Não assisti à coletiva do argentino Matías, portanto não sei se esta pergunta foi feita. É uma questão boba, mas como era a grande interrogação que pairava sobre as redações, deveria ter sido feita na lata: como se escreve seu nome?
É evidente que De Federico é separado. Assim como São Francisco De Paula, Bruno De Luca, Paolo De Ceglie, e por aí vai. São sobrenomes italianos. Só não sei se esse 'de' é maiúsculo, minúsculo ou facultativo.
Leonardo Bertozzi me disse que o pessoal da Trivela entrou em contato com a assessoria do jogador, há algum tempo já, e a obviedade foi confirmada: é separado. Júlio Gomes também ouviu a mesma coisa quando ligou para o Huracán. Não restam mais dúvidas.
Exceto uma: onde ele vai jogar, pelo centro ou pelas pontas? Mano o considera homem de beirada de campo, muita velocidade e habilidade, características necessárias para esta posição. Portanto De Federico disputa vaga com Dentinho e Jorge Henrique.
Contudo são os treinos e os jogos que vão dizer se o novo 10 do Timão pode atuar como um 10 legítimo, centralizado, ou se ele jogará aberto para fazer a diagonal, como visualiza o treinador. Posso estar enganado, mas eu ainda acho que ele funcionaria bem pelo meio (a não ser que ele não tenha visão de jogo, não saiba passar, lançar).
segunda-feira, agosto 31, 2009
Rio pra não chorar
Será que o lanterna Fluminense enxerga uma luz no fim do túnel? Brigas políticas, salários atrasados, três vitórias em vinte e dois jogos. Estes são alguns dos motivos que me levam a crer que não.
Não minha opinião o Flu vai cair em função não só dos vários problemas que possui nos bastidores e dos diversos pontos que o separam da zona da degola. A meu ver vai, também, porque a concorrência não é fraca.
Quatro caem. Ou seja, a equipe de Laranjeiras tem de superar quatro adversários entre cinco, seis clubes. São eles: Sport, Botafogo, Náutico, Santo André, Coritiba e Atlético-PR.
A julgar pelos fatos intra e extra-campo, pelo histórico da competição e pelo prognóstico que se pode fazer, dá pra imaginar o Fluminense superando quatro destes times?
Eu não consigo.
O mesmo raciocínio se aplica ao Botafogo (no que diz respeito aos concorrentes, não à administração). Portanto cinco clubes (Furacão, Coxa, Ramalhão, Timbu e Fogão) brigam pela permanência.
Para mim a dupla de Curitiba é a mais forte.
Se os paranaenses se salvarem e ninguém do bloco intermediário despencar pela tabela, de Botafogo, Náutico e Santo André, apenas um continuará na Série A. E aí os confrontos diretos podem decidir.
A próxima rodada, por exemplo, envolve os membros da zona de rebaixamento: Fluminense x Náutico e Sport x Botafogo. Em caso de vitória donos da casa uma faísca de esperança pode se acender, e esta tentativa de previsão pode ir por água abaixo.
Em tempo: parafraseei Carlinhos Brown no título do post e da enquete que perguntava se Bota e Flu irão cair. Dos 119 votos computados, 42% entendem que só o Fluminense vai pra Série B; 44%, os dois; só o Botafogo, 7%; nenhum dos dois, 7%.
Não minha opinião o Flu vai cair em função não só dos vários problemas que possui nos bastidores e dos diversos pontos que o separam da zona da degola. A meu ver vai, também, porque a concorrência não é fraca.
Quatro caem. Ou seja, a equipe de Laranjeiras tem de superar quatro adversários entre cinco, seis clubes. São eles: Sport, Botafogo, Náutico, Santo André, Coritiba e Atlético-PR.
A julgar pelos fatos intra e extra-campo, pelo histórico da competição e pelo prognóstico que se pode fazer, dá pra imaginar o Fluminense superando quatro destes times?
Eu não consigo.
O mesmo raciocínio se aplica ao Botafogo (no que diz respeito aos concorrentes, não à administração). Portanto cinco clubes (Furacão, Coxa, Ramalhão, Timbu e Fogão) brigam pela permanência.
Para mim a dupla de Curitiba é a mais forte.
Se os paranaenses se salvarem e ninguém do bloco intermediário despencar pela tabela, de Botafogo, Náutico e Santo André, apenas um continuará na Série A. E aí os confrontos diretos podem decidir.
A próxima rodada, por exemplo, envolve os membros da zona de rebaixamento: Fluminense x Náutico e Sport x Botafogo. Em caso de vitória donos da casa uma faísca de esperança pode se acender, e esta tentativa de previsão pode ir por água abaixo.
Em tempo: parafraseei Carlinhos Brown no título do post e da enquete que perguntava se Bota e Flu irão cair. Dos 119 votos computados, 42% entendem que só o Fluminense vai pra Série B; 44%, os dois; só o Botafogo, 7%; nenhum dos dois, 7%.
domingo, agosto 30, 2009
Inter, Juve e Milan
Técnico nós sabemos que a Inter tem mais. Mas e time, qual o melhor: o da Inter, o do Milan ou o da Juventus? Pelo fato de atuarem no mesmo esquema tático, o 4-4-2 em losango, a comparação se torna mais pertinente.
O Milan já começa atrás lá atrás. Storari, Abbiati e cia nem se comparam a Júlio César e Buffon. Entre os goleiros das seleções brasileira e italiana, Júlio leva vantagem. No entanto não há dúvida de que a Velha Senhora também está em boas mãos.
Linhas de defesa: Maicon, Lúcio, Materazzi e Santon pela Inter; Grygera, Cannavaro, Chiellini e De Ceglie pela Juve; e Zambrotta, Nesta, Thiago Silva e Jankulovski pelo Milan. Ponto para a Inter, fácil.
Meio-campo: Cambiasso, Stankovic (Zanetti), Thiago Motta e Sneijder; Felipe Melo, Sissoko, Tiago (Marchisio) e Diego; Pirlo, Gattuso, Flamini e Ronaldinho. Aqui as coisas se equilibram, na minha opinião. Mais entre Inter e Juve. O Milan, de novo, sai perdendo. Mas para não ficar em cima do muro, neste setor fico com a Juventus.
No ataque temos Eto'o e Milito, Amauri e Iaquinta, e Pato e Huntelaar. Para mim Pato é o melhor dos seis, embora Samuel Eto'o seja Samuel Eto'o. Confesso que não conheço Milito e Huntelaar como conheço os outros, portanto, a meu ver, aqui se estabelece um empate técnico entre os clubes milaneses. O de Turim, para mim, fica em terceiro.
Embora nesta avaliação a Inter seja a mais qualificada, não consigo apontá-la como a grande favorita, por causa da Juve de Diego. Resta-nos aguardar para ver qual conjunto vai se sobressair em campo.
O Milan já começa atrás lá atrás. Storari, Abbiati e cia nem se comparam a Júlio César e Buffon. Entre os goleiros das seleções brasileira e italiana, Júlio leva vantagem. No entanto não há dúvida de que a Velha Senhora também está em boas mãos.
Linhas de defesa: Maicon, Lúcio, Materazzi e Santon pela Inter; Grygera, Cannavaro, Chiellini e De Ceglie pela Juve; e Zambrotta, Nesta, Thiago Silva e Jankulovski pelo Milan. Ponto para a Inter, fácil.
Meio-campo: Cambiasso, Stankovic (Zanetti), Thiago Motta e Sneijder; Felipe Melo, Sissoko, Tiago (Marchisio) e Diego; Pirlo, Gattuso, Flamini e Ronaldinho. Aqui as coisas se equilibram, na minha opinião. Mais entre Inter e Juve. O Milan, de novo, sai perdendo. Mas para não ficar em cima do muro, neste setor fico com a Juventus.
No ataque temos Eto'o e Milito, Amauri e Iaquinta, e Pato e Huntelaar. Para mim Pato é o melhor dos seis, embora Samuel Eto'o seja Samuel Eto'o. Confesso que não conheço Milito e Huntelaar como conheço os outros, portanto, a meu ver, aqui se estabelece um empate técnico entre os clubes milaneses. O de Turim, para mim, fica em terceiro.
Embora nesta avaliação a Inter seja a mais qualificada, não consigo apontá-la como a grande favorita, por causa da Juve de Diego. Resta-nos aguardar para ver qual conjunto vai se sobressair em campo.
sábado, agosto 29, 2009
Diaby dá vitória aos Diabos
Futebol tem dessas: o dominado pode vencer o dominador. Foi o que aconteceu neste sábado no clássico inglês entre Manchester United e Arsenal.
Com Diaby no lugar de Fabregas e Eboue no de Bendtner, o time de Arsene Wenger se manteve no 4-1-4-1 habitual e, no frigir dos ovos, foi superior ao adversário mesmo no Old Trafford. No entanto esta superioridade não se refletiu no placar porque dois gols caíram do céu no colo dos Diabos Vermelhos: o do empate, num pênalti meio mandraque, e o contra, feito por Diaby.
Após sofrer a virada, Eduardo entrou no lugar de Denílson e a partida ficou espelhada taticamente: o 4-1-4-1 deu lugar ao 4-4-2, com Song e Diaby por dentro, Arshavin (Rempsey) e Eboue (Bendtner) pelas beiradas, e Eduardo e van Persie no setor ofensivo.
O Manchester, por sua vez, trabalhou neste 4-4-2 do início ao fim, com Carrick e Fletcher no centro do meio-campo, Nani e Valencia de wingers, e Giggs e Rooney no ataque (o ponto fraco).
Na minha opinião Giggs como segundo atacante é sofrível. Não tem velocidade para isso. O veterano foi, em alguns momentos, a areia movediça do time. Diversos contra-ataques morreram no camisa 11.
Nem sempre o melhor em campo é premiado com a vitória. Desta vez deu Manchester. Mas, a meu ver, a perspectiva da temporada do Arsenal é bem mais animadora.
Com Diaby no lugar de Fabregas e Eboue no de Bendtner, o time de Arsene Wenger se manteve no 4-1-4-1 habitual e, no frigir dos ovos, foi superior ao adversário mesmo no Old Trafford. No entanto esta superioridade não se refletiu no placar porque dois gols caíram do céu no colo dos Diabos Vermelhos: o do empate, num pênalti meio mandraque, e o contra, feito por Diaby.
Após sofrer a virada, Eduardo entrou no lugar de Denílson e a partida ficou espelhada taticamente: o 4-1-4-1 deu lugar ao 4-4-2, com Song e Diaby por dentro, Arshavin (Rempsey) e Eboue (Bendtner) pelas beiradas, e Eduardo e van Persie no setor ofensivo.
O Manchester, por sua vez, trabalhou neste 4-4-2 do início ao fim, com Carrick e Fletcher no centro do meio-campo, Nani e Valencia de wingers, e Giggs e Rooney no ataque (o ponto fraco).
