quarta-feira, dezembro 22, 2010

Possível Grêmio com Ronaldinho

Baseado no atual elenco e nas notícias que colocam Ronaldinho no Grêmio, a primeira formação que me vem à cabeça é o 4-4-2 em quadrado com Douglas e Ronaldinho nas meias, e Jonas e Borges no ataque.

No entanto, para deixar o craque gaúcho com menos responsabilidade defensiva, imagino o Tricolor num 4-4-2 em losango. Só que ao invés de ter três volantes de ofício e o camisa 10 no meio-campo, penso em Douglas recuado.



Sem a bola, o armador teria de voltar para preencher os espaços e dar combate no oponente dentro de seu raio de ação. Já com ela, a exemplo de Ronaldinho, Douglas iria articular as jogadas com seus passes e desferir tiros de média e longa distância.

Há também outras possibilidades, como as levantadas por Eduardo Cecconi aqui. Contudo não consigo visualizar um time com Borges ou Douglas (ou Jonas, é claro) no banco. Para mim a tese de que muito jogador bom junto não dá certo é balela.

terça-feira, dezembro 14, 2010

A culpa é de quem?

O sentimento de culpa é inerente ao ser humano. Temos mania de senti-lo e personificá-lo em várias ocasiões da vida, nos mais distintos setores.

No caso do Inter, primeiramente é preciso reconhecer os méritos do adversário, o que brasileiro em regra tem dificuldade de fazer. Se o Mazembe está na final do Mundial, não é à toa.

Isto posto, tenho dois pilares para tentar justificar o fracasso do Colorado em Abu Dhabi: Taison e Giuliano. Na época da Libertadores, inclusive, visualizei os dois com a amarelinha.

Como se sabe, no mata-mata qualquer um pode morrer, ainda mais num jogo só de 'ida'. Se a equipe treinada por Celos Roth vencesse, o que seria normal, nada disso estaria sendo escrito.

No entanto, a meu ver, diretoria e treinador erraram ao vender Taison e manter Giuliano no banco (não me refiro à partida desta terça, mas sim ao segundo semestre desse ano).

Tática e tecnicamente, ambos fazem a diferença. Um dá velocidade e profundidade ao ataque, enquanto o outro organiza e finaliza com precisão. Sem eles, a produção é flagrantemente reduzida

Não sei qual seria o desfecho se os jogadores citados tivessem sido melhor aproveitados. Não sei se o Internacional cairia ou passaria pela semifinal. Contudo, se tem uma coisa que nunca digeri, foi a saída de Taison e a reserva de Giuliano. Desde sempre.

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Wenger aproveita mal seus jogadores

Na teoria o esquema tático base do Arsenal na partida contra o Partizan foi o 4-4-2 em linha, com Song e Denilson por dentro e Nasri e Arshavin nas asas do meio-campo. Porém na prática se configurou um 4-2-3-1, pois Van Persie voltava à linha dos volantes adversários.

No entanto não quero me prender a números de sistemas neste post, mas sim criticar de maneira construtiva as opções tomadas por Arsene Wenger na distribuição dos jogadores em campo.



Por que o camisa 10 teve de voltar e atuar mais na meia do que no ataque? Porque, a meu ver, os jogadores mais talentosos (Arshavin e Nasri) estavam escalados nas beiradas do gramado. Já que Denilson e Song não primam pela criação, o corredor central ficou órfão de invenções, e coube ao holandês buscar o jogo atrás.

Devido à sua visão acima da média e à qualidade em seu passe vertical, a melhor alternativa, na minha opinião, era ter Nasri na articulação central de um 4-2-3-1, com Chamakh (ou Van Persie) na ponta direita (isso baseado nos nomes que foram titulares nesta quarta-feira, porque se for para considerar os altetas do banco, por mim Walcott teria começado entre os onze no lugar do 29).

Quando Fábregas está à disposição, vá lá, é compreensível que Nasri seja escalado no lado. Caso contrário, não. E mesmo com o espanhol e companhia disponíveis, não precisa ser vidente, me parece evidente que o Arsenal não terá vida longa na Champions League.

Por que votaria em Messi

Embora seja óbvio, é preciso deixar claro que o prêmio da FIFA é para o melhor jogador do ano, e não para quem simplesmente é o melhor ou para quem foi o melhor da temporada europeia.

Dito isso, em 2010, a meu ver, quem mais jogou foi Lionel Messi. Mais que Xavi, Iniesta, etc.



Há quem diga que o título mundial da Espanha pese na hora da escolha. Relativo. Depende do critério de cada um. Para mim, nem tanto. E mesmo se pesasse, o melhor jogador da Fúria na Copa foi David Villa, na minha opinião.

Há também quem fale que o gênio argentino não fez nada na África do Sul, colocação da qual discordo veementemente. Basta ver as partidas da Argentina.

Quer dizer que Messi jogou mais que Xavi e Iniesta nos gramados sul-africanos? Acho que não. Porém o que ele fez no primeiro semestre de 2010, antes da Copa, e o que fez neste, depois da Copa, na minha visão o credeciam a levar o troféu.