quarta-feira, novembro 25, 2009

Déjà Flu

Os jogadores do Fluminense morreram no segundo tempo porque, não bastasse o ar rarefeito, a única coisa que fizeram na primeira etapa foi correr atrás do adversário.



É preciso ponderar, acima de tudo, que a LDU tem um belo time. Na minha opinião, melhor que o do Flu. No entanto o desempenho na altitude poderia ter sido menos pior.

Entendo que faltou à equipe de Laranjeiras, principalmente nos 45 minutos iniciais, manter a posse de bola, trocar passes, fazê-la girar. Mas como somente os donos da casa ficavam com ela nos pés, os tricolores não tinham tempo para respirar.

LDU x FLU

Bola no pé, não no ponto futuro. Altitude é lugar para fazê-la correr, e não para correr atrás dela.

Evidentemente que o contra-ataque é bem-vindo até no Everest. Contudo é preciso saber administrar as pernas e os pulmões, com paciência, durante os 90 minutos.

Claro que do outro lado há o dono da casa, um time forte, acostumado a vencer em Quito, e prestes a fazer do Fluminense a próxima vítima.

No entanto Cuca tem uma dupla de ases na manga que me passa esperança: Conca e Fred. Enquanto um faz a bola girar, cadencia o jogo e vai bem nas cobranças de falta, o outro faz gol de mil e uma maneiras.

Por isso creio que o êxito nas alturas passe por eles.

terça-feira, novembro 24, 2009

Nivelado por baixo?

Segundo PVC, o Brasileirão só fica atrás da Premier League, da Champions League e dos clássicos europeus.

Creio que nem cabe comparar com a UCL, pois um é nacional de pontos corridos e o outro é um mata-mata continental. Mas de resto, tô de acordo.

Milan 4 x 3 Cagliari foi um jogaço, não foi? Botafogo 3 x 2 São Paulo idem. Atlético-PR 1 x 1 Cruzeiro foi sofrível. Palermo 1 x 1 Catania possivelmente também.

A cada rodada há umas, sei lá, em média, quatro partidas de alto nível, três mais ou menos e três ruins. É assim no mundo todo.

Na vitória do rubro-negro milanês, por exemplo, Pato marcou um golaço lindo de se ver, digno de aplausos de pé. No duelo do Engenhão Jobson marcou dois.

Jobson joga mais que Pato? Claro que não. Apenas entendo que aqui no Brasil temos bons e maus jogos, como no Velho Mundo. Mesmo sem os craques globalizados e os salários astronômicos, o país do futebol oferece grandes espetáculos.

Na minha opinião, só não vê quem não quer. Ou quem sofre de complexo de vira-lata.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Tropeço dos líderes é relativo

Será mesmo que o Rio de Janeiro foi palco de dois tropeços neste domingo? Não sei, não. Enxergo mais os méritos de Botafogo e Goiás do que as derrapadas de São Paulo e Flamengo.

O jogo do Engenhão foi pau a pau, quem saísse com a vitória seria merecedor. E no Maracanã, na minha opinião, o Esmeraldino foi superior. No frigir dos ovos a equipe treinada por Hélio dos Anjos foi mais consciente e perigosa.

Escrevi no Twitter que o Brasileirão 2009 entra para a história como o torneio dos tropeços. No entanto, em virtude do equilíbrio do campeonato e da dificuldade imposta pelos oponentes, não considero que o tricolor paulista e o rubro-negro carioca tenham vacilado enormemente nesta rodada.

domingo, novembro 22, 2009

Jobson dá trabalho no Engenhão

Se Atlético-PR x Cruzeiro foi uma pelada de casados contra desquitados, Botafogo x São Paulo foi um jogaço. Apetite pela vitória, viradas alternadas, bolas na trave e muitos gols: 3 a 2 Bota.

A equipe alvi-negra jogou no 4-4-2 em quadrado, com Lúcio Flávio e Renato na articulação. O Tricolor, por sua vez, atuou no 3-5-2 em triângulo invertido (um cabeça-de-área e dois meias), com Richarlyson na zaga e Marlos no ataque.



Jobson, o melhor da partida, autor de dois gols e de uma assistência, merece um parágrafo exclusivo. São apenas 21 anos, muita habilidade e confiança. Independente de quem seja o marcador, ele não tem medo de arriscar nem de ser feliz, vai pra cima mesmo. E geralmente ganha.

