Gareth Bale tem 25 anos. Está em outro momento da carreira. Chegou ao gigante espanhol mais maduro, mais próximo do seu suposto auge, que ainda não chegou. Pegue, por exemplo, Cristiano Ronaldo. Um jogador que, assim como Bale, tem no quesito físico um papel fundamental no desempenho do seu futebol (desde os tempos de Tottenham, aliás, por alguns motivos, eu costumo dizer que Bale é o Cristiano Ronaldo canhoto). A exemplo de Bale, CR7 inegavelmente depende bastante da questão atlética. E não há como negar que, hoje, o português vive seu auge. Aos 29 anos.
Claro. Não há uma idade exata para se atingir o ápice. É relativo. Varia de atleta para atleta. Na média, porém, há quem diga que o auge do jogador é por volta dos 27 anos. Sem me basear em algum estudo específico, eu já penso que esse número, hoje em dia, esteja na casa dos 30. Penso que os 30 são os novos 27. Portanto o camisa 11 do Real Madrid, em tese, está longe do seu auge. Em contrapartida, está mais perto que Neymar. Em tese.
Embora não ache a comparação entre eles tão justa assim, é inegável que ela exista (o vídeo acima postado no YouTube mostra isso). Principalmente porque são as grandes contratações recentes de Barcelona e Real Madrid (Suárez à parte), são os dois grandes coadjuvantes de Messi e Cristiano Ronaldo, com potencial de se tornarem um dia os protagonistas de seus times. Um dia. Como foram um dia, no Santos e no Tottenham.
Uma vez estabelecida essa comparação, todavia, não se pode esquecer, obviamente, dos diferentes momentos em suas carreiras. Como disse, Bale tem 25 anos, e chegou ao Real Madrid em tese mais pronto que Neymar ao Barcelona, já experimentado na Europa, inclusive, tendo se destacado na Premier League e na Champions League, o que não é pouco. Lembre-se: Neymar tem apenas 22 anos e sua primeira temporada na Europa foi a anterior.
Feita essa ponderação, a meu ver Neymar é mais jogador que Bale. É mais craque. Tem mais recursos. Mais talento. O que não quer dizer que Bale seja um perna de pau. Pelo contrário. É craque. É o Cristiano Ronaldo canhoto, como eu costumo dizer. Até mais habilidoso, eu diria. Apenas acho Neymar mais completo e superior tecnicamente. E acho que, cedo ou tarde, ambos irão conquistar a Bola de Ouro. Isso mesmo. Tanto Bale quanto Neymar, na minha previsão, quando atingirem seu auge na carreira, num futuro não muito distante, possivelmente sendo protagonistas de suas equipes, irão acabar conquistando a Bola de Ouro. Ou ao menos irão figurar entre os três finalistas.
quarta-feira, outubro 29, 2014
terça-feira, outubro 28, 2014
Cristiano Ronaldo, Messi e mais um
A FIFA anunciou nesta terça-feira a lista dos 23 indicados à Bola de Ouro 2014. No dia 1º de dezembro serão conhecidos os três finalistas, escolhidos pelos capitães e técnicos das seleções, além de representantes da mídia, selecionados pela France Football. Já a noite de gala da premiação ocorrerá no dia 12 de janeiro de 2015, em Zurique, na Suíça.
Os indicados são, pela ordem alfabética do sobrenome, Gareth Bale, Karim Benzema, Diego Costa, Thibaut Courtois, Cristiano Ronaldo, Angel Di María, Mario Götze, Eden Hazard, Zlatan Ibrahimovic, Andrés Iniesta, Toni Kroos, Philipp Lahm, Javier Mascherano, Lionel Messi, Thomas Müller, Manuel Neuer, Neymar, Paul Pogba, Sergio Ramos, Arjen Robben, James Rodríguez, Bastian Schweinsteiger e Yaya Touré.
Me parece que a pergunta que fica é: Cristiano Ronaldo, Messi e quem na lista final? Diego Costa? Di María? Neymar? Robben? Müller? Eu confesso que não tenho convicção alguma em relação a esse terceiro nome. E você?
Os indicados são, pela ordem alfabética do sobrenome, Gareth Bale, Karim Benzema, Diego Costa, Thibaut Courtois, Cristiano Ronaldo, Angel Di María, Mario Götze, Eden Hazard, Zlatan Ibrahimovic, Andrés Iniesta, Toni Kroos, Philipp Lahm, Javier Mascherano, Lionel Messi, Thomas Müller, Manuel Neuer, Neymar, Paul Pogba, Sergio Ramos, Arjen Robben, James Rodríguez, Bastian Schweinsteiger e Yaya Touré.
Me parece que a pergunta que fica é: Cristiano Ronaldo, Messi e quem na lista final? Diego Costa? Di María? Neymar? Robben? Müller? Eu confesso que não tenho convicção alguma em relação a esse terceiro nome. E você?
quinta-feira, outubro 23, 2014
Os goleadores do grande clássico
Veja todos os gols dos últimos 30 anos de Barcelona vs Real Madrid.
Messi é o maior artilheiro do confronto. Cristiano Ronaldo é o quinto.
Neste sábado tem El Clásico, no Santiago Bernabéu, por La Liga.
Lista via Football Citizens.
Messi é o maior artilheiro do confronto. Cristiano Ronaldo é o quinto.
Neste sábado tem El Clásico, no Santiago Bernabéu, por La Liga.
Lista via Football Citizens.
Reconhecimento ao Fla de Luxa
Vanderlei Luxemburgo pode conquistar a Champions League, pode pegar a Scarlett Johansson, pode descobrir a cura do Ebola, e ainda assim terá gente o criticando. Fazer o que, né? Se há quem prefira julgar coisas e pessoas a partir do rótulo, só lamento. Não é o meu caso. Ou ao menos eu me esforço ao máximo para não cair nessa tentação às vezes inevitável. Para não cair nesse misto de preguiça intelectual e intolerância ao pensamento e ao sucesso alheio.
Dito isso, convenhamos: é digna de nota e elogios a campanha do Flamengo sob o comando de Luxemburgo na temporada 2014. Ou em parte dela. Para ser mais preciso, em metade dela, já que ele chegou ao clube da Gávea no fim de julho (contrato até dezembro 2015). Basta analisar o aproveitamento do time desde sua chegada para reconhecer isso, não precisa ser gênio (os analistas de resultados piram!). Contudo como analisar a tabela é para os fracos, então, basta ver o aproveitamento dentro das quatro linhas, onde os fracos não têm vez, para perceber isso.
Na partida desta quarta-feira, diante do Internacional, no Maracanã, pela 30ª rodada, por exemplo, foi nítido o chamado dedo do treinador. Bom. Talvez não tenha sido tão nítido assim, pois confesso que só me dei conta de verdade quando Tim Vickery, na manhã desta quinta, no Redação SporTV, destacou a mudança feita por Luxemburgo, ao tirar Márcio Araújo da direita e colocá-lo no meio, para marcar Aránguiz. De fato, o time começou com Márcio Araújo à direita, Éverton à esquerda, Cáceres e Canteros volantes, e Gabriel pela faixa central, atrás de Eduardo, numa espécie de 4-4-1-1 (wingers alinhados aos volantes sem a bola). Mas logo apareceu o famoso dedo do treinador (não, não sou fã dessa expressão).
