Dizem que há mais talento dentro de campo numa final de Liga dos Campeões da Europa do que em uma decisão de Copa do Mundo.
Tomemos como exemplo os últimos duelos.
Em 2006, em Berlim, a Itália alinhava Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Materazzi, Grosso, Gattuso, Pirlo, Perrotta, Camoranesi, Totti e Toni. E a França perfilava Barthez, Sagnol, Gallas, Thuram, Abidal, Makelele, Vieira, Zidane, Ribéry, Malouda e Henry.
Ontem, em Roma, o Barça tinha Valdés, Puyol, Touré, Piqué, Sylvinho, Busquets, Xavi, Iniesta, Messi, Henry e Eto'o. E o Manchester United; Van der Sar, O'Shea, Ferdinand, Vidic, Evra, Carrick, Anderson, Giggs, Park, Rooney e Ronaldo.
Tire você a conclusão.
quinta-feira, maio 28, 2009
Kaká no Real Madrid na próxima quinta?
Segundo o AS.com, o jornalista espanhol José Ramón de la Morena anunciou em seu programa de rádio que Florentino Pérez, uma vez empossado presidente na semana que vem, comunicará sua primeira grande contratação: Kaká.
A data da apresentação já estaria marcada, inclusive: 4 de junho, próxima quinta-feira.
A data da apresentação já estaria marcada, inclusive: 4 de junho, próxima quinta-feira.
Visitantes fazem a lição de casa
Tá no regulamento: quem faz gol quando visita tem mais chance de sobreviver ao mata-mata. Portanto o dever de casa obrigatório de quem joga fora é ir às redes. Se possível mais de uma vez.
Obviamente a situação do Coxa é cabeluda, já que no Beira-Rio o Inter marcou dois de diferença (3 x 1). Mas o gol anotado por Marcos Aurélio em Porto Alegre, aliado à volta de Marcelinho Paraíba e às ausências de Nilmar e Kleber na partida de volta, dá um fio de esperança ao Coritiba.
O São Paulo se vê num contexto menos complicado. O gol marcado por Washington no Mineirão (2 x 1) possibilita que o Tricolor se classifique com uma vitória feia e magra - uma das especialidades da equipe do Morumbi.
Os visitantes que obtiveram os melhores resultados nesta quarta-feira foram Corinthians e Grêmio. Amparados pelos empates por 1 a 1 diante de Vasco e Caracas, no Rio e na Venezuela, os times paulista e gaúcho estão em tese mais próximos da classificação. Depende se vão ou não sofrer gols em casa. Um improvável 2 a 2, por exemplo, coloca o Caracas na semi da Libertadores e o Vasco na final da Copa do Brasil.
Obviamente a situação do Coxa é cabeluda, já que no Beira-Rio o Inter marcou dois de diferença (3 x 1). Mas o gol anotado por Marcos Aurélio em Porto Alegre, aliado à volta de Marcelinho Paraíba e às ausências de Nilmar e Kleber na partida de volta, dá um fio de esperança ao Coritiba.
O São Paulo se vê num contexto menos complicado. O gol marcado por Washington no Mineirão (2 x 1) possibilita que o Tricolor se classifique com uma vitória feia e magra - uma das especialidades da equipe do Morumbi.
Os visitantes que obtiveram os melhores resultados nesta quarta-feira foram Corinthians e Grêmio. Amparados pelos empates por 1 a 1 diante de Vasco e Caracas, no Rio e na Venezuela, os times paulista e gaúcho estão em tese mais próximos da classificação. Depende se vão ou não sofrer gols em casa. Um improvável 2 a 2, por exemplo, coloca o Caracas na semi da Libertadores e o Vasco na final da Copa do Brasil.
quarta-feira, maio 27, 2009
Barcelona: bonito e competitivo
Futebol é repetição. Quanto mais vezes o time jogar com a mesma estrutura tática, melhor será o entrosamento e a evolução da equipe, independente de quais jogadores estejam em campo.
O Barça, por exemplo, atua neste 4-3-3 com um cabeça-de-área e dois meias, praticamente sempre. Todos sabem o que fazer de olhos fechados, mesmo quando não estão em suas posições habituais.
Na vitória por 2 a 0 sobre o Manchester, na final da Liga dos Campeões, o volante Yayá Touré jogou de zagueiro-central; o zagueiro Puyol jogou de lateral-direito; o centroavante Eto'o jogou de ponta-direita; e o ponta-direita Messi jogou de centroavante (não de área). Aparentemente é uma bagunça, mas não é. As peças mudam, mas o esquema é o mesmo.
Em contrapartida o que se viu do outro lado foi uma salada tática. Em 90 minutos o Manchester United apresentou duas, três formações diferentes, com ora um ou outro jogador alternando as posições. Não deu certo.
É verdade que até Samuel Eto'o abrir o placar aos 9 minutos do primeiro tempo, o time inglês inesperadamente mantinha a bola sob posse e era superior ao catalão. Porém o gol do camaronês deu um banho de nervosismo e água fria nos Diabos Vermelhos. Aí veio o desespero, e o Barça assumiu de vez a posse da pelota e as rédeas da partida - apesar das ineficazes alterações táticas feitas por Ferguson.
Graças primeiramente à qualidade de seus atletas, ao esquema e ao estilo de jogo enraizados, o Barcelona mostra ao mundo que a melhor defesa é o ataque. Quando se tem a bola no pé, quando se verticaliza a jogada, quando se objetiva a troca de passes, quando se cobiça o gol, as possibilidades do adversário crescer se restringem.
O agora tricampeão europeu mostra ao mundo que a competitividade e a ofensividade, a beleza, a arte, podem jogar juntas.
O Barça, por exemplo, atua neste 4-3-3 com um cabeça-de-área e dois meias, praticamente sempre. Todos sabem o que fazer de olhos fechados, mesmo quando não estão em suas posições habituais.
Na vitória por 2 a 0 sobre o Manchester, na final da Liga dos Campeões, o volante Yayá Touré jogou de zagueiro-central; o zagueiro Puyol jogou de lateral-direito; o centroavante Eto'o jogou de ponta-direita; e o ponta-direita Messi jogou de centroavante (não de área). Aparentemente é uma bagunça, mas não é. As peças mudam, mas o esquema é o mesmo.
Em contrapartida o que se viu do outro lado foi uma salada tática. Em 90 minutos o Manchester United apresentou duas, três formações diferentes, com ora um ou outro jogador alternando as posições. Não deu certo.
É verdade que até Samuel Eto'o abrir o placar aos 9 minutos do primeiro tempo, o time inglês inesperadamente mantinha a bola sob posse e era superior ao catalão. Porém o gol do camaronês deu um banho de nervosismo e água fria nos Diabos Vermelhos. Aí veio o desespero, e o Barça assumiu de vez a posse da pelota e as rédeas da partida - apesar das ineficazes alterações táticas feitas por Ferguson.
