sexta-feira, janeiro 27, 2012

Possível Flamengo com Vagner Love

Para muitos Ronaldinho não rende pela faixa central do gramado. O lugar do craque, para muitos, é na ponta esquerda, e somente na ponta esquerda - embora a explosão dos tempos de Barcelona tenha ficado na saudade.

Teimoso, porém, acredito que Ronaldinho é sim produtivo pelo meio. Escoltado por três meio-campistas, o camisa 10 pode distribuir a bola, alimentar a dupla de ataque, lançar os laterais, virar o jogo... Enfim: basear-se na qualidade do passe (principalmente vertical). Contudo, sem abdicar de se aproximar dos companheiros, de arrematar de longe, de se infiltrar na área.

Para isso o esquema mais indicado, para mim, é o 4-4-2 em losango. Logo Luxemburgo pode escalar Airton como primeiro volante, Willians (Luiz Antonio) e Bottinelli (Luiz Antonio) nos vértices laterais, e Ronaldinho à frente.



Agora, caso fique comprovado que o gaúcho não rende por dentro (para muitos já ficou), a alternativa seria abri-lo na esquerda num 4-2-3-1, com Bottinelli por dentro, Airton e Willians formando a dupla de volantes, Vagner Love na referência do ataque, e Diego Maurício aberto na direita.

Nesse caso penso que Deivid iria para o banco, pois não tem característica de jogador de beirada de campo. No atual elenco quem melhor preenche os requisitos para a posição é "Drogbinha". Por ali, aliás, ele foi bem na Seleção de base com Ney Franco.



Embora aberto pela esquerda, Ronaldinho continuaria sendo o principal armador da equipe. Se por um lado ele pode não dar a profundidade que o Flamengo precisa, do outro Diego Maurício em tese cumpre esse papel.

Atenção redobrada teria de ter Airton, responsável pela cobertura de Junior Cesar e pelo auxílio a Ronaldinho na marcação. Já Willians (Luiz Antonio) seria encarregado do apoio quando o time tivesse a posse.

Outra opção que me ocorre, também, é o 4-4-2 em losango com Ronaldinho e Vagner Love no ataque, e o meio-campo composto por Airton, Willians, Luiz Antonio e Bottinelli. Resta-nos aguardar para ver o que Luxa tem em mente.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Reja espelha, mas Lazio perde

Fazia tempo que não via um jogo da Lazio. Mas pelo que li e ouvi, Edoardo Reja não costuma escalar o time com três zagueiros, como ocorreu na partida desta quinta-feira, contra o Milan, no San Siro.

Konko e Lulic foram os alas, Diakite e André Dias os zagueiros do combate, Stenkevicius o da sobra, Cisse e Rocchi os atacantes. E o meio-campo foi formado por Matuzalem, Gonzalez e Hernanes.

Ao contrário do esperado, porém, o camisa 8 não atuou centralizado, à frente de dois volantes, mas sim mais à esquerda, alinhado com o número 15 - embora pressionasse Van Bommel pela faixa central, para evitar que o holandês ficasse livre.



Como o Milan joga com um losango no meio, Seedorf bateu de frente com Matuzalem, Nocerino com Gonzalez, Hernanes com Merkel, e Van Bommel com ninguém. Por isso, vez ou outra, o ex-são-paulino encostava no cabeça-de-área rubronegro.

Para completar os duelos individuais, os alas Konko e Lulic confrontaram os laterais Mensah e Abate, respectivamente. Além de Robinho e Diakite, e El Shaarawy e André Dias. Embora a equipe romana tenha começado bem, com gol, inclusive, os donos da casa viraram ainda no primeiro tempo, forçando Reja a mexer.

Na segunda etapa, a Lazio espelhou taticamente a peleja, tirando um homem da zaga (Diakite), colocando um volante, e passado do 3-5-2 para o 4-4-2 em losango.



Ledesma entrou na cabeça da área, para marcar Seedorf. Matuzalem foi para o vértice esquerdo da meia-cancha e Gonzalez ao direito, bem aberto, buscando o corredor destro nas tramas ofensivas. Já Hernanes centralizou de vez, aproximando-se de Cisse e Rocchi (Klose).

Apesar das alterações, a Lazio não conseguiu retomar o ritmo do início do jogo, e acabou sucumbindo ao poder milanês. No fim das contas, Ibrahimovic, que entrou no segundo tempo, fez o 3 a 1 e fechou o placar. Agora, o Milan enfrenta a Juventus na semifinal da Copa da Itália.