Por volta dos 15 do primeiro tempo, veio a mudança. Testemunha ocular e vítima do controle colorado nos minutos iniciais do confronto em pleno Rio de Janeiro, Luxemburgo preencheu o miolo da meia cancha ao passar Márcio Araújo para o corredor central e puxar Gabriel para a ponta direita. Dessa forma, a meiuca que tinha Cáceres, Canteros e Gabriel batalhando no setor com Willians, Aránguiz e Alex, agora tinha Cáceres, Canteros e Márcio Araújo. Mais poder de marcação. E pelas beiradas, agora o Flamengo tinha Gabriel e Éverton, além de Eduardo no ataque, numa espécie de 4-1-4-1. De fato, a equipe melhorou.
É óbvio que a vitória rubro-negra por 2 a 0 (dois gols de Gabriel) não foi fruto exclusivamente dessa mudança tática por parte do treinador. Claro. A vitória rubro-negra foi uma soma de fatores. Como tudo na vida. Tudo na vida é uma soma de fatores. Assim como a boa campanha do Flamengo nesse segundo semestre de 2014. É o resultado de uma soma de fatores. Sem se esquecer das limitações técnicas do elenco e das possibilidades que o campeonato oferece, portanto, é digno de reconhecimento o trabalho feito pela comissão técnica e pelos atletas. Aparentemente estão todos focados e fazendo o seu melhor. Porque no fim das contas o que conta é isso. Ninguém tem obrigação de ganhar nada. Ninguém tem obrigação de se classificar para nada. A obrigação, essa sim, é de fazer o seu melhor. E isso, me parece, o Fla de Luxa está fazendo.
Dito isso, convenhamos: é digna de nota e elogios a campanha do Flamengo sob o comando de Luxemburgo na temporada 2014. Ou em parte dela. Para ser mais preciso, em metade dela, já que ele chegou ao clube da Gávea no fim de julho (contrato até dezembro 2015). Basta analisar o aproveitamento do time desde sua chegada para reconhecer isso, não precisa ser gênio (os analistas de resultados piram!). Contudo como analisar a tabela é para os fracos, então, basta ver o aproveitamento dentro das quatro linhas, onde os fracos não têm vez, para perceber isso.
Na partida desta quarta-feira, diante do Internacional, no Maracanã, pela 30ª rodada, por exemplo, foi nítido o chamado dedo do treinador. Bom. Talvez não tenha sido tão nítido assim, pois confesso que só me dei conta de verdade quando Tim Vickery, na manhã desta quinta, no Redação SporTV, destacou a mudança feita por Luxemburgo, ao tirar Márcio Araújo da direita e colocá-lo no meio, para marcar Aránguiz. De fato, o time começou com Márcio Araújo à direita, Éverton à esquerda, Cáceres e Canteros volantes, e Gabriel pela faixa central, atrás de Eduardo, numa espécie de 4-4-1-1 (wingers alinhados aos volantes sem a bola). Mas logo apareceu o famoso dedo do treinador (não, não sou fã dessa expressão).
Por volta dos 15 do primeiro tempo, veio a mudança. Testemunha ocular e vítima do controle colorado nos minutos iniciais do confronto em pleno Rio de Janeiro, Luxemburgo preencheu o miolo da meia cancha ao passar Márcio Araújo para o corredor central e puxar Gabriel para a ponta direita. Dessa forma, a meiuca que tinha Cáceres, Canteros e Gabriel batalhando no setor com Willians, Aránguiz e Alex, agora tinha Cáceres, Canteros e Márcio Araújo. Mais poder de marcação. E pelas beiradas, agora o Flamengo tinha Gabriel e Éverton, além de Eduardo no ataque, numa espécie de 4-1-4-1. De fato, a equipe melhorou.
É óbvio que a vitória rubro-negra por 2 a 0 (dois gols de Gabriel) não foi fruto exclusivamente dessa mudança tática por parte do treinador. Claro. A vitória rubro-negra foi uma soma de fatores. Como tudo na vida. Tudo na vida é uma soma de fatores. Assim como a boa campanha do Flamengo nesse segundo semestre de 2014. É o resultado de uma soma de fatores. Sem se esquecer das limitações técnicas do elenco e das possibilidades que o campeonato oferece, portanto, é digno de reconhecimento o trabalho feito pela comissão técnica e pelos atletas. Aparentemente estão todos focados e fazendo o seu melhor. Porque no fim das contas o que conta é isso. Ninguém tem obrigação de ganhar nada. Ninguém tem obrigação de se classificar para nada. A obrigação, essa sim, é de fazer o seu melhor. E isso, me parece, o Fla de Luxa está fazendo.
quarta-feira, outubro 22, 2014
Prévia de Liverpool vs Real Madrid
Sorte do dia: você é Alberto Moreno.
Não que a vida dele deva ser mole diante do Real Madrid. Mas só pelo fato de Gareth Bale estar fora da partida, eu, se fosse Moreno, comemoraria muito (certamente ele comemorou). Pelo seguinte: o craque galês atua na extrema direita do time treinado por Ancelotti, e consequentemente iria duelar a maior parte do tempo com o lateral-esquerdo do Liverpool (no caso, Moreno). Não que seu substituto seja ruim. Não é isso. Porém não há como negar que é menos intimidador e eficiente que Bale (na minha opinião o futuro Bola de Ouro).
Quem? Isco ou James. Um deles dever ser o substituto de Bale. Que os dois serão titulares, até que se prove o contrário, todos nós sabemos. A questão é saber quem vai ocupar o lado direito e quem vai ocupar o lado esquerdo do 4-4-2 em linha. Se Ancelotti quiser manter o princípio do pé trocado, vai com o canhoto James, a exemplo de Bale, à direita, e Isco à esquerda. Se quiser mudar de figura para talvez explorar os cruzamentos, ou colocar Isco – mais winger que James – para buscar as costas de Moreno, pode ser que o camisa 10 comece à esquerda e o 23 à direita.
Todos nós sabemos também que Cristiano Ronaldo rende mais à esquerda. Contudo no esquema do técnico italiano o atual Bola de Ouro tem circulado bastante pelo campo ofensivo (o que pode estar contribuindo para o seu número ainda mais elevado de gols; escrevi sobre isso aqui, por sinal). E, justamente para aproveitar os prováveis espaços às costas de Moreno (em tese mais presente e eficiente no ataque que Johnson), pode ser que CR7 caia mais pela direita. Se isso acontecer, Allen deve redobrar a atenção e dobrar a marcação sobre o artilheiro da temporada 2014/15. Claro, desde que essas sejam as escalações e as estruturas adotadas.
Na verdade, em relação ao Madrid, a probabilidade do XI ser esse é enorme. Só existe uma dúvida, como disse, pelo menos na minha cabeça, quanto ao posicionamento de Isco e James, quem vai à direita e quem vai à esquerda. Já em relação ao Liverpool, o buraco é mais embaixo. Eu confesso que me baseei nos vinte e dois nomes previstos no site da UEFA. Todavia pode ser que Lallana seja titular, na vaga de Coutinho ou Allen. Ou até mesmo Can. E tem outra: não bastasse minha dúvida quanto à escalação inicial, não estou tão convicto assim quanto ao esquema tático que Rodgers vai utilizar: 4-1-4-1 (4-3-3), 4-4-2 em losango, 4-2-3-1... São várias as opções. Digo que até um esquema com três zagueiros não me surpreenderia (três zagueiros versus dois atacantes). Em contrapartida, tenho convicção no 4-4-2 em linha de Ancelotti.
