Que futebol é uma das coisas mais imprevisíveis do mundo, todos sabemos. Principalmente quando se trata de um torneio mata-mata. Quando o regulamento é de pontos corridos, no entanto, na medida do possível, é mais "fácil" brincar de Mãe Dináh. Não no que diz respeito ao jogo em si, aos 90 minutos, claro, mas sim no que se refere ao certame como um todo - baseado numa série de fatores.
Antes do Brasileirão começar, não li, vi, nem ouvi ninguém citar o Cruzeiro como candidato ao título. Antes do Brasileirão começar, de fato, o Cruzeiro era uma incógnita, já que estadual não é parâmetro (para o bem ou para o mal), e que o treinador era novo, assim como vários atletas (novo no sentido de ser a primeira temporada no clube mineiro). Cinco rodadas após ter iniciado, porém, o campeonato parou para a Copa das Confederações, e Marcelo Oliveira teve tempo para treinar e conhecer melhor o elenco. Aliás, ninguém aproveitou tanto a parada para a Confederações quanto o Cruzeiro.
Quando digo que é mais "fácil" (repare nas aspas) prever o torneio de pontos corridos, baseado numa série de fatores, entre eles estão o plantel, a comissão técnica, o entrosamento e o comprometimento da equipe, o fator casa, e claro, a concorrência. Às vésperas da 10ª rodada, em especial influenciado pela força dos elencos, assumi três favoritos ao título: Cruzeiro, Inter e Corinthians. O tempo mostrou, entretanto, que Corinthians e Inter não brigariam até o fim pelo caneco. Em contrapartida, com o passar do tempo, justa e merecidamente, o Cruzeiro ficou definido como candidato único. Entre outros motivos, por não ter um ou mais concorrentes à altura.
Por isso, por essas e outras, pela qualidade do elenco (o melhor do Brasil), pela capacidade do treinador (logo será considerado o melhor do Brasil), pelo entrosamento do time (talvez o melhor do Brasil), pela força no Mineirão (e também fora de casa), pela ausência na Copa do Brasil (mais tempo para treinar e descansar), e principalmente pela falta de concorrência, não tenho receio em desejar ao Cruzeiro, a 14 rodadas do final, às vésperas de outubro, um feliz 2014.
domingo, setembro 29, 2013
terça-feira, setembro 24, 2013
No mundo ideal...
No mundo ideal o campeonato para em data FIFA. Quando tem jogo da Seleção o Brasileirão para, as séries A e B param, para que os poucos porém existentes times que tenham jogadores selecionados não sejam desfalcados e prejudicados.
No mundo ideal a Copa do Brasil, a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana são disputadas não em um, mas sim em dois semestres, paralelamente, ao longo de toda temporada, como ocorre com a Champions League, a Liga Europa e as respectivas copas nacionais, por exemplo.
Os estaduais têm menos datas no mundo ideal, com formatos sensatos, que compreendem e atendem as diferentes demandas e necessidades dos diferentes clubes de diferentes tamanhos. No mundo ideal, por exemplo, o Corinthians não joga, na "primeira fase" do Paulistão, o mesmo número de partidas (dezenove!) que o Linense ou o Penapolense.
E para fechar a janela, ou ao menos para adequá-la ao mercado de transferências, no mundo ideal o calendário do futebol brasileiro corre simultaneamente ao calendário da Europa e de vários outros países do planeta bola.
No mundo ideal a Copa do Brasil, a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana são disputadas não em um, mas sim em dois semestres, paralelamente, ao longo de toda temporada, como ocorre com a Champions League, a Liga Europa e as respectivas copas nacionais, por exemplo.
Os estaduais têm menos datas no mundo ideal, com formatos sensatos, que compreendem e atendem as diferentes demandas e necessidades dos diferentes clubes de diferentes tamanhos. No mundo ideal, por exemplo, o Corinthians não joga, na "primeira fase" do Paulistão, o mesmo número de partidas (dezenove!) que o Linense ou o Penapolense.