Graças primeiramente à qualidade de seus atletas, ao esquema e ao estilo de jogo enraizados, o Barcelona mostra ao mundo que a melhor defesa é o ataque. Quando se tem a bola no pé, quando se verticaliza a jogada, quando se objetiva a troca de passes, quando se cobiça o gol, as possibilidades do adversário crescer se restringem.
O agora tricampeão europeu mostra ao mundo que a competitividade e a ofensividade, a beleza, a arte, podem jogar juntas.
Enfim, Barcelona e Manchester
Finalmente chegou o dia. Às 15h45 os campeões espanhol e inglês, aclamados por crítica e público como os maiores times do mundo na atualidade, com os melhores jogadores do mundo na atualidade, medem forças no Estádio Olímpico, em Roma, pela final da Liga dos Campeões da Europa.
Vejamos algumas possibilidades.
Muita posse de bola é uma das características deste Barcelona, a média é de quase 70%. Por isso, entre as três formações usuais (4-1-4-1, 4-4-2 e 4-2-3-1), acredito que o Manchester iniciará na mais segura. Em tese.
Se isso acontecer, a partida ficará espelhada taticamente: os pontas baterão com os laterais adversários, os meias baterão com os meias, e os volantes (Carrick e Busquets) atuarão na cobertura. A diferença é que Rooney e Park são mais efetivos na marcação que Henry e Messi.
Outra alternativa para os Diabos Vermelhos neutralizarem a arisca troca de passes azul-grená seria a inversão da meia-cancha: dois na contenção (Anderson e Carrick) e um na articulação. Neste 4-2-3-1 Giggs sofreria o combate de Busquets, e seria o grande responsável em abastecer o trio de ataque.
Creio eu que neste esquema (abaixo) o Manchester teria mais a bola no pé e não ficaria tão refém do contra-ataque.
A terceira opção seria Tevez (ou Berbatov) na frente, ao lado de Cristiano Ronaldo. Desta forma o Barça levaria vantagem no miolo do meio-de-campo. Apesar de que o 28 catalão teria muito trabalho e poucas oportunidades para subir.
Penso eu que este 4-4-2 seria adotado somente em caso de urgência.
Entre as três planificações táticas, acredito que o atual campeão da Liga dos Campeões escolherá a primeira. Porque teoricamente é a mais consistente para frear Messi, Henry e Eto'o, sem abidcar de agredir, pois Rooney e Park são velozes e furiosos na retomada.
O Barça, por sua vez, imagino eu, não irá mexer em sua consagrada estrutura (embora há quem aposte que Guardiola possa escalar três zagueiros).
Nós, brasileiros, pelo estilo ofensivo de jogo e pelo histórico recente de compatriotas que por lá passaram, palpitamos com o coração quando falamos do Barcelona. Porém quando pensamos com a razão, fica difícil não apontar o Manchester United como maior candidato ao título. (Vale lembrar que na semi contra o Chelsea, equipe semelhante física, tática e estrategicamente ao Manchester, o Barcelona foi pior. Só conseguiu a classificação graças ao gol fora de casa no último minuto. Não bastasse isso, Abidal, Rafa Márquez e Daniel Alves são desfalques.)
É por estas e outras que o clube inglês entra como favorito neste duelo final. Mas, independente de quem saia vencedor, tomara que a expectativa criada em cima deste confronto seja alcançada, ou quem sabe superada.
Vejamos algumas possibilidades.
Muita posse de bola é uma das características deste Barcelona, a média é de quase 70%. Por isso, entre as três formações usuais (4-1-4-1, 4-4-2 e 4-2-3-1), acredito que o Manchester iniciará na mais segura. Em tese.
Se isso acontecer, a partida ficará espelhada taticamente: os pontas baterão com os laterais adversários, os meias baterão com os meias, e os volantes (Carrick e Busquets) atuarão na cobertura. A diferença é que Rooney e Park são mais efetivos na marcação que Henry e Messi.
Outra alternativa para os Diabos Vermelhos neutralizarem a arisca troca de passes azul-grená seria a inversão da meia-cancha: dois na contenção (Anderson e Carrick) e um na articulação. Neste 4-2-3-1 Giggs sofreria o combate de Busquets, e seria o grande responsável em abastecer o trio de ataque.
Creio eu que neste esquema (abaixo) o Manchester teria mais a bola no pé e não ficaria tão refém do contra-ataque.
A terceira opção seria Tevez (ou Berbatov) na frente, ao lado de Cristiano Ronaldo. Desta forma o Barça levaria vantagem no miolo do meio-de-campo. Apesar de que o 28 catalão teria muito trabalho e poucas oportunidades para subir.
Penso eu que este 4-4-2 seria adotado somente em caso de urgência.
Entre as três planificações táticas, acredito que o atual campeão da Liga dos Campeões escolherá a primeira. Porque teoricamente é a mais consistente para frear Messi, Henry e Eto'o, sem abidcar de agredir, pois Rooney e Park são velozes e furiosos na retomada.
O Barça, por sua vez, imagino eu, não irá mexer em sua consagrada estrutura (embora há quem aposte que Guardiola possa escalar três zagueiros).
Nós, brasileiros, pelo estilo ofensivo de jogo e pelo histórico recente de compatriotas que por lá passaram, palpitamos com o coração quando falamos do Barcelona. Porém quando pensamos com a razão, fica difícil não apontar o Manchester United como maior candidato ao título. (Vale lembrar que na semi contra o Chelsea, equipe semelhante física, tática e estrategicamente ao Manchester, o Barcelona foi pior. Só conseguiu a classificação graças ao gol fora de casa no último minuto. Não bastasse isso, Abidal, Rafa Márquez e Daniel Alves são desfalques.)
É por estas e outras que o clube inglês entra como favorito neste duelo final. Mas, independente de quem saia vencedor, tomara que a expectativa criada em cima deste confronto seja alcançada, ou quem sabe superada.
segunda-feira, maio 25, 2009
Uns poupam, outros aproveitam
Dos sete clubes envolvidos em competições paralelas, Corinthians e Inter foram os que mais pouparam na 3ª rodada. Contra o fraco Barueri em casa o Timão venceu pela primeira vez no campeonato, com cinco titulares. E na vitória sobre o forte Goiás em Goiânia, o Internacional iniciou com apenas quatro.
Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras, São Paulo e Coritiba usaram o que tinham de melhor. Os dois primeiros somaram três pontos, e os outros empataram.
A tabela mostra que o Inter, graças ao seu elenco, tem conseguido melhor administrar a situação.
Na próxima rodada provavelmente os times envolvidos na Copa do Brasil irão poupar. Aí quem vai tirar proveito é o embalado Santos, que receberá o Corinthians na Vila Belmiro. E o sempre perigoso Goiás, que enfrentará o Coxa no Couto Pereira (vale lembrar que com quase todos os reservas a equipe paranaense levou quatro do Santo André em Curitiba). Só não se pode dizer que o Avaí irá gozar deste contexto porque o compromisso catarinense é mais embaixo: o líder no Beira-Rio.