Revelada minha incerteza, se Rodgers for nesse 4-3-3 da prancheta acima, além de Sterling e Coutinho entrando na diagonal (sem abdicarem de chegar à linha de fundo quando a oportunidade aparecer), pode ser que Henderson cumpra um papel fundamental no setor de meio campo. Porque, caso bata de frente com Kroos, as chances dele se infiltrar na área de Casillas não serão pequenas, uma vez que o poder de marcação do alemão não é dos melhores. Ou seja, Henderson pode levar a melhor nesse duelo, se é que esse duelo irá de fato ocorrer. Já Gerrard deve distribuir o jogo de trás, sem sair do lugar, digamos assim, guardando a posição à frente da zaga (sem abrir mão do chute de longa distância, claro).
Enfim. Teorias e tentativas de previsão à parte, a bola rola na prática às 16h45 desta quarta (horário de Brasília), no Anfield, pela 3ª rodada da fase de grupos da Champions League. No momento a situação é a seguinte: Real Madrid é líder com 6 pontos, Basel vem em segundo com 3 pontos, Liverpool em terceiro também com 3 pontos, e Ludogorets em último, sem ponto algum.
Ah, tem um detalhe: muita tradição em campo, são 15 títulos (confira aqui).
Não que a vida dele deva ser mole diante do Real Madrid. Mas só pelo fato de Gareth Bale estar fora da partida, eu, se fosse Moreno, comemoraria muito (certamente ele comemorou). Pelo seguinte: o craque galês atua na extrema direita do time treinado por Ancelotti, e consequentemente iria duelar a maior parte do tempo com o lateral-esquerdo do Liverpool (no caso, Moreno). Não que seu substituto seja ruim. Não é isso. Porém não há como negar que é menos intimidador e eficiente que Bale (na minha opinião o futuro Bola de Ouro).
Quem? Isco ou James. Um deles dever ser o substituto de Bale. Que os dois serão titulares, até que se prove o contrário, todos nós sabemos. A questão é saber quem vai ocupar o lado direito e quem vai ocupar o lado esquerdo do 4-4-2 em linha. Se Ancelotti quiser manter o princípio do pé trocado, vai com o canhoto James, a exemplo de Bale, à direita, e Isco à esquerda. Se quiser mudar de figura para talvez explorar os cruzamentos, ou colocar Isco – mais winger que James – para buscar as costas de Moreno, pode ser que o camisa 10 comece à esquerda e o 23 à direita.
Todos nós sabemos também que Cristiano Ronaldo rende mais à esquerda. Contudo no esquema do técnico italiano o atual Bola de Ouro tem circulado bastante pelo campo ofensivo (o que pode estar contribuindo para o seu número ainda mais elevado de gols; escrevi sobre isso aqui, por sinal). E, justamente para aproveitar os prováveis espaços às costas de Moreno (em tese mais presente e eficiente no ataque que Johnson), pode ser que CR7 caia mais pela direita. Se isso acontecer, Allen deve redobrar a atenção e dobrar a marcação sobre o artilheiro da temporada 2014/15. Claro, desde que essas sejam as escalações e as estruturas adotadas.
Na verdade, em relação ao Madrid, a probabilidade do XI ser esse é enorme. Só existe uma dúvida, como disse, pelo menos na minha cabeça, quanto ao posicionamento de Isco e James, quem vai à direita e quem vai à esquerda. Já em relação ao Liverpool, o buraco é mais embaixo. Eu confesso que me baseei nos vinte e dois nomes previstos no site da UEFA. Todavia pode ser que Lallana seja titular, na vaga de Coutinho ou Allen. Ou até mesmo Can. E tem outra: não bastasse minha dúvida quanto à escalação inicial, não estou tão convicto assim quanto ao esquema tático que Rodgers vai utilizar: 4-1-4-1 (4-3-3), 4-4-2 em losango, 4-2-3-1... São várias as opções. Digo que até um esquema com três zagueiros não me surpreenderia (três zagueiros versus dois atacantes). Em contrapartida, tenho convicção no 4-4-2 em linha de Ancelotti.
Revelada minha incerteza, se Rodgers for nesse 4-3-3 da prancheta acima, além de Sterling e Coutinho entrando na diagonal (sem abdicarem de chegar à linha de fundo quando a oportunidade aparecer), pode ser que Henderson cumpra um papel fundamental no setor de meio campo. Porque, caso bata de frente com Kroos, as chances dele se infiltrar na área de Casillas não serão pequenas, uma vez que o poder de marcação do alemão não é dos melhores. Ou seja, Henderson pode levar a melhor nesse duelo, se é que esse duelo irá de fato ocorrer. Já Gerrard deve distribuir o jogo de trás, sem sair do lugar, digamos assim, guardando a posição à frente da zaga (sem abrir mão do chute de longa distância, claro).
Enfim. Teorias e tentativas de previsão à parte, a bola rola na prática às 16h45 desta quarta (horário de Brasília), no Anfield, pela 3ª rodada da fase de grupos da Champions League. No momento a situação é a seguinte: Real Madrid é líder com 6 pontos, Basel vem em segundo com 3 pontos, Liverpool em terceiro também com 3 pontos, e Ludogorets em último, sem ponto algum.
Ah, tem um detalhe: muita tradição em campo, são 15 títulos (confira aqui).
segunda-feira, outubro 20, 2014
Prancheta prévia de Roma vs Bayern
Se a cartilha for seguida à risca, é provável que a posse de bola seja dos visitantes e o contra ataque dos mandantes. Se o Bayern de Guardiola se comportar como o bom e velho Bayern de Guardiola diante da Roma de Rudi García, é bem provável que a equipe alemã busque a troca de passes curtos, passes seguros, envolventes e pacientes, tendo como objetivo chegar à meta adversária. Se a cartilha for quebrada, no entanto, pode ser que o Bayern marque lá atrás e opte pelo contra golpe.
Caso contrário, caso a obviedade entre em campo na Cidade Eterna, a Roma deve explorar as jogadas em velocidade com Iturbe e Gervinho, em regra em cima dos laterais Alaba e Rafinha (em especial Alaba, que em tese sobe mais que Rafinha). Totti, por sua vez, sem a bola, deve recuar e cercar o primeiro volante adversário (no caso, Alonso). Já com ela, deve chamar o jogo para acionar os extremos e os eventuais meio-campistas que subirem ao ataque (em especial Pjanić), sem abdicar das jogadas individuais, evidentemente.