E para fechar a janela, ou ao menos para adequá-la ao mercado de transferências, no mundo ideal o calendário do futebol brasileiro corre simultaneamente ao calendário da Europa e de vários outros países do planeta bola.
sábado, setembro 21, 2013
Ou um, ou outro
Por mais que tentem vender a ideia de que Mourinho pegou Mata para Cristo, eu não compro. É questão de campo e bola. O espanhol não figura no time titular por uma questão primeiramente tática (depois técnica). Porque no esquema favorito do treinador português (4-2-3-1) há espaço para um meia apenas, e esse meia é brasileiro e veste a camisa 11.
Não há regra. A linha de três do 4-2-3-1 pode ser composta de diversas maneiras. Pode-se jogar com caras mais armadores por um dos lados, pelos dois lados, pelo centro... Depende das convicções do técnico, da proposta de jogo que ele pretende adotar e das alternativas que o elenco oferece. Di Matteo e Rafa Benítez cansaram de escalar Mata ou Oscar pela beirada, por exemplo. Mas no caso de Mourinho me parece evidente a preferência por dois atletas mais atacantes pelas extremas e um pé pensante pelo meio. Não à toa Kaká era banco no Real Madrid, que tinha dois jogadores mais agudos pelas pontas (Di María e Cristiano Ronaldo) e um meia cerebral (Özil). Sem querer comparar mas já comparando, Kaká perdeu a posição para Özil assim como Mata está perdendo para Oscar.
Para cumprir esse papel Oscar é melhor que Mata? Para assumir a faixa central desse 4-2-3-1, Oscar é a peça mais indicada? Na minha opinião, é. Pensando não somente no hoje, mas também no decorrer da temporada e nas próximas temporadas, Oscar vale mais a pena - com e sem a bola, individual e coletivamente. Ou seja: além de tática (no sentido de restrição ao posicionamento), é uma mudança técnica, já que Mourinho, assim como eu, entende que Oscar, nessa função, pode ser mais produtivo à equipe que Mata.
Não há regra. A linha de três do 4-2-3-1 pode ser composta de diversas maneiras. Pode-se jogar com caras mais armadores por um dos lados, pelos dois lados, pelo centro... Depende das convicções do técnico, da proposta de jogo que ele pretende adotar e das alternativas que o elenco oferece. Di Matteo e Rafa Benítez cansaram de escalar Mata ou Oscar pela beirada, por exemplo. Mas no caso de Mourinho me parece evidente a preferência por dois atletas mais atacantes pelas extremas e um pé pensante pelo meio. Não à toa Kaká era banco no Real Madrid, que tinha dois jogadores mais agudos pelas pontas (Di María e Cristiano Ronaldo) e um meia cerebral (Özil). Sem querer comparar mas já comparando, Kaká perdeu a posição para Özil assim como Mata está perdendo para Oscar.
Para cumprir esse papel Oscar é melhor que Mata? Para assumir a faixa central desse 4-2-3-1, Oscar é a peça mais indicada? Na minha opinião, é. Pensando não somente no hoje, mas também no decorrer da temporada e nas próximas temporadas, Oscar vale mais a pena - com e sem a bola, individual e coletivamente. Ou seja: além de tática (no sentido de restrição ao posicionamento), é uma mudança técnica, já que Mourinho, assim como eu, entende que Oscar, nessa função, pode ser mais produtivo à equipe que Mata.
quarta-feira, setembro 18, 2013
terça-feira, setembro 17, 2013
Primeiro passo pela décima
Di María ou Benzema? Benzema ou Di María? Em tese um deles deve sair para Bale entrar. Antes de entrarmos no campo da especulação, entretanto, fica o registro da vitória por 6 a 1 sobre o Galatasaray, em plena Turquia, pela primeira rodada da fase de grupos da Champions League. Domínio total do Real Madrid, que nasceu a partir da mudança tática feita por Carlo Ancelotti.