D'Ale comanda o esquema colorado

No dia 9 de janeiro publiquei uma prancheta do possível Inter com Dagoberto (confira aqui). Nela coloquei o garoto Oscar pelo centro e D'Alessandro aberto na direita, por onde foi campeão da Libertadores com Celso Roth em 2010.

Nesta quarta-feira, na pré-Libertadores, na partida de ida diante do Once Caldas, no Beira-Rio, Dorival Júnior escalou o mesmo 4-2-3-1 previsto aqui no blog. Porém, com Oscar aberto na direita e D'Ale por dentro.



Atuando pela faixa central, o camisa 10 foi o dono do time. Distribuiu o jogo com classe, deu o passe para o gol de Leandro Damião e quase deixou o dele num arremate de fora da área. Isso tudo no primeiro tempo, que foi primoroso.

No segundo, no entanto, não apenas D'Alessandro mas toda equipe colorada caiu de produção drasticamente. Mesmo com as entradas de Marcos Aurélio e João Paulo nas vagas/posições de Dagoberto e Oscar, os donos da casa não cresceram e a vitória magra foi confirmada.

A nota triste é a provável partida do argentino, que ao término do confronto não revelou com todas as letras que está de saída para a China, mas deixou nítido nas entrelinhas ao repórter Victorino Chermont que deve mesmo deixar o Inter.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Pós-jogo: Barça 2 x 2 Madrid

Devido às disposições táticas dos dois times, os duelos individuais ficaram bem definidos, nesta quarta-feira, no Camp Nou. Nas pontas, Daniel Alves x Cristiano Ronaldo, Abidal x Özil, Alexis x Coentrão e Iniesta (Pedro) x Arbeloa.

No meio-campo Sergio Busquets bateu de frente com Kaká, Xavi com Lass e Fábregas com Alonso. No comando do ataque, Higuaín versus Piqué/Puyol, e Messi contra Pepe/Ramos, embora o gênio argentino se integrasse à meia-cancha e caísse pela direita. Como de costume.



Até a primeira metade do primeiro tempo o Real Madrid esteve melhor. Equilibrou a posse e criou as melhores chances. Uma num contra-ataque puxado por Kaká e finalizado por Cristiano Ronaldo, e outra num tiro de longa distância de Özil, que carimbou o travessão.

No entanto, ainda na primeira etapa, o Barcelona retomou as rédeas da situação e marcou dois gols em quatro minutos. Primeiro Pedro, após arrancada e assistência de Messi, e depois Daniel Alves, um golaço de primeira.

No segundo tempo os donos da casa continuaram mandando no jogo, até o empate dos visitantes. O craque português descontou, depois do passe do 10 alemão - o destaque merengue no clássico. Benzema ainda marcou um golaço, porém a virada não veio, e a equipe de Guardiola passou à semifinal da Copa do Rei.

terça-feira, janeiro 24, 2012

Osvaldo come pelas beiradas

Quando Jadson foi contratado, publiquei a possabilidade que achava, e ainda acho, a mais indicada para o time do São Paulo. Baseado no plantel daquele instante, montei um 4-2-3-1 com Lucas e Fernandinho nas pontas.

Não vi a estreia do Paulistão, mas li que Leão escalou os camisas 7 e 12 pelas beiradas. Não sei se no 4-2-3-1 ou no 4-3-3, mas com Lucas e Fernandinho abertos pelas beiradas. Parece-me claro que o treinador entrou na onda, que muito me agrada, de jogar com dois pontas (seja no 4-2-3-1 ou no 4-3-3).

E se até ontem, entre os atletas tricolores, apenas Fernandinho e Lucas preenchiam os em tese requisitos para a posição (velocidade e habilidade), hoje o elenco conta com Osvaldo, 24 anos, ex-Ceará.



Que, ao contrário de mim, viu a partida entre São Paulo e Botafogo-SP e constatou: "Sou um jogador que cai pelos lados, gosto de colocar os companheiros nas melhores condições. Vi o último jogo e o Leão optou por dois jogadores abertos (Lucas e Fernandinho)" (globoesporte.com)

Até por que chegou agora, Osvaldo é banco. Reserva imediato dos dois ponteiros. Porém corre por fora, come pelas beiradas. Porque bola para ganhar a vaga de titular de Fernandinho ele tem.