Já os participantes da Libertadores, imagino eu, usarão os titulares no fim de semana que vem porque as partidas de volta das quartas-de-final acontecem somente nos dias 17 e 18 de junho.
Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras, São Paulo e Coritiba usaram o que tinham de melhor. Os dois primeiros somaram três pontos, e os outros empataram.
A tabela mostra que o Inter, graças ao seu elenco, tem conseguido melhor administrar a situação.
Na próxima rodada provavelmente os times envolvidos na Copa do Brasil irão poupar. Aí quem vai tirar proveito é o embalado Santos, que receberá o Corinthians na Vila Belmiro. E o sempre perigoso Goiás, que enfrentará o Coxa no Couto Pereira (vale lembrar que com quase todos os reservas a equipe paranaense levou quatro do Santo André em Curitiba). Só não se pode dizer que o Avaí irá gozar deste contexto porque o compromisso catarinense é mais embaixo: o líder no Beira-Rio.
Já os participantes da Libertadores, imagino eu, usarão os titulares no fim de semana que vem porque as partidas de volta das quartas-de-final acontecem somente nos dias 17 e 18 de junho.
Nilmar joga mais que Robinho
Geralmente o resultado da enquete bate com minha opinião, e desta vez não foi diferente.
Dos 39 votos registrados, 64% apontam que Nilmar joga mais que Robinho, visão com a qual eu estou de acordo.
A pergunta não se refere à fase ou ao momento atravessado pelos dois. A enquete se refere a eles como um todo. E para mim Nilmar é, no geral, sem sombra de dúvida, mais jogador que Robinho. Só não tem tanta fama.
Dos 39 votos registrados, 64% apontam que Nilmar joga mais que Robinho, visão com a qual eu estou de acordo.
A pergunta não se refere à fase ou ao momento atravessado pelos dois. A enquete se refere a eles como um todo. E para mim Nilmar é, no geral, sem sombra de dúvida, mais jogador que Robinho. Só não tem tanta fama.
domingo, maio 24, 2009
Neymar tem talento de titular
Se ontem Taison entrou e mudou o jogo no Serra Dourada, hoje foi a vez de Neymar.
Ele entrou aos 38 do segundo tempo e em seu primeiro contato com a bola deu um passe maravilhoso para Madson, que tocou para Kléber Pereira concluir o contra-ataque fatal.
Três minutos depois, aos 41, foi ele quem chutou para Fernando Henrique espalmar e, na sobra, Kléber anotar o segundo dele e o quarto do Peixe na partida: Fluminense 1 x 4 Santos.
Neste domingo, no campo sagrado do Maracanã, Neymar mostrou por que deve ser titular. Seu talento, na minha opinião, transcende sua inexperiência e sua fragilidade física.
Ele entrou aos 38 do segundo tempo e em seu primeiro contato com a bola deu um passe maravilhoso para Madson, que tocou para Kléber Pereira concluir o contra-ataque fatal.
Três minutos depois, aos 41, foi ele quem chutou para Fernando Henrique espalmar e, na sobra, Kléber anotar o segundo dele e o quarto do Peixe na partida: Fluminense 1 x 4 Santos.
Neste domingo, no campo sagrado do Maracanã, Neymar mostrou por que deve ser titular. Seu talento, na minha opinião, transcende sua inexperiência e sua fragilidade física.
sábado, maio 23, 2009
Elenco do Inter faz a diferença de novo
Os jogadores do Inter enalteceram a força do grupo ao final da vitória por 1 a 0 sobre o Goiás, hoje, no Serra Dourada (gol de Taison, que veio do banco para o campo para pôr adrenalina no confronto e, de cabeça, o Internacional em vantagem).
Ultimamente venho batendo nesta tecla - literalmente. Elenco qualificado é uma das chaves para se chegar ao título de um campeonato de pontos corridos, como o Brasileirão. E o do Colorado, para mim, é o melhor do Brasil.
Das três partidas feitas pelo time de Tite, somente em uma o Colorado esteve com a chamada força máxima: na 1ª rodada contra a equipe reserva do Corinthians. No Beira-Rio diante do Palmeiras completo, e no Serra Dourada frente o Goiás, o Inter jogou com o time misto. E ganhou.
Vale lembrar que o Inter não bateu em nenhum bêbado. O Corinthians no Pacaembu, mesmo com apenas dois titulares, é sempre complicado. O Goiás em Goiânia, idem. Assim como o Palmeiras, seja onde for.
Em dois jogos com o mistão e um com os titulares, foram nove pontos conquistados em nove disputados. Quatro gols marcados e nenhum sofrido. Isso é reflexo direto, sem dúvida, da quantidade de jogadores de qualidade que o clube gaúcho possui.
Ultimamente venho batendo nesta tecla - literalmente. Elenco qualificado é uma das chaves para se chegar ao título de um campeonato de pontos corridos, como o Brasileirão. E o do Colorado, para mim, é o melhor do Brasil.
Das três partidas feitas pelo time de Tite, somente em uma o Colorado esteve com a chamada força máxima: na 1ª rodada contra a equipe reserva do Corinthians. No Beira-Rio diante do Palmeiras completo, e no Serra Dourada frente o Goiás, o Inter jogou com o time misto. E ganhou.
Vale lembrar que o Inter não bateu em nenhum bêbado. O Corinthians no Pacaembu, mesmo com apenas dois titulares, é sempre complicado. O Goiás em Goiânia, idem. Assim como o Palmeiras, seja onde for.
Em dois jogos com o mistão e um com os titulares, foram nove pontos conquistados em nove disputados. Quatro gols marcados e nenhum sofrido. Isso é reflexo direto, sem dúvida, da quantidade de jogadores de qualidade que o clube gaúcho possui.
Grafite pinta e borda na Alemanha
Pela primeira vez em seus 63 anos de vida o Wolfsburg se torna campeão alemão.
Wolfsburg do capitão Josué, que, apesar da estatura, se deu muito bem na Alemanha. E de Grafite, outro ex-são-paulino, que marcou nada menos que 28 gols, igualando o recorde da competição pertencente ao também brasileiro Aílton.
Com o 5 a 1 de hoje em cima do Werder Bremen - dois do homem - a equipe brilhantemente comandada por Felix Magath fez história na Wolksvagem Arena.
Resta saber o que este time, com a dupla de frente formada por Grafite e Dzeko (vice-goleador da Bundesliga com 26 gols), pode fazer a nível de Europa.
Wolfsburg do capitão Josué, que, apesar da estatura, se deu muito bem na Alemanha. E de Grafite, outro ex-são-paulino, que marcou nada menos que 28 gols, igualando o recorde da competição pertencente ao também brasileiro Aílton.
Com o 5 a 1 de hoje em cima do Werder Bremen - dois do homem - a equipe brilhantemente comandada por Felix Magath fez história na Wolksvagem Arena.
Resta saber o que este time, com a dupla de frente formada por Grafite e Dzeko (vice-goleador da Bundesliga com 26 gols), pode fazer a nível de Europa.
sexta-feira, maio 22, 2009
Toda versatilidade é bem-vinda
Dunga já avisou: Ramires joga como meia no Cruzeiro, e é como meia que ele foi convocado. Como volante não há chance.
