É bom de grupo esse sueco.
quarta-feira, março 30, 2011
terça-feira, março 29, 2011
Possível Barcelona com Neymar
Segundo o Mundo Deportivo, o clube catalão está de olho na evolução de Neymar. É evidente que o craque santista fica no Peixe até o final da temporada, mas no futuro o jogador pode sim vestir a azul-grená.
Para mim o futebol do Neymar casa perfeitamente com o do Barcelona: muita técnica, velocidade, habilidade, objetividade e coletividade. Desde o início do ano passado defendo essa tese, também por uma questão tática.
Hoje, quem perderia a vaga entre os titulares - na bola, obviamente - seria Pedro. E Villa trocaria a ponta esquerda pela direita (na verdade dependeria do rendimento do brasileiro e do espanhol nas respectivas beiradas).
Não creio em nenhum acordo entre Santos e Barcelona neste ano porque, ao que indica, Ganso irá sair em agosto. Contudo tenho certeza de que o melhor destino para o garoto da Vila, dentre todos os gigantes europeus, seja o Camp Nou.
Para mim o futebol do Neymar casa perfeitamente com o do Barcelona: muita técnica, velocidade, habilidade, objetividade e coletividade. Desde o início do ano passado defendo essa tese, também por uma questão tática.
Hoje, quem perderia a vaga entre os titulares - na bola, obviamente - seria Pedro. E Villa trocaria a ponta esquerda pela direita (na verdade dependeria do rendimento do brasileiro e do espanhol nas respectivas beiradas).
Não creio em nenhum acordo entre Santos e Barcelona neste ano porque, ao que indica, Ganso irá sair em agosto. Contudo tenho certeza de que o melhor destino para o garoto da Vila, dentre todos os gigantes europeus, seja o Camp Nou.
quinta-feira, março 24, 2011
Provável equipe que inicia o amistoso
O time titular do primeiro treino em Londres contou com Julio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e Marcelo; Lucas, Ramires; Elano, Renato Augusto e Neymar; Leandro Damião.
Não vi a atividade, mas imagino que a estrutura tática adotada diante da Escócia, neste domingo, será o 4-2-3-1, com Elano aberto na direita e Renato Augusto por dentro. Na frente, se Nilmar estiver apto, deve ficar com a vaga de Damião.
Minha maior curiosidade é saber em qual posição o treinador pensa em aproveitar Lucas: se na faixa central ou na beirada do campo. Se optar pela primeira (a que mais me agrada), o são-paulino deve ser o 11º jogador, reserva imediato do camisa 10.
Quanto a Lúcio e Elano, titularíssimos, só não vão pintar na lista dos que vão à Copa América se se machucarem. Além da qualidade técnica e tática que eles possuem, experiência internacional com a amarelinha é sempre bem-vinda quando se compete na Argentina.
Não vi a atividade, mas imagino que a estrutura tática adotada diante da Escócia, neste domingo, será o 4-2-3-1, com Elano aberto na direita e Renato Augusto por dentro. Na frente, se Nilmar estiver apto, deve ficar com a vaga de Damião.
Minha maior curiosidade é saber em qual posição o treinador pensa em aproveitar Lucas: se na faixa central ou na beirada do campo. Se optar pela primeira (a que mais me agrada), o são-paulino deve ser o 11º jogador, reserva imediato do camisa 10.
Quanto a Lúcio e Elano, titularíssimos, só não vão pintar na lista dos que vão à Copa América se se machucarem. Além da qualidade técnica e tática que eles possuem, experiência internacional com a amarelinha é sempre bem-vinda quando se compete na Argentina.
quarta-feira, março 23, 2011
Como seria o Real Madrid com Ganso
É. Parece que Ganso vai mesmo alçar voos mais altos já na próxima janela. Segundo os jornais esportivos, a Inter de Milão é o único clube a manifestar real interesse no jogador. Eu, porém, gostaria de vê-lo com a camisa do Madrid.
O 10 da Vila iria cair como uma luva no 4-2-3-1 de José Mourinho. Seria o pé pensante do time, à frente dos volantes e entre os pontas Cristiano Ronaldo e Di María.
Mas seria difícil tirar Özil da equipe. Ele vem jogando muito bem. Quem acabaria pagando o pato, imagino, seria Di María. Em outras oportunidades, aliás, o argentino ficou no banco e o alemão na banda direita (veja aqui).