Nos primeiros dez, quinze minutos, os visitantes se distribuíram no 4-2-3-1 com Isco pela faixa central e Di María e Cristiano Ronaldo pelas pontas. Porém sem a peça-chave dessa engrenagem, sem o pé pensante desse esquema (Özil), os merengues não conseguiram jogar e foram dominados pelos donos da casa. O camisa 23 estava em desvantagem no duelo com Felipe Melo, CR7 estava isolado no canto, e o time praticamente só se defendeu. Quando Ancelotti mudou para o 4-4-2 em linha, no entanto, tudo mudou (estrutura adotada por ele no PSG na temporada passada, aliás).
Já com Diego López no lugar de Casillas, que sentiu a costela e foi substituído, o Madrid cresceu muito de produção. Com Di María à direita e Isco à esquerda, acertou a marcação e passou a controlar o jogo e a posse de bola, sem abdicar dos letais contra golpes. Dessa maneira, com CR7 fazendo a dupla de ataque com Benzema, los blancos deitaram, rolaram e construíram esse placar assombroso. O Galatasaray, coitado, nada pôde fazer.
Com 3 a 0 de vantagem, no segundo tempo, Bale entrou na vaga de Isco. O 4-4-2 foi mantido, com o galês na extrema direita e o argentino invertido, na extrema esquerda (ambos canhotos, diga-se). E foi a partir dessa alteração, a partir da entrada do jogador mais caro da história, que comecei a me perguntar: Di María ou Benzema? Quem vai sair para Bale entrar? Nesta terça-feira saiu Isco, claro. Mas até onde eu sei o espanhol é titular absoluto. Ou seja: vai sobrar para Di María ou Benzema.
No primeiro momento é normal pensar que sai Di María. Em princípio é natural pensar em Bale, Modric, Khedira e Isco na linha de quatro, mais Cristiano Ronaldo e Benzema na frente. Contudo, sem Özil, talvez seja interessante ter Di María entre os onze. Não se trata dum 10 clássico (Isco também não), mas tem visão de jogo e qualidade no passe para eventualmente assumir o papel de criação, papel que até ontem pertencia a Mesut. Logo, talvez a melhor alternativa seja Di María, Modric, Khedira (Alonso, quando voltar) e Isco na linha de quatro, mais CR7 e Bale (dois exímios finalizadores) no ataque, e Benzema no banco. Só não sei se Ancelotti vai abrir mão do seu camisa 9, do único centroavante de peso do elenco. A conferir. Seja como for, estreia imponente do Real Madrid em busca da décima.
Nos primeiros dez, quinze minutos, os visitantes se distribuíram no 4-2-3-1 com Isco pela faixa central e Di María e Cristiano Ronaldo pelas pontas. Porém sem a peça-chave dessa engrenagem, sem o pé pensante desse esquema (Özil), os merengues não conseguiram jogar e foram dominados pelos donos da casa. O camisa 23 estava em desvantagem no duelo com Felipe Melo, CR7 estava isolado no canto, e o time praticamente só se defendeu. Quando Ancelotti mudou para o 4-4-2 em linha, no entanto, tudo mudou (estrutura adotada por ele no PSG na temporada passada, aliás).
Já com Diego López no lugar de Casillas, que sentiu a costela e foi substituído, o Madrid cresceu muito de produção. Com Di María à direita e Isco à esquerda, acertou a marcação e passou a controlar o jogo e a posse de bola, sem abdicar dos letais contra golpes. Dessa maneira, com CR7 fazendo a dupla de ataque com Benzema, los blancos deitaram, rolaram e construíram esse placar assombroso. O Galatasaray, coitado, nada pôde fazer.