Se por um lado Iturbe e Gervinho devem bater de frente com Alaba e Rafinha, do outro Robben e Götze devem duelar com Cole e Maicon, respectivamente. Claro, desde que essas sejam as escalações e as estruturações táticas. Se os esquemas táticos forem esses mesmos, por sinal, tem tudo para ocorrer o encaixe na meia cancha: De Rossi vs Müller, Nainggolan vs Lahm e Pjanić vs Alonso. Sem esquecer que com o possível recuo de Totti, a Roma pode atingir a superioridade numérica no setor (o que pode ser contrabalanceado com a movimentação de Götze, quando este se desprende da ponta e se soma à faixa central).
Seja como for, a expectativa é de um grande jogo. Resta saber se a cartilha será mantida ou quebrada. Se for mantida, é Bayern com a bola e Roma no contra ataque, em pleno Estádio Olímpico. Se for quebrada, Roma com a bola e Bayern no contra ataque. Teorias e tentativas de previsão à parte, o apito inicial será soprado às 16h45 desta terça-feira, no confronto válido pela 3ª rodada da fase de grupos da Champions League. No momento o Bayern é líder com 6 pontos, seguido pela Roma (4 pontos), pelo Manchester City (1 ponto) e pelo CSKA (0 ponto).
Caso contrário, caso a obviedade entre em campo na Cidade Eterna, a Roma deve explorar as jogadas em velocidade com Iturbe e Gervinho, em regra em cima dos laterais Alaba e Rafinha (em especial Alaba, que em tese sobe mais que Rafinha). Totti, por sua vez, sem a bola, deve recuar e cercar o primeiro volante adversário (no caso, Alonso). Já com ela, deve chamar o jogo para acionar os extremos e os eventuais meio-campistas que subirem ao ataque (em especial Pjanić), sem abdicar das jogadas individuais, evidentemente.
Se por um lado Iturbe e Gervinho devem bater de frente com Alaba e Rafinha, do outro Robben e Götze devem duelar com Cole e Maicon, respectivamente. Claro, desde que essas sejam as escalações e as estruturações táticas. Se os esquemas táticos forem esses mesmos, por sinal, tem tudo para ocorrer o encaixe na meia cancha: De Rossi vs Müller, Nainggolan vs Lahm e Pjanić vs Alonso. Sem esquecer que com o possível recuo de Totti, a Roma pode atingir a superioridade numérica no setor (o que pode ser contrabalanceado com a movimentação de Götze, quando este se desprende da ponta e se soma à faixa central).
Seja como for, a expectativa é de um grande jogo. Resta saber se a cartilha será mantida ou quebrada. Se for mantida, é Bayern com a bola e Roma no contra ataque, em pleno Estádio Olímpico. Se for quebrada, Roma com a bola e Bayern no contra ataque. Teorias e tentativas de previsão à parte, o apito inicial será soprado às 16h45 desta terça-feira, no confronto válido pela 3ª rodada da fase de grupos da Champions League. No momento o Bayern é líder com 6 pontos, seguido pela Roma (4 pontos), pelo Manchester City (1 ponto) e pelo CSKA (0 ponto).
sábado, outubro 18, 2014
Wesley Sniper!
Com dois golaços de Wesley Sneijder no finzinho do clássico, o Galatasaray derrotou o Fenerbahçe por 2 a 1, neste sábado, em casa, pela 6ª rodada da Liga Turca. O primeiro, que abriu o placar, aos 43 do segundo tempo. E o segundo, dois minutos depois.
Os visitantes ainda descontaram nos acréscimos com Potuk.
Os visitantes ainda descontaram nos acréscimos com Potuk.
segunda-feira, outubro 13, 2014
O retorno do trio campeão ao Beira-Rio
A versatilidade de Alex impressiona. Se não me engano, na linha, só não jogou na zaga e na lateral direita. Porque de resto, sem exagero, jogou praticamente em todas as posições. No Brasileirão 2014, por exemplo, no 4-1-4-1 de Abel Braga, já o vi atuando pelo flanco esquerdo e pela faixa central (veja aqui, aqui e aqui). Já na partida deste domingo, em casa, na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, pela 28ª rodada, ele (autor de um dos gols) ocupou o lado direito de um 4-2-3-1, com D’Alessandro por dentro, Patrick à esquerda, Wellington Paulista na frente (depois Nilmar), além dos volantes Willians e Bertotto.
Mais atrás, no Corinthians treinado por Tite, campeão da Libertadores 2012, Alex cumpriu o papel de falso nove em alguns jogos daquela campanha. No fim das contas ficamos na cabeça com Emerson jogando como centroavante naquele 4-2-3-1, pois foi assim na finalíssima diante do Boca (2 a 0, dois de Emerson). No entanto, até então, Sheik jogava numa ponta e Jorge Henrique na outra, enquanto quem fazia o eventual papel de centroavante era Alex (revezando-se, é verdade, com Danilo). Convenhamos, algo que, mesmo àquela altura da carreira, não era novidade para ele.
Porque mais atrás ainda, num time também treinado por Tite, campeão da Sul-Americana 2008, Alex era atacante, ao lado de - veja você como o mundo dá voltas - Nilmar. E à frente de - veja você - D’Alessandro. Isso mesmo. O Inter que hoje tem Alex, D’Alessandro e agora Nilmar, já os teve há seis anos. A diferença, além da idade/experiência individual de cada um, é que aquela equipe se estruturava no 4-4-2 em losango (4-3-1-2), com Edinho, Magrão e Guiñazu formando a trinca de volantes, digamos assim, D’Ale enganche, e a dupla de ataque composta por Alex e Nilmar, de modo que essa de 2014 varia entre o 4-1-4-1 e o 4-2-3-1. Logo, não é de hoje que a polivalência do hoje camisa 12 colorado joga a seu favor (e a favor do time em que ele joga).
No final de novembro de 2008, aliás, cheguei a escrever: "Agora, cá entre nós: quem destes jogou mais que Alex neste ano? Cristiano Ronaldo? Messi? Pode ser. Ibrahimovic idem. Quem mais? Agüero? Fernando Torres? Ribéry? Não sei, não." É sério. Escrevi isso. E terminei o post assim: "Para mim o camisa 10 do Inter está, no mínimo, entre os 5 melhores futebolistas do mundo em 2008." Duvida? Confira aqui.
Portanto fica evidente a admiração de longa data que tenho pelo futebol desse canhotinha sinistro. E, portanto, fico bem tranquilo para elogiá-lo a essa altura do campeonato, aos 32 anos de idade, ainda jogando em alto nível para os padrões brasileiros e sul-americanos. Em relação aos outros dois, só para completar a idade do trio, D’Alessandro tem 33 e Nilmar tem 30. Trio, por sinal, que promete para a Libertadores 2015. Pelo menos na minha expectativa. Desde que o Inter se classifique, obviamente.
Mais atrás, no Corinthians treinado por Tite, campeão da Libertadores 2012, Alex cumpriu o papel de falso nove em alguns jogos daquela campanha. No fim das contas ficamos na cabeça com Emerson jogando como centroavante naquele 4-2-3-1, pois foi assim na finalíssima diante do Boca (2 a 0, dois de Emerson). No entanto, até então, Sheik jogava numa ponta e Jorge Henrique na outra, enquanto quem fazia o eventual papel de centroavante era Alex (revezando-se, é verdade, com Danilo). Convenhamos, algo que, mesmo àquela altura da carreira, não era novidade para ele.