Assim sendo, Di María e Özil disputariam a ponta direita, enquanto a meia central e a ponta esquerda teriam donos absolutos: Ganso e Cristiano Ronaldo.
E quanto a Kaká? Bem. Se eu fosse dirigente merengue já teria mexido os pauzinhos para vendê-lo (provavelmente por algo na casa dos 40 milhões de euros), e com o dinheiro, comprar a joia santista.
O 10 da Vila iria cair como uma luva no 4-2-3-1 de José Mourinho. Seria o pé pensante do time, à frente dos volantes e entre os pontas Cristiano Ronaldo e Di María.
Mas seria difícil tirar Özil da equipe. Ele vem jogando muito bem. Quem acabaria pagando o pato, imagino, seria Di María. Em outras oportunidades, aliás, o argentino ficou no banco e o alemão na banda direita (veja aqui).
Assim sendo, Di María e Özil disputariam a ponta direita, enquanto a meia central e a ponta esquerda teriam donos absolutos: Ganso e Cristiano Ronaldo.
E quanto a Kaká? Bem. Se eu fosse dirigente merengue já teria mexido os pauzinhos para vendê-lo (provavelmente por algo na casa dos 40 milhões de euros), e com o dinheiro, comprar a joia santista.
domingo, março 20, 2011
Camisa 10 cruzmaltino brilha na estreia
Estreia com o pé direito. Escalado no ataque, Diego Souza foi bastante participativo e criou diversas jogadas no 2 a 0 sobre o Botafogo, neste domingo, no Engenhão.
E para coroar sua exibição, abriu o placar após grande lance individual. Ganhou de dois marcadores na dividida, tirou o goleiro Jéfferson com tranquilidade e finalizou de esquerda com categoria.
Eventualmente o camisa 10 buscou o jogo no meio-campo, mas foi no setor ofensivo que ele mais esteve presente. Jogar por ali, aliás, não é novidade para Diego Souza. Sob o comando de Muricy Ramalho, no Palmeiras, ele desempenhou função semelhante em dados momentos da temporada passada.
Já Bernardo circulou por uma extensa faixa do gramado. Apesar de ter executado um ou outro passe vertical com eficiência, o jovem jogador funcionou mais como um meia-atacante do que um meia-armador, longe de estar restrito ao corredor central apenas.
Entre os números 6 e 8, Eduardo Costa foi quem mais se apresentou à frente, pelo menos no primeiro tempo. No entanto foi Felipe quem deu qualidade ao toque de bola vascaíno, em especial na segunda etapa. Noves fora alguns dribles desconcertantes e objetivos.
Em relação ao futuro, tenho algumas dúvidas quanto à estrutura do time com Alecsandro entre os onze. Se mantiver o 4-4-2 em losango, será que Ricardo Gomes vai escalar Diego Souza no ataque e pôr Éder Luís no banco. Ou vai de Alecsandro e Éder Luís na frente, com Diego Souza na ligação e Bernardo (ou Felipe, Eduardo Costa, Rômulo) na reserva?
Não sei o que se passa na cabeça do treinador do Vasco. Porém, em princípio, eu continuaria com a mesma formação tática (mesmo meio-campo), com Diego Souza no ataque, formando dupla com Alecsandro, e Éder Luís fora. Em princípio.
E para coroar sua exibição, abriu o placar após grande lance individual. Ganhou de dois marcadores na dividida, tirou o goleiro Jéfferson com tranquilidade e finalizou de esquerda com categoria.
Eventualmente o camisa 10 buscou o jogo no meio-campo, mas foi no setor ofensivo que ele mais esteve presente. Jogar por ali, aliás, não é novidade para Diego Souza. Sob o comando de Muricy Ramalho, no Palmeiras, ele desempenhou função semelhante em dados momentos da temporada passada.
Já Bernardo circulou por uma extensa faixa do gramado. Apesar de ter executado um ou outro passe vertical com eficiência, o jovem jogador funcionou mais como um meia-atacante do que um meia-armador, longe de estar restrito ao corredor central apenas.
Entre os números 6 e 8, Eduardo Costa foi quem mais se apresentou à frente, pelo menos no primeiro tempo. No entanto foi Felipe quem deu qualidade ao toque de bola vascaíno, em especial na segunda etapa. Noves fora alguns dribles desconcertantes e objetivos.
