Nada contra eles. São dois exímios centroavantes, bastante técnicos. Tanto um quanto o outro, hoje, vestiriam a nove da seleção brasileira, por exemplo. Mas com todo respeito, não são à altura do resto do time, tampoco da instituição. Não a ponto de serem titulares duma equipe que luta pela décima Champions League.
O massacre amarelo desta quarta-feira não tem tanto a ver com eles especificamente. Nenhum nove da história, nem mesmo Ronaldo - o verdadeiro - conseguiria afetar a exibição de gala dos anfitriões. Contudo quando vemos de um lado Lewandowski fazendo quatro gols na partida, percebemos que do outro, no lado merengue, falta um centroavante de peso.
Insisto: Higuaín e Benzema são ótimos, seriam titulares na Seleção (ou melhor: brigariam entre eles por uma vaga, assim como acontece no clube espanhol). E repito: a derrota por 4 a 1 não foi "culpa" deles. Longe disso. Embora o desempenho individual do atacante polaco tenha sido assombroso (e de Gündogan, de Götze, de Reus, etc), a vitória foi mais coletiva do que qualquer coisa.
No entanto, a exemplo das oitavas, quando enfrentou o Manchester United e nitidamente sentiu a falta de um Van Persie da vida, na semifinal, pelo menos no jogo de ida, diante do Borussia Dortmund, o Real Madrid sentiu a falta de um Lewandowski.
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quarta-feira, abril 24, 2013
terça-feira, abril 23, 2013
Brava exibição do time bávaro
A lesão de Toni Kroos veio em bom momento. Permitiu a entrada de Arjen Robben na equipe. Na verdade o holandês brigava pela vaga com Müller, eu sei. Sem Kroos, no entanto, Müller voltou a jogar pela faixa central e reabriu a ponta direita para Robben, autor de um dos quatro gols que o Bayern fez no Barça, nesta terça-feira.
A opção pelo camisa 10 na reserva - até a lesão de Kroos - feita por Jupp Heynckes foi uma de suas poucas pisadas na bola, a meu ver. Se Robben viraria titular nessa reta final de Champions League mesmo com Kroos à disposição, jamais saberemos. Mas o fato é que, com ele entre os onze, o Bayern fica mais forte.
Noves fora o banco equivocado para Robben na temporada, o trabalho do treinador alemão é louvável. Trabalho irretocável que resultou no título de forma inédita na Bundesliga, avassaladora, e no massacre sobre o Barcelona, na Allianz Arena, no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões.
Ao contrário do que eu imaginava, os donos da casa não tentaram roubar a posse do possessivo time catalão. Em pleno território, não se importaram em deixar a bola com o adversário, foram impecáveis na marcação por zona (não permitiram a infiltração azulgrená na área), precisos no contra ataque e fatais na jogada aérea. Superior do começo ao fim, o Bayern construiu o placar por 4 a 0 autoritária e indiscutivelmente.
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A opção pelo camisa 10 na reserva - até a lesão de Kroos - feita por Jupp Heynckes foi uma de suas poucas pisadas na bola, a meu ver. Se Robben viraria titular nessa reta final de Champions League mesmo com Kroos à disposição, jamais saberemos. Mas o fato é que, com ele entre os onze, o Bayern fica mais forte.
Noves fora o banco equivocado para Robben na temporada, o trabalho do treinador alemão é louvável. Trabalho irretocável que resultou no título de forma inédita na Bundesliga, avassaladora, e no massacre sobre o Barcelona, na Allianz Arena, no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões.
Ao contrário do que eu imaginava, os donos da casa não tentaram roubar a posse do possessivo time catalão. Em pleno território, não se importaram em deixar a bola com o adversário, foram impecáveis na marcação por zona (não permitiram a infiltração azulgrená na área), precisos no contra ataque e fatais na jogada aérea. Superior do começo ao fim, o Bayern construiu o placar por 4 a 0 autoritária e indiscutivelmente.
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domingo, abril 21, 2013
Hegemonia azulgrená ameaçada
7 de maio de 2008. Foi a última vez em que o Barcelona teve menos posse de bola que seu adversário. Foi num clássico contra o Real Madrid, que venceu por 4 a 1 e teve 50,5% contra 49,5% dos azuis grenás. Diferença insignificante, mas existente.
Quase 5 anos e 300 jogos depois, a ex-equipe treinada por Guardiola deve passar pelo maior teste dos últimos tempos, em relação a esse quesito. Porque vai enfrentar, na terça-feira, fora de casa, o segundo time com maior posse de bola da Champions League: a futura equipe de Guardiola.
Nessa edição da Liga dos Campeões, a média do Barça é de 68%, enquanto a do Bayern chega a 57%. A diferença ainda é significativa, eu sei. Mas pela fase que o campeão alemão atravessa (goleadas e mais goleadas), e pelo fato da partida ser na Allianz Arena, talvez caiba a pergunta: quem ficará mais tempo com a bola no pé?
Mesmo em Munique, a tendência é que o Barcelona fique mais tempo com a bola no pé. Como tem acontecido nos últimos 5 anos e 300 jogos. Não vai ser muito surpreendente, porém, se a diferença for pequeníssima. Ou se o Bayern – será? – conseguir ter mais posse. Se conseguir, independente do placar do jogo, já será um feito histórico.
PS: Na UCL 2012/2013 as médias dos outros semifinalistas são 52% (Real Madrid) e 47% (Borussia Dortmund).
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Quase 5 anos e 300 jogos depois, a ex-equipe treinada por Guardiola deve passar pelo maior teste dos últimos tempos, em relação a esse quesito. Porque vai enfrentar, na terça-feira, fora de casa, o segundo time com maior posse de bola da Champions League: a futura equipe de Guardiola.
Nessa edição da Liga dos Campeões, a média do Barça é de 68%, enquanto a do Bayern chega a 57%. A diferença ainda é significativa, eu sei. Mas pela fase que o campeão alemão atravessa (goleadas e mais goleadas), e pelo fato da partida ser na Allianz Arena, talvez caiba a pergunta: quem ficará mais tempo com a bola no pé?
Mesmo em Munique, a tendência é que o Barcelona fique mais tempo com a bola no pé. Como tem acontecido nos últimos 5 anos e 300 jogos. Não vai ser muito surpreendente, porém, se a diferença for pequeníssima. Ou se o Bayern – será? – conseguir ter mais posse. Se conseguir, independente do placar do jogo, já será um feito histórico.