Salvo engano, foi Estevam Soares quem o trouxe para o Fogão. Méritos do treinador, que tratou de imediatamente encaixá-lo no time titular.

Contudo, é digno de nota que Jobson anotou o terceiro gol, tirou a camisa, levou o segundo amarelo e foi expulso. Além de dar trabalho ao adversário, o atacante complica a vida da comissão técnica para o próximo confronto, diretíssimo, diante do Furacão, em Curitiba.

Villarreal vence com dois de Nilmar

A contratação mais cara da história do Submarino Amarelo mostra serviço.



Tem se saído um exímio cabeceador.

sábado, novembro 21, 2009

Empate sem sal na Arena da Baixada

Nem mais atrás, nem mais à frente. Gilberto mostrou desconhecer a regra. O tiro livre, direto e indireto, deve ser cobrado no local onde ocorreu a falta.

A expulsão do 10 do Cruzeiro foi consequência de uma discussão com o juiz numa cobrança de infração. Gilberto queria cobrar mais atrás, mas Paulo César de Oliveira não deixou. A troca de elogios prosseguiu e, minutos depois, o jogador recebeu o vermelho.

Isso posto, não há muito o que se falar do jogo. Como em qualquer lugar, por aqui há jogos bons e ruins, e Atlético-PR 1 x 1 Cruzeiro se enquadra na segunda categoria.

Empatar no finzinho é bom para o emocional, mas em matéria de classificação, o empate foi ruim até mesmo para o Cruzeiro, na minha opinião. Contudo, foi justo. Nenhuma equipe fez por merecer a vitória, a meu ver.

quinta-feira, novembro 19, 2009

Una mano lava la otra

Destaque do engraçado Olé:



A outra virou Mano de Dios.

Fluminense: sangue, suor e sofrimento

Não há combustível maior que uma vitória como a construída pelo Fluminense nesta quarta-feira, no Maracanã, em cima do Cerro Portenho: 2 a 1 de virada, duelo tenso.



Apesar de ter ficado boa parte do tempo atrás no placar (resultado que levava a decisão aos pênaltis, e que gerava ansiedade e sofrimento), o Flu foi mais time que o Cerro nas duas partidas e merecidamente chega à final da Sul-Americana.

A nota ruim, além da briga generalizada que estourou no final do jogo, foram as perdas de Maicon e Digão. Resta saber se eles estarão aptos a trabalhar já na próxima rodada do Brasileirão ou não.

quarta-feira, novembro 18, 2009

A pescaria do STJD

Escreveu o jornalista Gustavo Poli, no Twitter: 'O rigor do STJD é diretamente proporcional aos holofotes. Ontem Alan foi absolvido apesar de cabecear Armero'.

Estou de pleníssimo acordo. Momentos antes eu tinha visto no Globoesporte.com - creio que o site esportivo de maior audiência do país - a transmissão do julgamento dos atletas são-paulinos, e havia escrito: 'Acompanhar julgamento do STJD em tempo real? Francamente, parte da imprensa morde a isca direitinho'.

A meu ver o STJD é igualzinho ao moleque que invadiu o gramado do Morumbi: só quer aparecer. E o pior é que muita gente que não deveria dar, dá trela.

terça-feira, novembro 17, 2009

Nilmar na ponta da Seleção

Nilmar e Carlos Eduardo nas pontas. Foi assim que a Seleção encerrou o 2 a 0 sobre Omã, nesta terça-feira.

No segundo tempo Fábio Simplício ainda entrou no lugar de Felipe Melo, Hulk no de Luís Fabiano, Júlio Baptista no de Kaká, Daniel Alves no de Maicon e Cris no de Lúcio (além de Carlos Eduardo no de Elano).

Mas gostaria de chamar a atenção para a ponta mesmo.



Como sou adepto do pé oposto, me agrada o canhoto Carlos Eduardo na direita e o destro Nilmar na esquerda.

No Hoffenheim o ex-gremista é ponta-direita, e Nilmar, no Villarreal, forma dupla de ataque num 4-4-2 em linha. Com a amarelinha, o craque do Submarino Amarelo é ponta.