Porque mais atrás ainda, num time também treinado por Tite, campeão da Sul-Americana 2008, Alex era atacante, ao lado de - veja você como o mundo dá voltas - Nilmar. E à frente de - veja você - D’Alessandro. Isso mesmo. O Inter que hoje tem Alex, D’Alessandro e agora Nilmar, já os teve há seis anos. A diferença, além da idade/experiência individual de cada um, é que aquela equipe se estruturava no 4-4-2 em losango (4-3-1-2), com Edinho, Magrão e Guiñazu formando a trinca de volantes, digamos assim, D’Ale enganche, e a dupla de ataque composta por Alex e Nilmar, de modo que essa de 2014 varia entre o 4-1-4-1 e o 4-2-3-1. Logo, não é de hoje que a polivalência do hoje camisa 12 colorado joga a seu favor (e a favor do time em que ele joga).
No final de novembro de 2008, aliás, cheguei a escrever: "Agora, cá entre nós: quem destes jogou mais que Alex neste ano? Cristiano Ronaldo? Messi? Pode ser. Ibrahimovic idem. Quem mais? Agüero? Fernando Torres? Ribéry? Não sei, não." É sério. Escrevi isso. E terminei o post assim: "Para mim o camisa 10 do Inter está, no mínimo, entre os 5 melhores futebolistas do mundo em 2008." Duvida? Confira aqui.
Portanto fica evidente a admiração de longa data que tenho pelo futebol desse canhotinha sinistro. E, portanto, fico bem tranquilo para elogiá-lo a essa altura do campeonato, aos 32 anos de idade, ainda jogando em alto nível para os padrões brasileiros e sul-americanos. Em relação aos outros dois, só para completar a idade do trio, D’Alessandro tem 33 e Nilmar tem 30. Trio, por sinal, que promete para a Libertadores 2015. Pelo menos na minha expectativa. Desde que o Inter se classifique, obviamente.
quinta-feira, outubro 09, 2014
A areia movediça do futebol brasileiro
Esse baita levantamento publicado no mexicano El Economista (veja aqui), repercutido por Ubiratan Leal na Trivela, me deu um gancho inevitável para falar de novo de um velho assunto conhecido nosso. De um assunto difícil de ser abordado sem cair na repetição de argumentos anteriores, admito. De um assunto até certo ponto vergonhoso de ser tocado, se comparado com o que vemos por aí, tamanho é o nosso atraso. Mas colocar o dedo na ferida é bom e eu gosto, então, vamos lá: troca-troca de treinadores.
Os números são assustadores. De 2002 para cá, dos 10 clubes que mais trocaram de treinador no mundo, 7 são brasileiros (imagem abaixo). É isso mesmo: 7 dos 10 clubes que mais trocaram de treinador no mundo de 2002 para cá são brasileiros. Nada menos do que 70%. Inacreditável! Enquanto na Premier League, por exemplo, um treinador fica em média 2.6 temporadas no cargo, no Brasileirão essa média é de 0.4. Ou seja, na média o treinador que trabalha no Brasil não fica nem meia temporada num clube. Já na Alemanha, traçando outro parâmetro, enquanto a média de partidas de um treinador no comando de um clube é de 54.4, no Brasil é de 15.2. Em outras palavras, na média, troca-se de treinador no Brasil a cada 15 jogos.
Não precisa desenhar, né? Ou precisa?
Como disse, é praticamente impossível analisar o futebol brasileiro sem cair na repetição (e na irritação). Portanto faço questão de lembrar desse tweet, uma síntese - modéstia à parte muito bem feita por mim - dos problemas que enfrentamos nos gramados (campo e bola, dentro das quatro linhas mesmo) do nosso país, o chamado país do futebol (aham, sei): "Sem convicção não há manutenção. Sem manutenção não há continuidade. Sem continuidade não há entrosamento. Sem entrosamento não há título." Ah, e sem conhecimento não há convicção.
Insisto. Dos 10 clubes que mais trocam de treinador, 7 são brasileiros. Sete!
Depois algumas pessoas ainda vêm dizer que o 7 a 1 não tem explicação. Claro que tem! Ô, se tem! E essa incapacidade de pensar e agir no longo prazo são uma delas! Essa incapacidade de enxergar além do amanhã! Esse vício pelo imediatismo, pelas análises imediatistas, pelas tomadas de decisões imediatistas! Imediatismo que está enraizado em todos os setores (dirigentes, jornalistas, treinadores, jogadores, torcedores). Sim! Todos nós temos culpa! Porque achamos normal trocar de treinador no meio da temporada! Porque achamos normal o contrato padrão do clube com o treinador ter duração de apenas uma temporada! E o pior: achamos normal quando esse contrato - ridículo, de apenas uma temporada - é quebrado! Ora! Esse contrato tem de ser por, no mínimo, duas temporadas! No mínimo! E, obviamente, precisa ser cumprido até o fim!
Como disse, é impossível analisar o futebol brasileiro sem cair na irritação. E na repetição. Logo, não estou escrevendo nada de novo. Escrevi sobre isso em posts anteriores, e nas redes sociais, porém esse levantamento do El Economista me deu um gancho irresistível para eu expor minha visão, e por que não?, dar uma desabafada.
Enfim. É isso. Enquanto as pessoas que trabalham no futebol brasileiro não entenderem que futebol se faz no longo prazo, enquanto não entenderem que se trata de um esporte coletivo e que um time não nasce da noite para o dia, enquanto não entenderem que, para o fruto ser colhido, é preciso esperar a planta crescer e se desenvolver, vamos continuar na mesma areia movediça de sempre. Enquanto não chutarmos o imediatismo para escanteio, vamos continuar levando 7 a 1 da Alemanha.
Os números são assustadores. De 2002 para cá, dos 10 clubes que mais trocaram de treinador no mundo, 7 são brasileiros (imagem abaixo). É isso mesmo: 7 dos 10 clubes que mais trocaram de treinador no mundo de 2002 para cá são brasileiros. Nada menos do que 70%. Inacreditável! Enquanto na Premier League, por exemplo, um treinador fica em média 2.6 temporadas no cargo, no Brasileirão essa média é de 0.4. Ou seja, na média o treinador que trabalha no Brasil não fica nem meia temporada num clube. Já na Alemanha, traçando outro parâmetro, enquanto a média de partidas de um treinador no comando de um clube é de 54.4, no Brasil é de 15.2. Em outras palavras, na média, troca-se de treinador no Brasil a cada 15 jogos.
Não precisa desenhar, né? Ou precisa?
Como disse, é praticamente impossível analisar o futebol brasileiro sem cair na repetição (e na irritação). Portanto faço questão de lembrar desse tweet, uma síntese - modéstia à parte muito bem feita por mim - dos problemas que enfrentamos nos gramados (campo e bola, dentro das quatro linhas mesmo) do nosso país, o chamado país do futebol (aham, sei): "Sem convicção não há manutenção. Sem manutenção não há continuidade. Sem continuidade não há entrosamento. Sem entrosamento não há título." Ah, e sem conhecimento não há convicção.
Insisto. Dos 10 clubes que mais trocam de treinador, 7 são brasileiros. Sete!