PS: Na UCL 2012/2013 as médias dos outros semifinalistas são 52% (Real Madrid) e 47% (Borussia Dortmund).
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sexta-feira, abril 19, 2013
Saia justa na FIFA
Sem se dar conta, a pessoa que administra o Twitter da FIFA colocou a entidade numa saia justa nesta sexta-feira. Pelo seguinte: perguntou aos seus seguidores quem é o melhor 'winger' de todos os tempos (veja aqui).
Por que saia justa? Porque a resposta é indiscutivelmente óbvia: Mané Garrincha. Logo Garrincha, que é nome de estádio no Brasil, e que foi vetado pela própria FIFA para a Copa do Mundo (confira aqui).
Eu sei. A repercussão desse acontecimento, dessa pergunta feita pelo Twitter e dessa conjunção de fatores é praticamente zero. Até porque, no estrangeiro, pouco se fala em Garrincha. Mas eu, fã assumido do Anjo das Pernas Tortas, da Alegria do Povo, jamais deixaria esse detalhe passar em branco.
E para quem duvida que Garrincha seja o melhor winger (ponta) de todos os tempos, só digo que ele é bicampeão mundial (1958 e 1962), eleito na edição do Chile o melhor jogador da competição. Dizem, aliás, que ele ganhou a Copa de 62 sozinho.
No Twitter. No Facebook.
Por que saia justa? Porque a resposta é indiscutivelmente óbvia: Mané Garrincha. Logo Garrincha, que é nome de estádio no Brasil, e que foi vetado pela própria FIFA para a Copa do Mundo (confira aqui).
Eu sei. A repercussão desse acontecimento, dessa pergunta feita pelo Twitter e dessa conjunção de fatores é praticamente zero. Até porque, no estrangeiro, pouco se fala em Garrincha. Mas eu, fã assumido do Anjo das Pernas Tortas, da Alegria do Povo, jamais deixaria esse detalhe passar em branco.
E para quem duvida que Garrincha seja o melhor winger (ponta) de todos os tempos, só digo que ele é bicampeão mundial (1958 e 1962), eleito na edição do Chile o melhor jogador da competição. Dizem, aliás, que ele ganhou a Copa de 62 sozinho.
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quinta-feira, abril 18, 2013
Seis anos dessa obra-prima
Ganso vale a pena
Se foi o melhor em campo ou não, não importa. Porém, que Ganso jogou bem contra o Galo, nesta quarta-feira, jogou. Não só pelo belo passe para Osvaldo que antecedeu o gol de Ademilson, mas também pelo primeiro tempo. Na verdade, para mim, o primeiro tempo dele foi melhor que o segundo. Contudo não podemos nos prender apenas a essa partida, e sim tentarmos ampliar o potencial do camisa 8 para toda temporada e para os próximos anos.
Quem me acompanha pelo blog, pelo Twitter e pelo Facebook sabe que sou fã do futebol de Paulo Henrique Ganso. Defendo-o com unhas e dentes, desde o não tão longínquo ano de 2010, passando pelo pós-cirurgia em 2011, pela fase conturbada em 2012, e agora pela retomada em 2013. Estamos falando de apenas quatro temporadas, e de um atleta de 23 anos. Não é mais um menino, mas também não se trata de um veterano, tem uns 8, 9, 10 anos em alto nível pela frente. E justamente por isso, tende a evoluir.
Com a bola no pé, conhecemos seu talento. Visão de jogo, velocidade de raciocínio e técnica refinada. Qualidades raras. Falta a ele, no entanto, com a bola, infiltrar-se mais na área e finalizar com mais frequência. Fora isso, um craque peculiar com a bola no pé. Sem ela, todavia, falta a ele - e está até virando clichê - ser mais participativo, se movimentar mais, preencher os espaços e dar o bote no adversário. Correr mais e olhar menos, algo que se aprende com o tempo. O mais difícil, o talento, ele já tem. Só falta um pouco de raça, de inquietação, de insatisfação com o erro e com a derrota - coisas que se adquirem com o tempo, ao contrário do talento, que você nasce com. Ou não.
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Quem me acompanha pelo blog, pelo Twitter e pelo Facebook sabe que sou fã do futebol de Paulo Henrique Ganso. Defendo-o com unhas e dentes, desde o não tão longínquo ano de 2010, passando pelo pós-cirurgia em 2011, pela fase conturbada em 2012, e agora pela retomada em 2013. Estamos falando de apenas quatro temporadas, e de um atleta de 23 anos. Não é mais um menino, mas também não se trata de um veterano, tem uns 8, 9, 10 anos em alto nível pela frente. E justamente por isso, tende a evoluir.
Com a bola no pé, conhecemos seu talento. Visão de jogo, velocidade de raciocínio e técnica refinada. Qualidades raras. Falta a ele, no entanto, com a bola, infiltrar-se mais na área e finalizar com mais frequência. Fora isso, um craque peculiar com a bola no pé. Sem ela, todavia, falta a ele - e está até virando clichê - ser mais participativo, se movimentar mais, preencher os espaços e dar o bote no adversário. Correr mais e olhar menos, algo que se aprende com o tempo. O mais difícil, o talento, ele já tem. Só falta um pouco de raça, de inquietação, de insatisfação com o erro e com a derrota - coisas que se adquirem com o tempo, ao contrário do talento, que você nasce com. Ou não.
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quarta-feira, abril 17, 2013
Top 20 da Forbes
A Forbes publicou em seu site, nesta quarta-feira, a lista dos 20 clubes de futebol mais valiosos do mundo. A Inglaterra lidera com 7 times; em segundo vem a Alemanha com 4, a exemplo da Itália; depois, também empatadas, França e Espanha com 2; e por fim, o Brasil com 1, o único representante não-europeu.