No meu entender isso é uma grande bobagem. Só porque fulano ou sicrano atua na posição a ou b em seu clube não quer dizer que na Seleção ele não possa desempenhar outra função.
Em 70, por exemplo, Zagallo escalou Tostão como centroavante, embora no Cruzeiro ele fosse meia.
Dunga não pode ficar bitolado às posições de seus comandados em seus respectivos times. Às vezes é preciso "improvisar" para se chegar à melhor formação.
No meu entender isso é uma grande bobagem. Só porque fulano ou sicrano atua na posição a ou b em seu clube não quer dizer que na Seleção ele não possa desempenhar outra função.
Em 70, por exemplo, Zagallo escalou Tostão como centroavante, embora no Cruzeiro ele fosse meia.
Dunga não pode ficar bitolado às posições de seus comandados em seus respectivos times. Às vezes é preciso "improvisar" para se chegar à melhor formação.
quinta-feira, maio 21, 2009
A briga pela titularidade
Baseado na bela lista de Dunga, escalei o time que ao meu ver é o ideal.
Já vimos aqui no blog que a Seleção possui duas variações táticas, o titular 4-2-3-1, e o reserva 4-4-2 em losango. Portanto vou respeitar estes esquemas para eleger os onze que, na minha cabeça, deveriam enfrentar Uruguai e Paraguai nos dias 6 e 10 de junho, e posteriormente mostrar serviço na Copa das Confederações.
Primeiro no plano tático habitual:
Na lateral direita eu optaria por Daniel Alves, mas em função de Nilmar ser o ponta-direita que teoricamente volta menos, vou de Maicon por ele ter maior poder defensivo e vigor físico. E na esquerda, na minha opinião, André Santos é e está melhor que Kleber.
A dupla de volantes obrigatoriamente precisa saber jogar com a bola no pé. Felipe Melo até sabe. Gilberto Silva não. Elano e Ramires dariam mais qualidade à saída de jogo, vindo lá de trás (embora para Dunga Elano e Ramires sejam meias, e não volantes).
Na outra opção, o 4-4-2 com o losango no meio-de-campo, minha dupla de ataque seria formada por Nilmar e Pato.
Eu sei que tirar a titularidade de Luís Fabiano seria bastante injusto. Mas para mim Pato é craque (Nilmar também. Robinho seria banco).
Neste formato é interessante que os dois atacantes se movimentem aos montes, quase sempre com velocidade. Luís Fabiano é centroavante de área. Por isso no 4-2-3-1 ele é meu camisa 9, e no 4-4-2 não.
Como a defesa é protegida por, em tese, três volantes, neste sistema Daniel Alves entraria na vaga de Maicon para dar mais técnica às infiltrações pela direita. Com Felipe Melo e Elano cobrindo este lado, o lateral direito poderia avançar com alta frequência, como gosta Daniel.
Outra alternativa, neste 4-4-2, seria Ramires na cabeça-de-área, com Elano na direita e Anderson na esquerda, logicamente com Kaká à frente, complementando o losango.
Evidentemente que estes não serão os titulares de Dunga. Mas vale o exercício. De qualquer forma, reitero que, para mim, o contestado técnico da Seleção foi muito bem na convocação.
Já vimos aqui no blog que a Seleção possui duas variações táticas, o titular 4-2-3-1, e o reserva 4-4-2 em losango. Portanto vou respeitar estes esquemas para eleger os onze que, na minha cabeça, deveriam enfrentar Uruguai e Paraguai nos dias 6 e 10 de junho, e posteriormente mostrar serviço na Copa das Confederações.
Primeiro no plano tático habitual:
Na lateral direita eu optaria por Daniel Alves, mas em função de Nilmar ser o ponta-direita que teoricamente volta menos, vou de Maicon por ele ter maior poder defensivo e vigor físico. E na esquerda, na minha opinião, André Santos é e está melhor que Kleber.
A dupla de volantes obrigatoriamente precisa saber jogar com a bola no pé. Felipe Melo até sabe. Gilberto Silva não. Elano e Ramires dariam mais qualidade à saída de jogo, vindo lá de trás (embora para Dunga Elano e Ramires sejam meias, e não volantes).
Na outra opção, o 4-4-2 com o losango no meio-de-campo, minha dupla de ataque seria formada por Nilmar e Pato.
Eu sei que tirar a titularidade de Luís Fabiano seria bastante injusto. Mas para mim Pato é craque (Nilmar também. Robinho seria banco).
Neste formato é interessante que os dois atacantes se movimentem aos montes, quase sempre com velocidade. Luís Fabiano é centroavante de área. Por isso no 4-2-3-1 ele é meu camisa 9, e no 4-4-2 não.
Como a defesa é protegida por, em tese, três volantes, neste sistema Daniel Alves entraria na vaga de Maicon para dar mais técnica às infiltrações pela direita. Com Felipe Melo e Elano cobrindo este lado, o lateral direito poderia avançar com alta frequência, como gosta Daniel.
Outra alternativa, neste 4-4-2, seria Ramires na cabeça-de-área, com Elano na direita e Anderson na esquerda, logicamente com Kaká à frente, complementando o losango.
Evidentemente que estes não serão os titulares de Dunga. Mas vale o exercício. De qualquer forma, reitero que, para mim, o contestado técnico da Seleção foi muito bem na convocação.
Excelente escolha de Dunga
Goleiros - Júlio César, Victor e Gomes.
Zagueiros - Lúcio, Juan, Alex e Luisão.
Laterais - Maicon, Daniel Alves, Kleber e André Santos.
Meio-campistas - Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Josué, Anderson, Júlio Batista, Ramires e Kaká.
Atacantes - Luís Fabiano, Pato, Robinho e Nilmar.
Em negrito, as quatro gratas surpresas de Dunga. Outra bola dentro do treinador foi a não convocação de Ronaldinho.
Zagueiros - Lúcio, Juan, Alex e Luisão.
Laterais - Maicon, Daniel Alves, Kleber e André Santos.
Meio-campistas - Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Josué, Anderson, Júlio Batista, Ramires e Kaká.
Atacantes - Luís Fabiano, Pato, Robinho e Nilmar.
Em negrito, as quatro gratas surpresas de Dunga. Outra bola dentro do treinador foi a não convocação de Ronaldinho.
Nilmar e Victor convocados, diz jornalista
No Jornal do Almoço de hoje, programa da RBS, Paulo Brito trouxe a informação de que Nilmar e Kleber do Internacional, e Victor, do Grêmio, serão chamados pelo técnico Dunga.
Paulo Sant'Ana em seu tradicional comentário desceu a lenha na comissão técnica e nos dirigentes da CBF, com aquele jeitão que lhe caracteriza. Disse ele que era um absurdo a Seleção desfalcar o Inter numa reta final de Copa do Brasil, e o Grêmio, claro, principalmente o Grêmio, por se tratar de Victor e de Libertadores.