Depois algumas pessoas ainda vêm dizer que o 7 a 1 não tem explicação. Claro que tem! Ô, se tem! E essa incapacidade de pensar e agir no longo prazo são uma delas! Essa incapacidade de enxergar além do amanhã! Esse vício pelo imediatismo, pelas análises imediatistas, pelas tomadas de decisões imediatistas! Imediatismo que está enraizado em todos os setores (dirigentes, jornalistas, treinadores, jogadores, torcedores). Sim! Todos nós temos culpa! Porque achamos normal trocar de treinador no meio da temporada! Porque achamos normal o contrato padrão do clube com o treinador ter duração de apenas uma temporada! E o pior: achamos normal quando esse contrato - ridículo, de apenas uma temporada - é quebrado! Ora! Esse contrato tem de ser por, no mínimo, duas temporadas! No mínimo! E, obviamente, precisa ser cumprido até o fim!
Como disse, é impossível analisar o futebol brasileiro sem cair na irritação. E na repetição. Logo, não estou escrevendo nada de novo. Escrevi sobre isso em posts anteriores, e nas redes sociais, porém esse levantamento do El Economista me deu um gancho irresistível para eu expor minha visão, e por que não?, dar uma desabafada.
Enfim. É isso. Enquanto as pessoas que trabalham no futebol brasileiro não entenderem que futebol se faz no longo prazo, enquanto não entenderem que se trata de um esporte coletivo e que um time não nasce da noite para o dia, enquanto não entenderem que, para o fruto ser colhido, é preciso esperar a planta crescer e se desenvolver, vamos continuar na mesma areia movediça de sempre. Enquanto não chutarmos o imediatismo para escanteio, vamos continuar levando 7 a 1 da Alemanha.
terça-feira, outubro 07, 2014
Os números dizem o quê?
Esse post no Facebook me gerou uma dúvida: a média de gols dos artilheiros do Brasileirão é realmente muito mais baixa do que a média dos goleadores das principais ligas da Europa? Resolvi chutar o achismo para escanteio e dei uma vasculhada nos números das últimas cinco temporadas.
Eu sei que a comparação seria mais precisa se eu pegasse a relação entre gols e partidas jogadas por cada artilheiro em cada campeonato. No entanto, peguei os números absolutos mesmo. Outra coisa, é preciso lembrar que as ligas alemã e portuguesa têm 18 clubes, logo, 34 rodadas, e não 38 como as demais, o que sem dúvida compromete um pouco o resultado final do cálculo. Dito isso, vamos lá.
A média mais alta, evidentemente, é a da liga espanhola (38 rodadas): 40.2 gols. Nas últimas cinco temporadas, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi se revezaram no topo da artilharia. Em 2013/14, Ronaldo marcou 31 gols; em 2012/13, Messi marcou 46; em 2011/12, Messi marcou 50; em 2010/11, Ronaldo marcou 40; e em 2009/10, Messi marcou 34.
A Premier League e a Serie A (38 rodadas) estão empatadas com a segunda melhor média: 27.2 gols. Nas últimas cinco temporadas do Inglês, estes foram os números: em 2013/14, Suárez fez 31 gols; em 2012/13, Van Persie fez 26; em 2011/12, Van Persie fez 30; em 2010/11, Tevez fez 20; e em 2009/10, Drogba fez 29. Já nas últimas cinco temporadas do Italiano, estes foram os números: em 2013/14, Immobile fez 22 gols; em 2012/13, Cavani fez 29; em 2011/12, Ibrahimovic fez 28; em 2010/11, Di Natale fez 28; e em 2009/10, Di Natale fez 29.
A terceira média mais alta é a da Bundesliga, com 24.8 gols (34 rodadas). Detalhe: nas últimas cinco temporadas, o artilheiro não se repetiu. Em 2013/14, Lewandowski marcou 20 gols; em 2012/13, Kießling marcou 25; em 2011/12, Huntelaar marcou 29; em 2010/11, Mario Gomez marcou 28; e em 2009/10, Dzeko marcou 22.
A quarta média mais alta, nessas últimas cinco temporadas, é a da Ligue 1 (38 rodadas): 24 gols. Em 2013/14, Ibrahimovic fez 26 gols; em 2012/13, Ibrahimovic fez 30; em 2011/12, Giroud fez 21; em 2010/11, Sow fez 25; e em 2009/10, Niang fez 18.
A quinta melhor média é a da liga portuguesa, com 22.8 gols (34 rodadas). Nas últimas cinco épocas, estes foram os números: em 2013/14, Jackson marcou 20 gols; em 2012/13, Jackson marcou 26; em 2011/12, Lima e Cardozo marcaram 20 cada; em 2010/11, Hulk marcou 23; e em 2009/10, Falcao e Cardozo marcaram 25 cada.
Por fim, a sexta melhor média, ou a pior entre elas, é a do Brasileirão (38 rodadas): 21.2 gols. A exemplo da Bundesliga, nas últimas cinco temporadas o goleador não se repetiu: em 2013, Éderson fez 21 gols; em 2012, Fred fez 20; em 2011, Borges fez 23; em 2010; Jonas fez 23; e em 2009, Adriano e Tardelli fizeram 19 cada.
Enfim. Não sei até que ponto esses dados estatísticos e essa conta talvez um pouco mal feita podem dizer alguma coisa (se é que podem, pois futebol é um esporte coletivo, que vai muito além dos números). Só sei que, por uma série de fatores que renderiam um livro, de uns tempos para cá, os artilheiros do Brasileirão têm ficado bem aquém dos artilheiros da grandes ligas da Europa, não só em relação à questão técnica, mas também quanto ao número de gols propriamente dito.
Eu sei que a comparação seria mais precisa se eu pegasse a relação entre gols e partidas jogadas por cada artilheiro em cada campeonato. No entanto, peguei os números absolutos mesmo. Outra coisa, é preciso lembrar que as ligas alemã e portuguesa têm 18 clubes, logo, 34 rodadas, e não 38 como as demais, o que sem dúvida compromete um pouco o resultado final do cálculo. Dito isso, vamos lá.
A média mais alta, evidentemente, é a da liga espanhola (38 rodadas): 40.2 gols. Nas últimas cinco temporadas, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi se revezaram no topo da artilharia. Em 2013/14, Ronaldo marcou 31 gols; em 2012/13, Messi marcou 46; em 2011/12, Messi marcou 50; em 2010/11, Ronaldo marcou 40; e em 2009/10, Messi marcou 34.
A Premier League e a Serie A (38 rodadas) estão empatadas com a segunda melhor média: 27.2 gols. Nas últimas cinco temporadas do Inglês, estes foram os números: em 2013/14, Suárez fez 31 gols; em 2012/13, Van Persie fez 26; em 2011/12, Van Persie fez 30; em 2010/11, Tevez fez 20; e em 2009/10, Drogba fez 29. Já nas últimas cinco temporadas do Italiano, estes foram os números: em 2013/14, Immobile fez 22 gols; em 2012/13, Cavani fez 29; em 2011/12, Ibrahimovic fez 28; em 2010/11, Di Natale fez 28; e em 2009/10, Di Natale fez 29.