Confira:
1. Real Madrid - $ 3,300 bilhões
2. Manchester United - $ 3,165 bilhões
3. Barcelona - $ 2,600 bilhões
4. Arsenal - $ 1,326 bilhões
5. Bayern - $ 1,309 bilhões
6. Milan - $ 945 milhões
7. Chelsea - $ 901 milhões
8. Juventus - $ 694 milhões
9. Manchester City - $ 689 milhões
10. Liverpool - $ 651 milhões
11. Tottenham - $ 520 milhões
12. Schalke 04 - $ 498 milhões
13. Borussia Dortmund - $ 456 milhões
14. Internazionale - $ 401 milhões
15. Olympique Lyonnais - $ 368 milhões
16. Corinthians - $ 358 milhões
17. Napoli - $ 330 milhões
18. Hamburgo - $ 300 milhões
19. Olympique de Marseille - $ 285 milhões
20. Newcastle - $ 263 milhões
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Confira:
1. Real Madrid - $ 3,300 bilhões
2. Manchester United - $ 3,165 bilhões
3. Barcelona - $ 2,600 bilhões
4. Arsenal - $ 1,326 bilhões
5. Bayern - $ 1,309 bilhões
6. Milan - $ 945 milhões
7. Chelsea - $ 901 milhões
8. Juventus - $ 694 milhões
9. Manchester City - $ 689 milhões
10. Liverpool - $ 651 milhões
11. Tottenham - $ 520 milhões
12. Schalke 04 - $ 498 milhões
13. Borussia Dortmund - $ 456 milhões
14. Internazionale - $ 401 milhões
15. Olympique Lyonnais - $ 368 milhões
16. Corinthians - $ 358 milhões
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20. Newcastle - $ 263 milhões
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terça-feira, abril 16, 2013
Quem vai ficar com Draxler?
Depois de Khedira e Özil, o próximo alemão merengue pode ser Draxler. Trata-se apenas de especulação, mas já se liga o nome do meio-campista de 19 anos ao gigante espanhol, vide essa nota do Marca. Figurinha carimbada nas convocações de Joachim Löw, Julian Draxler tem 8 gols em 26 jogos pelo Schalke 04 na temporada.
Nas minhas pranchetas tenho registrado uma partida pela 25ª rodada da Bundesliga, diante do Borussia Dortmund, quando Draxler atuou por dentro da linha de três, entre Farfan e Bastos (na verdade foi mais um segundo atacante do que um meia, aproximando-se bastante de Huntelaar). Confira aqui.
O vídeo abaixo não é dos mais atuais, foi publicado em outubro do ano passado. Ainda assim dá para ter uma noção do tamanho do talento dessa revelação germânica, que cedo ou tarde pode vestir a camisa do Real Madrid. Ou será que o todo-poderoso Bayern de Guardiola não vai deixar essa joia escapar da Alemanha? Não sei. Contudo o fato é que, com todo respeito aos azuis reais, o Schalke vai ficar pequeno para ele.
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Nas minhas pranchetas tenho registrado uma partida pela 25ª rodada da Bundesliga, diante do Borussia Dortmund, quando Draxler atuou por dentro da linha de três, entre Farfan e Bastos (na verdade foi mais um segundo atacante do que um meia, aproximando-se bastante de Huntelaar). Confira aqui.
O vídeo abaixo não é dos mais atuais, foi publicado em outubro do ano passado. Ainda assim dá para ter uma noção do tamanho do talento dessa revelação germânica, que cedo ou tarde pode vestir a camisa do Real Madrid. Ou será que o todo-poderoso Bayern de Guardiola não vai deixar essa joia escapar da Alemanha? Não sei. Contudo o fato é que, com todo respeito aos azuis reais, o Schalke vai ficar pequeno para ele.
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sábado, abril 13, 2013
Com vocês, o Barça 2016
Calma. Eu sei. Muito longe para tentar prever alguma coisa. Três anos são muita coisa, tudo pode acontecer até lá. Ou nada. Mas resolvi pegar o gancho desse tweet do Titolofia e colocar no papel um time que pode virar realidade num futuro próximo (do meio pra frente).
O ano poderia ser 2015, 2017, 2018... Não sei. Escolhi 2016 sem razão específica. Em 2016, no entanto, para melhor visualizar, esses meio-campistas e atacantes completam essas respectivas idades.
Quem é Deulofeu? Gerard Deulofeu Lázaro é uma das esperanças das categorias de base do Barcelona. Nasceu em Riudarenes, Girona, Espanha, no dia 13 de março de 1994 (sim, estamos ficando velhos). E a julgar pelo vídeo abaixo, promete.
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O ano poderia ser 2015, 2017, 2018... Não sei. Escolhi 2016 sem razão específica. Em 2016, no entanto, para melhor visualizar, esses meio-campistas e atacantes completam essas respectivas idades.
Quem é Deulofeu? Gerard Deulofeu Lázaro é uma das esperanças das categorias de base do Barcelona. Nasceu em Riudarenes, Girona, Espanha, no dia 13 de março de 1994 (sim, estamos ficando velhos). E a julgar pelo vídeo abaixo, promete.
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quinta-feira, abril 11, 2013
Sem a flecha, Grêmio fica no zero
Se Vargas não sentiu nenhuma lesão ou algo do tipo, para mim Luxemburgo mexeu mal na partida contra o Fluminense, na Arena, nesta quarta-feira. Pelo seguinte: o chileno é peça-chave para o contra ataque, e com um homem a menos (Cris expulso no fim do primeiro tempo), o contra ataque é uma estratégia pertinente.
Se o Fluminense iria cair na armadilha ou não são outros quinhentos. Contudo, com um homem a menos, o Grêmio poderia ter se fechado com duas linhas de quatro – mais Barcos na frente –, abdicado da posse da bola, atraído o adversário para seu campo e explorado o contra golpe com seu arco e sua flecha.
Quem são o arco e a flecha gremistas? Respectivamente, Barcos e Vargas. Teria dado certo? Se não tivesse sido substituído no intervalo, o camisa 8 poderia ter decidido o jogo a favor dos donos da casa? Não sei. Jamais saberemos. Até porque a primeira etapa de Vargas foi ruim. Ainda assim, não tenho dúvidas de que a melhor opção era tê-lo deixado no gramado.
Insisto: se Vargas sentiu alguma coisa, esse post se torna inválido. Mas se não, a meu ver, Luxemburgo mexeu mal. Porque entre os membros do elenco, ele é quem melhor reúne as características do contra ataque (velocidade, habilidade, condução) – municiado por Barcos, atacante de mobilidade, visão de jogo, qualidade no passe e no lançamento.