Velocidade e habilidade são características fundamentais para o jogador de beirada de campo. Nilmar tem isso de sobra. Por isso, desde 2008, o enxergo como tal.

Está nítido que a comissão técnica brasileira entendeu que o ex-colorado vai bem por ali, na posição/função que Robinho faz. Ou fazia. Pois me convenço a cada dia que a comissão técnica está convencida de que Nilmar é titular.

Bico de Pato o atrapalha

Que Alexandre Pato é craque, ninguém nega. Mas as atitudes extra-campo, que muitas vezes passam desapercebidas, também compõem o atleta.

Deu no SPORT: Carlos Dunga e Carlo Ancelotti se decepcionaram com o comportamento do atacante.



Nas Olímpiadas Pato pisou na bola, desrespeitou o treinador da Seleção e, por isso, não é mais convocado, nem irá à Copa.

A outra queixa é de caráter tático. Quando treinava o Milan, Ancelotti queria implantar um 4-3-3 com Pato na ponta direita. No entanto o jogador não quis. Fez biquinho e disse não. Contudo, hoje, o garoto de Pato Branco atua na ponta direita.

Segundo o técnico italiano, méritos de Leonardo, que conseguiu convencer Pato a jogar como extremo.

segunda-feira, novembro 16, 2009

Fla-Flu faz bonito na reta final

Atire a primeira pedra quem não condenou o Fluminense à Série B.

Fadado ao rebaixamento por todos, o Tricolor está há onze jogos sem perder e a dois pontos do Botafogo. Entrosado, empolgado e embalado, o time de Cuca está jogando o fino da bola.

E não precisa ser gênio para creditar boa parte deste sucesso a Fred.



Já o Flamengo mostrou nos Aflitos por que briga pelo título, e o Náutico por que luta para não cair, tamanha foi a disparidade técnica entre as equipes.

Se por um lado Fred (e Maicon) se destacam no clube de Laranjeiras, no da Gávea Petkovic e Adriano decidem.



O meia sérvio e o centroavante, inclusive, conquistaram a titularidade na minha seleção do campeonato, com folga.

Pela frente o Fla tem Goiás em casa, Corinthians fora e Grêmio em casa. E o Flu tem Sport fora, Vitória em casa e Coritiba fora.

domingo, novembro 15, 2009

Grêmio estraga festa do Cruzeiro

O jogo só acaba quando o juiz apita. Foi esta máxima que puniu o Cruzeiro neste sábado, diante do Grêmio, no Mineirão. Mesmo com dois a menos, o Tricolor buscou o empate no último minuto, com Herrera: 1 a 1.

Apesar do ligeiro controle exercido pelos anfitrões, a partida foi lá e cá. Se não brilhou a qualidade técnica, o equilíbrio foi destaque.



Pelo lado gremista, Douglas Costa era quem se aproximava de Maxi López e dava trabalho à zaga adversária. Pelo cruzeirense, após pedidos da torcida, Guerrón entrou, atuou aberto pela direita e incendiou a situação.

Enquanto isso o São Paulo vencia o Vitória no Morumbi, e no Couto Pereira o Coxa batia o Galo. Agora o Cruzeiro é quinto, a um ponto do Atlético-MG. E se der Inter sobre o Santos, no Beira-Rio, neste domingo, a Raposa cai para sexto.

sábado, novembro 14, 2009

Nilmar titular

O único saldo que se pode tirar de Brasil 1 x 0 Inglaterra é a consolidação de Nilmar entre os onze, com a onze.



Como não há cadeiras cativas na Seleção de Dunga, quando estiver apto, Robinho terá de suar para reconquistar a posição. Que ele tem crédito, ninguém nega. Contudo pela bola que Nilmar tem jogado com a amarelinha, será difícil obter êxito.

Creio que a comissão técnica está convencida de que Nilmar é titular, e, penso eu, será na Copa do Mundo. Entre outros motivos, porque o craque do Villarreal joga mais que o do City.

quinta-feira, novembro 12, 2009

Por que o Palmeiras apagou?

Noves fora a incômoda pressão para quebrar o jejum, creio que o Verdão caiu de rendimento por dois motivos.

Primeiro, as perdas de Maurício Ramos e Pierre, que desestruturam a equipe. Reflexo da fragilidade do elenco, que não teve peças de reposição à altura (embora, justiça seja feita, esta tese de não ter substituto à altura se aplica mais à dupla de meias).