Em relação ao futuro, tenho algumas dúvidas quanto à estrutura do time com Alecsandro entre os onze. Se mantiver o 4-4-2 em losango, será que Ricardo Gomes vai escalar Diego Souza no ataque e pôr Éder Luís no banco. Ou vai de Alecsandro e Éder Luís na frente, com Diego Souza na ligação e Bernardo (ou Felipe, Eduardo Costa, Rômulo) na reserva?
Não sei o que se passa na cabeça do treinador do Vasco. Porém, em princípio, eu continuaria com a mesma formação tática (mesmo meio-campo), com Diego Souza no ataque, formando dupla com Alecsandro, e Éder Luís fora. Em princípio.
sábado, março 19, 2011
sexta-feira, março 18, 2011
Movimentação do melhor do mundo
Desde o ano passado Guardiola vem escalando Messi como falso 9. Foi uma das maiores sacadas do treinador. Eu, pobre mortal, jamais teria pesando nisso. No início dos experimentos, inclusive, critiquei a ideia de Pep, mas o tempo mostrou quem estava errado. Para o bem do Barcelona, e do futebol.
E por que ele tem atuado tão bem como falso centroavante?
Primeiro, por causa de sua genialidade. E segundo, porque há outros grandes jogadores no time.
A movimentação de Messi ocorre no espaço entre os volantes e os zagueiros adversários, geralmente pela faixa central do gramado. Quando a bola está com o Barça - média de 70% de posse - o camisa 10 se descola tanto para executar suas próprias jogadas (arrancadas, dribles, finalizações) quanto para criar para seus companheiros (tabelas, triangulações, assistências).
É comum, por exemplo, Messi recuar para desferir passes para as infiltrações dos pontas Pedro e Villa. Ou o próprio Messi ser lançado por Xavi ou Iniesta nas costas dos últimos marcadores. Livre do impedimento, ele normalmente ganha dos zagueiros na velocidade, sai na cara com o goleiro, domina e põe pra dentro. Ou põe pra dentro direto, de primeira.
Já nos raros momentos em que o Barça está sem a bola, o argentino costuma apertar os beques lá na frente, pois a marcação quase sempre é por pressão. Ou, nos também raros momentos em que o adversário ultrapassa a linha divisória com a bola, o argentino volta para combater os volantes.
Esta sincronia, aliada à qualidade coletiva e individual do resto da equipe, somada ao talento genial do melhor do mundo, resulta no que estamos acostumados a ver: show atrás de show, gol atrás de gol.
E por que ele tem atuado tão bem como falso centroavante?
Primeiro, por causa de sua genialidade. E segundo, porque há outros grandes jogadores no time.
A movimentação de Messi ocorre no espaço entre os volantes e os zagueiros adversários, geralmente pela faixa central do gramado. Quando a bola está com o Barça - média de 70% de posse - o camisa 10 se descola tanto para executar suas próprias jogadas (arrancadas, dribles, finalizações) quanto para criar para seus companheiros (tabelas, triangulações, assistências).
É comum, por exemplo, Messi recuar para desferir passes para as infiltrações dos pontas Pedro e Villa. Ou o próprio Messi ser lançado por Xavi ou Iniesta nas costas dos últimos marcadores. Livre do impedimento, ele normalmente ganha dos zagueiros na velocidade, sai na cara com o goleiro, domina e põe pra dentro. Ou põe pra dentro direto, de primeira.
Já nos raros momentos em que o Barça está sem a bola, o argentino costuma apertar os beques lá na frente, pois a marcação quase sempre é por pressão. Ou, nos também raros momentos em que o adversário ultrapassa a linha divisória com a bola, o argentino volta para combater os volantes.
Esta sincronia, aliada à qualidade coletiva e individual do resto da equipe, somada ao talento genial do melhor do mundo, resulta no que estamos acostumados a ver: show atrás de show, gol atrás de gol.
quarta-feira, março 16, 2011
Marcelo titular: questão de tempo
Quem são os três melhores laterais esquerdos do mundo na atualidade? E os três direitos? Difícil fazer as listas, mas Marcelo e Daniel Alves estão nelas, correto?