Na minha opinião Giggs como segundo atacante é sofrível. Não tem velocidade para isso. O veterano foi, em alguns momentos, a areia movediça do time. Diversos contra-ataques morreram no camisa 11.
Nem sempre o melhor em campo é premiado com a vitória. Desta vez deu Manchester. Mas, a meu ver, a perspectiva da temporada do Arsenal é bem mais animadora.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Felipe Menezes no Benfica
Deu no A Bola: o meia de 21 anos troca o Goiás pelo Benfica.
É uma pena, trata-se de um baita jogador. Canhoto, cabeça em pé, visão de jogo, bom passe, chute potente.
Agora as opções para a meia do 3-5-2 Esmeraldino são Fernandão e Léo Lima. Continua forte.
Mas quem se fortalece mesmo é o Benfica. Luisão lá atrás, Ramires e Felipe Menezes no meio, Keirrison na frente. Com um material humano destes na mão Jorge Jesus pode fazer milagres.
É uma pena, trata-se de um baita jogador. Canhoto, cabeça em pé, visão de jogo, bom passe, chute potente.
Agora as opções para a meia do 3-5-2 Esmeraldino são Fernandão e Léo Lima. Continua forte.
Mas quem se fortalece mesmo é o Benfica. Luisão lá atrás, Ramires e Felipe Menezes no meio, Keirrison na frente. Com um material humano destes na mão Jorge Jesus pode fazer milagres.
Vagner Love, o novo nove
A camisa de Keirrison vai vestir outro. À altura. Não quero entrar na discussão sobre quem é melhor, não é isso. Mas desde a saída do K9 o Palmeiras ficou a ver navios no ataque. Obina é bom jogador, mas está em outro patamar.
Com a chegada de um atacante de peso o Verdão passa a ser, a meu ver, o principal candidato ao título. Explico. Tomemos o atual G4 como exemplo.
O Colorado perdeu Nilmar mas tem em seu plantel jogadores como Taison, Alecsandro e Edu. O Goiás conta com os goleadores Iarley e Felipe (além de Fernandão, que apesar de atuar mais na meia, pode jogar como atacante). Ricardo Gomes tem como opções Washington, Dagoberto e Borges. Já o Palmeiras tem Obina, Ortigoza e Robert.
Há uma diferença.
Os quatro clubes têm belos defensores e meio-campistas, no entanto no quesito atacante o Verdão ficava um pouco atrás. Ficava, porque agora Vagner Love chegou. E com ele veio o equilíbrio. Agora o grupo que Muricy tem em mãos está mais balanceado, mais coerente.
Taticamente vejo três opções para o Palmeiras: o 3-5-2/4-4-2, com Edmílson de líbero e Love e Obina na frente; o 3-6-1, só com Vagner na frente (e Diego Souza fazendo as vezes de segundo atacante, quando exigido); ou o 4-4-2 legítimo, com uma linha de quatro, Edmílson, Pierre, Cleiton Xavier e Diego Souza, Obina e Vagner Love.
Com a chegada de um atacante de peso o Verdão passa a ser, a meu ver, o principal candidato ao título. Explico. Tomemos o atual G4 como exemplo.
O Colorado perdeu Nilmar mas tem em seu plantel jogadores como Taison, Alecsandro e Edu. O Goiás conta com os goleadores Iarley e Felipe (além de Fernandão, que apesar de atuar mais na meia, pode jogar como atacante). Ricardo Gomes tem como opções Washington, Dagoberto e Borges. Já o Palmeiras tem Obina, Ortigoza e Robert.
Há uma diferença.
Os quatro clubes têm belos defensores e meio-campistas, no entanto no quesito atacante o Verdão ficava um pouco atrás. Ficava, porque agora Vagner Love chegou. E com ele veio o equilíbrio. Agora o grupo que Muricy tem em mãos está mais balanceado, mais coerente.
Taticamente vejo três opções para o Palmeiras: o 3-5-2/4-4-2, com Edmílson de líbero e Love e Obina na frente; o 3-6-1, só com Vagner na frente (e Diego Souza fazendo as vezes de segundo atacante, quando exigido); ou o 4-4-2 legítimo, com uma linha de quatro, Edmílson, Pierre, Cleiton Xavier e Diego Souza, Obina e Vagner Love.
Supercopa: Barcelona x Shakhtar
Nesta sexta-feira o Barcelona tenta papar outro troféu de verão. A equipe catalã enfrenta o Shakhtar em Mônaco, às 15h30, horário de Brasília, pela Supercopa da UEFA.
Como o Barça joga com um cabeça-de-área e dois meias e o Shakhtar com dois volantes e um meia, o duelo tático se encaixa com perfeição. Logo os confrontos individuais estão bem estabelecidos.
O Barça é o time da posse de bola, portanto é bem provável que as chances do clube ucraniano sejam criadas a contra-ataque, possivelmente no espaço deixado pelo ofensivo Daniel Alves. Caso isso aconteça Touré (e Puyol) terão de se desdobrar na cobertura.
Mas a tendência é que Messi e companhia dominem a partida. E que cheguem aos gols na base do toque e da qualidade técnica, da habilidade diferenciada de seus atletas.
Só uma curiosidade: Chygrynskiy fechou com o Barça.
Como o Barça joga com um cabeça-de-área e dois meias e o Shakhtar com dois volantes e um meia, o duelo tático se encaixa com perfeição. Logo os confrontos individuais estão bem estabelecidos.
O Barça é o time da posse de bola, portanto é bem provável que as chances do clube ucraniano sejam criadas a contra-ataque, possivelmente no espaço deixado pelo ofensivo Daniel Alves. Caso isso aconteça Touré (e Puyol) terão de se desdobrar na cobertura.
Mas a tendência é que Messi e companhia dominem a partida. E que cheguem aos gols na base do toque e da qualidade técnica, da habilidade diferenciada de seus atletas.
Só uma curiosidade: Chygrynskiy fechou com o Barça.
quinta-feira, agosto 27, 2009
Por que Sandro foi convocado
Muita gente vai dizer que foi porque o Tottenham está em cima, e com a convocação o preço do cabeça-de-área do Internacional irá subir.
Tem a ver.
No entanto não tenho dúvida de que Sandro foi chamado por duas simples razões: a primeira, a mais óbvia, é porque ele é um baita jogador. E a segunda, porque ele é alto.
Escrevi sobre isso em meados de junho, inclusive, apresentando alguns bons argumentos para Sandro ser convocado (será que Dunga leu?).
Ótima escolha da comissão técnica do Brasil. Agora o próximo passo é promovê-lo a titular, ao lado de Felipe Melo.
Tem a ver.
No entanto não tenho dúvida de que Sandro foi chamado por duas simples razões: a primeira, a mais óbvia, é porque ele é um baita jogador. E a segunda, porque ele é alto.
Escrevi sobre isso em meados de junho, inclusive, apresentando alguns bons argumentos para Sandro ser convocado (será que Dunga leu?).
Ótima escolha da comissão técnica do Brasil. Agora o próximo passo é promovê-lo a titular, ao lado de Felipe Melo.
Reencontros de arrepiar na Champions
A maior competição de clubes do mundo vai pôr frente à frente, logo na fase inicial, Samuel Eto'o e Barcelona, Kaká e Milan, e Ibrahimovic e Inter de Milão.
Nada mal.
Só não pode rolar uma recaída.
Confira os grupos:
Grupo A: Bayern de Munique, Juventus, Bordeaux e Maccabi Haifa.
Grupo B: Manchester United, CSKA Moscou, Besiktas e Wolfsburg.
Grupo C: Milan, Real Madrid, Olympique de Marselha e Zurich.
Grupo D: Chelsea, Porto, Atlético de Madrid e Apoel.
Grupo E: Liverpool, Lyon, Fiorentina e Debreceni.
Grupo F: Barcelona, Inter, Dynamo de Kiev e Rubin Kazan.
Grupo G: Sevilla, Rangers, Stuttgart e Unirea.
Grupo H: Arsenal, AZ Alkmaar, Olympiakos e Standard de Liège.
Nada mal.
Só não pode rolar uma recaída.
Confira os grupos:
Grupo A: Bayern de Munique, Juventus, Bordeaux e Maccabi Haifa.
Grupo B: Manchester United, CSKA Moscou, Besiktas e Wolfsburg.
Grupo C: Milan, Real Madrid, Olympique de Marselha e Zurich.
Grupo D: Chelsea, Porto, Atlético de Madrid e Apoel.
Grupo E: Liverpool, Lyon, Fiorentina e Debreceni.
Grupo F: Barcelona, Inter, Dynamo de Kiev e Rubin Kazan.
Grupo G: Sevilla, Rangers, Stuttgart e Unirea.
Grupo H: Arsenal, AZ Alkmaar, Olympiakos e Standard de Liège.
Lisandro López na frente
Quem deve ser o companheiro de Messi contra o Brasil?
Esta é a enquete de momento no Olé.
E esta é a parcial, com 2304 votos anotados:
Vamos ver se Maradona atende à voz de Deus.
Esta é a enquete de momento no Olé.
E esta é a parcial, com 2304 votos anotados:
Vamos ver se Maradona atende à voz de Deus.
quarta-feira, agosto 26, 2009
Possível espelho na Vila Belmiro
A noite desta quarta-feira abriga dois jogos do Brasileirão: Barueri x Corinthians pela 22ª rodada, e Santos x Internacional pela 16ª.
No litoral paulista, caso nenhum treinador apresente alguma surpresa, teremos um confronto tático espelhado, pois tanto o Peixe de Luxa quanto o Colorado de Tite atuam no 4-4-2 em losango.
Se assim ocorrer, o que pode resolver na Vila é a qualidade individual. Alguma enfiada de Ganso pelo centro da zaga ou algum contra-ataque puxado por Taison às costas de George Lucas, por exemplo.
Surgiu a notícia de que Luxemburgo irá trocar Germano por Róbson, para ter um time mais ofensivo. Pode ser. Porém, a meu ver, Germano se daria melhor que Róbson no duelo com Giuliano.
Mas o confronto individual que eu gostaria mesmo de chamar a atenção é outro: Ganso x Sandro. Para mim o 11 alvi-negro e o 8 colorado são os mais talentosos e promissores entre os vinte e dois.
Teorias à parte, às 21h (horário de Brasília) saberemos se os donos da casa vão ou não mudar de esquema.
No litoral paulista, caso nenhum treinador apresente alguma surpresa, teremos um confronto tático espelhado, pois tanto o Peixe de Luxa quanto o Colorado de Tite atuam no 4-4-2 em losango.
Se assim ocorrer, o que pode resolver na Vila é a qualidade individual. Alguma enfiada de Ganso pelo centro da zaga ou algum contra-ataque puxado por Taison às costas de George Lucas, por exemplo.