O fato é que a carência no elenco por atacante de velocidade, de movimentação, após a saída de Dagoberto, foi suprida. Não estou comparando Osvaldo a Dagoberto, contudo houve a reposição da peça. Trabalhou direito a diretoria.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Possível Bahia com Ciro e Zé Roberto

Não sei o que se passa na cabeça de Joel Santana, não sei nem se ele pensa em escalar os dois reforços no onze inicial. Tenho minhas dúvidas se Ciro e Zé Roberto "caberiam" no mesmo time. Temos de esperar pelos treinamentos e pelos jogos.

Não custa nada, porém, rabiscar uma possível equipe com os dois, além do centroavante Souza, evidentemente. Para isso o esquema tático mais indicado para encaixar os três, talvez, seja o 4-2-3-1.



O canhoto* Zé Roberto jogaria na ponta direita, posição onde foi muito bem com Cuca no Botafogo. Vejo no ex-colorado um jogador de beirada de campo, e por ser canhoto, agrada-me a ideia de atuar aberto na direita, integrando-se ao meio-campo e fazendo da entranda em diagonal o seu ponto forte.

Quanto a Ciro, não sei se ele se adaptaria à posição. Não sei se tem velocidade e habilidade suficiente para ser "ponteiro", para atuar longe da área e recompor sem a bola. Caso não desse certo, a solução poderia ser a reserva, ou um 4-4-2 (Ciro e Souza no ataque).

E devido à ofensividade dos laterais Coelho e Ávine, e da suposta fragilidade de Zé Roberto e Ciro na marcação, Fahel e Fabinho se dedicariam mais à cobertura do que ao avanço. Sem falar no suporte ao meia Morais.

Se esse time daria certo ou não, não sei. Mas apostaria que sim. Resta-nos aguardar para que Joel revele os segredos de sua famosa prancheta.

* Correção: Zé Roberto é destro, e não canhoto. Mas manteria o posicionamento.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Possível Cruzeiro com Walter

Estava em dúvida quanto à dupla de zaga e à uma peça do meio de campo. Mas com a ajuda do @PCAlmeida e do @ViniciusGrissi, resolvi publicar a prancheta do possível Cruzeiro 2012.

Em princípio tinha pensado em Roger titular, porém Everton dá mais velocidade e agressividade ao lado esquerdo, permitindo até uma variação tática para o 4-2-3-1. A presença do veterano entre os onze, todavia, não é descartada.

Mancini deve manter o 4-4-2 em losango do ano passado. E faz bem se mantiver, pois é o esquema que mais favorece o principal jogador da equipe: Montillo. Além de armar o jogo, o argentino é sempre forte na chegada à área. Com Wallyson caindo pelos dois lados, o camisa 10 deve enconstar em Walter com frequência.



O atacante ex-Inter e Porto, aliás, chega para solucionar o problema do setor que esteve tão carente na temporada passada. Embora seja um pouco irregular, Walter deve entrar no time para não sair mais. O torcedor só precisa torcer para que Wallyson não se machuque de novo.

Na lateral esquerda, tanto P.C. Almeida quanto Vinicius Grissi optam por Gilson. Já eu, fã confesso do futebol do Diego Renan, escolho o jovem da base. Para mim é realidade desde 2009 e tem um belo futuro pela frente.

Se não foi o clube que melhor contratou para 2012, o Cruzeiro não só manteve o pé pensante e goleador do elenco, mas também trouxe um centroavante bem acima dos demais que possui. É verdade que é um ataque jovem (Wallyson 23, Walter 22). Contudo, promissor. Na teoria, dá certo. Vamos ver na prática.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Conformem-se com a supremacia culé

Apontado por muitos como o segundo melhor time da Europa, o Real Madrid teve 27% de posse de bola contra 73% do Barcelona, em pleno Santiago Bernabéu, nesta quarta-feira, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Rei.

Apontado por muitos como o segundo melhor time da Europa, o time treinado por Mourinho perdeu para o de Guardiola pela quinta vez, além de três empates e uma apenas vitória (na prorrogação).

Por essas e outras, fica a pergunta: a diferença entre o primeiro e o segundo bicho-papão europeu é tão grande assim?



O técnico português já tentou de tudo. Várias estratégias, vários esquemas táticos. Mas até agora não adiantou. No entanto é equivocado polarizar o confronto apenas entre Madrid e Barça. Não é justo afirmar que o Real é "freguês" do Barça. Pelo seguinte: hoje, qualquer time é "freguês" do Barça.

Hoje, qualquer equipe do mundo que enfrentar o Barcelona vai sofrer. Qualquer equipe do mundo, por mais tradicional e qualificada que seja, vai sofrer. A supremacia azulgrená, que vigora desde a temporada passada, veio para ficar.