Com 3 a 0 de vantagem, no segundo tempo, Bale entrou na vaga de Isco. O 4-4-2 foi mantido, com o galês na extrema direita e o argentino invertido, na extrema esquerda (ambos canhotos, diga-se). E foi a partir dessa alteração, a partir da entrada do jogador mais caro da história, que comecei a me perguntar: Di María ou Benzema? Quem vai sair para Bale entrar? Nesta terça-feira saiu Isco, claro. Mas até onde eu sei o espanhol é titular absoluto. Ou seja: vai sobrar para Di María ou Benzema.
No primeiro momento é normal pensar que sai Di María. Em princípio é natural pensar em Bale, Modric, Khedira e Isco na linha de quatro, mais Cristiano Ronaldo e Benzema na frente. Contudo, sem Özil, talvez seja interessante ter Di María entre os onze. Não se trata dum 10 clássico (Isco também não), mas tem visão de jogo e qualidade no passe para eventualmente assumir o papel de criação, papel que até ontem pertencia a Mesut. Logo, talvez a melhor alternativa seja Di María, Modric, Khedira (Alonso, quando voltar) e Isco na linha de quatro, mais CR7 e Bale (dois exímios finalizadores) no ataque, e Benzema no banco. Só não sei se Ancelotti vai abrir mão do seu camisa 9, do único centroavante de peso do elenco. A conferir. Seja como for, estreia imponente do Real Madrid em busca da décima.
sexta-feira, setembro 13, 2013
Alex e mais dez
Qual o time titular do Internacional? Pois é. Não sabemos. Nem Dunga sabe. E isso é um defeito gravíssimo e inadmissível, pois 20 rodadas já se passaram. No entanto, só sei que, por mim, Alex deveria estar no onze inicial. Na vaga de quem? Ah, precisaríamos de outro post para isso, não vem ao caso agora (podemos discutir nos comentários).
Tem se falado que Alex não tem rendido bem quando entra. Mas também, entra sempre no segundo tempo, quando o roteiro da partida já está praticamente decidido. Tem se falado também que ele não está 100% fisicamente, sem ritmo de jogo. Mas também, sem sequência não se adquire preparo, ritmo, tampouco confiança. Isso sim vem ao caso. Porque enquanto Dunga mantiver Alex no banco, ele jamais entrará na ponta dos cascos.
Não estou pedindo que Dunga dê a Alex o papel de protagonista da equipe. Esse pertence a D’Alessandro, justa e indiscutivelmente. Contudo, o camisa 12 não pode ser o 12º jogador do elenco. Tem de estar no onze inicial para, como disse, entrar na ponta dos cascos. Aliás, o onze inicial tem de ser definido para ontem. Porque sem definição não há entrosamento, e sem entrosamento não há sequer vaga na Libertadores 2014.
Quem me acompanha pelo Twitter sabe que desde sempre tenho dito que o treinador do Inter não está à altura de seu plantel, e esse é o principal defeito do Colorado. Ainda assim, independente do técnico, acima de tudo, é preciso definir o time titular. Claro, há lesões, suspensões e até mesmo convocações (Forlán). Apesar disso, a estrutura do XI tem de ser formada com urgência, até pela qualidade técnica e pela experiência, de preferência, com Alex nela.
Tem se falado que Alex não tem rendido bem quando entra. Mas também, entra sempre no segundo tempo, quando o roteiro da partida já está praticamente decidido. Tem se falado também que ele não está 100% fisicamente, sem ritmo de jogo. Mas também, sem sequência não se adquire preparo, ritmo, tampouco confiança. Isso sim vem ao caso. Porque enquanto Dunga mantiver Alex no banco, ele jamais entrará na ponta dos cascos.
Não estou pedindo que Dunga dê a Alex o papel de protagonista da equipe. Esse pertence a D’Alessandro, justa e indiscutivelmente. Contudo, o camisa 12 não pode ser o 12º jogador do elenco. Tem de estar no onze inicial para, como disse, entrar na ponta dos cascos. Aliás, o onze inicial tem de ser definido para ontem. Porque sem definição não há entrosamento, e sem entrosamento não há sequer vaga na Libertadores 2014.