Por que a 6 da Seleção pertence a André Santos, então? Por ser "homem de confiança" do treinador, acredito eu. No entanto os dias de titular do jogador do Fenerbahçe estão contados, porque o camisa 12 do Real Madrid está voando.
Trajado com a amarelinha, Marcelo pode criar belas jogadas ofensivas com o ponta-esquerda Neymar (como fez com Cristiano Ronaldo no lance do gol sobre o Lyon nesta quarta, por exemplo). Do outro lado, Daniel Alves pode fazer o mesmo com o ponta-direita, que até ontem era Robinho, hoje é Elano, e no futuro, quem sabe, pode ser Hulk, Douglas Costa, Nilmar, etc.
Quanto à parte defensiva, preocupação de alguns torcedores, não tem mistério. Primeiro porque ambos sabem sim marcar. E segundo porque, quando um sobe, o outro fica. Se o lateral-esquerdo avança, é coberto pelo volante mais próximo (Lucas). Se o lateral-direito avança, recebe a cobertura de Ramires (ou do próprio Lucas, se Ramires estiver adiantado).
Há também a possibilidade dos dois subirem ao mesmo tempo, caso o técnico julgue necessário, em dado momento da partida (não necessariamente pela faixa lateral). Desta maneira quem pode cobrir os buracos deixados nos flancos são os volantes. Ou os zagueiros, que podem abrir pelos cantos e receber a inserção do primeiro volante entre eles. Em particular, prefiro esta segunda opção.
Apesar de gostar de André Santos, Mano não é bobo. Tenho convicção de que, ainda neste ano, não sei se já no amistoso contra a Escócia ou se na Copa América, Marcelo assume a 6 de vez.
Por que a 6 da Seleção pertence a André Santos, então? Por ser "homem de confiança" do treinador, acredito eu. No entanto os dias de titular do jogador do Fenerbahçe estão contados, porque o camisa 12 do Real Madrid está voando.
Trajado com a amarelinha, Marcelo pode criar belas jogadas ofensivas com o ponta-esquerda Neymar (como fez com Cristiano Ronaldo no lance do gol sobre o Lyon nesta quarta, por exemplo). Do outro lado, Daniel Alves pode fazer o mesmo com o ponta-direita, que até ontem era Robinho, hoje é Elano, e no futuro, quem sabe, pode ser Hulk, Douglas Costa, Nilmar, etc.
Quanto à parte defensiva, preocupação de alguns torcedores, não tem mistério. Primeiro porque ambos sabem sim marcar. E segundo porque, quando um sobe, o outro fica. Se o lateral-esquerdo avança, é coberto pelo volante mais próximo (Lucas). Se o lateral-direito avança, recebe a cobertura de Ramires (ou do próprio Lucas, se Ramires estiver adiantado).
Há também a possibilidade dos dois subirem ao mesmo tempo, caso o técnico julgue necessário, em dado momento da partida (não necessariamente pela faixa lateral). Desta maneira quem pode cobrir os buracos deixados nos flancos são os volantes. Ou os zagueiros, que podem abrir pelos cantos e receber a inserção do primeiro volante entre eles. Em particular, prefiro esta segunda opção.
Apesar de gostar de André Santos, Mano não é bobo. Tenho convicção de que, ainda neste ano, não sei se já no amistoso contra a Escócia ou se na Copa América, Marcelo assume a 6 de vez.
segunda-feira, março 14, 2011
Falta de um 9 não é o x da questão no Fla
Assisti ao clássico carioca deste domingo, mas não consegui decifrar qual esquema tático o Flamengo adotou.
Sem convicção, fiquei com a impressão de um 4-2-3-1 com Maldonado e Willians de volantes, Renato, Thiago Neves e Ronaldinho na "linha de três", e Negueba na frente. No entanto isso não importa. Não nesse post.
Porque o intuito aqui é questionar a (falta de) profundidade no setor ofensivo de um time que conta com Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (ou Bottinelli) ao mesmo tempo.
Criticado pela ausência de um centroavante de ofício, Luxemburgo, segundo o globoesporte.com, se defende citando o Barcelona. O que, para mim, é surreal. Afinal, as características de Pedro e Villa são muito mais de atacantes do que as de Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (e Bottinelli). Quanto a Messi... bom, esse é gênio, nem precisa comentar.