Surgiu a notícia de que Luxemburgo irá trocar Germano por Róbson, para ter um time mais ofensivo. Pode ser. Porém, a meu ver, Germano se daria melhor que Róbson no duelo com Giuliano.
Mas o confronto individual que eu gostaria mesmo de chamar a atenção é outro: Ganso x Sandro. Para mim o 11 alvi-negro e o 8 colorado são os mais talentosos e promissores entre os vinte e dois.
Teorias à parte, às 21h (horário de Brasília) saberemos se os donos da casa vão ou não mudar de esquema.
A revolta de Antônio conselheiro
Se conselho não se dá, se vende, o preço pago pela Lusa foi altíssimo. Um assalto. À mão armada.
O mentor da ameaça feita no vestiário do Canindé foi o empresário e conselheiro Toninho da Divena, acompanhado de outro conselheiro e de alguns capangas armados.
Não é a primeira vez que um Antônio conselheiro adere às armas. A diferença é que aquele Antônio, Conselheiro com c maiúsculo, que particularmente me orgulha, as utilizava para se defender, ao contrário deste, que tanto me envergonha.
O mentor da ameaça feita no vestiário do Canindé foi o empresário e conselheiro Toninho da Divena, acompanhado de outro conselheiro e de alguns capangas armados.
Não é a primeira vez que um Antônio conselheiro adere às armas. A diferença é que aquele Antônio, Conselheiro com c maiúsculo, que particularmente me orgulha, as utilizava para se defender, ao contrário deste, que tanto me envergonha.
Vaga na Libertadores resolveria?
Raras são vezes em que minha opinião não bate com o resultado da enquete, e vice-versa. Esta sobre a Sul-Americana é uma delas.
Dos 86 votos computados, 75% entendem que o título da Copa Sul-Americana deveria dar vaga à Libertadores, contra 25%.
Os técnicos poupam seus atletas na Sul-Americana por causa do excesso de jogos que existe no Brasil. Quando surge uma brecha para evitar que seus jogadores atuem quarta e domingo, quarta e domingo, quarta e domingo, o treinador aproveita para dar um descanço ao time. E quem paga o pato é a Sul-Americana.
Na minha opinião não é dando vaga na Libertadores que a Sul-Americana vai engrenar no Brasil.
Ela vai cair nas graças dos cartolas, das comissões técnicas, dos jogadores e dos torcedores brasileiros, penso eu, quando o calendário tiver menos datas. Ou seja: quando os campeonatos estaduais forem lipoaspirados.
Dos 86 votos computados, 75% entendem que o título da Copa Sul-Americana deveria dar vaga à Libertadores, contra 25%.
Os técnicos poupam seus atletas na Sul-Americana por causa do excesso de jogos que existe no Brasil. Quando surge uma brecha para evitar que seus jogadores atuem quarta e domingo, quarta e domingo, quarta e domingo, o treinador aproveita para dar um descanço ao time. E quem paga o pato é a Sul-Americana.
Na minha opinião não é dando vaga na Libertadores que a Sul-Americana vai engrenar no Brasil.
Ela vai cair nas graças dos cartolas, das comissões técnicas, dos jogadores e dos torcedores brasileiros, penso eu, quando o calendário tiver menos datas. Ou seja: quando os campeonatos estaduais forem lipoaspirados.
terça-feira, agosto 25, 2009
Rogério Ceni é contra a paradinha
Vão dizer: mas é claro, ele é goleiro! Ora, ele também é cobrador.
No Bem, Amigos! desta segunda Rogério levantou uma bola interessante ao dizer, entre outras coisas, que a paradinha só existe no Brasil:
Eu sei por que a paradinha só existe no Brasil.
No Bem, Amigos! desta segunda Rogério levantou uma bola interessante ao dizer, entre outras coisas, que a paradinha só existe no Brasil:
Eu sei por que a paradinha só existe no Brasil.
segunda-feira, agosto 24, 2009
O sopro da TV aberta no apito
Quando ouvi esta história resolvi não publicá-la porque ela foi contada em off, mas como Mauro Cezar Pereira tocou na ferida no Bate-Bola desta segunda-feira, resolvi externá-la.
Mauro entende que seja bem possível que o árbitro se deixe influenciar pela presença do comentarista de arbitragem da TV aberta (a fenomenal formadora da opinião pública brasileira), especificamente no que diz respeito às faltinhas que na verdade não são faltas mas que aqui no Brasil, e somente no Brasil, são assinaladas.
Mauro está certo.
Leonardo Gaciba disse uma vez num curso (Kick Off) que a presença do comentarista de arbitragem influencia na performance do juiz. E citou José Roberto Wright da TV Globo. Quando sabe que Wright está comentando, por exemplo, Gaciba não deixa o jogo correr como gostaria para não ir contra os comentários do ex-árbitro.
Se não marcar as faltinhas de mentira, que o comentarista da tevê diz que são de verdade, quem tem de aguentar as críticas, as cornetadas e a fúria da torcida, muitas vezes agressiva e nociva, é quem está apitando no campo, e não quem está na cabine.
Na hora não concordei, achei um absurdo. E ainda acho. No entanto é compreensível. E deve ocorrer com diversos árbitros.
Mauro entende que seja bem possível que o árbitro se deixe influenciar pela presença do comentarista de arbitragem da TV aberta (a fenomenal formadora da opinião pública brasileira), especificamente no que diz respeito às faltinhas que na verdade não são faltas mas que aqui no Brasil, e somente no Brasil, são assinaladas.
Mauro está certo.
Leonardo Gaciba disse uma vez num curso (Kick Off) que a presença do comentarista de arbitragem influencia na performance do juiz. E citou José Roberto Wright da TV Globo. Quando sabe que Wright está comentando, por exemplo, Gaciba não deixa o jogo correr como gostaria para não ir contra os comentários do ex-árbitro.
Se não marcar as faltinhas de mentira, que o comentarista da tevê diz que são de verdade, quem tem de aguentar as críticas, as cornetadas e a fúria da torcida, muitas vezes agressiva e nociva, é quem está apitando no campo, e não quem está na cabine.
Na hora não concordei, achei um absurdo. E ainda acho. No entanto é compreensível. E deve ocorrer com diversos árbitros.
Barcelona começa o espetáculo
Ibrahimovic dá uns toques de prima que são autênticas obras de arte. A visão e a antevisão de jogo do craque sueco são impressionantes - resultado do raciocínio rápido, da inteligência tática, do olhar periférico e da qualidade técnica do camisa 9.
Já o 10 está acima da genialidade. A exibição deste domingo não foi épica, inesquecível, messiana, mas ele deu o ar da graça:
O bacana do Barcelona é que entra ano sai ano, entra jogador sai jogador, e o esquema continua o mesmo: o saudoso e saboroso 4-3-3 com uma linha de quatro, um cabeça-de-área, um meia-direita, um meia-esquerda, um ponta-direita, um ponta esquerda e um centro-avante.
A Supercopa da Espanha pode ter sido apenas o primeiro título da temporada. Cabe ao Real Madrid e aos outros clubes impedirem que a história se repita no Campeonato Espanhol e na Liga dos Campeões (que terá como palco da final, por sinal, o Santiago Bernabéu).
Já o 10 está acima da genialidade. A exibição deste domingo não foi épica, inesquecível, messiana, mas ele deu o ar da graça:
O bacana do Barcelona é que entra ano sai ano, entra jogador sai jogador, e o esquema continua o mesmo: o saudoso e saboroso 4-3-3 com uma linha de quatro, um cabeça-de-área, um meia-direita, um meia-esquerda, um ponta-direita, um ponta esquerda e um centro-avante.
A Supercopa da Espanha pode ter sido apenas o primeiro título da temporada. Cabe ao Real Madrid e aos outros clubes impedirem que a história se repita no Campeonato Espanhol e na Liga dos Campeões (que terá como palco da final, por sinal, o Santiago Bernabéu).
domingo, agosto 23, 2009
Vâmo, vâmo, Avaê!!!
Até onde vai o Avaí?
Particularmente não acredito que o Leão tenha elenco para conquistar uma vaga na Libertadores. Mas o fato é que hoje, depois do 3 a 0 aplicado no Flamengo (11 partidas invictas; 8 vitórias, 3 empates), o novo integrante da Série A se torna o novo membro do G4.
Outros como Palmeiras, São Paulo, Goiás, Internacional, Corinthians e Grêmio, por exemplo, têm mais bala na agulha que o Avaí para brigar lá em cima até o fim. Legítimo. Natural. O que não pode ocorrer é a torcida se frustrar caso a equipe não consiga terminar entre os quatro.
O objetivo avaiano sempre foi permanecer na primeira divisão, e este objetivo já foi alcançado. Portanto o que vier a partir de agora é lucro. A Sul-Americana está praticamente garantida. E sonhar é de graça.
Particularmente não acredito que o Leão tenha elenco para conquistar uma vaga na Libertadores. Mas o fato é que hoje, depois do 3 a 0 aplicado no Flamengo (11 partidas invictas; 8 vitórias, 3 empates), o novo integrante da Série A se torna o novo membro do G4.
Outros como Palmeiras, São Paulo, Goiás, Internacional, Corinthians e Grêmio, por exemplo, têm mais bala na agulha que o Avaí para brigar lá em cima até o fim. Legítimo. Natural. O que não pode ocorrer é a torcida se frustrar caso a equipe não consiga terminar entre os quatro.
O objetivo avaiano sempre foi permanecer na primeira divisão, e este objetivo já foi alcançado. Portanto o que vier a partir de agora é lucro. A Sul-Americana está praticamente garantida. E sonhar é de graça.
Ramires marca pelo Benfica
Meio sem marcação, é verdade. Mas foi uma bela cabeçada. Um chute com a testa.
sábado, agosto 22, 2009
Brasileiros do Milan dão recado a Dunga
Pato foi decisivo, Ronaldinho bastante atuante e Thiago Silva soberano (como sempre, aliás), na estreia do Campeonato Italiano.
Ao contrário do seu parceiro de zaga, Thiago não perdeu uma bola. A precisão, o tempo de bola, a força, o senso tático do Monstro impressionam. Com certeza ele estará na Copa. Só não vinha sendo convocado poque não estava jogando.
Já Ronaldinho trabalhou como há tempos não se via. Como hoje ele atua centralizado e como os laterais são fraquíssimos no apoio, a tendência é que o jogo passe pelo camisa 80 a todo instante. É ele o encarregado de fazer o time jogar.
Se mostrar comprometimento, regularidade e ambição, a exemplo deste sábado, é possível que ele seja convocado por Dunga (se Ricardo Teixeira deixar, já que o presidente da CBF não quer baladeiros na África do Sul).
E os dois gols que Pato marcou falam por ele. Pela primeira vez depois de tanto tempo o atacante não foi convocado para as Eliminatórias, e logo na primeira oportunidade que teve mostrou serviço.