Como escrevi neste post em maio de 2011, esse Barça deve faturar as próximas três de quatro, cinco edições da Champions League. Aliás, quando escrevi este post, Cesc Fábregas e Alexis Sánchez ainda não tinham sido contratados. Amostra de que o trabalho é bem feito também fora de campo.

Quer dizer que esse time é imbatível? Não. É possível vencê-lo. Mas para derrotá-lo é preciso três coisas: contra-ataque perfeito, goleiro em noite inspirada, e sorte. Muita sorte. Caso contrário, adversários, conformem-se. Pois trata-se do melhor time da história.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Pré-jogo: Real Madrid x Barcelona

"O que vou tentar dessa vez?", é o que deve se perguntar José Mourinho antes de enfrentar o Barcelona de Pep Guardiola. Desde que assumiu o Real Madrid o treinador português enfrentou o rival catalão 8 vezes. Perdeu 4, empatou 3 e ganhou apenas 1.

A única vitória foi aquele 1 a 0 na final da Copa do Rei da temporada passada, em Valência. Naquele 20 de abril de 2011, quarta-feira, Mourinho escalou o Madrid no 4-1-4-1 com Alonso entre as linhas de quatro, Di María e Özil nas beiradas, Pepe e Khedira por dentro, e Cristiano Ronaldo de centroavante (relembre no Zonal Marking).

Nessa oportunidade Benzema ficou no banco, o que não aconteceu no 1 a 1 pela Liga Espanhola, no Santiago Bernabéu, quatro dias antes, quando o time da casa abdicou da posse da bola e se fechou em demasia para contra-atacar. Veja aqui.

No duelo mais recente, dia 10 de dezembro do ano passado, Mourinho não preparou surpresas, manteve o 4-2-3-1 habitual (Özil por dentro, Di María na ponta direita, Ronaldo na esquerda e Benzema na frente), e levou 3 a 1 em pleno Bernabéu.

Portanto é legítimo pensar que Mourinho se pergunte: "O que tentar dessa vez?" Baseado na prévia do Marca, montei essa primeira prancheta, na qual Mou não "inventaria" nada de diferente.



O problema desta formação pode ser a superioridade numérica do Barça no meio-campo. Quando a equipe de Guardiola tem a bola (geralmente 70% do tempo), Daniel Alves vira ponta-direita, e Lionel Messi se junta à meia-cancha, a exemplo de Cesc Fábregas. Na prática, logo, os visitantes podem ter 5 x 3 no setor (Busquets, Xavi, Iniesta, Fábregas e Messi versus Coentrão, Alonso e Özil).

Se isso de fato acontecesse, seria mais fácil para o Barcelona ficar com a bola no pé no campo ofensivo, trocando passes curtos à espera do momento exato para infiltrar na área e finalizar. Como de praxe.

Por isso não será surpreendente se Mourinho preparar algo novo. Na verdade, não tão novo assim. Algo semelhante àquela final da Copa do Rei: um 4-1-4-1 com Pepe (ou Sahin) entre as linhas de quatro. Só não imagino que dessa vez ele deixará Benzema na reserva, já que a fase do francês é ótima.



Desta maneira, sem a bola, Özil e Ronaldo se alinhariam aos volantes e auxiliariam na marcação a Xavi e Iniesta. Ou a quem aparecesse pela zona de ação dos extremos. E o falso nove azulgrená (Fábregas. Ou Messi) seria vigiado pelo delicado camisa 3 merengue.

Se isso ocorrer, quem pode ter liberdade para progredir é Busquets, tanto para buscar passes verticais para os companheiros quanto para aparecer na cara do gol. Já Alexis Sánchez deve variar entre corredor esquerdo e faixa central do gramado.

Tentativas de previsão à parte, o apito inicial será dado às 19h, horário de Brasília, nesta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, para o jogo de ida das quartas de final da Copa do Rei.

Possível Fluminense com Thiago Neves

Qual treinador não gostaria de estar na pele de Abel Braga? Oficializada a contratação de Thiago Neves, para mim o clube das Laranjeiras assume o título de melhor elenco do país. Não muito acima dos demais (Corinthians, por exemplo), mas tem.

A questão agora é: como encaixar esses grandes jogadores entre os onze? É possível? Com um pouco de ousadia e treinamento, penso que sim. No entanto, depende do esquema tático e da dedicação dos atletas.