E o segundo motivo, talvez imposto pelo primeiro, foi a mudança do plano tático do time. A grande fase do Palmeiras na competição tinha Diego Souza quase como segundo atacante, num 3-6-1 bastante eficiente.

Não que o declínio alvi-verde se deva apenas a estas duas razões. Mas elas, a meu ver, têm sua parcela de culpa.

quarta-feira, novembro 11, 2009

Fim de papo entre Grêmio e Autuori

Há quem diga que Paulo Autuori não deu certo no Grêmio. Eu discordo. A pífia campanha do Tricolor fora de casa tem a ver com a composição do elenco, e não com o treinador, que pegou o bonde andando.



Não tenho dúvidas de que no ano que vem, com a sequência do trabalho mantida, o Grêmio colheria bons frutos. No entanto a proposta milionária vinda do Qatar, somada ao descontentamento de alguns gremistas, culminou na saída de Autuori.

Uma pena. Para mim trata-se de um dos melhores técnicos brasileiros, que tinha muito a oferecer não só ao clube, mas também ao futebol do país.

terça-feira, novembro 10, 2009

Símon, Belluzzo e a TV

Uma coisa é a bola que o Palmeiras está jogando, outra coisa é a falha do juiz. É preciso ponderar isto antes de qualquer análise.

Símon errou no lance do Obina, como errou em dezenas de partidas em sua carreira. No entanto, ao chamá-lo de safado, Belluzzo também se equivocou.

Na minha opinião todas estas confusões e injustiças poderiam ser evitadas se houvesse intervenção da TV nos jogos de futebol.

domingo, novembro 08, 2009

Urubu voa mais alto que Galo

Se o jogo fosse no Maracanã eu entenderia a escolha por Renan. Mas era no Mineirão. A meu ver Celso Roth errou feio ao deixar Márcio Araújo, jogador de qualidade ofensiva superior, no banco.

Por ter bons lançadores e velocistas, o Galo é bom no contra-ataque. Contudo quando é preciso trabalhar a bola, e isso em regra acontece nas partidas em casa, o Atlético tem dificuldades.

Quem pôde aderir e abusar dos contra-golpes, muito ajudado pelo gol (olímpico) de Pet, marcado logo aos 9 minutos do primeiro tempo, foi o Flamengo. Que merecidamente construiu a vitória por 3 a 1.



Com os três pontos somados neste domingo, o Mengão fica a apenas dois do agora líder São Paulo. E tem pela frente Náutico fora, Goiás em casa, Corinthians fora e Grêmio em casa.

Se Petkovic, peça crucial no funcionamento da equipe, for bem nestes quatro duelos, o Urubu pode voar alto.

sábado, novembro 07, 2009

Galo x Urubu: quem voa mais alto?

Márcio Araújo tem mais qualidade técnica que Renan. Por isso imagino que o camisa 8 será titular.

Se assim for, ele vai bater quase de frente com o 8 rubro-negro. E os outros confrontos do meio-de-campo, em tese, serão formados por Jonílson e Petkovic, Correa e Maldonado e Ricardinho e Aírton.



Por jogar em casa é natural que o Galo tome a iniciativa e mantenha posse da bola. O Flamengo, por sua vez, pode ser forte pela esquerda, com Zé Roberto, Juan e Pet, na trama dos contra-ataques.

O jogão começa às 16h deste domingo, horário de Brasília, num Mineirão pra lá de abarrotado. Quem vencer pode decolar de vez.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Robinho a um pé do Barça

Segundo o Mirror Football, cartolas do Barcelona vão a Manchester na próxima quarta-feira para negociar Robinho. Fala-se em 34 milhões de libras.

A ida do craque brasileiro ao clube catalão parece óbvia. Porque, além dessa história existir desde junho, Robinho é o cara certo para a ponta esquerda.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Villarreal acostumado a jogar com dez

Logo aos dois minutos o Villarreal inaugurou o marcador com Pires. Em seguida, aos três, um jogador do time visitante foi expulso (injustamente). Aos quinze o placar já registrava 3 a 0 para os donos da casa.

Postado com suas linhas de quatro e seus dois atacantes, o Submarino Amarelo aplicou 4 a 1 na Lazio nesta quinta-feira, pela Liga Europa, e chegou ao segundo lugar no Grupo G.