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Se o Fluminense iria cair na armadilha ou não são outros quinhentos. Contudo, com um homem a menos, o Grêmio poderia ter se fechado com duas linhas de quatro – mais Barcos na frente –, abdicado da posse da bola, atraído o adversário para seu campo e explorado o contra golpe com seu arco e sua flecha.
Quem são o arco e a flecha gremistas? Respectivamente, Barcos e Vargas. Teria dado certo? Se não tivesse sido substituído no intervalo, o camisa 8 poderia ter decidido o jogo a favor dos donos da casa? Não sei. Jamais saberemos. Até porque a primeira etapa de Vargas foi ruim. Ainda assim, não tenho dúvidas de que a melhor opção era tê-lo deixado no gramado.
Insisto: se Vargas sentiu alguma coisa, esse post se torna inválido. Mas se não, a meu ver, Luxemburgo mexeu mal. Porque entre os membros do elenco, ele é quem melhor reúne as características do contra ataque (velocidade, habilidade, condução) – municiado por Barcos, atacante de mobilidade, visão de jogo, qualidade no passe e no lançamento.
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quarta-feira, abril 10, 2013
Favoritos na Champions e na Copa
Coincidência? Não. Competência. Não à toa, Espanha e Alemanha são as favoritas à Copa do Mundo. Como disse Paul Breitner no Bola da Vez da ESPN Brasil, a força da liga nacional reflete no selecionado nacional, e os semifinalistas da Champions League mostram isso.
É verdade que no caso da Liga BBVA existe um gap imenso entre Barcelona e Real Madrid e os demais. Ainda assim, a base da Fúria é composta por atletas desses dois times. E o mesmo se aplica a Borussia Dortmund e Bayern de Munique, donos da espinha dorsal da seleção germânica.
Repito: não é coincidência. É fruto do belo trabalho realizado na Bundesliga e na Liga BBVA – sempre lembrando da diferença entre os colossos merengue e azulgrená dos demais no caso espanhol. Ainda assim, vale o exemplo.
Quer dizer que taça do mundo vai ficar com Espanha ou Alemanha? Não. Claro que não. Num torneio de mata-mata, tudo pode acontecer. Trata-se de futebol. Contudo é inegável que as equipes de Del Bosque e Löw irão pousar no Brasil com banca de favoritos. Além, claro, da Argentina, especialmente por causa de Lionel Messi. Lembre-se, entretanto: a Argentina não é apenas Messi. Se encontrou e entrosou nas Eliminatórias, e conta com outros nomes como Agüero, Higuaín, Di María e etc.
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É verdade que no caso da Liga BBVA existe um gap imenso entre Barcelona e Real Madrid e os demais. Ainda assim, a base da Fúria é composta por atletas desses dois times. E o mesmo se aplica a Borussia Dortmund e Bayern de Munique, donos da espinha dorsal da seleção germânica.
Repito: não é coincidência. É fruto do belo trabalho realizado na Bundesliga e na Liga BBVA – sempre lembrando da diferença entre os colossos merengue e azulgrená dos demais no caso espanhol. Ainda assim, vale o exemplo.
Quer dizer que taça do mundo vai ficar com Espanha ou Alemanha? Não. Claro que não. Num torneio de mata-mata, tudo pode acontecer. Trata-se de futebol. Contudo é inegável que as equipes de Del Bosque e Löw irão pousar no Brasil com banca de favoritos. Além, claro, da Argentina, especialmente por causa de Lionel Messi. Lembre-se, entretanto: a Argentina não é apenas Messi. Se encontrou e entrosou nas Eliminatórias, e conta com outros nomes como Agüero, Higuaín, Di María e etc.
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terça-feira, abril 09, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
Como vai ser sem Elano?
Não vi o jogo, logo não posso avaliar o desempenho do time. Mas o fato é que depois daquela partida contra o Cruzeiro pelo Gauchão, criticou-se em peso o esquema com três atacantes (não sei se com razão, pois é prematuro afirmar isso ou aquilo baseado apenas em 90 minutos). Como disse, não vi o jogo, contudo tenho convicção de que um esquema com três atacantes jamais vai dar certo se Kleber foi um deles, por causa de suas características. Já com Welliton são outros quinhentos.
Na temporada 2013 Luxemburgo encaixou a equipe no 4-4-2 em linha com Fernando e Souza por dentro, Elano e Zé Roberto fechando os lados do campo sem a posse da bola, e Barcos e Vargas no ataque. Deu e está dando muito certo, não há como negar. No entanto, em função da lesão de Elano (fora por cerca de um mês), vejo com bons olhos a oportunidade de alteração na estrutura tática do Grêmio - no caso para um 4-3-3 com Vargas na ponta direita e Welliton na ponta esquerda (ou até mesmo para um 4-2-3-1 com Vargas, Zé Roberto e Welliton na linha de três).
Veja bem: essa é apenas uma opção. Uma opção que me agrada bastante, por sinal, mas que tenho dúvidas se Luxa irá adotar. O mais provável é uma troca feijão com arroz mesmo, seis por meia dúzia... Ou seja: Marco Antonio no lugar de Elano - guardadas as devidas proporções técnicas e emocionais (experiência) dos dois. Outra alternativa pode ser o volante Adriano. Não sei. Colocá-lo ao lado de Fernando e atribuir funções ofensivas a Souza, meio-campista super qualificado no apoio. Pode ser.
Seja como for, com Welliton, Marco Antonio ou Adriano, no 4-4-2, no 4-3-3 ou no 4-2-3-1, o clássico decisivo com o Fluminense tem data e local definidos: quarta-feira que vem na Arena. Se vencer, o tricolor gaúcho assume a liderança do Grupo 8 com 9 pontos, deixando o tricolor de Laranjeiras e o Huachipato com 7. Para registro, na última rodada os confrontos são Huachipato vs Grêmio e Fluminense vs Caracas, no dia 18 de abril.
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Na temporada 2013 Luxemburgo encaixou a equipe no 4-4-2 em linha com Fernando e Souza por dentro, Elano e Zé Roberto fechando os lados do campo sem a posse da bola, e Barcos e Vargas no ataque. Deu e está dando muito certo, não há como negar. No entanto, em função da lesão de Elano (fora por cerca de um mês), vejo com bons olhos a oportunidade de alteração na estrutura tática do Grêmio - no caso para um 4-3-3 com Vargas na ponta direita e Welliton na ponta esquerda (ou até mesmo para um 4-2-3-1 com Vargas, Zé Roberto e Welliton na linha de três).