Bola para vestir a amarelinha nós sabemos que o 7 do Milan tem. O que falta a ele, a meu ver, é um certo inconformismo, uma certa inquietação, um certo desconforto. Às vezes me parece que a partida está rolando e Pato está voando, no mundo da lua.
Melhores momentos de Siena 1 x 2 Milan. Grande apresentação de Ronaldinho, com direito a assistência, bicicleta e mais um pouco:
Ao contrário do seu parceiro de zaga, Thiago não perdeu uma bola. A precisão, o tempo de bola, a força, o senso tático do Monstro impressionam. Com certeza ele estará na Copa. Só não vinha sendo convocado poque não estava jogando.
Já Ronaldinho trabalhou como há tempos não se via. Como hoje ele atua centralizado e como os laterais são fraquíssimos no apoio, a tendência é que o jogo passe pelo camisa 80 a todo instante. É ele o encarregado de fazer o time jogar.
Se mostrar comprometimento, regularidade e ambição, a exemplo deste sábado, é possível que ele seja convocado por Dunga (se Ricardo Teixeira deixar, já que o presidente da CBF não quer baladeiros na África do Sul).
E os dois gols que Pato marcou falam por ele. Pela primeira vez depois de tanto tempo o atacante não foi convocado para as Eliminatórias, e logo na primeira oportunidade que teve mostrou serviço.
Bola para vestir a amarelinha nós sabemos que o 7 do Milan tem. O que falta a ele, a meu ver, é um certo inconformismo, uma certa inquietação, um certo desconforto. Às vezes me parece que a partida está rolando e Pato está voando, no mundo da lua.
Melhores momentos de Siena 1 x 2 Milan. Grande apresentação de Ronaldinho, com direito a assistência, bicicleta e mais um pouco:
sexta-feira, agosto 21, 2009
Duelo direto decide destino
Casão sempre bate nesta tecla: o campeonato de pontos corridos é feito de pequenos campeonatos.
Todo clube que participa do Brasileirão tem dezenove concorrentes, no entanto os chamados concorrentes diretos não passam de quatro ou cinco.
Na 19ª rodada, por exemplo, o Fluminense perdeu no Maracanã para o Coritiba, e na 20ª o Santo André foi ao Engenhão e bateu o Botafogo. Duas partidas de seis pontos consumadas pelos visitantes.
Já o Inter se mantém no G4, mesmo com dois jogos a menos, porque lá no começo do certame venceu o Corinthians, o Palmeiras, o Goiás, empatou com o São Paulo (ainda falta o Atlético-MG pela 17ª rodada no Beira-Rio).
Assim como o futebol é feito de pequenos combates, os pontos corridos são feitos de pequenas decisões. E tanto na briga pelo título quanto na luta contra a queda, quem perde os duelos diretos praticamente entrega os pontos.
Todo clube que participa do Brasileirão tem dezenove concorrentes, no entanto os chamados concorrentes diretos não passam de quatro ou cinco.
Na 19ª rodada, por exemplo, o Fluminense perdeu no Maracanã para o Coritiba, e na 20ª o Santo André foi ao Engenhão e bateu o Botafogo. Duas partidas de seis pontos consumadas pelos visitantes.
Já o Inter se mantém no G4, mesmo com dois jogos a menos, porque lá no começo do certame venceu o Corinthians, o Palmeiras, o Goiás, empatou com o São Paulo (ainda falta o Atlético-MG pela 17ª rodada no Beira-Rio).
Assim como o futebol é feito de pequenos combates, os pontos corridos são feitos de pequenas decisões. E tanto na briga pelo título quanto na luta contra a queda, quem perde os duelos diretos praticamente entrega os pontos.
quinta-feira, agosto 20, 2009
Adriano e Lucas convocados à Seleção
Goleiros: Júlio César e Victor.
Laterais: Maicon, Daniel Alves, André Santos e Filipe.
Zagueiros: Lúcio, Juan, Luisão e Miranda.
Meio-campistas: Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué, Lucas, Elano, Ramires, Júlio Baptista e Kaká.
Atacantes: Robinho, Luís Fabiano, Nilmar e Adriano.
Este é o elenco que vai a Buenos Aires para enfrentar a Argentina no dia 5 de setembro, e que no dia 9 recebe o Chile em Salvador.
Particularmente gostei das supresas. Lucas, provavelmente agora titular no Liverpool, vai incomodar Gilberto Silva e Felipe Melo. E Adriano será, pelo menos por enquanto, um reserva de luxo de Luís Fabiano.
A Copa do Mundo vai se aproximando, e o grupo vai se fechando.
Laterais: Maicon, Daniel Alves, André Santos e Filipe.
Zagueiros: Lúcio, Juan, Luisão e Miranda.
Meio-campistas: Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué, Lucas, Elano, Ramires, Júlio Baptista e Kaká.
Atacantes: Robinho, Luís Fabiano, Nilmar e Adriano.
Este é o elenco que vai a Buenos Aires para enfrentar a Argentina no dia 5 de setembro, e que no dia 9 recebe o Chile em Salvador.
Particularmente gostei das supresas. Lucas, provavelmente agora titular no Liverpool, vai incomodar Gilberto Silva e Felipe Melo. E Adriano será, pelo menos por enquanto, um reserva de luxo de Luís Fabiano.
A Copa do Mundo vai se aproximando, e o grupo vai se fechando.
São Paulo de olho no monopólio
Vamos admitir: a demissão de Muricy Ramalho e a admissão de Ricardo Gomes foi mais uma bola dentro de Juvenal Juvêncio.
O presidente que outrora não dera ouvidos às cornetas e bancara Muricy, após a eliminação da Libertadores deste ano entendeu que o ciclo chegara ao fim. Três anos e meio depois.
Com a alteração no comando, além do novo treinador chegaram a harmonia, o apetite, a confiança e o futebol. Somou-se a isso algumas modificações técnica e táticas no time (Richarlyson voltar a fazer dupla com Hernanes e Dagoberto atuar como titular foram as principais, a meu ver) para que o São Paulo voltasse a vencer.
Resultado: 7 vitórias consecutivas e a segunda colocação nas mãos. Estrutura, elenco e comissão técnica para chegar ao tetra seguido o Tricolor do Morumbi tem. É tarefa dos adversários impedir que o Brasileirão seja monopolizado.
O presidente que outrora não dera ouvidos às cornetas e bancara Muricy, após a eliminação da Libertadores deste ano entendeu que o ciclo chegara ao fim. Três anos e meio depois.
Com a alteração no comando, além do novo treinador chegaram a harmonia, o apetite, a confiança e o futebol. Somou-se a isso algumas modificações técnica e táticas no time (Richarlyson voltar a fazer dupla com Hernanes e Dagoberto atuar como titular foram as principais, a meu ver) para que o São Paulo voltasse a vencer.
Resultado: 7 vitórias consecutivas e a segunda colocação nas mãos. Estrutura, elenco e comissão técnica para chegar ao tetra seguido o Tricolor do Morumbi tem. É tarefa dos adversários impedir que o Brasileirão seja monopolizado.
Contra-ataque: o ponto fraco do Grêmio
Meu xará matou a charada.
Na transmissão de Santos 1, Grêmio 0, Carlos Eduardo Lino chamou a atenção para um fato que está diretamente relacionado ao desempenho gremista como visitante: o contra-ataque. No caso a inexistência dele.
No Olímpico o Grêmio vai bem porque lá consegue instituir seu estilo de jogo: posse de bola, troca de passes e criação de oportunidades de gol.
Já fora de casa, onde geralmente o anfitrião dita as regras, o tricolor gaúcho vai mal porque não tem em seu arsenal uma arma que nesta situação é fundamental: o contra-golpe. E não tem porque não existem atacantes velozes no elenco.
Para pensar em título, de duas uma: ou o Grêmio passa a mandar também nas partidas que faz como visitante, ou o clube gaúcho terá de procurar reforços que atendam às necessidades do setor ofensivo.
Na transmissão de Santos 1, Grêmio 0, Carlos Eduardo Lino chamou a atenção para um fato que está diretamente relacionado ao desempenho gremista como visitante: o contra-ataque. No caso a inexistência dele.
No Olímpico o Grêmio vai bem porque lá consegue instituir seu estilo de jogo: posse de bola, troca de passes e criação de oportunidades de gol.
Já fora de casa, onde geralmente o anfitrião dita as regras, o tricolor gaúcho vai mal porque não tem em seu arsenal uma arma que nesta situação é fundamental: o contra-golpe. E não tem porque não existem atacantes velozes no elenco.
Para pensar em título, de duas uma: ou o Grêmio passa a mandar também nas partidas que faz como visitante, ou o clube gaúcho terá de procurar reforços que atendam às necessidades do setor ofensivo.
quarta-feira, agosto 19, 2009
Se vira nos 30, Leonardo
Abbiati (Dida); Zambrotta, Thiago Silva, Nesta e Jankulovski; Gattuso, Pirlo e Flamini (Ambrosini); Pato, Huntelaar e Ronaldinho.
Peguei esta escalação no blog do Gian Oddi, é uma provável formação do Milan para esta temporada.
Insisto na tese de que o maior problema do rubro-negro italiano é o excesso de atletas com idade em excesso. E o pior: em posições cruciais.
Os jogadores que mais correm num time de futebol são os laterais e os volantes. Para estes caras pulmão é indispensável. São eles os mais exigidos fisicamente.
Os do Milan são trintões: Zambrotta e Jankulovski têm 32 anos, Gattuso tem 31 e Pirlo 30. E Ambrosini e Seedorf, que também jogam por ali, têm 32 e 33.
Que renovação é essa, cara pálida?
Enquanto a reoxigenação do elenco não for feita o time de Leonardo vai passar sufoco.
Peguei esta escalação no blog do Gian Oddi, é uma provável formação do Milan para esta temporada.
Insisto na tese de que o maior problema do rubro-negro italiano é o excesso de atletas com idade em excesso. E o pior: em posições cruciais.
Os jogadores que mais correm num time de futebol são os laterais e os volantes. Para estes caras pulmão é indispensável. São eles os mais exigidos fisicamente.
Os do Milan são trintões: Zambrotta e Jankulovski têm 32 anos, Gattuso tem 31 e Pirlo 30. E Ambrosini e Seedorf, que também jogam por ali, têm 32 e 33.
Que renovação é essa, cara pálida?
Enquanto a reoxigenação do elenco não for feita o time de Leonardo vai passar sufoco.
terça-feira, agosto 18, 2009
Fabregas e Denilson lado a lado
Foi neste 4-1-4-1 que o Arsenal venceu o Celtic na Escócia por 2 a 0 em partida válida pela fase pré-grupo da Liga dos Campeões nesta terça-feira.
No primeiro tempo a segunda linha de quatro não se apresentou de forma tão rígida quanto no segundo. Na primeira metade Fabregas se desprendeu e circulou por uma extensa faixa do gramado para tramar as jogadas, enquanto Denilson ficou mais preso.