Pires, que está longe de ser um condutor de bola veloz e habilidoso, aparece bastante pelo centro para articular as jogadas. Quando a equipe está na defensiva, ele fecha o lado esquerdo do campo.



Ainda da primeira etapa, aos 34, Gonzalo levou cartão vermelho pelo pênalti que cometeu. Aí Ernesto Valverde fez o que fez no jogo contra o Real Madrid, no final de setembro: puxou Eguren para a zaga central, trouxe Cani para dentro, abriu Llorente pela direita e deixou Nilmar no ataque.

Detalhe: contra o Madrid o expulso foi o mesmo Gonzalo, aos mesmos 34 minutos do primeiro tempo.

Líder com um ponto e três expulsos

Pelo contexto da partida, o ponto somado em Porto Alegre foi muito bom para o São Paulo. E pode ser ainda melhor se no fim de semana a dupla Fla-Flu bater o Atlético-MG e o Palmeiras (um empate no Mineirão também é bem-vindo no Morumbi).

Terá trabalho Ricardo Gomes para o próximo confronto diante do Vitória, em São Paulo, já que três atletas seus foram expulsos nesta quarta-feira no Olímpico.



Para a lateral direita e a cabeça-de-área a dúvida nem deve existir: Adrian González e Richarlyson. Contudo, para o ataque, resta saber quem formará dupla com Washington. Provavelmente Hugo. Ou Marlos.

Só para os cartões vermelhos não passarem em branco, não sei o que se passou dentro de campo, mas ao que pareceu Borges e Dagoberto caíram direitinho na provocação do adversário.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Lyon empata com Liverpool na França

Segundo Vinicius Duarte, estou virando um PVC amplificado. Isso porque escrevi no Twitter que o Lyon joga no 4-3-3 em triângulo invertido.

Gosto destas nomenclaturas porque elas são específicas.

Quando digo 4-3-3 em triângulo, me refiro ao meio-campo formado por dois volantes e um meia. Quando falo triângulo invertido, trata-se da meia-cancha composta por um cabeça-de-área e dois articuladores.

Este segundo é o caso do time francês:



Sou fã do pé oposto (canhoto na ponta direita, destro na ponta esquerda). É assim que atua Michel Bastos no Lyon. No meio, Makoun é encarregado pela cobertura, enquanto Källström e Pjanic são responsáveis pela armação.

Esta na prancheta foi a equipe que empatou em 1 a 1 com o Liverpool nesta quarta-feira, na França.

Barça para no ferrolho russo

Rotular um time de retranqueiro é errado, quando se fechar para contra-atacar é a melhor opção. Se defender para jogar por uma bola, mesmo no próprio estádio, é reconhecer a superioridade do adversário. Uma estratégia sensata e inteligente.

Foi isso que o Rubin fez em Barcelona e em Kazan contra o poderoso esquadrão azul-grená. No primeiro jogo, vitória russa por 2 a 1. No segundo, em casa, 0 a 0.



Postado com duas linhas de quatro, rígidas, obedientes, compactadas, a modesta equipe treinada por Kurban Berdyev, na humildade e na esperteza, somou quatro pontos em cima do atual campeão da Champions.

Ao Barça faltou, principalmente na partida desta quarta-feira, tabelinhas e tiros de fora da área, para tentar furar o bloqueio anfitrião. Sobrou posse de bola mas faltou efetividade para romper o ferrolho russo. Ferrolho, aí, sem ser no sentido pejorativo.

terça-feira, novembro 03, 2009

Milan e Madrid empatam em Milão

Já que ganhamos lá, um empate aqui está bom.

Pelo que se viu no San Siro, deu a impressão que este foi o discurso rubro-negro. Durante boa parte da partida quem tomou a iniciativa e as rédeas da situação foram los blancos. Contudo, ainda assim, o Milan suportou a pressão e ficou no 1 a 1 com o Real Madrid.



Jogão de futebol à parte, dois ex-jogadores da Seleção se destacaram nesta terça: Pato e Marcelo. A meu ver, ambos têm bola para ir à Copa. A diferença é que a concorrência no ataque é bem maior que na lateral esquerda.

Só resta saber se Dunga e Jorginho os consideram cartas fora do baralho ou não.