Veja bem: essa é apenas uma opção. Uma opção que me agrada bastante, por sinal, mas que tenho dúvidas se Luxa irá adotar. O mais provável é uma troca feijão com arroz mesmo, seis por meia dúzia... Ou seja: Marco Antonio no lugar de Elano - guardadas as devidas proporções técnicas e emocionais (experiência) dos dois. Outra alternativa pode ser o volante Adriano. Não sei. Colocá-lo ao lado de Fernando e atribuir funções ofensivas a Souza, meio-campista super qualificado no apoio. Pode ser.
Seja como for, com Welliton, Marco Antonio ou Adriano, no 4-4-2, no 4-3-3 ou no 4-2-3-1, o clássico decisivo com o Fluminense tem data e local definidos: quarta-feira que vem na Arena. Se vencer, o tricolor gaúcho assume a liderança do Grupo 8 com 9 pontos, deixando o tricolor de Laranjeiras e o Huachipato com 7. Para registro, na última rodada os confrontos são Huachipato vs Grêmio e Fluminense vs Caracas, no dia 18 de abril.
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Se superar, vencer e rezar
"São Paulo tem dois pontos a menos que o Palmeiras com um jogo a mais. Quem faria tal previsão em fevereiro?" Observação de André Rocha, coberto de razão. De fato no papel o elenco e o onze titular do São Paulo são superiores. Bem superiores. Mas no campo a raça tem feito a diferença.
Não estou acusando os são-paulinos de fazer corpo mole, nada disso, quem sou eu para isso. Contudo ao assistir as partidas do Alviverde se nota um comprometimento, uma luta em busca dum objetivo em comum que aparentemente não existe nos jogos do Tricolor. Sem querer pré-aquecer o forno para o técnico do São Paulo, percebe-se na equipe treinada por Gilson Kleina, por exemplo, uma força de vontade que não se vê na de Ney Franco. Talvez um tenha o grupo na mão e o outro não, vai saber. Talvez um tenha perdido o vestiário, enquanto o outro o tem ao seu lado. Vai saber.
Insisto: não acredito que os atletas do Morumbi estejam fazendo corpo mole. Só estou colocando em questão a unidade do plantel e da comissão técnica, a afinação - ou a falta dela - entre eles. Evidente, a campanha aquém na fase de grupos da Copa Libertadores não é fruto apenas dessa suposta falta de "raça". Tem a ver também, a meu ver, com algumas escolhas equivocadas de ordem técnica e tática por parte de Ney Franco, como demorar a dar cancha para Ganso na temporada, escalar Aloísio na ponta direita, dar poucas chances a Cañete, sacar Wellington do time, e por aí vai. E, claro, tem a ver também com erros individuais dentro das quatro linhas.
Agora a situação é a seguinte: se empatar ou perder do Atlético em casa no dia 17 - o que, convenhamos, é bem possível - o São Paulo vai ser precocemente eliminado. Se vencer, ainda vai depender de Arsenal vs The Strongest para se classificar às oitavas de final da Champions League latino-americana. Ou seja: terá de se superar para superar o melhor time do continente, e ainda rezar aos Deuses do Futebol por uma rara combinação que lhe favoreça.
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Não estou acusando os são-paulinos de fazer corpo mole, nada disso, quem sou eu para isso. Contudo ao assistir as partidas do Alviverde se nota um comprometimento, uma luta em busca dum objetivo em comum que aparentemente não existe nos jogos do Tricolor. Sem querer pré-aquecer o forno para o técnico do São Paulo, percebe-se na equipe treinada por Gilson Kleina, por exemplo, uma força de vontade que não se vê na de Ney Franco. Talvez um tenha o grupo na mão e o outro não, vai saber. Talvez um tenha perdido o vestiário, enquanto o outro o tem ao seu lado. Vai saber.
Insisto: não acredito que os atletas do Morumbi estejam fazendo corpo mole. Só estou colocando em questão a unidade do plantel e da comissão técnica, a afinação - ou a falta dela - entre eles. Evidente, a campanha aquém na fase de grupos da Copa Libertadores não é fruto apenas dessa suposta falta de "raça". Tem a ver também, a meu ver, com algumas escolhas equivocadas de ordem técnica e tática por parte de Ney Franco, como demorar a dar cancha para Ganso na temporada, escalar Aloísio na ponta direita, dar poucas chances a Cañete, sacar Wellington do time, e por aí vai. E, claro, tem a ver também com erros individuais dentro das quatro linhas.
Agora a situação é a seguinte: se empatar ou perder do Atlético em casa no dia 17 - o que, convenhamos, é bem possível - o São Paulo vai ser precocemente eliminado. Se vencer, ainda vai depender de Arsenal vs The Strongest para se classificar às oitavas de final da Champions League latino-americana. Ou seja: terá de se superar para superar o melhor time do continente, e ainda rezar aos Deuses do Futebol por uma rara combinação que lhe favoreça.
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quinta-feira, abril 04, 2013
Jogada manjada. Mas quem para?
Talvez esse gol contra o Arsenal não seja o melhor exemplo. O time argentino estava todo no campo de ataque e na origem do lance Marcos Rocha deu um chutão, não um lançamento. Direcionado, mas um chutão na redonda, que amorteceu na cabeça de Jô e morreu nos pés de Diego Tardelli - com bastante espaço à sua frente, diga-se.
Ainda assim, vale prestar atenção nessa jogada do Atlético, que em regra é iniciada pelo zagueiro Réver, jogador mais que qualificado para executar longos lançamentos com precisão de cirurgião. Não menos qualificado é o centroavante Jô e seu metro e oitenta e nove, que fazem com maestria essa função de recuar, arrastar a marcação do defensor adversário, abrir espaços e alimentar a entrada dos velozes pontas - que costumam comer a bola pelas beiradas -, tudo com uma movimentação muito inteligente e apenas um toque de cabeça na bola.