No entanto nos 45 minutos finais ficou nítido que os camisas 4 e 15 atuam lado a lado, um pouco à frente do 17 (sendo que o espanhol tem mais liberdade para avançar que o brasileiro). Sem a bola Bendtner e Arshavin voltam para compor a linha de quatro do meio-de-campo.
O lado mais incisivo foi o esquerdo, com Clichy, Denilson, Arshavin e o próprio van Persie, que por diversas vezes buscava o canto do campo e deixava a área sem referência. Já o flanco oposto não foi tão acionado porque Bendtner não tem a velocidade e a habilidade que Arshavin possui. Não sei até quando Wenger vai insistir com o 52 aberto na direita.
A diferença do 4-2-3-1 da temporada passada para este 4-1-4-1 é o posicionamento do miolo da meia-cancha. Hoje o ex-são-paulino joga mais ao lado de Fabregas do que de Song. A mudança é sutil, mas existe.
No primeiro tempo a segunda linha de quatro não se apresentou de forma tão rígida quanto no segundo. Na primeira metade Fabregas se desprendeu e circulou por uma extensa faixa do gramado para tramar as jogadas, enquanto Denilson ficou mais preso.
No entanto nos 45 minutos finais ficou nítido que os camisas 4 e 15 atuam lado a lado, um pouco à frente do 17 (sendo que o espanhol tem mais liberdade para avançar que o brasileiro). Sem a bola Bendtner e Arshavin voltam para compor a linha de quatro do meio-de-campo.
O lado mais incisivo foi o esquerdo, com Clichy, Denilson, Arshavin e o próprio van Persie, que por diversas vezes buscava o canto do campo e deixava a área sem referência. Já o flanco oposto não foi tão acionado porque Bendtner não tem a velocidade e a habilidade que Arshavin possui. Não sei até quando Wenger vai insistir com o 52 aberto na direita.
A diferença do 4-2-3-1 da temporada passada para este 4-1-4-1 é o posicionamento do miolo da meia-cancha. Hoje o ex-são-paulino joga mais ao lado de Fabregas do que de Song. A mudança é sutil, mas existe.
segunda-feira, agosto 17, 2009
Seleção do 1º turno
Como se trata de um time teórico, vou de 4-3-3:
Eduardo Martini; Apodi, Welton Felipe, André Dias e Júlio César; Sandro, Cleiton Xavier e Diego Souza; Dagoberto, Diego Tardelli e Adriano.
No 4-4-2 eu tiraria Diego Tardelli e colocaria Hernanes. E no 3-5-2 trocaria Tardelli por, sei lá, Rafael Tolói ou Danilo.
Para mim estes foram os destaques do primeiro turno do Brasileirão.
E imagino que o técnico seja unanimidade: Silas.
Eduardo Martini; Apodi, Welton Felipe, André Dias e Júlio César; Sandro, Cleiton Xavier e Diego Souza; Dagoberto, Diego Tardelli e Adriano.
No 4-4-2 eu tiraria Diego Tardelli e colocaria Hernanes. E no 3-5-2 trocaria Tardelli por, sei lá, Rafael Tolói ou Danilo.
Para mim estes foram os destaques do primeiro turno do Brasileirão.
E imagino que o técnico seja unanimidade: Silas.
sábado, agosto 15, 2009
Avaí, Inter e Palmeiras
O objetivo do Avaí é permanecer na Série A. Silas bate nesta tecla desde o início. E mesmo hoje, com a quinta colocação à essa altura da competição, o discurso continua o mesmo. Perfeito.
Já a meta de Palmeiras e Internacional é outra: ser campeão brasileiro. Nas últimas duas rodadas enquanto um somou dois pontos, o outro conquistou seis. Enquanto um marcou dois gols, o outro marcou cinco.
A meu ver o setor ofensivo colorado é melhor que o alvi-verde. Em matéria de elenco, a defesa e o meio-de-campo se equivalem. No entanto, na minha opinião, o Inter leva larga vantagem no ataque. E na busca pelo gol, pela vitória, pelos três pontos, este detalhe pode fazer diferença.
Já a meta de Palmeiras e Internacional é outra: ser campeão brasileiro. Nas últimas duas rodadas enquanto um somou dois pontos, o outro conquistou seis. Enquanto um marcou dois gols, o outro marcou cinco.
A meu ver o setor ofensivo colorado é melhor que o alvi-verde. Em matéria de elenco, a defesa e o meio-de-campo se equivalem. No entanto, na minha opinião, o Inter leva larga vantagem no ataque. E na busca pelo gol, pela vitória, pelos três pontos, este detalhe pode fazer diferença.
quinta-feira, agosto 13, 2009
De Douglas a De Federico
Ouvi uma boa hoje: todo canhoto é bom de bola.
Matías De Federico, o argentino de 20 anos que está a um passo do Corinthians, parece fazer jus à fama.
Confesso que não conheço o jogador, não tenho uma opinião concretizada a respeito. No entanto, se depender do vídeo acima, o Timão achou seu novo camisa 10.
Matías De Federico, o argentino de 20 anos que está a um passo do Corinthians, parece fazer jus à fama.
Confesso que não conheço o jogador, não tenho uma opinião concretizada a respeito. No entanto, se depender do vídeo acima, o Timão achou seu novo camisa 10.
terça-feira, agosto 11, 2009
Goiás aguenta até quando?
A exemplo da enquete do São Paulo esta foi pra lá de disputada, ambas envolvendo o G4. Dos 82 votos computados, 52% apontaram que o Goiás não terminará o campeonato entre os quatro primeiros.
Na minha opinião três vagas terão donos definitivos: Palmeiras, Inter e São Paulo. Se assim ocorrer restará uma para Atlético-MG, Goiás, Grêmio, Flamengo, etc.
Particularmente não boto fé que a equipe de Hélio dos Anjos chegue lá. No entanto, se chegar, não será surpresa para ninguém.
Na minha opinião três vagas terão donos definitivos: Palmeiras, Inter e São Paulo. Se assim ocorrer restará uma para Atlético-MG, Goiás, Grêmio, Flamengo, etc.
Particularmente não boto fé que a equipe de Hélio dos Anjos chegue lá. No entanto, se chegar, não será surpresa para ninguém.
A polarização pelo título
Palmeiras, Internacional, Corinthians e Grêmio. Estes eram meus candidatos ao G4, lá pela 12ª rodada. Passados quase um mês e seis jogos, minha previsão até aqui não se concretizou. Penso eu que por dois motivos:
Além de perder três titulares vitais, o Timão perdeu o Fenômeno para o departamento médico por cerca de 40 dias (logo quando se joga quarta e domingo, quarta e domingo, quarta e domingo). Na última partida, por exemplo, enquanto apenas Juan desfalcava o Flamengo, o Corinthians era subtraído por Alessandro, Jorge Henrique e Ronaldo.
Já o Grêmio continua na mesma: não ganha fora de casa. Para não dizer que a bruxa não passa pelo Olímpico, Fábio Santos, jogador essencial ao time, se machucou recentemente e está fora por um bom tempo. Mas mesmo com a equipe titularíssima o tricolor gaúcho não vencia fora. E, como se sabe, quem não soma ponto como visitante fica a ver navios.
Palmeiras e Inter estão e ficarão lá em cima até os 45 do segundo tempo, provavelmente. Bem possível que acompanhados pelo São Paulo e por outro alguém (Galo, Goiás). Pela bola, pelo elenco e pela fase que atravessam, hoje pode-se apontar o Colorado, o Verdão e o Tricolor do Morumbi como os favoritos ao caneco.
Além de perder três titulares vitais, o Timão perdeu o Fenômeno para o departamento médico por cerca de 40 dias (logo quando se joga quarta e domingo, quarta e domingo, quarta e domingo). Na última partida, por exemplo, enquanto apenas Juan desfalcava o Flamengo, o Corinthians era subtraído por Alessandro, Jorge Henrique e Ronaldo.
Já o Grêmio continua na mesma: não ganha fora de casa. Para não dizer que a bruxa não passa pelo Olímpico, Fábio Santos, jogador essencial ao time, se machucou recentemente e está fora por um bom tempo. Mas mesmo com a equipe titularíssima o tricolor gaúcho não vencia fora. E, como se sabe, quem não soma ponto como visitante fica a ver navios.
Palmeiras e Inter estão e ficarão lá em cima até os 45 do segundo tempo, provavelmente. Bem possível que acompanhados pelo São Paulo e por outro alguém (Galo, Goiás). Pela bola, pelo elenco e pela fase que atravessam, hoje pode-se apontar o Colorado, o Verdão e o Tricolor do Morumbi como os favoritos ao caneco.
segunda-feira, agosto 10, 2009
O novo esquema do Corinthians
Desfalcado, o Corinthians mudou de esquema tático. No entanto o desfalque que obrigou Mano a trocar o 4-2-3-1 pelo 4-4-2 em losango não foi Cristian nem Douglas (até porque estes não estão mais entre nós), e sim Jorge Henrique. Sem o 23 o Timão ficou sem opção para o lado do campo, por isso, a meu ver, o sistema foi alterado.
Contra o Flamengo os laterais corintianos bateram com os ofensivos alas rubro-negros, a dupla de zaga marcou a dupla de ataque sendo que Moradei atuou na sobra. Jucilei duelou com Pet, Edu com Kléberson, Elias com Willians, e Bill e Dentinho com Ronaldo Angelim, Deivid (sobra) e Aírton.
Desta forma Dentinho joga como atacante de movimentação (cai pelos dois lados) e Bill de referência. É evidente que neste esquema o 31 não fica restrito à beira do campo.
Já Elias - bom meia de origem, belíssimo volante graças a Mano - não tem a mesma visão de jogo e qualidade no passe que Douglas tem. Elias não é o 10 clássico. Não é, como costumo dizer, o pé pensante. Ele é muito mais vertical, pega a bola e a carrega em direção ao gol. Tenho minhas dúvidas se Elias se encaixará na linha de três.
Quem aparentemente tem o toque diferenciado é Edu. Não chega a ser um Douglas mas pode dar pro gasto. Neste meio-de-campo é ele quem, em tese, pode efetuar os lançamentos e os passes mais ousados.
A tendência é que, com a volta de Jorge Henrique, o Corinthians retorne ao bom e velho 4-2-3-1. Contudo caso não se encontre o novo meia, caso Elias não atenda às expectativas nesta função, é possível que Mano mude o esquema em definitivo.
Contra o Flamengo os laterais corintianos bateram com os ofensivos alas rubro-negros, a dupla de zaga marcou a dupla de ataque sendo que Moradei atuou na sobra. Jucilei duelou com Pet, Edu com Kléberson, Elias com Willians, e Bill e Dentinho com Ronaldo Angelim, Deivid (sobra) e Aírton.
Desta forma Dentinho joga como atacante de movimentação (cai pelos dois lados) e Bill de referência. É evidente que neste esquema o 31 não fica restrito à beira do campo.