Quem me acompanha pelo Twitter sabe que desde sempre tenho dito que o treinador do Inter não está à altura de seu plantel, e esse é o principal defeito do Colorado. Ainda assim, independente do técnico, acima de tudo, é preciso definir o time titular. Claro, há lesões, suspensões e até mesmo convocações (Forlán). Apesar disso, a estrutura do XI tem de ser formada com urgência, até pela qualidade técnica e pela experiência, de preferência, com Alex nela.
domingo, setembro 08, 2013
Tempo e espaço a favor de Walter?
"O sucesso de Pet no Flamengo não é reflexo do baixo nivelamento, na minha opinião. Claro que o filé está na Europa. Mas isso não significa que aqui só tenha osso duro.
Veteranos como o sérvio, de alta qualidade técnica, brilham no Brasil, a meu ver, porque por aqui o jogo é mais lento. Aqui há mais espaço e mais tempo para pensar. Na Europa, pelo fato dos times serem mais compactados, mais ajustados, mais agrupados, o campo fica menor e a marcação é constante. Mal comparando, entendo que o futebol brasileiro de hoje seja um futebol dos anos 50/60, perto do dinâmico e moderno futebol praticado no Velho Mundo.
Em resumo, se derem tempo e espaço aos craques, arquitetos da bola, as jogadas serão construídas. Por isso, penso eu, Petkovic tem jogado o que tem jogado."
O talento do centroavante do Goiás é inegável. A exemplo do seu excesso de peso. Por isso esse post sobre Petkovic, publicado em outubro de 2009, ajuda a explicar por que votei "sim" na enquete O sucesso de Walter dentro de campo é reflexo da lentidão e do excesso de espaços do futebol brasileiro? Eu e 48%, enquanto a maioria (52%) votou "não".
Veteranos como o sérvio, de alta qualidade técnica, brilham no Brasil, a meu ver, porque por aqui o jogo é mais lento. Aqui há mais espaço e mais tempo para pensar. Na Europa, pelo fato dos times serem mais compactados, mais ajustados, mais agrupados, o campo fica menor e a marcação é constante. Mal comparando, entendo que o futebol brasileiro de hoje seja um futebol dos anos 50/60, perto do dinâmico e moderno futebol praticado no Velho Mundo.
Em resumo, se derem tempo e espaço aos craques, arquitetos da bola, as jogadas serão construídas. Por isso, penso eu, Petkovic tem jogado o que tem jogado."
O talento do centroavante do Goiás é inegável. A exemplo do seu excesso de peso. Por isso esse post sobre Petkovic, publicado em outubro de 2009, ajuda a explicar por que votei "sim" na enquete O sucesso de Walter dentro de campo é reflexo da lentidão e do excesso de espaços do futebol brasileiro? Eu e 48%, enquanto a maioria (52%) votou "não".
sexta-feira, setembro 06, 2013
Celebre o centenário
quarta-feira, setembro 04, 2013
Para refletir
Não quero tirar os méritos do Atlético-PR. Longe de mim. Palmas para a comissão técnica, que desde que assumiu está invicta (8 vitórias e 3 empates), e palmas para os jogadores, que têm mostrado seu talento e seu valor dentro de campo (além da torcida, que tem lotado a Vila Capanema).
No entanto confesso que tenho me feito uma pergunta ultimamente, e ainda não achei a resposta: até que ponto ter jogado o Campeonato Paranaense com o sub-23 tem pesado nessa brilhante campanha do Furacão?
Eu sei, tem atletas sub-23 na equipe de cima do Atlético. E é evidente que ao longo da temporada vários treinadores pouparam vários titulares aqui e ali, por vários motivos. Contudo, repare no número de partidas feitas até aqui pelos cinco primeiros colocados do Brasileirão, com seus times ditos principais, no ano de 2013.