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Ainda assim, vale prestar atenção nessa jogada do Atlético, que em regra é iniciada pelo zagueiro Réver, jogador mais que qualificado para executar longos lançamentos com precisão de cirurgião. Não menos qualificado é o centroavante Jô e seu metro e oitenta e nove, que fazem com maestria essa função de recuar, arrastar a marcação do defensor adversário, abrir espaços e alimentar a entrada dos velozes pontas - que costumam comer a bola pelas beiradas -, tudo com uma movimentação muito inteligente e apenas um toque de cabeça na bola.
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quarta-feira, abril 03, 2013
Muita ousadia, pouca alegria
Até que ponto é preciso respeitar o adversário? Talvez respeito não seja o termo certo, mas até que ponto o treinador precisa mexer no seu time em função da superioridade do adversário? Nos jogos de ida das quartas de final da Champions League, por exemplo, os técnicos das equipes consideradas mais fracas mantiveram suas estruturas táticas habituais, não "respeitaram". E alguns deles pagaram o pato, como no caso do Galatasaray.
Até pensei que no Santiago Bernabéu Fatih Terim fosse utilizar um 4-4-2 com linhas compactadas, marcando por zona, preenchendo os espaços da entrada da área e da intermediária com oito homens, visando o contra ataque. No entanto o Galatasaray atuou, digamos assim, de peito aberto, no rotineiro 4-3-1-2, com Sneijder enganche. Não houve mudança tática, nenhum elemento novo, e no intervalo a vantagem merengue era de dois gols. Na segunda etapa, com Zan na vaga do holandês, Terim tentou corrigir ao modificar a estrutura para o 3-5-2 (veja aqui a prancheta) e de certa forma conseguiu. Mas até a página dois, pois não evitou a derrota por 3 a 0.
A visita da Juventus ao favorito Bayern de Munique também serve de exemplo. Apesar do equilíbrio e do peso das camisas envolvidas no duelo, era bem-vinda alguma alteração, alguma surpresa de ordem tática por parte de Antonio Conte, no enfrentamento da Allianz Arena. A surpresa não ocorreu, a Velha Senhora jogou no velho 3-5-2, e no fim das contas perdeu por 2 a 0.
Quem fugiu um pouco dessa regra, em matéria de resultado, foi o Paris Saint-Germain de Carlo Ancelotti, que manteve o 4-4-2 em linha de praxe, no Parc des Princes. Não mexeu no time em função do todo-poderoso Barcelona. Jogando em casa, é verdade, o PSG, até sofrer o gol aos 38 minutos, combateu os visitantes de igual para e igual. Aliás me atrevo a dizer que, até sofrer o gol de Lionel Messi, os mandantes anularam o poderio ofensivo azulgrená. No frigir dos ovos o 2 a 2 não foi ruim. É pertinente lembrar, porém, que o gênio argentino não atuou no segundo tempo.
Eu sei. É verdade. Não quer dizer que se Galatasaray, Juventus e PSG tivessem alterados seus esquemas, optados por sistemas táticos mais cautelosos, conservadores, os resultados teriam sido diferentes. Não havia garantia de nada. Qualquer um deles poderia ter jogado assim ou assado, e os resultados poderiam ter sido idênticos. Contudo é curioso constatar que, diante de oponentes nitidamente superiores, Terim, Conte e Ancelotti foram ousados e mantiveram suas formações de fé. No caso de Ancelotti, com ressalvas, deu certo. Nos casos de Terim e Conte, nem tanto.
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Até pensei que no Santiago Bernabéu Fatih Terim fosse utilizar um 4-4-2 com linhas compactadas, marcando por zona, preenchendo os espaços da entrada da área e da intermediária com oito homens, visando o contra ataque. No entanto o Galatasaray atuou, digamos assim, de peito aberto, no rotineiro 4-3-1-2, com Sneijder enganche. Não houve mudança tática, nenhum elemento novo, e no intervalo a vantagem merengue era de dois gols. Na segunda etapa, com Zan na vaga do holandês, Terim tentou corrigir ao modificar a estrutura para o 3-5-2 (veja aqui a prancheta) e de certa forma conseguiu. Mas até a página dois, pois não evitou a derrota por 3 a 0.
A visita da Juventus ao favorito Bayern de Munique também serve de exemplo. Apesar do equilíbrio e do peso das camisas envolvidas no duelo, era bem-vinda alguma alteração, alguma surpresa de ordem tática por parte de Antonio Conte, no enfrentamento da Allianz Arena. A surpresa não ocorreu, a Velha Senhora jogou no velho 3-5-2, e no fim das contas perdeu por 2 a 0.
Quem fugiu um pouco dessa regra, em matéria de resultado, foi o Paris Saint-Germain de Carlo Ancelotti, que manteve o 4-4-2 em linha de praxe, no Parc des Princes. Não mexeu no time em função do todo-poderoso Barcelona. Jogando em casa, é verdade, o PSG, até sofrer o gol aos 38 minutos, combateu os visitantes de igual para e igual. Aliás me atrevo a dizer que, até sofrer o gol de Lionel Messi, os mandantes anularam o poderio ofensivo azulgrená. No frigir dos ovos o 2 a 2 não foi ruim. É pertinente lembrar, porém, que o gênio argentino não atuou no segundo tempo.
Eu sei. É verdade. Não quer dizer que se Galatasaray, Juventus e PSG tivessem alterados seus esquemas, optados por sistemas táticos mais cautelosos, conservadores, os resultados teriam sido diferentes. Não havia garantia de nada. Qualquer um deles poderia ter jogado assim ou assado, e os resultados poderiam ter sido idênticos. Contudo é curioso constatar que, diante de oponentes nitidamente superiores, Terim, Conte e Ancelotti foram ousados e mantiveram suas formações de fé. No caso de Ancelotti, com ressalvas, deu certo. Nos casos de Terim e Conte, nem tanto.
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Na retomada do caminho
Alexandre Pato depenou Leandro Damião na enquete feita aqui no blog. Preferência de 85% para vestir a camisa 9 no amistoso com a Bolívia, sábado, em Santa Cruz de la Sierra. Até cheguei a cogitar a possibilidade dos dois juntos nessa prévia. Mas se for para ser - como deve ser - um ou outro, convenhamos, resultado mais que esperado.