Já Elias - bom meia de origem, belíssimo volante graças a Mano - não tem a mesma visão de jogo e qualidade no passe que Douglas tem. Elias não é o 10 clássico. Não é, como costumo dizer, o pé pensante. Ele é muito mais vertical, pega a bola e a carrega em direção ao gol. Tenho minhas dúvidas se Elias se encaixará na linha de três.
Quem aparentemente tem o toque diferenciado é Edu. Não chega a ser um Douglas mas pode dar pro gasto. Neste meio-de-campo é ele quem, em tese, pode efetuar os lançamentos e os passes mais ousados.
A tendência é que, com a volta de Jorge Henrique, o Corinthians retorne ao bom e velho 4-2-3-1. Contudo caso não se encontre o novo meia, caso Elias não atenda às expectativas nesta função, é possível que Mano mude o esquema em definitivo.
sábado, agosto 08, 2009
Furacão ladeira acima
Avaí, Goiás e São Paulo conseguiram uma bela sequência de resultados e isto se refletiu na tabela. O quarto time que ensaia uma reação semelhante é o Atlético-PR. Neste sábado o rubro-negro bateu o Botafogo por 1 a 0 no Rio e chegou ao seu terceiro triunfo seguido.
Qualidade técnica para ficar fora do G4 de baixo e acampar na zona da Sul-Americana o time tem. Parece que o que estava atrapalhando o Furacão eram algumas divergências entre alguns atletas, problema aparentemente solucionado por Antônio Lopes, que afastou Rafael Moura, Antônio Carlos e mais uns três.
Preocupante é a situação do Botafogo, não só pela classificação mas pelo material humano que Ney Franco tem à disposição. Lúcio Flávio, que em tese é quem pode fazer algo de diferente, na derrota para o Atlético, por exemplo, se omitiu totalmente.
Às vezes falta ao 10 alvi-negro ânimo, liderança, força de vontade, ou quem sabe categoria mesmo, para chamar o jogo, pôr a bola no chão, erguer a cabeça e fazer a equipe jogar.
A próxima rodada é boa para o clube curitibano: Barueri na Baixada. Duelo fácil se comparado ao do Botafogo: Palmeiras no Palestra.
Qualidade técnica para ficar fora do G4 de baixo e acampar na zona da Sul-Americana o time tem. Parece que o que estava atrapalhando o Furacão eram algumas divergências entre alguns atletas, problema aparentemente solucionado por Antônio Lopes, que afastou Rafael Moura, Antônio Carlos e mais uns três.
Preocupante é a situação do Botafogo, não só pela classificação mas pelo material humano que Ney Franco tem à disposição. Lúcio Flávio, que em tese é quem pode fazer algo de diferente, na derrota para o Atlético, por exemplo, se omitiu totalmente.
Às vezes falta ao 10 alvi-negro ânimo, liderança, força de vontade, ou quem sabe categoria mesmo, para chamar o jogo, pôr a bola no chão, erguer a cabeça e fazer a equipe jogar.
A próxima rodada é boa para o clube curitibano: Barueri na Baixada. Duelo fácil se comparado ao do Botafogo: Palmeiras no Palestra.
sexta-feira, agosto 07, 2009
O quarteto galático
Estes amistosos de pré-temporada dos grandes europeus parecem os da Seleção: quem paga mais, leva. Justo.
Kaká estreou nesta sexta-feira num jogo-treino que só serve para vermos o sistema tático que Pellegrini pensa em utilizar.
Contra o Toronto, no Canadá, o Real Madrid se apresentou no 4-4-2 com variação para o 4-2-3-1. Quando o oponente está com a bola nas proximidades da área merengue, e somente quando o oponente está com a bola na intermediária merengue, Raul volta, a passos lentos, para formar uma linha de três no meio.
Não dá para imaginar que logo ele, o Raul Madrid, jogue aberto num canto e tenha de cumprir a função defensiva de correr atrás do lateral adversário. Sim, porque esta é uma das obrigações dos homens das beiradas no 4-2-3-1: marcar o lateral adversário.
A movimentação do quarteto galático é intensa. Ofensivamente o lado forte é o esquerdo, onde, além dos apoios de Drenthe, Benzema abre para jogar com Cristiano Ronaldo. Um dos gols no amistoso saiu assim, quando o francês se desloca para o lado para que o português, que vem de trás, entre na área em diagonal.
A mesma jogada não acontece do lado direito porque Kaká não atua tão aberto quanto Ronaldo, e porque o camisa 7 tem liberdade para transitar por todo o campo ofensivo e raramente busca o lado.
No entanto é evidente que é precipitado dizer que Los Blancos só jogam por aqui ou por ali, só fazem isso ou aquilo. Ainda é cedo para qualquer análise mais esmiuçada. Mas para um esboço tá bom.
Kaká estreou nesta sexta-feira num jogo-treino que só serve para vermos o sistema tático que Pellegrini pensa em utilizar.
Contra o Toronto, no Canadá, o Real Madrid se apresentou no 4-4-2 com variação para o 4-2-3-1. Quando o oponente está com a bola nas proximidades da área merengue, e somente quando o oponente está com a bola na intermediária merengue, Raul volta, a passos lentos, para formar uma linha de três no meio.
Não dá para imaginar que logo ele, o Raul Madrid, jogue aberto num canto e tenha de cumprir a função defensiva de correr atrás do lateral adversário. Sim, porque esta é uma das obrigações dos homens das beiradas no 4-2-3-1: marcar o lateral adversário.
A movimentação do quarteto galático é intensa. Ofensivamente o lado forte é o esquerdo, onde, além dos apoios de Drenthe, Benzema abre para jogar com Cristiano Ronaldo. Um dos gols no amistoso saiu assim, quando o francês se desloca para o lado para que o português, que vem de trás, entre na área em diagonal.
A mesma jogada não acontece do lado direito porque Kaká não atua tão aberto quanto Ronaldo, e porque o camisa 7 tem liberdade para transitar por todo o campo ofensivo e raramente busca o lado.
No entanto é evidente que é precipitado dizer que Los Blancos só jogam por aqui ou por ali, só fazem isso ou aquilo. Ainda é cedo para qualquer análise mais esmiuçada. Mas para um esboço tá bom.
Jogo de ida: Palmeiras 1 x 1 Grêmio
Das três opções citadas no post anterior, a que entrou em campo foi a terceira. Com uma diferença: Ortigoza no lugar de Willians.
Muricy foi esperto. Se o Grêmio apresentasse dois atacantes de ofício, Danilo e Maurício Ramos fariam o combate, o líbero Edmílson faria a sobra, e Marcão a ala esquerda. Se Autuori optasse por um atacante apenas, Edmílson atuaria no meio-de-campo e Marcão faria a lateral esquerda. Foi o que aconteceu. O Tricolor entrou com Douglas Costa no 4-2-3-1, e o Verdão se colocou com uma linha de quatro, dois volantes e dois meias praticamente em quadrado, e dois atacantes.
O empate refletiu o equilíbrio existente entre as equipes, não só no quesito técnico mas também no tático. São dois times bem arrumados onde cada atleta sabe o que fazer, e que sem dúvida são, na minha opinião, candidatos ao título até o fim, com chances praticamente idênticas.
O que tem pesado para o Grêmio é não pontuar fora de casa (embora o jogo desta quinta tenha mostrado que o tricolor gaúcho tem totais condições de vencer qualquer um em qualquer lugar).
Apesar de no frigir dos ovos ter jogado melhor, em matéria de classificação o Palmeiras larga atrás neste confronto direto: o 1 a 1 na ida garantiu um pontinho para cada lado. Na antepenúltima rodada tem a partida de volta no Olímpico, onde quem sabe o campeonato anuncie algumas definições. Pelo menos no que diz respeito ao G4, muito possivelmente.
Muricy foi esperto. Se o Grêmio apresentasse dois atacantes de ofício, Danilo e Maurício Ramos fariam o combate, o líbero Edmílson faria a sobra, e Marcão a ala esquerda. Se Autuori optasse por um atacante apenas, Edmílson atuaria no meio-de-campo e Marcão faria a lateral esquerda. Foi o que aconteceu. O Tricolor entrou com Douglas Costa no 4-2-3-1, e o Verdão se colocou com uma linha de quatro, dois volantes e dois meias praticamente em quadrado, e dois atacantes.
O empate refletiu o equilíbrio existente entre as equipes, não só no quesito técnico mas também no tático. São dois times bem arrumados onde cada atleta sabe o que fazer, e que sem dúvida são, na minha opinião, candidatos ao título até o fim, com chances praticamente idênticas.
O que tem pesado para o Grêmio é não pontuar fora de casa (embora o jogo desta quinta tenha mostrado que o tricolor gaúcho tem totais condições de vencer qualquer um em qualquer lugar).
Apesar de no frigir dos ovos ter jogado melhor, em matéria de classificação o Palmeiras larga atrás neste confronto direto: o 1 a 1 na ida garantiu um pontinho para cada lado. Na antepenúltima rodada tem a partida de volta no Olímpico, onde quem sabe o campeonato anuncie algumas definições. Pelo menos no que diz respeito ao G4, muito possivelmente.
quinta-feira, agosto 06, 2009
As possibilidades do jogo da rodada
Palmeiras com três zagueiros e Grêmio com dois atacantes. A meu ver estes são os esquemas mais prováveis para o jogo desta quinta-feira no Palestra Itália.
Como o Tricolor joga com dois avantes imagino eu que Muricy irá manter o trio que atuou contra o Sport. Assim sendo Maurício pegaria Maxi, Marcão marcaria Jonas e Danilo ficaria na sobra.
Um pouco à frente Pierre bateria com Tcheco e Edmílson com Souza. Cleiton Xavier com Adílson e Diego Souza com Túlio. Armero* e Thiego travariam a batalha de um lado e Wendel e Fábio Santos do outro. E Réver e Léo seriam os encarregados por Obina.
Diego Souza e Cleiton Xavier são os fiés da balança alvi-verde. No decorrer da partida o camisa 7 costuma atuar como meia e segundo atacante, cai pelos dois lados, busca o jogo atrás, tem liberdade para criar e agredir. Em seu deslocamento ele poderia arrastar Túlio e abrir espaços para as entradas em diagonal de Armero, para as subidas de Edmílson, e para a aparição do próprio Cleiton, o outro que pode fazer a diferença.
O Grêmio, por sua vez, tem no canto canhoto seu ponto forte. Fábio Santos, Adílson e Tcheco rotineiramente tramam jogadas por ali. Se um dos atacantes, Maxi ou Jonas, abrir pro flanco e levar consigo um dos defensores, num descuido dos anfitriões a entrada da área poderia se escancarar para as penetrações e os tiros de longe do 10, do 8, do 11, do 6.