Veja bem, não pretendo tirar uma conclusão definitiva com essa comparação. Seria precipitado afirmar isso ou aquilo. Trata-se de apenas uma temporada (que ainda não acabou), de uma amostra irrelevante para qualquer tentativa de comprovação. E antes de qualquer tipo de acusação, obviamente não estou defendendo a extinção dos estaduais nesse post.
Sempre lembrando dos méritos do Atlético dentro das quatro linhas, porém, apenas penso que cabe uma reflexão a respeito do nosso calendário, a respeito da nossa pré-temporada, a respeito do inchaço dos estaduais, a respeito das datas FIFA... Enfim, em respeito ao glorioso futebol brasileiro, cabe uma reflexão.
No entanto confesso que tenho me feito uma pergunta ultimamente, e ainda não achei a resposta: até que ponto ter jogado o Campeonato Paranaense com o sub-23 tem pesado nessa brilhante campanha do Furacão?
Eu sei, tem atletas sub-23 na equipe de cima do Atlético. E é evidente que ao longo da temporada vários treinadores pouparam vários titulares aqui e ali, por vários motivos. Contudo, repare no número de partidas feitas até aqui pelos cinco primeiros colocados do Brasileirão, com seus times ditos principais, no ano de 2013.
Veja bem, não pretendo tirar uma conclusão definitiva com essa comparação. Seria precipitado afirmar isso ou aquilo. Trata-se de apenas uma temporada (que ainda não acabou), de uma amostra irrelevante para qualquer tentativa de comprovação. E antes de qualquer tipo de acusação, obviamente não estou defendendo a extinção dos estaduais nesse post.
Sempre lembrando dos méritos do Atlético dentro das quatro linhas, porém, apenas penso que cabe uma reflexão a respeito do nosso calendário, a respeito da nossa pré-temporada, a respeito do inchaço dos estaduais, a respeito das datas FIFA... Enfim, em respeito ao glorioso futebol brasileiro, cabe uma reflexão.
Qual o melhor elenco da Europa?
Tire você a conclusão.
PS: Real Madrid, Bayern, Barcelona e Manchester City foram os únicos votados na enquete do blog, sobre o melhor plantel do Velho Mundo. Manchester United, Chelsea, Juventus, PSG e a alternativa "outro" não foram selecionados. Por isso deixei eles de fora desse post.
PS: Real Madrid, Bayern, Barcelona e Manchester City foram os únicos votados na enquete do blog, sobre o melhor plantel do Velho Mundo. Manchester United, Chelsea, Juventus, PSG e a alternativa "outro" não foram selecionados. Por isso deixei eles de fora desse post.
domingo, setembro 01, 2013
Possível Real Madrid com Bale
Costumo dizer que Gareth Bale é o Cristiano Ronaldo canhoto. Estilos bastante semelhantes. O vigor físico, as arrancadas, as finalizações, o jeito de bater na bola e até as cobranças de falta são parecidas. O galês só não é tão decisivo no cabeceio quanto o português, mas de fato existem muitas similaridades entre eles.
Se Ancelotti mantiver o esquema com três atacantes, as pontas devem ser ocupadas pelos dois jogadores mais caros da história. Pontas de pés invertidos (destro à esquerda e canhoto à direita) que tendem a cortar para dentro e arrematar (movimentação que abre o corredor para a subida dos laterais). Soma-se a eles na referência do ataque, no 4-3-3, o francês Benzema.
Confesso que quando pintou o papo de Bale no Real Madrid pensei de bate-pronto num 4-4-2 em linha, com Bale e CR7 no ataque, Özil, Modric, Alonso e Isco alinhados na meia cancha, e Benzema no banco. Mas aos poucos me convenci de que dificilmente Ancelotti jogará sem centroavante. Pode ser que essa formação (4-4-2 linha) seja utilizada eventualmente. Em regra, porém, imagino uma estrutura com dois extremos mais o nove, além de Alonso, Modric e Isco no meio.