Basta um 9 de verdade na equipe para o problema ser resolvido? Acredito que não. Pelo seguinte: Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (e Bottinelli) não são atacantes. Aquele Ronaldinho do Barcelona, sim. Mas o do Milan pra cá, convenhamos, não. Mesmo com, sei lá, Didier Drogba na referência, creio que o jogo não iria fluir, por causa da "linha de três meias".
Não adianta querer tapar o sol com a peneira: Ronaldinho não é mais aquela ponta-esquerda infernal há tempos. Muito menos Renato Abreu (ou Thiago Neves/Bottinelli) pode desempenhar um papel digno de ponteiro.
Qual a melhor alternativa, então?
Na minha opinião, um 4-2-3-1 com Diego Maurício na ponta direita e Deivid na frente. Somados a eles, Thiago Neves no centro e Ronaldinho aberto na esquerda. Ou quem sabe um 4-4-2 em quadrado, com os camisas 10 e 7 lado a lado, mais dois atacantes (Deivid e Diego Maurício/Negueba). Mas jamais um time com Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (ou Bottinelli) juntos.
Sem convicção, fiquei com a impressão de um 4-2-3-1 com Maldonado e Willians de volantes, Renato, Thiago Neves e Ronaldinho na "linha de três", e Negueba na frente. No entanto isso não importa. Não nesse post.
Porque o intuito aqui é questionar a (falta de) profundidade no setor ofensivo de um time que conta com Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (ou Bottinelli) ao mesmo tempo.
Criticado pela ausência de um centroavante de ofício, Luxemburgo, segundo o globoesporte.com, se defende citando o Barcelona. O que, para mim, é surreal. Afinal, as características de Pedro e Villa são muito mais de atacantes do que as de Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (e Bottinelli). Quanto a Messi... bom, esse é gênio, nem precisa comentar.
Basta um 9 de verdade na equipe para o problema ser resolvido? Acredito que não. Pelo seguinte: Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (e Bottinelli) não são atacantes. Aquele Ronaldinho do Barcelona, sim. Mas o do Milan pra cá, convenhamos, não. Mesmo com, sei lá, Didier Drogba na referência, creio que o jogo não iria fluir, por causa da "linha de três meias".
Não adianta querer tapar o sol com a peneira: Ronaldinho não é mais aquela ponta-esquerda infernal há tempos. Muito menos Renato Abreu (ou Thiago Neves/Bottinelli) pode desempenhar um papel digno de ponteiro.
Qual a melhor alternativa, então?
Na minha opinião, um 4-2-3-1 com Diego Maurício na ponta direita e Deivid na frente. Somados a eles, Thiago Neves no centro e Ronaldinho aberto na esquerda. Ou quem sabe um 4-4-2 em quadrado, com os camisas 10 e 7 lado a lado, mais dois atacantes (Deivid e Diego Maurício/Negueba). Mas jamais um time com Ronaldinho, Thiago Neves e Renato (ou Bottinelli) juntos.
Muricy Ramalho pisou na bola?
Não sei o que aconteceu nos bastidores. Mas se Muricy pediu para sair, teve seus motivos (será que seriam "somente" as promessas de melhorias na estrutura que não foram cumpridas?).
O que me deixou intrigado, porém, é saber que o comandante abandonou o barco em meio à principal competição do continente. Com o agravante de que a situação do Fluminense no torneio está bastante delicada.
Se o contrato teve de ser rescindido à essa altura da Libertadores, das duas, uma: ou a relação estava definitivamente insustentável, com sua permanência impossibilitada por alguma razão (ou algumas), ou Muricy pisou na bola.
Sinceramente? Não sei em qual opção acreditar. Talvez na primeira.
O que me deixou intrigado, porém, é saber que o comandante abandonou o barco em meio à principal competição do continente. Com o agravante de que a situação do Fluminense no torneio está bastante delicada.
Se o contrato teve de ser rescindido à essa altura da Libertadores, das duas, uma: ou a relação estava definitivamente insustentável, com sua permanência impossibilitada por alguma razão (ou algumas), ou Muricy pisou na bola.
Sinceramente? Não sei em qual opção acreditar. Talvez na primeira.
sexta-feira, março 11, 2011
Luís Fabiano, Lucas e Seleção
A contratação de Luís Fabiano por € 7,6 milhões pode significar a saída de algum são-paulino para o Sevilla? Ou ao menos uma preferência de mercado ao clube espanhol?