Outra possibilidade tática foi levantada no Preleção. Paulo Autuori poderia entrar com Douglas Costa num 4-2-3-1. Aí sim o Palmeiras ficaria descoberto. Na verdade Pierre seria o único na cobertura.
Se Maurício marcar Maxi e Danilo ficar na sobra, Pierre bateria com Douglas Costa. Se Marcão marcar Maxi e Danilo ficar na sobra, Pierre marcaria Souza. Creio que seria mais ou menos por aí.
Desta forma a defesa palestrina correria o risco de, a partir de um erro individual ou coletivo, se tornar um abismo. Se Souza e Douglas atuassem bem abertos, por exemplo, ou a zaga iria se espandir, se afastar, e a chance do confronto ficar no mano a mano aumentaria, ou Armero e Wendel teriam de voltar para combater os pontas do Grêmio, deixando assim os laterais tricolores soltos e um dos zagueiros do Palmeiras sem utilidade.
Por isso penso eu que, se Autuori optar por Douglas no lugar de Jonas, Muricy abrirá mão do terceiro zagueiro. Para voltar ao 4-4-2, ou com Souza (Sarará) no meio e Diego Souza de segundo atacante, ou com Diego Souza no meio e Willians no ataque, junto a Obina, assim:
Neste caso os encarregados de frear os ponteiros da equipe gaúcha seriam os laterais Wendel e Marcão (ou Armero). Além do que os donos da casa teriam vantagem numérica no meio. Pierre enfrentaria Tcheco; Cleiton, Adílson; Diego Souza, Túlio. E Edmilson ficaria, em tese, livre. Talvez Souza e Douglas voltariam para formar uma segunda linha de quatro para minimizar a superioridade quantitativa do adversário. Talvez.
O fato é que estas três opções são teorias, e somente à noite saberemos, no duelo mais importante da rodada, o que vai acontecer na prática.
*Ato falho da minha parte. Armero não joga, terceiro amarelo. Portanto penso eu que ou Muricy vai de Jefferson na ala esquerda, ou vai com uma linha de quatro (última prancheta).
Como o Tricolor joga com dois avantes imagino eu que Muricy irá manter o trio que atuou contra o Sport. Assim sendo Maurício pegaria Maxi, Marcão marcaria Jonas e Danilo ficaria na sobra.
Um pouco à frente Pierre bateria com Tcheco e Edmílson com Souza. Cleiton Xavier com Adílson e Diego Souza com Túlio. Armero* e Thiego travariam a batalha de um lado e Wendel e Fábio Santos do outro. E Réver e Léo seriam os encarregados por Obina.
Diego Souza e Cleiton Xavier são os fiés da balança alvi-verde. No decorrer da partida o camisa 7 costuma atuar como meia e segundo atacante, cai pelos dois lados, busca o jogo atrás, tem liberdade para criar e agredir. Em seu deslocamento ele poderia arrastar Túlio e abrir espaços para as entradas em diagonal de Armero, para as subidas de Edmílson, e para a aparição do próprio Cleiton, o outro que pode fazer a diferença.
O Grêmio, por sua vez, tem no canto canhoto seu ponto forte. Fábio Santos, Adílson e Tcheco rotineiramente tramam jogadas por ali. Se um dos atacantes, Maxi ou Jonas, abrir pro flanco e levar consigo um dos defensores, num descuido dos anfitriões a entrada da área poderia se escancarar para as penetrações e os tiros de longe do 10, do 8, do 11, do 6.
Outra possibilidade tática foi levantada no Preleção. Paulo Autuori poderia entrar com Douglas Costa num 4-2-3-1. Aí sim o Palmeiras ficaria descoberto. Na verdade Pierre seria o único na cobertura.
Se Maurício marcar Maxi e Danilo ficar na sobra, Pierre bateria com Douglas Costa. Se Marcão marcar Maxi e Danilo ficar na sobra, Pierre marcaria Souza. Creio que seria mais ou menos por aí.
Desta forma a defesa palestrina correria o risco de, a partir de um erro individual ou coletivo, se tornar um abismo. Se Souza e Douglas atuassem bem abertos, por exemplo, ou a zaga iria se espandir, se afastar, e a chance do confronto ficar no mano a mano aumentaria, ou Armero e Wendel teriam de voltar para combater os pontas do Grêmio, deixando assim os laterais tricolores soltos e um dos zagueiros do Palmeiras sem utilidade.
Por isso penso eu que, se Autuori optar por Douglas no lugar de Jonas, Muricy abrirá mão do terceiro zagueiro. Para voltar ao 4-4-2, ou com Souza (Sarará) no meio e Diego Souza de segundo atacante, ou com Diego Souza no meio e Willians no ataque, junto a Obina, assim:
Neste caso os encarregados de frear os ponteiros da equipe gaúcha seriam os laterais Wendel e Marcão (ou Armero). Além do que os donos da casa teriam vantagem numérica no meio. Pierre enfrentaria Tcheco; Cleiton, Adílson; Diego Souza, Túlio. E Edmilson ficaria, em tese, livre. Talvez Souza e Douglas voltariam para formar uma segunda linha de quatro para minimizar a superioridade quantitativa do adversário. Talvez.
O fato é que estas três opções são teorias, e somente à noite saberemos, no duelo mais importante da rodada, o que vai acontecer na prática.
*Ato falho da minha parte. Armero não joga, terceiro amarelo. Portanto penso eu que ou Muricy vai de Jefferson na ala esquerda, ou vai com uma linha de quatro (última prancheta).
O campeão está vivo
Começo a me arrepender do meu voto. Numa das enquetes mais equilibradas do Blog do Carlão, que perguntava se o São Paulo terminaria o Brasileirão no G4, cliquei no não. Eu e a maioria mínima. Por um fio o não venceu: 51% a 49% (51 votos). Logo, empate técnico.
No entanto, em função das alterações promovidas por Ricardo Gomes, do reencontro com a harmonia dentro e fora do campo, da qualidade do elenco, das condições de trabalho e da história recente, fica difícil imaginar o Tricolor de fora da Libertadores de 2010.
Nesta quarta a vítima foi o Botafogo, 3 a 1 de virada, gols de Jorge Wagner, Washington e Dagoberto.
A próxima rodada, a penúltima do 1º turno, pode colocar o campeão na cola dos primeiros colocados. Isto porque Atlético-MG e Palmeiras se enfrentam e roubam ponto um do outro, e a equipe paulista recebe no Morumbi o Goiás.
Apesar do Inter ter dois jogos a menos e o Galo um, no embalo que vem e com a tradição nos pontos corridos que tem, pode-se afirmar que o São Paulo já está na briga.
No entanto, em função das alterações promovidas por Ricardo Gomes, do reencontro com a harmonia dentro e fora do campo, da qualidade do elenco, das condições de trabalho e da história recente, fica difícil imaginar o Tricolor de fora da Libertadores de 2010.
Nesta quarta a vítima foi o Botafogo, 3 a 1 de virada, gols de Jorge Wagner, Washington e Dagoberto.
A próxima rodada, a penúltima do 1º turno, pode colocar o campeão na cola dos primeiros colocados. Isto porque Atlético-MG e Palmeiras se enfrentam e roubam ponto um do outro, e a equipe paulista recebe no Morumbi o Goiás.
Apesar do Inter ter dois jogos a menos e o Galo um, no embalo que vem e com a tradição nos pontos corridos que tem, pode-se afirmar que o São Paulo já está na briga.
Goiás nas alturas
A equipe de Hélio dos Anjos está no céu. Graças às seis vitórias consecutivas (sendo duas delas sobre concorrentes diretos, Palmeiras e Atlético-MG), o Goiás chega à vice-liderança do Brasileirão.
Ainda sem Felipe e Fernandão, postado no 3-6-1 (com variação para o 3-5-2), o Esmeraldino bateu o Mengão no Serra Dourada por 3 a 2 numa partida eletrizante.
A variação existe porque ora Felipe Menezes é segundo atacante, ora Léo Lima é segundo atacante. E até mesmo os alas Júlio César e Douglas transformam-se em pontas, quando não se infiltram por dentro como meio-campistas.
Quando o adversário está recuado Ernando funciona como escape pela esquerda, onde eventualmente sobe rente à linha lateral para dar mais liberdade ao camisa 6 - se é que isso é possível.
Quando o 10 vem armar o jogo atrás, o 11 encosta no 9. Quando o 11 faz as vezes de articulador, o 10 se mexe. Iarley nunca fica isolado. Os meias e os alas sempre se aproximam.
E lá atrás os três zagueiros (um deles de 18 anos, Rafael Tolói, que praticamente parou Adriano nesta quarta-feira), protegidos por dois volantes aplicados, tentam evitar que as bolas cheguem em Harlei.
Time para brigar na cabeceira o Goiás tem. Esta mistura de juventude e experiência, qualidade técnica e força de vontade, pode levar o clube do centro-oeste às alturas. Mas para isso é preciso ter os pés no chão.
Ainda sem Felipe e Fernandão, postado no 3-6-1 (com variação para o 3-5-2), o Esmeraldino bateu o Mengão no Serra Dourada por 3 a 2 numa partida eletrizante.
A variação existe porque ora Felipe Menezes é segundo atacante, ora Léo Lima é segundo atacante. E até mesmo os alas Júlio César e Douglas transformam-se em pontas, quando não se infiltram por dentro como meio-campistas.
Quando o adversário está recuado Ernando funciona como escape pela esquerda, onde eventualmente sobe rente à linha lateral para dar mais liberdade ao camisa 6 - se é que isso é possível.
Quando o 10 vem armar o jogo atrás, o 11 encosta no 9. Quando o 11 faz as vezes de articulador, o 10 se mexe. Iarley nunca fica isolado. Os meias e os alas sempre se aproximam.
E lá atrás os três zagueiros (um deles de 18 anos, Rafael Tolói, que praticamente parou Adriano nesta quarta-feira), protegidos por dois volantes aplicados, tentam evitar que as bolas cheguem em Harlei.
Time para brigar na cabeceira o Goiás tem. Esta mistura de juventude e experiência, qualidade técnica e força de vontade, pode levar o clube do centro-oeste às alturas. Mas para isso é preciso ter os pés no chão.
quarta-feira, agosto 05, 2009
Edu no Inter, Huntelaar no Milan
Mais notícias do mercado da bola: Edu, ex-São Paulo, no Bétis desde 2004, anunciou que vai para o Internacional. O atacante tem 30 anos e muita lenha para queimar. Se não é uma reposição à altura de Nilmar, trata-se sem dúvida de uma bela contratação.
Já a negociação feita pelo rubro-negro italiano é de gosto duvidoso. Huntelaar por 15 milhões de euros. Luís Fabiano era uma alternativa mais interessante, na minha opinião. No entanto a idade e o preço do ex-jogador do Real Madrid devem ter pesado. O brasileiro é três anos mais velho e alguns milhões mais caro.