É óbvio que os clubes gaúchos vão sentir as ausências, caso a quentíssima informação se confirme. Mas é preciso entender o lado do atleta. Estamos a quase um ano da Copa do Mundo, e os nomes que aparecerem na convocação de hoje terão grandes chances de ir à África do Sul no ano que vem.
O sonho de todo jogador é disputar uma Copa (sem falar na exposição que a Seleção Brasileira proporciona, e por conseguinte na possibilidade de conseguir um contrato graúdo na Europa). Portanto, no meu entender, privar um jogador de ser convocado, neste contexto, é pretensão demais.
Paulo Sant'Ana em seu tradicional comentário desceu a lenha na comissão técnica e nos dirigentes da CBF, com aquele jeitão que lhe caracteriza. Disse ele que era um absurdo a Seleção desfalcar o Inter numa reta final de Copa do Brasil, e o Grêmio, claro, principalmente o Grêmio, por se tratar de Victor e de Libertadores.
É óbvio que os clubes gaúchos vão sentir as ausências, caso a quentíssima informação se confirme. Mas é preciso entender o lado do atleta. Estamos a quase um ano da Copa do Mundo, e os nomes que aparecerem na convocação de hoje terão grandes chances de ir à África do Sul no ano que vem.
O sonho de todo jogador é disputar uma Copa (sem falar na exposição que a Seleção Brasileira proporciona, e por conseguinte na possibilidade de conseguir um contrato graúdo na Europa). Portanto, no meu entender, privar um jogador de ser convocado, neste contexto, é pretensão demais.
No sufoco, Inter chega à semifinal
Quem se destacou no confronto entre os campeões carioca e gaúcho foi o equilíbrio.
No Maracanã o Flamengo foi nitidamente melhor, e no Beira-Rio o Inter foi ligeiramente superior. Qualquer um que passasse seria merecedor.
Talvez a qualidade do elenco colorado tenha feito a diferença. Quando o placar registrava 1 a 1, lá pelos 30 da segunda etapa, vieram do banco Alecsandro e Andrezinho. Um alterou taticamente o time, e o outro alterou o destino do duelo.
O Inter tem uns 16, 17 jogadores praticamente do mesmo nível. Sai um, entra outro, e o padrão continua semelhante. Num campeonato de pontos corridos, isso é fundamental. Já numa copa de tiro curto tudo pode acontecer, ainda mais quando se trata de um clássico, como o desta quarta-feira. Por isso existe o favoritismo atribuído ao Colorado no Brasileirão, e por isso esta quarta-de-final foi tão nivelada.
O segredo do mata-mata é o gol fora de casa. Graças ao 0 a 0 no Maracanã, o Flamengo esteve com a vaga nas mãos até os 44 do segundo tempo, quando Andrezinho, de falta, salvou o Internacional. O clube carioca, mesmo em meio à turbulência extra-campo, não eliminou o gaúcho em pleno Beira-Rio por um fio.
Para quem segue na competição (Corinthians x Vasco, Coritiba x Inter), fica a lição: gol fora de casa é obrigação.
PS.: Na enquete o Inter goleou o Flamengo por 70 a 30%. No campo não se viu tamanha diferença.
No Maracanã o Flamengo foi nitidamente melhor, e no Beira-Rio o Inter foi ligeiramente superior. Qualquer um que passasse seria merecedor.
Talvez a qualidade do elenco colorado tenha feito a diferença. Quando o placar registrava 1 a 1, lá pelos 30 da segunda etapa, vieram do banco Alecsandro e Andrezinho. Um alterou taticamente o time, e o outro alterou o destino do duelo.
O Inter tem uns 16, 17 jogadores praticamente do mesmo nível. Sai um, entra outro, e o padrão continua semelhante. Num campeonato de pontos corridos, isso é fundamental. Já numa copa de tiro curto tudo pode acontecer, ainda mais quando se trata de um clássico, como o desta quarta-feira. Por isso existe o favoritismo atribuído ao Colorado no Brasileirão, e por isso esta quarta-de-final foi tão nivelada.
O segredo do mata-mata é o gol fora de casa. Graças ao 0 a 0 no Maracanã, o Flamengo esteve com a vaga nas mãos até os 44 do segundo tempo, quando Andrezinho, de falta, salvou o Internacional. O clube carioca, mesmo em meio à turbulência extra-campo, não eliminou o gaúcho em pleno Beira-Rio por um fio.
Para quem segue na competição (Corinthians x Vasco, Coritiba x Inter), fica a lição: gol fora de casa é obrigação.
PS.: Na enquete o Inter goleou o Flamengo por 70 a 30%. No campo não se viu tamanha diferença.
quarta-feira, maio 20, 2009
Fluzão e Timão disputam uma vaga
As declarações de Parreira deram a entender que ele não irá de Conca e Thiago Neves juntos. Segundo o treinador, o Fluminense terá de ter muita paciência para chegar ao gol. Se for para cima domado pela ansiedade, pode sofrer consequências fatais.
Dentro da planificação tática hipotética colocada na prancheta, pelo lado do Flu, Thiago Neves vai flutuar por uma extensa faixa do gramado não só para tramar jogadas com seus companheiros, mas também para fugir da marcação de Cristian.
Quando o 10 cair pela esquerda, por exemplo, Elias o perseguirá. Desta forma pode sobrar espaços para as chegadas de Maurício. E caso Cristian se desloque para impedir a progressão do volante tricolor, o buraco pode se abrir para a entrada de Marquinho, que por sua vez terá de escapar de André Santos.
Em meio a esta partida de xadrez, pelo lado do Corinthians o lateral Alessandro vai triangular com Elias e Jorge Henrique pelo flanco direito, assim como André pelo esquerdo com Dentinho e Douglas.
Favorecido pelo campo grande do Maracanã, imagino que os números 30 e 23 atuarão bem abertos justamente para abrir a defesa adversária, e para que Douglas se projete à frente de olho em Ronaldo. Outro ponto forte a ser explorado são as diagonais de Dentinho e Jorge Henrique.
Logo mais, às 21h50, a teoria vai dar lugar à pratica. O Fluminense terá a árdua tarefa de agredir sem se desguarnecer. Afinal, no Pacaembu, não fez gol. E o Corinthians, pode ter certeza, não vai ficar comprimido lá atrás.
Quem sair vivo deste confronto de titãs vai enfrentar o Vasco na semifinal da Copa do Brasil. Ou em caso de milagre, o Vitória.
Dentro da planificação tática hipotética colocada na prancheta, pelo lado do Flu, Thiago Neves vai flutuar por uma extensa faixa do gramado não só para tramar jogadas com seus companheiros, mas também para fugir da marcação de Cristian.
Quando o 10 cair pela esquerda, por exemplo, Elias o perseguirá. Desta forma pode sobrar espaços para as chegadas de Maurício. E caso Cristian se desloque para impedir a progressão do volante tricolor, o buraco pode se abrir para a entrada de Marquinho, que por sua vez terá de escapar de André Santos.