Creio que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
O que pode ocorrer, sem desmerecer os outros jogadores do elenco, é o torcedor mais pessimista temer a perda da principal joia tricolor (Lucas), seja nessa temporada ou na outra.
Não acredito. Porque acredito que a vontade do jogador sempre prevalece, e imagino que Lucas - assessorado por Wagner Ribeiro - sonha mais alto. Sem desmerecer o Sevilla.
Outra bola que começa a ser levantada envolve a Seleção. Alguns internautas (pequena minoria, diga-se) cogitam uma possível volta de Luís Fabiano. O que, na minha cabeça, é impensável, pois a 9 tem dono absoluto: Pato.
Por mim, aliás, o atacante do Milan teria sido o centroavante do Brasil na África do Sul. Na verdade, desde a Copa América, em 2007.
Creio que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
O que pode ocorrer, sem desmerecer os outros jogadores do elenco, é o torcedor mais pessimista temer a perda da principal joia tricolor (Lucas), seja nessa temporada ou na outra.
Não acredito. Porque acredito que a vontade do jogador sempre prevalece, e imagino que Lucas - assessorado por Wagner Ribeiro - sonha mais alto. Sem desmerecer o Sevilla.
Outra bola que começa a ser levantada envolve a Seleção. Alguns internautas (pequena minoria, diga-se) cogitam uma possível volta de Luís Fabiano. O que, na minha cabeça, é impensável, pois a 9 tem dono absoluto: Pato.
Por mim, aliás, o atacante do Milan teria sido o centroavante do Brasil na África do Sul. Na verdade, desde a Copa América, em 2007.
Time do São Paulo é promissor
Carpegiani adota o 4-4-2 em linha desde o final do ano passado.
Confesso que gostaria de ver como a equipe reagiria a um 4-2-3-1 com Lucas pelo centro, porém entendo que o esquema em vigor no Tricolor é promissor.
Pelos seguintes: a dupla de volantes (Jean e Casemiro) tem grande poder de marcação e sabe jogar com a bola no pé; os asas, ou wingers (Ilsinho e Lucas) têm velocidade e habilidade; Dagoberto, na maré boa, é um excelente atacante de movimentação; e Willian está longe de ser o referência-poste que "só" sabe fazer gol ou atuar de costas. É qualificado para trabalhar longe da meta adversária.
No 2 a 0 sobre o Ituano, nesta quinta-feira, a distribuição foi essa, pelo menos no segundo tempo (não vi o primeiro). Casemiro entrou no intervalo, no lugar de Wellington, e o canhoto Marlos entrou na vaga de Ilsinho lá pelos vinte e poucos da etapa final, para preencher a mesma posição.
Admiro a convicção de Paulo César Carpegiani e reconheço que sua ideia está dando/pode dar certo ao longo da temporada. Contudo, ainda assim, para mim Lucas poderia contribuir mais se ocupasse a faixa central do gramado, entre dois ponteiros e atrás de um 9.
Também confesso que estou curioso e ansioso para ver como Mano irá utilizá-lo no amistoso contra a Escócia. Minha aposta é que o são-paulino jogará à frente de Lucas e Ramires, atrás de Pato, entre Neymar e Elano. Pensei em Jadson, em princípio, mas mudei de opinião com a ajuda dos comentários do post anterior.
Confesso que gostaria de ver como a equipe reagiria a um 4-2-3-1 com Lucas pelo centro, porém entendo que o esquema em vigor no Tricolor é promissor.
Pelos seguintes: a dupla de volantes (Jean e Casemiro) tem grande poder de marcação e sabe jogar com a bola no pé; os asas, ou wingers (Ilsinho e Lucas) têm velocidade e habilidade; Dagoberto, na maré boa, é um excelente atacante de movimentação; e Willian está longe de ser o referência-poste que "só" sabe fazer gol ou atuar de costas. É qualificado para trabalhar longe da meta adversária.
No 2 a 0 sobre o Ituano, nesta quinta-feira, a distribuição foi essa, pelo menos no segundo tempo (não vi o primeiro). Casemiro entrou no intervalo, no lugar de Wellington, e o canhoto Marlos entrou na vaga de Ilsinho lá pelos vinte e poucos da etapa final, para preencher a mesma posição.