A terceira média mais alta é a da Bundesliga, com 24.8 gols (34 rodadas). Detalhe: nas últimas cinco temporadas, o artilheiro não se repetiu. Em 2013/14, Lewandowski marcou 20 gols; em 2012/13, Kießling marcou 25; em 2011/12, Huntelaar marcou 29; em 2010/11, Mario Gomez marcou 28; e em 2009/10, Dzeko marcou 22.
A quarta média mais alta, nessas últimas cinco temporadas, é a da Ligue 1 (38 rodadas): 24 gols. Em 2013/14, Ibrahimovic fez 26 gols; em 2012/13, Ibrahimovic fez 30; em 2011/12, Giroud fez 21; em 2010/11, Sow fez 25; e em 2009/10, Niang fez 18.
A quinta melhor média é a da liga portuguesa, com 22.8 gols (34 rodadas). Nas últimas cinco épocas, estes foram os números: em 2013/14, Jackson marcou 20 gols; em 2012/13, Jackson marcou 26; em 2011/12, Lima e Cardozo marcaram 20 cada; em 2010/11, Hulk marcou 23; e em 2009/10, Falcao e Cardozo marcaram 25 cada.
Por fim, a sexta melhor média, ou a pior entre elas, é a do Brasileirão (38 rodadas): 21.2 gols. A exemplo da Bundesliga, nas últimas cinco temporadas o goleador não se repetiu: em 2013, Éderson fez 21 gols; em 2012, Fred fez 20; em 2011, Borges fez 23; em 2010; Jonas fez 23; e em 2009, Adriano e Tardelli fizeram 19 cada.
Enfim. Não sei até que ponto esses dados estatísticos e essa conta talvez um pouco mal feita podem dizer alguma coisa (se é que podem, pois futebol é um esporte coletivo, que vai muito além dos números). Só sei que, por uma série de fatores que renderiam um livro, de uns tempos para cá, os artilheiros do Brasileirão têm ficado bem aquém dos artilheiros da grandes ligas da Europa, não só em relação à questão técnica, mas também quanto ao número de gols propriamente dito.
segunda-feira, outubro 06, 2014
O dedo tático na face goleadora de CR7
Embora Cristiano Ronaldo tenha marcado 13 gols em 6 jogos no Espanhol, ainda é cedo para tentar precisar o tamanho da influência da mudança do esquema tático do time em sua quantidade de gols. Obviamente o Bola de Ouro é uma máquina de fazer gols, e independentemente da estrutura tática adotada e dos companheiros que o cercam, ele sempre será o artilheiro da equipe. No entanto me parece evidente que a mudança do esquema tático beneficiou seu futebol. Escrevi sobre isso, aliás, sobre essa expectativa, no comecinho da temporada, vide o post Os caminhos do Madrid sem Di María, publicado no dia 25 de agosto, e o post Ronaldo, mais artilheiro do que nunca, publicado no dia 12 do mesmo mês.
Mudança que ocorreu e ficou latente na reta final da temporada passada (em especial nos jogos contra o Bayern e contra o Barcelona, pela Copa do Rei), quando Ancelotti enfim definiu o 4-4-2 em linha o esquema padrão, com Bale e Di María wingers, Alonso e Modric volantes, além de Ronaldo e Benzema atacantes. Até então, no período Mourinho, a equipe em regra atuava no 4-2-3-1, com Di María, Özil e Cristiano Ronaldo na linha de três, o que exigia o acompanhamento do português, e do argentino, ao lateral adversário. Sob o comando de Ancelotti, na temporada 2013/14, a equipe variou para o 4-3-3, com Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo no setor ofensivo, o que ainda exigia o acompanhamento do português, e do galês, ao lateral adversário. E no fim das contas, entre variações aqui e acolá, o treinador italiano transformou o 4-4-2 em linha no esquema tático titular, digamos assim. E assim, desde então, o futebol do craque da camisa 7 passou a ser mais goleador.
Ou melhor. Como eu disse, ainda é cedo para tentar medir a influência desse reposicionamento na quantidade de gols que ele vem fazendo. Essa medição só será fiel à realidade, se é que um dia será, mais para a segunda metade de 2014/15, lá pelo primeiro semestre do ano que vem. Ainda assim, não há como negar que no 4-4-2 em linha (veja nos dois links a seguir), ao contrário do 4-2-3-1 e do 4-3-3, o "trabalho sujo" de acompanhar o lateral adversário é feito pelo winger (hoje por James ou Isco, e até ontem por Angel Di María – disparado o melhor do mundo na posição, por sinal). Em outras palavras, no 4-4-2 em linha os compromissos de Cristiano Ronaldo sem a bola são mais suaves. Enquanto que com ela, em tese com mais pulmão, mais descansado, por não acompanhar as subidas do lateral adversário, ele percorre por uma faixa mais extensa do campo de ataque, libertando-se do canto esquerdo, e por conseguinte aumentando suas possibilidades de circular e de entrar na área. Ou seja, aumentando de fato as chances de gol. E CR7 não costuma perdê-las.
Mudança que ocorreu e ficou latente na reta final da temporada passada (em especial nos jogos contra o Bayern e contra o Barcelona, pela Copa do Rei), quando Ancelotti enfim definiu o 4-4-2 em linha o esquema padrão, com Bale e Di María wingers, Alonso e Modric volantes, além de Ronaldo e Benzema atacantes. Até então, no período Mourinho, a equipe em regra atuava no 4-2-3-1, com Di María, Özil e Cristiano Ronaldo na linha de três, o que exigia o acompanhamento do português, e do argentino, ao lateral adversário. Sob o comando de Ancelotti, na temporada 2013/14, a equipe variou para o 4-3-3, com Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo no setor ofensivo, o que ainda exigia o acompanhamento do português, e do galês, ao lateral adversário. E no fim das contas, entre variações aqui e acolá, o treinador italiano transformou o 4-4-2 em linha no esquema tático titular, digamos assim. E assim, desde então, o futebol do craque da camisa 7 passou a ser mais goleador.
Ou melhor. Como eu disse, ainda é cedo para tentar medir a influência desse reposicionamento na quantidade de gols que ele vem fazendo. Essa medição só será fiel à realidade, se é que um dia será, mais para a segunda metade de 2014/15, lá pelo primeiro semestre do ano que vem. Ainda assim, não há como negar que no 4-4-2 em linha (veja nos dois links a seguir), ao contrário do 4-2-3-1 e do 4-3-3, o "trabalho sujo" de acompanhar o lateral adversário é feito pelo winger (hoje por James ou Isco, e até ontem por Angel Di María – disparado o melhor do mundo na posição, por sinal). Em outras palavras, no 4-4-2 em linha os compromissos de Cristiano Ronaldo sem a bola são mais suaves. Enquanto que com ela, em tese com mais pulmão, mais descansado, por não acompanhar as subidas do lateral adversário, ele percorre por uma faixa mais extensa do campo de ataque, libertando-se do canto esquerdo, e por conseguinte aumentando suas possibilidades de circular e de entrar na área. Ou seja, aumentando de fato as chances de gol. E CR7 não costuma perdê-las.
sexta-feira, outubro 03, 2014
Inter favoritaço à vaga na Libertadores
Às vésperas da rodada 26, faço questão de registrar o resultado dessa enquete. Só para comparar com o que vai acontecer ao término da 38ª rodada.