Eu sei, Alonso está machucado. Essa previsão considera o onze para a temporada. Logo, até Xabi voltar (faltam uns dois meses) a cabeça de área deve ser disputada por Casemiro e Illarramendi. A princípio o brasileiro larga na frente, mas Khedira também pode fazer esse papel de primeiro volante, a exemplo de Modric. Se Modric atuar por ali, por exemplo, Özil pode ser o meia-direita e Isco o meia-esquerda do 4-3-3.
Outra opção (talvez a mais provável) é o 4-2-3-1 com Bale, Isco e CR7 na linha de três, Benzema na referência e Modric segundo volante. Na verdade, em relação à prancheta acima, muda-se apenas a formatação do meio campo. Se Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo formarem mesmo o trio avançado, eis a variação que pode acontecer no setor: Alonso e Modric lado a lado, com Isco centralizado mais à frente (4-2-3-1), ou Alonso centralizado, com Modric e Isco lado a lado mais à frente (4-3-3). Seja como for, independente do esquema tático padrão adotado, Ancelotti tem em mãos talvez o melhor elenco da Europa, capacitado para ganhar os títulos da Liga e da Champions.
Se Ancelotti mantiver o esquema com três atacantes, as pontas devem ser ocupadas pelos dois jogadores mais caros da história. Pontas de pés invertidos (destro à esquerda e canhoto à direita) que tendem a cortar para dentro e arrematar (movimentação que abre o corredor para a subida dos laterais). Soma-se a eles na referência do ataque, no 4-3-3, o francês Benzema.
Confesso que quando pintou o papo de Bale no Real Madrid pensei de bate-pronto num 4-4-2 em linha, com Bale e CR7 no ataque, Özil, Modric, Alonso e Isco alinhados na meia cancha, e Benzema no banco. Mas aos poucos me convenci de que dificilmente Ancelotti jogará sem centroavante. Pode ser que essa formação (4-4-2 linha) seja utilizada eventualmente. Em regra, porém, imagino uma estrutura com dois extremos mais o nove, além de Alonso, Modric e Isco no meio.
Eu sei, Alonso está machucado. Essa previsão considera o onze para a temporada. Logo, até Xabi voltar (faltam uns dois meses) a cabeça de área deve ser disputada por Casemiro e Illarramendi. A princípio o brasileiro larga na frente, mas Khedira também pode fazer esse papel de primeiro volante, a exemplo de Modric. Se Modric atuar por ali, por exemplo, Özil pode ser o meia-direita e Isco o meia-esquerda do 4-3-3.
Outra opção (talvez a mais provável) é o 4-2-3-1 com Bale, Isco e CR7 na linha de três, Benzema na referência e Modric segundo volante. Na verdade, em relação à prancheta acima, muda-se apenas a formatação do meio campo. Se Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo formarem mesmo o trio avançado, eis a variação que pode acontecer no setor: Alonso e Modric lado a lado, com Isco centralizado mais à frente (4-2-3-1), ou Alonso centralizado, com Modric e Isco lado a lado mais à frente (4-3-3). Seja como for, independente do esquema tático padrão adotado, Ancelotti tem em mãos talvez o melhor elenco da Europa, capacitado para ganhar os títulos da Liga e da Champions.
Florentino, o megalomaníaco
Das dez contratações mais caras da história, cinco foram feitas pelo Real Madrid de Florentino Pérez (quatro delas no Top 5).
Outro detalhe importante: das dez contratações mais caras da história, quatro foram feitas nessa janela (Bale, Cavani, Falcao e Neymar).
Fonte do valor de Bale: Marca.
Em tempo: outras fontes falam em € 100 milhões.
Outro detalhe importante: das dez contratações mais caras da história, quatro foram feitas nessa janela (Bale, Cavani, Falcao e Neymar).
Fonte do valor de Bale: Marca.
Em tempo: outras fontes falam em € 100 milhões.
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