Sou suspeito para falar do atacante do Corinthians. Por mim seria o centroavante da Seleção desde 2007, desde aquela Copa América de Vagner Love e Afonso Alves. A teimosia (ou convicção) de Dunga e sua sequência de lesões, porém, tiraram dele qualquer chance de se aproximar disso, de chegar perto de ser o sucessor de Ronaldo.
Não se pode esquecer, no entanto, que Pato tem apenas 23 anos, tem toda uma carreira pela frente, muito possivelmente com o retorno à Europa, ao filé mignon. Logo, se emplacar uma sequência de jogos significativa nas próximas temporadas, tem condições técnicas de assumir - provavelmente sem tanta genialidade - o posto que foi de Careca, Romário, Ronaldo...
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Sou suspeito para falar do atacante do Corinthians. Por mim seria o centroavante da Seleção desde 2007, desde aquela Copa América de Vagner Love e Afonso Alves. A teimosia (ou convicção) de Dunga e sua sequência de lesões, porém, tiraram dele qualquer chance de se aproximar disso, de chegar perto de ser o sucessor de Ronaldo.
Não se pode esquecer, no entanto, que Pato tem apenas 23 anos, tem toda uma carreira pela frente, muito possivelmente com o retorno à Europa, ao filé mignon. Logo, se emplacar uma sequência de jogos significativa nas próximas temporadas, tem condições técnicas de assumir - provavelmente sem tanta genialidade - o posto que foi de Careca, Romário, Ronaldo...
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Ronaldo vs Burak
Cristiano Ronaldo, 28 anos, português, 8 gols em 8 jogos pelo Real Madrid nessa Champions League (57 finalizações).
Burak Yilmaz, 27 anos, turco, 8 gols em 8 jogos pelo Galatasaray nessa Champions League (31 finalizações).
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Burak Yilmaz, 27 anos, turco, 8 gols em 8 jogos pelo Galatasaray nessa Champions League (31 finalizações).
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terça-feira, abril 02, 2013
Cresce a chance do PSG
Carlo Ancelotti é conservador por natureza. Tá no seu sangue. Na sua história. Mas no jogo de ida contra o Barcelona, em Paris, foi ousado. Não mexeu no time em função da força do oponente, não teve medo do adversário. Manteve a estrutura tática habitual (4-4-2 em linha) com Lucas, Matuidi, Beckham e Pastore no meio campo, e Ibrahimovic e Lavezzi no ataque.
Confesso que esperava um 4-1-4-1, um sistema mais defensivo, mais povoado. No entanto as duas linhas de quatro, sem a necessidade de um homem entre elas, trabalharam bem próximas uma da outra, e até certo ponto anularam a equipe catalã.
A postura atrevida do treinador italiano funcionou no Parc des Princes (atrevida entre aspas, porque Ancelotti apenas manteve a formação rotineira), porém não deve ser repetida na partida de volta. Apesar de ter sofrido dois gols em casa, o empate foi um bom resultado para o PSG, que tem de agarrar a oportunidade criada com unhas e dentes.
Agora a vaga na semifinal se tornou palpável de fato. Difícil, contudo viável. E a chance de colocar a mão nela pode aumentar, a meu ver, se for adotada a boa, velha e legítima "retranca" no Camp Nou. Se vai se classificar ou não, são outros quinhentos. Só saberemos no dia 10, quarta-feira, a partir das 15h45, horário de Brasília.
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Confesso que esperava um 4-1-4-1, um sistema mais defensivo, mais povoado. No entanto as duas linhas de quatro, sem a necessidade de um homem entre elas, trabalharam bem próximas uma da outra, e até certo ponto anularam a equipe catalã.
A postura atrevida do treinador italiano funcionou no Parc des Princes (atrevida entre aspas, porque Ancelotti apenas manteve a formação rotineira), porém não deve ser repetida na partida de volta. Apesar de ter sofrido dois gols em casa, o empate foi um bom resultado para o PSG, que tem de agarrar a oportunidade criada com unhas e dentes.
Agora a vaga na semifinal se tornou palpável de fato. Difícil, contudo viável. E a chance de colocar a mão nela pode aumentar, a meu ver, se for adotada a boa, velha e legítima "retranca" no Camp Nou. Se vai se classificar ou não, são outros quinhentos. Só saberemos no dia 10, quarta-feira, a partir das 15h45, horário de Brasília.
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segunda-feira, abril 01, 2013
Ronaldinho antes do Barça
Futebol não tem receita
"Gosto do tradicional 4-4-2, que permite mais variantes, como o 4-2-3-1, que está na moda. Mas, para usar este esquema, tem que ter jogadores com características para isso. Aqui, o 3 é composto por três meias. Não dá. É preciso que dois deles sejam atacantes e o outro um meia, que chega na frente e se aproxima do centroavante."
Palavras de Paulo Autuori. Confira a entrevista concedida ao Globo.
Concordo com o treinador do Vasco. Também entendo que o 4-2-3-1 funciona devidamente com dois atacantes e um meia na linha de três. Em regra os dois atacantes pelas beiradas, como legítimos pontas, e o meia por dentro. Talvez o exemplo mais clássico hoje seja o Real Madrid de José Mourinho, que joga nesse esquema, com Di María e Cristiano Ronaldo (velozes e habilidosos) pelas extremas e Özil (pensador) por dentro, artás de Benzema/Higuaín. O São Paulo de Ney Franco do segundo semestre do ano passado idem, com Lucas e Osvaldo nos flancos e Jadson pelo centro, atrás de Luis Fabiano.
Concordo com Autuori em relação à composição da linha de três. E estou com ele em gênero, número e grau quando ele diz que "nossos treinadores ficaram para trás". Contudo vale lembrar que futebol não tem receita, e às vezes é preciso "improvisar" em função das peças do elenco. Como no caso do Chelsea, por exemplo, que tem - apesar da insistência de Rafa Benítez em Moses - em Mata, Oscar e Hazard a melhor alternativa (entre eles o belga é o mais atacante). Ou no caso do Inter de Celso Roth campeão da Libertadores 2010, que jogava no 4-2-3-1, da direita pra esquerda, com D’Alessandro, Tinga (Giuliano) e Taison. Ou da Espanha, que tem em Iniesta seu extremo-esquerdo.
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Palavras de Paulo Autuori. Confira a entrevista concedida ao Globo.