Admiro a convicção de Paulo César Carpegiani e reconheço que sua ideia está dando/pode dar certo ao longo da temporada. Contudo, ainda assim, para mim Lucas poderia contribuir mais se ocupasse a faixa central do gramado, entre dois ponteiros e atrás de um 9.
Também confesso que estou curioso e ansioso para ver como Mano irá utilizá-lo no amistoso contra a Escócia. Minha aposta é que o são-paulino jogará à frente de Lucas e Ramires, atrás de Pato, entre Neymar e Elano. Pensei em Jadson, em princípio, mas mudei de opinião com a ajuda dos comentários do post anterior.
quinta-feira, março 03, 2011
Como pode jogar o time de Mano
Talvez eu seja romântico demais. Mas gostaria de ver a Seleção com Nilmar e Neymar nas pontas e Pato na referência. Na teoria poderia dar certo, porém na prática, talvez, não. Talvez.
Contudo, isso não vem ao caso. O objetivo aqui é tentar adivinhar, com a ajuda de todos, qual equipe Mano irá escalar no amistoso contra a Escócia, e não discutir nossas preferências.
No raro trecho que consegui ouvir da entrevista coletiva, o treinador disse que, na visão dele, Elano rende mais aberto pela direita, e não pelo centro.
Portanto é provável que ele atue na posição que atuava com Dunga. E, imagino, que comece como titular, não somente por sua experiência e seu histórico com a amarelinha, mas também por suas características.
O corredor direito pode ser uma região muito forte ofensivamente, onde podem surgir várias jogadas e triangulações pertinentes entre Elano, Daniel Alves e Ramires.
Além do santista, outro jogador que pode desempenhar a função de armação, enquanto Ganso não volta, é Jadson (ou Lucas ou Renato Augusto, dependendo da opção de Mano).
Já na ponta esquerda, Neymar é absoluto. E como é usual sua entrada infernal na diagonal, André Santos terá de se apresentar pela faixa canhota com frequência, escoltado, claro, por Lucas, o "primeiro" volante do time.
Contudo, isso não vem ao caso. O objetivo aqui é tentar adivinhar, com a ajuda de todos, qual equipe Mano irá escalar no amistoso contra a Escócia, e não discutir nossas preferências.
No raro trecho que consegui ouvir da entrevista coletiva, o treinador disse que, na visão dele, Elano rende mais aberto pela direita, e não pelo centro.
Portanto é provável que ele atue na posição que atuava com Dunga. E, imagino, que comece como titular, não somente por sua experiência e seu histórico com a amarelinha, mas também por suas características.
O corredor direito pode ser uma região muito forte ofensivamente, onde podem surgir várias jogadas e triangulações pertinentes entre Elano, Daniel Alves e Ramires.
Além do santista, outro jogador que pode desempenhar a função de armação, enquanto Ganso não volta, é Jadson (ou Lucas ou Renato Augusto, dependendo da opção de Mano).
Já na ponta esquerda, Neymar é absoluto. E como é usual sua entrada infernal na diagonal, André Santos terá de se apresentar pela faixa canhota com frequência, escoltado, claro, por Lucas, o "primeiro" volante do time.
Lucas tem bola para ser titular?
Defendo a tese de que Lucas é homem de centro há tempos aqui no blog. Resta saber se Mano pensa da mesma maneira ou não.
Se pensar, e se mantiver o 4-2-3-1 para o amistoso contra a Escócia no dia 27, o são-paulino deve disputar a camisa 10, a posição de articulador central, a do Ganso, com Jadson e Renato Augusto.
Elano também é uma possibilidade, mas não creio. Imagino que a ideia seja utilizar o santista aberto na direita, como nos tempos de Dunga.
A 9, a do centroavante, deve ficar entre Pato e Nilmar, enquanto Neymar e Jonas devem aparecer nas pontas. O atacante do Villarreal também pode render na beirada do campo, porém essa é uma visão muito particular minha, que quase ninguém concorda.
Quanto aos volantes, a lógica diz que Sandro, o dito "primeiro" volante, e Ramires, "segundo" volante, devem formar a dupla titular. No entanto não será surpresa se o ex-corintiano atuar ao lado do ex-cruzeirense, apesar de eu acreditar mais na primeira opção.
Só não entendi a volta de Lúcio. Será que ele vem para ficar no banco? Porque me parece que Thiago Silva e David Luiz são titularíssimos.