Já a negociação feita pelo rubro-negro italiano é de gosto duvidoso. Huntelaar por 15 milhões de euros. Luís Fabiano era uma alternativa mais interessante, na minha opinião. No entanto a idade e o preço do ex-jogador do Real Madrid devem ter pesado. O brasileiro é três anos mais velho e alguns milhões mais caro.
Estreantes das multidões
Pensava nele como um possível substituto de Douglas, pois estes caras bons que voltam da Europa na casa dos 30 vêm muito acima da média tática e profissionalmente. Se o jogador souber tratar a bola com o mínimo de carinho ele tem grandes chances de se sobressair no futebol Brasileiro.
Não sei se Edu pertence a esta categoria. Creio que sim. Há níveis e níveis dentro dela, mas acho que o corintiano tem categoria para estar nela sim. No entanto, ao que parece, Elias será adiantado para Edu formar a dupla de volantes com Jucilei. Resta saber se o 4-2-3-1 será mantido ou alterado nos Aflitos, estádio de fortes lembranças para Mano Menezes.
O outro estreante da noite é Dênis Marques. Sempre que me lembro dele aquele golaço contra o Paraná me vem à cabeça, na Arena da Baixada. Émerson que se cuide. O debutante rubro-negro tem qualidade para atuar tanto mais fixo, centralizado, como mais solto, caindo pelos lados e buscando o jogo mais atrás.
Aliás engana-se quem acha que Adriano é aquele centroavantão que fica parado lá na frente às custas das trombadas, das cabeçadas e do chute forte de esquerda. Vira-e-mexe o camisa 10 da Gávea se afasta da área rumo à intermediária ofensiva ou aos flancos, para criar e dar opçõs de jogadas aos companheiros.
Nesta quarta, no Serra Dourada, o parceiro é Dênis. Mas seja com ele ou com o Sheik, o Imperador estará bem acompanhado no campeonato.
Não sei se Edu pertence a esta categoria. Creio que sim. Há níveis e níveis dentro dela, mas acho que o corintiano tem categoria para estar nela sim. No entanto, ao que parece, Elias será adiantado para Edu formar a dupla de volantes com Jucilei. Resta saber se o 4-2-3-1 será mantido ou alterado nos Aflitos, estádio de fortes lembranças para Mano Menezes.
O outro estreante da noite é Dênis Marques. Sempre que me lembro dele aquele golaço contra o Paraná me vem à cabeça, na Arena da Baixada. Émerson que se cuide. O debutante rubro-negro tem qualidade para atuar tanto mais fixo, centralizado, como mais solto, caindo pelos lados e buscando o jogo mais atrás.
Aliás engana-se quem acha que Adriano é aquele centroavantão que fica parado lá na frente às custas das trombadas, das cabeçadas e do chute forte de esquerda. Vira-e-mexe o camisa 10 da Gávea se afasta da área rumo à intermediária ofensiva ou aos flancos, para criar e dar opçõs de jogadas aos companheiros.
Nesta quarta, no Serra Dourada, o parceiro é Dênis. Mas seja com ele ou com o Sheik, o Imperador estará bem acompanhado no campeonato.
terça-feira, agosto 04, 2009
Sem Alonso, Lucas tem caminho livre
Lucas é o 12º jogador do Liverpool. Quando um dos volantes do 4-2-3-1 de Benitez não pode jogar, lá está ele pronto para ajudar.
Com a ida de Xabi Alonso para o Real Madrid, tudo indica que o brasileiro fomará a dupla com Mascherano. Bela dupla, aliás (noves fora o terceiro membro deste meio-de-campo: Steven Gerrard).
Quem pode se dar mal com esta negociação é o Corinthians, que queria ou ainda quer o volante.
No Timão Lucas estaria mais próximo da Copa do Mundo. No entanto agora, com o caminho livre no clube inglês, ele terá sequência para mostrar seu futebol para Dunga e Jorginho. E tem mais: Rafael Benitez já não queria emprestá-lo. Com a saída de Alonso, então, nem se fala.
Com a ida de Xabi Alonso para o Real Madrid, tudo indica que o brasileiro fomará a dupla com Mascherano. Bela dupla, aliás (noves fora o terceiro membro deste meio-de-campo: Steven Gerrard).
Quem pode se dar mal com esta negociação é o Corinthians, que queria ou ainda quer o volante.
No Timão Lucas estaria mais próximo da Copa do Mundo. No entanto agora, com o caminho livre no clube inglês, ele terá sequência para mostrar seu futebol para Dunga e Jorginho. E tem mais: Rafael Benitez já não queria emprestá-lo. Com a saída de Alonso, então, nem se fala.
segunda-feira, agosto 03, 2009
Dupla campeã do mundo no Goiás
À casa torna o bom filho. Nascido em Goiânia, Fernandão jogou no Goiás de 1997 a 2001. E agora, aos 31 anos, vai reencontrar um velho companheiro de glórias dos tempos de Internacional: Iarley.
Na verdade naquele time que foi campeão mundial, Iarley formava a dupla de ataque com Pato, Fernandão atuava na meia. Mas no 3-5-2 esmeraldino, onde Léo Lima se encaixou tão bem como último homem de meio-campo, é provável que o ex-colorado jogue na frente. Aí serão três candidatos para duas vagas: Fernandão, Iarley e Felipe.
Com a chegada deste baita reforço, a equipe de Hélio dos Anjos pode sonhar com voos mais altos. Até porque Fernandão é mais que é grande jogador: é um líder. Sua contribuição vai além das quatro linhas.
Na verdade naquele time que foi campeão mundial, Iarley formava a dupla de ataque com Pato, Fernandão atuava na meia. Mas no 3-5-2 esmeraldino, onde Léo Lima se encaixou tão bem como último homem de meio-campo, é provável que o ex-colorado jogue na frente. Aí serão três candidatos para duas vagas: Fernandão, Iarley e Felipe.
Com a chegada deste baita reforço, a equipe de Hélio dos Anjos pode sonhar com voos mais altos. Até porque Fernandão é mais que é grande jogador: é um líder. Sua contribuição vai além das quatro linhas.
Hulk por Gladiador
Representantes do Porto estarão no Brasil nesta terça-feira para conversar com a Raposa. Kléber seria candidato para substituir Hulk, segundo o Vírgula Esporte.
As semelhanças entre eles são colossais: goleadores extremamente fortes, que sabem jogar com a bola no pé.
A diferença está na idade. E no preço. O Gladiador completa 26 anos neste mês, e custaria 17 milhões de euros. Já por Hulk, que fez 23 em julho, fala-se em 40 milhões de euros.
Se confirmada será uma bela contratação por parte do clube português. Pois trata-se de uma reposição praticamente idêntica; Kléber tem muita lenha para queimar; e ainda sobraria 23 milhões nesta "troca".
As semelhanças entre eles são colossais: goleadores extremamente fortes, que sabem jogar com a bola no pé.
A diferença está na idade. E no preço. O Gladiador completa 26 anos neste mês, e custaria 17 milhões de euros. Já por Hulk, que fez 23 em julho, fala-se em 40 milhões de euros.
Se confirmada será uma bela contratação por parte do clube português. Pois trata-se de uma reposição praticamente idêntica; Kléber tem muita lenha para queimar; e ainda sobraria 23 milhões nesta "troca".
Rumo ao hepta?
Os conceitos táticos de Ricardo Gomes estão dando resultado na prática. Seu maior triunfo, na minha opinão, foi ter alterado alguns nomes do time titular, tornando-o mais leve e técnico, com qualidade para jogar com a bola no chão, e não no alto.
A imprevisibilidade do treinador também merece ser enaltecida. No 1 a 0 sobre o Vitória, por exemplo, o São Paulo terminou a partida com Dagoberto e Marlos na frente, dupla impossível e impensável nos tempos de Muricy, que não abria mão de Borges e Washington juntos.
Ricardo parece ser bem mais flexível que o ex-técnico tricolor. Não só na parte tática, mas também como pessoa.
A nuvem de desconfiança que pairava sobre o Morumbi aos poucos se dissipa e dá lugar ao bom tempo. Ainda é cedo para previsões, no entanto se não perder peças importantes e bater seus concorrentes nos confrontos diretos, as chances do atual campeão brasileiro chegar ao tetra seguido crescerão.
A imprevisibilidade do treinador também merece ser enaltecida. No 1 a 0 sobre o Vitória, por exemplo, o São Paulo terminou a partida com Dagoberto e Marlos na frente, dupla impossível e impensável nos tempos de Muricy, que não abria mão de Borges e Washington juntos.
Ricardo parece ser bem mais flexível que o ex-técnico tricolor. Não só na parte tática, mas também como pessoa.
A nuvem de desconfiança que pairava sobre o Morumbi aos poucos se dissipa e dá lugar ao bom tempo. Ainda é cedo para previsões, no entanto se não perder peças importantes e bater seus concorrentes nos confrontos diretos, as chances do atual campeão brasileiro chegar ao tetra seguido crescerão.
O enigma gremista
Salvo engano o Grêmio é o pior visitante e o melhor mandante do campeonato. Fora de casa conquistou 1 ponto em 21 disputados (6 derrotas e 1 empate). Em compensação dos 27 pontos jogados no Olímpico, somou 23 (7 vitórias e 2 empates), os últimos três neste domingo.
Esta regularidade impede a ascensão do time na classificação e inibe a segurança dos jogadores. Enquanto não obtiver sucesso na condição de visita o Tricolor vai viver nesta gangorra. No entanto se emendar três, quatro vitórias consecutivas, como fez o Avaí e o Goiás, por exemplo, a equipe de Paulo Autuori vai adquirir confiança suficiente para subir na tabela e enfim chegar ao G4.
Por ora eis o enigma gremista: é necessário vencer fora de casa para ganhar confiança, ou é preciso ganhar confiança para vencer fora de casa?
O fato é que para que os triunfos em sequência apareçam e a auto-confiança se fortaleça é imprescindível vencer a primeira longe de Porto Alegre. E a próxima rodada pode ou mandar o Grêmio de volta à estaca zero, ou lhe dar moral e embalá-lo: Palmeiras no Palestra.
Esta regularidade impede a ascensão do time na classificação e inibe a segurança dos jogadores. Enquanto não obtiver sucesso na condição de visita o Tricolor vai viver nesta gangorra. No entanto se emendar três, quatro vitórias consecutivas, como fez o Avaí e o Goiás, por exemplo, a equipe de Paulo Autuori vai adquirir confiança suficiente para subir na tabela e enfim chegar ao G4.
Por ora eis o enigma gremista: é necessário vencer fora de casa para ganhar confiança, ou é preciso ganhar confiança para vencer fora de casa?
O fato é que para que os triunfos em sequência apareçam e a auto-confiança se fortaleça é imprescindível vencer a primeira longe de Porto Alegre. E a próxima rodada pode ou mandar o Grêmio de volta à estaca zero, ou lhe dar moral e embalá-lo: Palmeiras no Palestra.
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