No exato momento o "G7" está assim (25 jogos cada): Cruzeiro 53 pontos, Internacional 47, São Paulo 43, Atlético-MG 43, Grêmio 43, Fluminense 40 e Corinthians 40.
O voto é secreto, mas faço questão de abri-lo: votei em Internacional, São Paulo e Fluminense, não necessariamente pela ordem.
Ah, e é importante lembrar que, se um time brasileiro vencer a Sul-Americana (Bahia, Vitória, São Paulo ou Goiás), o Brasileirão 2014 passa a oferecer três vagas à Libertadores 2015, e não quatro.
No exato momento o "G7" está assim (25 jogos cada): Cruzeiro 53 pontos, Internacional 47, São Paulo 43, Atlético-MG 43, Grêmio 43, Fluminense 40 e Corinthians 40.
O voto é secreto, mas faço questão de abri-lo: votei em Internacional, São Paulo e Fluminense, não necessariamente pela ordem.
Ah, e é importante lembrar que, se um time brasileiro vencer a Sul-Americana (Bahia, Vitória, São Paulo ou Goiás), o Brasileirão 2014 passa a oferecer três vagas à Libertadores 2015, e não quatro.
quarta-feira, outubro 01, 2014
Olho no Monaco de Jardim
Foi o primeiro jogo do Monaco que vi nessa temporada. Do Zenit também. Confesso. E embora ele tenha acontecido em São Petersburgo, chamou-me a atenção, de longe, o desempenho do time treinado pelo português Leonardo Jardim (40 anos). O time treinado por ele manteve a proposta (imagino que seja a proposta padrão) de posse e passe mesmo fora de casa, algo digno de nota e elogios.
Nos primeiros 15 minutos os visitantes dominaram a partida. Chegaram a ter 57% de posse de bola, e salvo engano chegaram a criar chance de gol. Aos poucos os donos da casa equilibraram o confronto, é verdade (50% de posse ao fim do primeiro tempo). Mas ainda assim, na minha visão, a superioridade do Monaco na primeira etapa foi nítida. Apesar do placar não ter saído do zero, ficou evidente a proposta, por parte da equipe de Jardim, pela troca de passes curtos, pelo passe com boa margem de segurança, para valorizar a posse da bola.
Engana-se quem pensa que não houve/há ambição nessa troca de passes. Pois uma coisa é querer adotar um estilo de jogo assim ou assado, e outra é conseguir transformar a teoria na prática, a ideia em realidade. Justamente por isso tirei o chapéu para a exibição do Monaco, nesta quarta-feira, pela segunda rodada da fase de grupos da Champions League. Porque, mesmo fora de casa, impôs sua filosofia de jogo de posse e passe (mais no primeiro tempo; no segundo o panorama mudou um pouco). Não aquela posse inócua sem sal que não leva a lugar algum, e sim uma posse evolutiva via troca de passes progressivos sempre que possível.
Sem a bola o trabalho é mais simples, mas não menos nobre. E o Monaco de Jardim também se mostrou eficiente nesse aspecto, ao se fechar num 4-4-2 em linha bem agrupado e marcar por zona lá atrás. Ou seja, ao contrário do que fazia o Barcelona de Pep Guardiola (a grande referência no tema), que valorizava a posse através do passe curto, e marcava por pressão lá em cima quando perdia a bola, esse Monaco, que também valoriza a posse através do passe curto, quando perde a bola, recompõe-se no seu campo defensivo, uma postura que consequentemente gera espaços para eventuais contra ataques. No segundo tempo, por uma série de fatores, a opção pelo contra ataque ficou mais latente, inclusive.
Em outras palavras, uma coisa não exclui a outra. Mesmo se sua proposta for pela posse e pelo passe, por exemplo, você também tem que estar preparado para executar a retomada e a transição rápida. Seu time tem que ser flexível o suficiente para atacar com todas as armas que o futebol oferece. Entre essas duas correntes, no entanto (posse e passe ou retomada e transição rápida), sempre lembrando que uma coisa não exclui a outra, admito que me agrada mais a primeira, por uma série de motivos. Muito mais. Mas enfim. Em relação ao resultado da partida, o empate se manteve até o fim: Zenit 0-0 Monaco. Para mim, porém, vide esse post, o que valeu mesmo foi o desempenho (do Monaco, em especial na primeira etapa), e não o resultado em si, esse mero detalhe (sem desmerecer o suado ponto conquistado pela equipe francesa na Rússia, claro).
Nos primeiros 15 minutos os visitantes dominaram a partida. Chegaram a ter 57% de posse de bola, e salvo engano chegaram a criar chance de gol. Aos poucos os donos da casa equilibraram o confronto, é verdade (50% de posse ao fim do primeiro tempo). Mas ainda assim, na minha visão, a superioridade do Monaco na primeira etapa foi nítida. Apesar do placar não ter saído do zero, ficou evidente a proposta, por parte da equipe de Jardim, pela troca de passes curtos, pelo passe com boa margem de segurança, para valorizar a posse da bola.
Engana-se quem pensa que não houve/há ambição nessa troca de passes. Pois uma coisa é querer adotar um estilo de jogo assim ou assado, e outra é conseguir transformar a teoria na prática, a ideia em realidade. Justamente por isso tirei o chapéu para a exibição do Monaco, nesta quarta-feira, pela segunda rodada da fase de grupos da Champions League. Porque, mesmo fora de casa, impôs sua filosofia de jogo de posse e passe (mais no primeiro tempo; no segundo o panorama mudou um pouco). Não aquela posse inócua sem sal que não leva a lugar algum, e sim uma posse evolutiva via troca de passes progressivos sempre que possível.
Sem a bola o trabalho é mais simples, mas não menos nobre. E o Monaco de Jardim também se mostrou eficiente nesse aspecto, ao se fechar num 4-4-2 em linha bem agrupado e marcar por zona lá atrás. Ou seja, ao contrário do que fazia o Barcelona de Pep Guardiola (a grande referência no tema), que valorizava a posse através do passe curto, e marcava por pressão lá em cima quando perdia a bola, esse Monaco, que também valoriza a posse através do passe curto, quando perde a bola, recompõe-se no seu campo defensivo, uma postura que consequentemente gera espaços para eventuais contra ataques. No segundo tempo, por uma série de fatores, a opção pelo contra ataque ficou mais latente, inclusive.
Em outras palavras, uma coisa não exclui a outra. Mesmo se sua proposta for pela posse e pelo passe, por exemplo, você também tem que estar preparado para executar a retomada e a transição rápida. Seu time tem que ser flexível o suficiente para atacar com todas as armas que o futebol oferece. Entre essas duas correntes, no entanto (posse e passe ou retomada e transição rápida), sempre lembrando que uma coisa não exclui a outra, admito que me agrada mais a primeira, por uma série de motivos. Muito mais. Mas enfim. Em relação ao resultado da partida, o empate se manteve até o fim: Zenit 0-0 Monaco. Para mim, porém, vide esse post, o que valeu mesmo foi o desempenho (do Monaco, em especial na primeira etapa), e não o resultado em si, esse mero detalhe (sem desmerecer o suado ponto conquistado pela equipe francesa na Rússia, claro).
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