha, o adulto

Conheço Manoel Francisco dos Santos através de um ou outro vídeo, de um ou outro relato, de um ou outro sonho.

Em todos, Garrincha era adulto.

Dizem que ele era um moleque, infantil, com idade mental de criança.

Não acredito.

Garrincha era adulto.

Principalmente dentro de campo.

Um adulto jogando entre crianças.

É essa a sensação que tenho: um adulto jogando entre crianças.

Ele fazia tudo parecer tão fácil, tão simples, que seus oponentes mais pareciam fraldinhas, dentes-de-leite, jogando contra Garrincha, o adulto, tamanha era a aparente facilidade de driblar, de enganar seus marcadores.

Era o homem no meio dos meninos. E tirar a bola do gênio não era fácil como tirar doce da boca de criança. Pelo contrário. Um doce para quem conseguir roubar a bola do Anjo das Pernas Tortas, para quem parar a Alegria do Povo, o Mané, o Garrincha.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Roger no Grêmio

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, um dos clubes mais raçudos do Brasil, contratou o meia Roger, ex-Flamengo, ex-Corinthians, ex-Flumiense.

O casamento tem tudo para dar certo, porque além da habilidade e da técnica refinada, raça é uma das virtudes do jogador.

Ironia à parte, Roger tem um único probleminha: não gosta de jogar futebol.

Vira-vira

São Bernardo 1, São Paulo 0.

O atual vice-campeão da Copa São Paulo está para ser eliminado.

Eis que, aos 45 do segundo tempo, o Tricolor empata. 1 a 1.

Pênaltis à vista.

Eis que, aos 46, o Tricolor vira. 2 a 1.

Aos 47, mais um gol, e o caixão do São Bernardo é pregado. 3 a 1.

Virada histórica. Três gols em três minutos.

Eis o peso da camisa.

domingo, janeiro 13, 2008

Pelé e Garrincha contra a rapa

Sou fã da Copa dos Sonhos do Blog do Juca.

Só na imaginação, no botão ou no Winning Eleven para colocar Falcão, Sócrates e Zico, contra Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo. Pôr em campo Bebeto e Romário contra Jairzinho e Tostão. Pelé (58) contra Pelé (70).

Seja no botão, no video-game ou na nossa mente, para mim, não há dúvida: a Seleção de 1958 é a melhor de todas (e estou aberto à discussão). Melhor que a de 1962, que a de 1970, que a de 1982. Que as de 1994 e 2002, nem se fala. A primeira campeã do mundo, na Suécia, é a melhor de todos os tempos, de todos os campos, de todos os cantos.

É a maior de todas não só porque tinha Djalma e Nilton Santos, Didi, Vavá.

É a maior de todas porque foi a única a reunir os dois maiores jogadores de todos: Pelé e Garrincha.

Com os dois vestindo a amarelinha, pisando no mesmo gramado, o Brasil jamais perdeu. Nunca! Foram 35 jogos. 5 empates e 30 vitórias. Isso mesmo: 30 vitórias em 35 partidas!

Falcão, Zico, Ronaldo, Rivaldo, Tostão, Rivellino, Bebeto, Romário... Me perdoem, mas com Pelé e Garrincha no mesmo time, não tem pra ninguém. Na vida real, no botão, no Playstation, e na Copa dos Sonhos, não adianta: com os dois juntos, não tem pra ninguém!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Temporada 2008

Valiosos leitores, após uma cansativa pré-temporada no santo litoral catarinense, voltei.

Estou sem o chamado ritmo de jogo, é verdade. Mas garanto que em pouco tempo estarei na ponta dos cascos.