Enfim.
Meus onze iniciais, no 4-2-3-1, teriam Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Sandro, Ramires; Nilmar (ponta direita), Lucas (meia) e Neymar (ponta equerda); Pato.
Já minha aposta para a equipe que iniciará a partida, tentando pensar com a cabeça do técnico da Seleção, tem Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Sandro, Ramires; Elano (ou Jonas), Jadson e Neymar; Pato.
EM TEMPO: Ocorreu uma confusão, já esclarecida nos comentários. Valeu.
Se pensar, e se mantiver o 4-2-3-1 para o amistoso contra a Escócia no dia 27, o são-paulino deve disputar a camisa 10, a posição de articulador central, a do Ganso, com Jadson e Renato Augusto.
Elano também é uma possibilidade, mas não creio. Imagino que a ideia seja utilizar o santista aberto na direita, como nos tempos de Dunga.
A 9, a do centroavante, deve ficar entre Pato e Nilmar, enquanto Neymar e Jonas devem aparecer nas pontas. O atacante do Villarreal também pode render na beirada do campo, porém essa é uma visão muito particular minha, que quase ninguém concorda.
Quanto aos volantes, a lógica diz que Sandro, o dito "primeiro" volante, e Ramires, "segundo" volante, devem formar a dupla titular. No entanto não será surpresa se o ex-corintiano atuar ao lado do ex-cruzeirense, apesar de eu acreditar mais na primeira opção.
Só não entendi a volta de Lúcio. Será que ele vem para ficar no banco? Porque me parece que Thiago Silva e David Luiz são titularíssimos.
Enfim.
Meus onze iniciais, no 4-2-3-1, teriam Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Sandro, Ramires; Nilmar (ponta direita), Lucas (meia) e Neymar (ponta equerda); Pato.
Já minha aposta para a equipe que iniciará a partida, tentando pensar com a cabeça do técnico da Seleção, tem Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Sandro, Ramires; Elano (ou Jonas), Jadson e Neymar; Pato.
EM TEMPO: Ocorreu uma confusão, já esclarecida nos comentários. Valeu.
terça-feira, março 01, 2011
Craque da camisa número 4
O rótulo de craque não é exclusividade dos meias e dos atacantes. Por que volantes, laterais, zagueiros, e até mesmo goleiros, não podem ser considerados? É evidente que são mais raros, mas eles existem. E David Luiz é um exemplo, no meu entender.
Pouco conhecido pelo grande público no Brasil, o camisa 4 brilhou em Portugal e agora está mostrando seu valor nos tapetes ingleses. Não foi à toa que o Chelsea pagou ao Benfica 25 milhões de euros por seu futebol. E não é por acaso que ele é titularíssimo nas equipes de Carlo Ancelotti e Mano Menezes.
Particularmente não sei o que mais me chama a atenção em David Luiz. Não sei se seu insignificante índice de erros, se seu porte físico e sua velocidade, se sua capacidade de antecipação às jogadas, seus desarmes, ou se sua qualidade técnica, em especial no passe, muito acima da média dos demais defensores. Difícil escolher.
Não tem defeitos? Claro que tem (que podem ser corrigidos, diga-se de passagem, pois trata-se de um atleta de 23 anos). Mas são suas inúmeras virtudes que o credenciam a construir uma brilhante carreira tanto no clube londrino quanto na Seleção.
Pouco conhecido pelo grande público no Brasil, o camisa 4 brilhou em Portugal e agora está mostrando seu valor nos tapetes ingleses. Não foi à toa que o Chelsea pagou ao Benfica 25 milhões de euros por seu futebol. E não é por acaso que ele é titularíssimo nas equipes de Carlo Ancelotti e Mano Menezes.
Particularmente não sei o que mais me chama a atenção em David Luiz. Não sei se seu insignificante índice de erros, se seu porte físico e sua velocidade, se sua capacidade de antecipação às jogadas, seus desarmes, ou se sua qualidade técnica, em especial no passe, muito acima da média dos demais defensores. Difícil escolher.
Não tem defeitos? Claro que tem (que podem ser corrigidos, diga-se de passagem, pois trata-se de um atleta de 23 anos). Mas são suas inúmeras virtudes que o credenciam a construir uma brilhante carreira tanto no clube londrino quanto na Seleção.
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