Em meio a esta partida de xadrez, pelo lado do Corinthians o lateral Alessandro vai triangular com Elias e Jorge Henrique pelo flanco direito, assim como André pelo esquerdo com Dentinho e Douglas.
Favorecido pelo campo grande do Maracanã, imagino que os números 30 e 23 atuarão bem abertos justamente para abrir a defesa adversária, e para que Douglas se projete à frente de olho em Ronaldo. Outro ponto forte a ser explorado são as diagonais de Dentinho e Jorge Henrique.
Logo mais, às 21h50, a teoria vai dar lugar à pratica. O Fluminense terá a árdua tarefa de agredir sem se desguarnecer. Afinal, no Pacaembu, não fez gol. E o Corinthians, pode ter certeza, não vai ficar comprimido lá atrás.
Quem sair vivo deste confronto de titãs vai enfrentar o Vasco na semifinal da Copa do Brasil. Ou em caso de milagre, o Vitória.
Coxa: o primeiro semifinalista
Para quem projeta voos mais altos, como conquistar um título no ano do centenário ou até mesmo uma vaguinha na Libertadores, a partida que o Coritiba fez nesta terça-feira foi preocupante.
Não fosse o cruzamento que Marcelinho Paraíba achou na linha de fundo aos 42 do segundo tempo, Ariel não teria encontrado o gol que pôs fim à angústia que contaminava as arquibancadas do Couto Pereira.
Nos primeiros 25 minutos o visitante estava com a macaca. Em função do resultado do jogo de ida (2 a 2), em tese quem deveria estar tranquilo era o Coritiba. Mas na prática, a bola, quando não estava com a Ponte Preta, queimava nos pés dos anfitriões.
Ainda na primeira etapa o time paranaense equilibrou o duelo, porém na complementar, a boa equipe de Campinas retomou as rédeas da situação.
No frigir dos ovos, apesar da magra vitória dos donos da casa, a Ponte foi superior. O Coritiba só avança na Copa do Brasil pelo que fez nos 180 minutos, pois o que fez nos últimos 90 foi muito pouco.
A julgar pelo futebol apresentando, independente de ser Inter ou Fla, seja qual for, o Coxa entra na semifinal como franco-atirador.
Não fosse o cruzamento que Marcelinho Paraíba achou na linha de fundo aos 42 do segundo tempo, Ariel não teria encontrado o gol que pôs fim à angústia que contaminava as arquibancadas do Couto Pereira.
Nos primeiros 25 minutos o visitante estava com a macaca. Em função do resultado do jogo de ida (2 a 2), em tese quem deveria estar tranquilo era o Coritiba. Mas na prática, a bola, quando não estava com a Ponte Preta, queimava nos pés dos anfitriões.
Ainda na primeira etapa o time paranaense equilibrou o duelo, porém na complementar, a boa equipe de Campinas retomou as rédeas da situação.
No frigir dos ovos, apesar da magra vitória dos donos da casa, a Ponte foi superior. O Coritiba só avança na Copa do Brasil pelo que fez nos 180 minutos, pois o que fez nos últimos 90 foi muito pouco.
A julgar pelo futebol apresentando, independente de ser Inter ou Fla, seja qual for, o Coxa entra na semifinal como franco-atirador.
terça-feira, maio 19, 2009
Por que Autuori aceitou o convite
Paulo Autuori será muito mais que um treinador. Ele deixou bastante claro que seus tentáculos tocarão não somente o time profissional, mas também as categorias de base do clube gaúcho. E este aval dado pela diretoria foi crucial para que Paulo aceitasse trabalhar no Grêmio.
O destino de Luiz Felipe Scolari
Com a futura ida de Carlo Ancelotti para o Chelsea, o sonho de ver Felipão à frente do Milan pode se materializar (embora alguns jornais italianos deem como certa a contratação de Van Basten, como informa o ESPN.com.br).
Além do Milan, a Juventus também sondou o agente de Luiz Felipe. No entanto a quantidade de brasileiros de qualidade que trabalham no rubro-negro pode pesar na decisão.
Minha opinião, aliás, já foi manifestada aqui no blog. Para mim, lugar de Scolari é na Itália, no comando do Rossonero.
Além do Milan, a Juventus também sondou o agente de Luiz Felipe. No entanto a quantidade de brasileiros de qualidade que trabalham no rubro-negro pode pesar na decisão.
Minha opinião, aliás, já foi manifestada aqui no blog. Para mim, lugar de Scolari é na Itália, no comando do Rossonero.
4-4-2 tricolor à vista
A predileção de Paulo Autuori pelo 4-4-2 é conhecida por todos. Apesar de o Grêmio atuar com três zagueiros nos últimos anos (o que não agradava os jogadores), tudo indica que o novo treinador vai mudar o esquema. Não se sabe se já no fim de semana, contra o Botafogo, no Olímpico, ou se mais adiante.
O fotógrafo Diego Vara, da Zero Hora, flagrou a prancheta do auxiliar de Autuori. Nela aparece um esboço da planificação tática que deverá ser implantada. Aparentemente é o 4-4-2 à brasileira, com o meio-campo em quadrado.
Entendo que o 3-5-2, com Réver de líbero, saindo eventualmente para o jogo, é interessante. Mas há um consenso de que Tcheco não tem condições físicas para ser o segundo volante, como vinha sendo. Com o camisa 10 mais à frente a qualidade no passe e na posse aumenta.
E os laterais terão praticamente a mesma liberdade para atacar, já que Adílson e Túlio serão encarregados de cobri-los.
O fotógrafo Diego Vara, da Zero Hora, flagrou a prancheta do auxiliar de Autuori. Nela aparece um esboço da planificação tática que deverá ser implantada. Aparentemente é o 4-4-2 à brasileira, com o meio-campo em quadrado.
Entendo que o 3-5-2, com Réver de líbero, saindo eventualmente para o jogo, é interessante. Mas há um consenso de que Tcheco não tem condições físicas para ser o segundo volante, como vinha sendo. Com o camisa 10 mais à frente a qualidade no passe e na posse aumenta.
E os laterais terão praticamente a mesma liberdade para atacar, já que Adílson e Túlio serão encarregados de cobri-los.
segunda-feira, maio 18, 2009
O roteiro está manjado
Colo aqui um trecho de uma entrevista publicada no Blog do PVC:
PVC - Quando as pessoas dizem que o time ficou manjado, que joga do mesmo jeito...
MURICY - Isso é falta de assunto. Há três anos, acontece a mesma coisa. Às vezes, somos criticados e seguimos jogando do mesmo jeito. E seguimos com o melhor ataque, a melhor defesa, a conquista do título brasileiro.
É verdade. Há três anos acontece a mesma coisa. O São Paulo vai muito mal no primeiro semestre, mas no segundo engrena e obtém sucesso nos pontos corridos do Brasileirão. Foi assim em 2007 e 2008 (2006 nem tanto). E quando digo São Paulo, refiro-me ao futebol exibido dentro de campo, e não à camisa ou a este ou aquele jogador.