Concordo com o treinador do Vasco. Também entendo que o 4-2-3-1 funciona devidamente com dois atacantes e um meia na linha de três. Em regra os dois atacantes pelas beiradas, como legítimos pontas, e o meia por dentro. Talvez o exemplo mais clássico hoje seja o Real Madrid de José Mourinho, que joga nesse esquema, com Di María e Cristiano Ronaldo (velozes e habilidosos) pelas extremas e Özil (pensador) por dentro, artás de Benzema/Higuaín. O São Paulo de Ney Franco do segundo semestre do ano passado idem, com Lucas e Osvaldo nos flancos e Jadson pelo centro, atrás de Luis Fabiano.
Concordo com Autuori em relação à composição da linha de três. E estou com ele em gênero, número e grau quando ele diz que "nossos treinadores ficaram para trás". Contudo vale lembrar que futebol não tem receita, e às vezes é preciso "improvisar" em função das peças do elenco. Como no caso do Chelsea, por exemplo, que tem - apesar da insistência de Rafa Benítez em Moses - em Mata, Oscar e Hazard a melhor alternativa (entre eles o belga é o mais atacante). Ou no caso do Inter de Celso Roth campeão da Libertadores 2010, que jogava no 4-2-3-1, da direita pra esquerda, com D’Alessandro, Tinga (Giuliano) e Taison. Ou da Espanha, que tem em Iniesta seu extremo-esquerdo.
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Pré-jogo: PSG vs Barcelona
4-4-2 em linha. Faz tempo que Carlo Ancelotti implanta esse esquema tático no Paris Saint-Germain. Demorou mas ele encontrou a formação "ideal", que em regra tem Lucas pela direita, Pastore pela esquerda, Thiago Motta (Verratti) e Matuidi por dentro, Ibrahimovic e Lavezzi na frente. E na defesa, Jallet, Alex, Thiago Silva e Maxwell. Confira aqui.
Contra o Barcelona, porém, o treinador italiano deve promover uma alteração. É provável e prudente que ele reforce o setor da meia cancha, colocando um homem entre as linhas de quatro e passando do para o 4-1-4-1 (em tese a estrutura mais indicada para enfrentar o time de Messi). Se assim for, sem Thiago Motta entre os relacionados, imagino que essa função fique entre Armand e Chantôme. Sem tanta convicção, aposto em Armand. E penso que Pastore perde a vaga entre os titulares.
Veja aqui a prancheta prévia do jogo protagonizado por Ibra e Messi.
Franco-atiradores a essa altura do campeonato, os donos da casa não podem apenas se defender. Não têm nada a perder. Devem atacar. Ou melhor: contra atacar, já que os visitantes tendem a dominar a posse da bola a troca de passes no campo ofensivo, subir em bloco e deixar espaços generosos às costas de seus defensores. E para contra atacar, ninguém melhor no elenco que Lucas e Lavezzi pelos flancos.
Se por um lado a dúvida, pelo menos para mim, é quem fica entre as linhas de quatro da equipe francesa, por outro a interrogação paira pela ponta esquerda do quadro espanhol. Sem Pedro, pode ser que Villa e Alexis atuem pelas beiradas, com Messi falso nove. Mas como Tello foi muito bem no fim de semana contra o Celta de Vigo, e como o Barça rendeu horrores com Villa centroavante no duelo com o Milan, estou projetando a formação da prancheta do Facebook.
Se assim for, Daniel Alves e Alba devem enfrentar Lavezzi e Lucas, enquanto Ibrahimovic, sem a posse, deve cercar Busquets. Já Verratti e Matuidi batem de frente com Iniesta e Xavi, de modo que Armand (Chantôme) deve colar em Messi - que por sua vez deve cair para a direita para fugir da marcação ou até mesmo se revezar com o camisa 7. Se essas forem as escalações, aliás, o PSG pode ter um quarteto em volta do gênio argentino composto por Thiago Silva, Maxwell, Matuidi e Armand.
Teorias e tentativas de previsão à parte, o pelota rola na prática nesta terça-feira, às 15h45 (Brasília), no Parc des Princes, pela partida de ida das quartas de final da Champions League.
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Contra o Barcelona, porém, o treinador italiano deve promover uma alteração. É provável e prudente que ele reforce o setor da meia cancha, colocando um homem entre as linhas de quatro e passando do para o 4-1-4-1 (em tese a estrutura mais indicada para enfrentar o time de Messi). Se assim for, sem Thiago Motta entre os relacionados, imagino que essa função fique entre Armand e Chantôme. Sem tanta convicção, aposto em Armand. E penso que Pastore perde a vaga entre os titulares.
Veja aqui a prancheta prévia do jogo protagonizado por Ibra e Messi.
Franco-atiradores a essa altura do campeonato, os donos da casa não podem apenas se defender. Não têm nada a perder. Devem atacar. Ou melhor: contra atacar, já que os visitantes tendem a dominar a posse da bola a troca de passes no campo ofensivo, subir em bloco e deixar espaços generosos às costas de seus defensores. E para contra atacar, ninguém melhor no elenco que Lucas e Lavezzi pelos flancos.
Se por um lado a dúvida, pelo menos para mim, é quem fica entre as linhas de quatro da equipe francesa, por outro a interrogação paira pela ponta esquerda do quadro espanhol. Sem Pedro, pode ser que Villa e Alexis atuem pelas beiradas, com Messi falso nove. Mas como Tello foi muito bem no fim de semana contra o Celta de Vigo, e como o Barça rendeu horrores com Villa centroavante no duelo com o Milan, estou projetando a formação da prancheta do Facebook.
Se assim for, Daniel Alves e Alba devem enfrentar Lavezzi e Lucas, enquanto Ibrahimovic, sem a posse, deve cercar Busquets. Já Verratti e Matuidi batem de frente com Iniesta e Xavi, de modo que Armand (Chantôme) deve colar em Messi - que por sua vez deve cair para a direita para fugir da marcação ou até mesmo se revezar com o camisa 7. Se essas forem as escalações, aliás, o PSG pode ter um quarteto em volta do gênio argentino composto por Thiago Silva, Maxwell, Matuidi e Armand.
Teorias e tentativas de previsão à parte, o pelota rola na prática nesta terça-feira, às 15h45 (Brasília), no Parc des Princes, pela partida de ida das quartas de final da Champions League.
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