No ano passado Abel escalava o Fluminense no 4-4-2 em losango, com Sobis e Fred na frente, e Edinho, Diogo (Diguinho), Marquinho e Deco no meio-campo. Se mantiver a estrutura da temporada passada, que deu certo principalmente na reta final do Brasileirão, a equipe pode ser essa.



Na prancheta optei por Jean como "segundo homem" do meio-campo. O ex-São Paulo é forte na marcação e na chegada ao ataque. Pode promover um flanco direito pegado com o ex-Figueirense Bruno. Nessa disposição, porém, o canhoto Wagner ficaria no banco.

Não que seja inviável a presença do camisa 19 no setor. O técnico tricolor pode deixar Jean na reserva, passar Deco para o vértice direito, colocar Wagner no esquerdo e Thiago Neves à frente. Particularmente não vejo problemas nessa opção. Contudo muitos diriam "E quem marca nesse time? Apenas Edinho?"

Essa visão pessimista, conservadora e obsoleta provavelmente também seria aplicada por parte da torcida e da imprensa à segunda prancheta trazida aqui no blog: 4-2-3-1 com Deco de segundo volante.



Nessa estrutura o canhoto Thiago Neves atuaria aberto na direita, o destro Rafael Sobis na esquerda e Wagner por dentro, dividindo a responsabilidade da armação com Deco. Confesso que não considero essa equipe "faceira". Com o avanço alternado dos laterais e Edinho preso, o Flu teria sempre quatro jogadores para se defender.

No entanto, caso Abel entenda que o time ficaria frágil defensivamente, Jean (Diogo, Diguinho) poderia formar a dupla de volantes com Edinho, e Sobis e Wagner disputariam uma vaga. Só não gosto da ideia do camisa 23 no banco. Em tese, uma linha de três composta por Thiago Neves, Wagner e Deco daria pouca profundidade à esquadra.

Seja como for, Abel deve estar rindo à toa. Em meio à carência de meias diferenciados no futebol brasileiro, o treinador do Fluminense conta com três de alto nível (sem falar em Lanzini). Resta-nos aguardar os primeiros treinos e jogos para ver o que ele tem em mente.

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Possível São Paulo com Jadson

Não vou cravar que Jadson é o camisa 10 que o São Paulo procura há anos porque afirmei isso em relação a outros e quebrei a cara. Mas dá para dizer que o reforço vindo da Ucrânia é quem melhor preenche a função da armação no elenco tricolor.

Quando titular com Mano Menezes, Jadson foi o meia-esquerda daquele 4-3-3 que antecedeu a Copa América. Já no Shakhtar Donetsk era o meia por dentro dum 4-2-3-1. No São Paulo, pode cumprir o mesmo papel.



Leão pode montar o time no 4-3-3 ou até mesmo no 4-4-2 em losango, com Jadson à frente de um tripé, Lucas e Luis Fabiano no ataque, e Fernandinho no banco. Contudo, para mim, a opção mais indicada, na teoria, é o 4-2-3-1.

Jadson não apenas distribuiria o jogo, mas também se aproximaria muito dos pontas e do centroavante, além de arrematar de média distância e de se infiltrar na área. Condutor de bola em velocidade e preciso nos passes verticais, Jadson pode dar um dinamismo ao São Paulo como há tempos não se via.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Possível Inter com Dagoberto

As contratações coloradas para a temporada 2012 mostram a força que o elenco já tinha no ano passado. Se Dorival Júnior estiver de acordo, apenas um reforço entrará na equipe: Dagoberto.

Resta saber quem será o companheiro de Guiñazu. Na projeção aqui do blog optei por Bolatti. Mas Elton e Tinga também são nomes a se pensar. Seja como for, o treinador pode manter o 4-2-3-1.



A grande diferença é Dagoberto. Com ele o Inter volta a ter a profundidade de outros carnavais. Desde a saída de Taison o plantel carecia de um jogador com tais características. Aberto pela esqueda, o destro ex-São Paulo vai ter na entrada em diagonal sua principal arma. Sempre encostando em Leandro Damião.

Mais armadores, Oscar e D'Alessandro devem ser os pés pensantes do time. Sem abdicarem das infiltrações na área, das aproximações nos atacantes e entre eles mesmos. Canhoto, o camisa 10 pode voltar à posição que foi campeão da Libertadores 2010 com Celso Roth - a ponta direita da linha de três.

Com o atual elenco, penso que essa seja a melhor alternativa (jogadores e equema tático). O plano B pode ser um 4-4-2 em quadrado. Embora eu acredite que Dorival Júnior irá mesmo seguir com o 4-2-3-1.