No fundo, no fundo, a pedra na chuteira de Muricy Ramalho é o calendário. Pois a competição maior, a Libertadores, é disputada no primeiro semestre.
Se fosse no segundo...
PVC - Quando as pessoas dizem que o time ficou manjado, que joga do mesmo jeito...
MURICY - Isso é falta de assunto. Há três anos, acontece a mesma coisa. Às vezes, somos criticados e seguimos jogando do mesmo jeito. E seguimos com o melhor ataque, a melhor defesa, a conquista do título brasileiro.
É verdade. Há três anos acontece a mesma coisa. O São Paulo vai muito mal no primeiro semestre, mas no segundo engrena e obtém sucesso nos pontos corridos do Brasileirão. Foi assim em 2007 e 2008 (2006 nem tanto). E quando digo São Paulo, refiro-me ao futebol exibido dentro de campo, e não à camisa ou a este ou aquele jogador.
No fundo, no fundo, a pedra na chuteira de Muricy Ramalho é o calendário. Pois a competição maior, a Libertadores, é disputada no primeiro semestre.
Se fosse no segundo...
domingo, maio 17, 2009
Internacional é 100%
É bobagem enfatizar o aproveitamento de um time a essa altura da competição. Mas neste caso é pertinente falar dos 100% porque as vitórias ocorreram em cima de dois concorrentes diretos.
Na primeira rodada, mesmo sem apresentar um bom futebol, o Colorado somou três pontos no Pacaembu, perante o Corinthians reserva. E hoje, no Beira-Rio, diante do Palmeiras completo, mesmo poupando vários titulares, a equipe de Tite fez 2 a 0 na de Luxemburgo.
O resultado deste domingo evidencia duas coisas em relação ao Internacional: a qualidade do elenco, e a força atuando em casa (dois requisitos básicos para se conquistar o Brasileirão).
Se começar a ser mais ousado, se aprender a jogar mais compactado como visitante, sem deixar o trio de frente isolado, o Inter correrá alto risco de faturar o campeonato brasileiro depois de 30 anos.
Na primeira rodada, mesmo sem apresentar um bom futebol, o Colorado somou três pontos no Pacaembu, perante o Corinthians reserva. E hoje, no Beira-Rio, diante do Palmeiras completo, mesmo poupando vários titulares, a equipe de Tite fez 2 a 0 na de Luxemburgo.
O resultado deste domingo evidencia duas coisas em relação ao Internacional: a qualidade do elenco, e a força atuando em casa (dois requisitos básicos para se conquistar o Brasileirão).
Se começar a ser mais ousado, se aprender a jogar mais compactado como visitante, sem deixar o trio de frente isolado, o Inter correrá alto risco de faturar o campeonato brasileiro depois de 30 anos.
sábado, maio 16, 2009
A Inglaterra ficou pequena
Pela terceira vez consecutiva o Manchester United ergue o caneco da Premier League. Com o 0 a 0 de hoje, diante do Arsenal, os Diabos Vermelhos chegaram a 87 pontos e não podem mais ser alcançados pelo Liverpool.
Sem dúvida quem manda na terra da rainha é o time de Alex Ferguson. Resta-nos aguardar o dia 27, quando saberemos, na finalíssima de Roma, quem será coroado o rei da Europa: se novamente o Manchester United de Rooney e Cristiano Ronaldo, ou se o Barcelona de Messi, Henry e Eto'o.
Sem dúvida quem manda na terra da rainha é o time de Alex Ferguson. Resta-nos aguardar o dia 27, quando saberemos, na finalíssima de Roma, quem será coroado o rei da Europa: se novamente o Manchester United de Rooney e Cristiano Ronaldo, ou se o Barcelona de Messi, Henry e Eto'o.
sexta-feira, maio 15, 2009
Ronaldo!
Dentre tantos goleadores gabaritados, o camisa 9 do Timão foi o escolhido. Segundo a enquete, ele será o artilheiro do Brasileirão.
O Fenômeno obteve 22% dos 77 votos computados. Taison ficou logo atrás, com quase 21%, seguido por Adriano, com 13%, e Kléber e Keirrison, ambos com 10%.
Depois vieram, pela ordem, Washington, o 'Outro', Ciro, Fred, Gilmar e Kléber Pereira, e Diego Tardelli.
O Fenômeno obteve 22% dos 77 votos computados. Taison ficou logo atrás, com quase 21%, seguido por Adriano, com 13%, e Kléber e Keirrison, ambos com 10%.
Depois vieram, pela ordem, Washington, o 'Outro', Ciro, Fred, Gilmar e Kléber Pereira, e Diego Tardelli.
quinta-feira, maio 14, 2009
Regulamento na mão e bola no pé
Se gol fora de casa não fosse critério de desempate, a maioria dos mata-matas acabaria nos pênaltis, e a grade de programação das tevês e rádios seria danificada. Por isso, da Liga dos Campeões da Europa à Copa do Brasil, existe este regulamento.
Cabe aos clubes que disputam estes torneios entender este mecanismo e compreender que não levar gol em casa, e fazer fora, é o segredo do sucesso. O 1 a 0 no Pacaembu, por exemplo, foi um ótimo resultado para a equipe de Mano Menenzes.
A tarefa do Flu é palpável, mas complicada. No Rio o Tricolor terá de ir pra cima de um time consistente na defesa e contundente no ataque, sem poder baixar a guarda. Se der uma brecha, pode ser eliminado.
O outro jogo do mesmo horário pela Copa do Brasil terminou com o placar em branco. Postado para contra-atacar, o Inter suportou a duras penas a pressão imposta pelo Flamengo, e segurou o 0 a 0. Como o Fla não sofreu gol no Maraca, fazer um prognóstico deste confronto é impossível. Qualquer um pode sair classificado do Beira-Rio.
Já o Vasco pregou o caixão do Vitória no duelo de ida, 4 a 0 em São Januário, e agora espera o vencedor de Corinthians e Fluminense.
Cabe aos clubes que disputam estes torneios entender este mecanismo e compreender que não levar gol em casa, e fazer fora, é o segredo do sucesso. O 1 a 0 no Pacaembu, por exemplo, foi um ótimo resultado para a equipe de Mano Menenzes.
A tarefa do Flu é palpável, mas complicada. No Rio o Tricolor terá de ir pra cima de um time consistente na defesa e contundente no ataque, sem poder baixar a guarda. Se der uma brecha, pode ser eliminado.
O outro jogo do mesmo horário pela Copa do Brasil terminou com o placar em branco. Postado para contra-atacar, o Inter suportou a duras penas a pressão imposta pelo Flamengo, e segurou o 0 a 0. Como o Fla não sofreu gol no Maraca, fazer um prognóstico deste confronto é impossível. Qualquer um pode sair classificado do Beira-Rio.
Já o Vasco pregou o caixão do Vitória no duelo de ida, 4 a 0 em São Januário, e agora espera o vencedor de Corinthians e Fluminense.
quarta-feira, maio 13, 2009
Paradinha é malandragem
Antes de Sport e Palmeiras começarem a cobrar os pênaltis, o juíz Carlos Chandia chamou os capitães e avisou: não vale paradinha. Por isso não houve nenhuma.
Perfeito.
A paradinha existe somente no Brasil porque somente no Brasil existe o glorioso jeitinho brasileiro.
Bater pênalti com paradinha é bater com jeitinho.
Este artifício, que se disceminou pelo país de uns anos para cá, é um indicador típico de como a sociedade reflete no futebol.
A paradinha é uma tentativa explícita de lograr, de enganar, de trapacear. Ou seja: é a malandragem brasileira.
E quem a defende sob o argumento de que ela é legal, interpreta a lei com cabeça de brasileiro.
Perfeito.
A paradinha existe somente no Brasil porque somente no Brasil existe o glorioso jeitinho brasileiro.
Bater pênalti com paradinha é bater com jeitinho.
Este artifício, que se disceminou pelo país de uns anos para cá, é um indicador típico de como a sociedade reflete no futebol.
A paradinha é uma tentativa explícita de lograr, de enganar, de trapacear. Ou seja: é a malandragem brasileira.
E quem a defende sob o argumento de que ela é legal, interpreta a lei com cabeça de brasileiro.
Mengo e Inter frente à frente
Se Kléberson, Juan e Léo Moura são as chaves da vitória do Flamengo, do outro lado este rótulo se aplica ao trio formado por D'Alessandro, Taison e Nilmar.
Dos três rubro-negros, penso eu que, ofensivamente, o camisa 15 terá a vida mais dificultada, pois ocupará a faixa de Guiñazu.
E dos colorados, D'Alessandro deverá cair pelos dois lados, como geralmente cai, para fugir de seu marcador. Nesta noite, Williams.
Um dos caminhos para o Mengão pode ser as entradas em diagonal dos alas, buscando Ibson e os atacantes para tabelar e sair na cara do gol.
No entanto cabe a Juan e Léo Moura atacar na base do revezamento. Se ambos se jogarem à frente simultaneamente, as beiradas do largo gramado do Maracanã ficarão expostas aos contra-ataques velozes e furiosos tramados por D'Alessandro, Taison e Nilmar.
À parte a teoria tática, a cobra vai fumar na prática. Se nenhum deles pegou uma pedreira pela frente até aqui, hoje às 21h50, na partida de ida das quartas-de-final da Copa do Brasil, os dois vão passar por um grande teste.
Dos três rubro-negros, penso eu que, ofensivamente, o camisa 15 terá a vida mais dificultada, pois ocupará a faixa de Guiñazu.
E dos colorados, D'Alessandro deverá cair pelos dois lados, como geralmente cai, para fugir de seu marcador. Nesta noite, Williams.
Um dos caminhos para o Mengão pode ser as entradas em diagonal dos alas, buscando Ibson e os atacantes para tabelar e sair na cara do gol.
No entanto cabe a Juan e Léo Moura atacar na base do revezamento. Se ambos se jogarem à frente simultaneamente, as beiradas do largo gramado do Maracanã ficarão expostas aos contra-ataques velozes e furiosos tramados por D'Alessandro, Taison e Nilmar.
À parte a teoria tática, a cobra vai fumar na prática. Se nenhum deles pegou uma pedreira pela frente até aqui, hoje às 21h50, na partida de ida das quartas-de-final da Copa do Brasil, os dois vão passar por um grande teste.
Tite: "Não olham para o RS"
O treinador do Internacional se queixa da ausência de Nilmar na Seleção.
Na verdade, Tite, estão sim de olho no Rio Grande do Sul.
Até porque Dunga é gaúcho, mora em Porto Alegre, e é colorado.
Só não é técnico.
Na verdade, Tite, estão sim de olho no Rio Grande do Sul.
Até porque Dunga é gaúcho, mora em Porto Alegre, e é colorado.
Só não é técnico.
terça-feira, maio 12, 2009
Santo de casa faz milagre
Jogar na retranca é legítimo. Mas arriscado.
Em função do 1 a 0 conquistado na partida de ida, o Palmeiras claramente quis o empate na Ilha do Retiro.
O Sport, por sua vez, obrigatoriamente teve de ir pra cima.
Não fosse a inspiradíssima noite de Marcos, o Verdão teria sido eliminado no tempo regulamentar.
Graças a ele o placar ficou somente no 1 a 0 pró-Sport, e a decisão foi parar nos pênaltis.
Aí o Leão parou em São Marcos.
Para coroar a atuação celestial, o arqueiro alviverde pegou três penalidades, e colocou o Palmeiras nas quartas-de-final da Copa Libertadores da América.
Em função do 1 a 0 conquistado na partida de ida, o Palmeiras claramente quis o empate na Ilha do Retiro.
O Sport, por sua vez, obrigatoriamente teve de ir pra cima.
Não fosse a inspiradíssima noite de Marcos, o Verdão teria sido eliminado no tempo regulamentar.
Graças a ele o placar ficou somente no 1 a 0 pró-Sport, e a decisão foi parar nos pênaltis.
Aí o Leão parou em São Marcos.
Para coroar a atuação celestial, o arqueiro alviverde pegou três penalidades, e colocou o Palmeiras nas quartas-de-final da Copa Libertadores da América.
segunda-feira, maio 11, 2009
Corinthians e Inter têm ambições distintas
Algumas pessoas se perguntaram por que só o Corinthians poupou os titulares na partida de ontem, e o Internacional não, sendo que os dois jogam no mesmo dia e horário (quarta-feira depois da novela).
Hoje me dei conta do seguinte: as prioridades são diferentes.
O objetivo maior do Corinthians é ser campeão da Copa do Brasil. Sabidamente o sonho de consumo corintiano é o título da Libertadores. E materializá-lo no ano do centenário alvinegro seria a cereja no bolo. E para chegar lá, como diz o próprio slogan, o caminho mais curto é a Copa do Brasil.
Já o Inter cobiça outro troféu.
É claro que o time gaúcho quer ganhar a Copa do Brasil (até porque este é o ano do centenário colorado, e quanto mais canecos erguidos, melhor). Mas o Internacional não fatura o Brasileirão há exatos 30 anos! Por isso a meta maior nesta temporada é ser campeão brasileiro (e consequentemente participar da Libertadores em 2010).
Hoje me dei conta do seguinte: as prioridades são diferentes.
O objetivo maior do Corinthians é ser campeão da Copa do Brasil. Sabidamente o sonho de consumo corintiano é o título da Libertadores. E materializá-lo no ano do centenário alvinegro seria a cereja no bolo. E para chegar lá, como diz o próprio slogan, o caminho mais curto é a Copa do Brasil.
Já o Inter cobiça outro troféu.
É claro que o time gaúcho quer ganhar a Copa do Brasil (até porque este é o ano do centenário colorado, e quanto mais canecos erguidos, melhor). Mas o Internacional não fatura o Brasileirão há exatos 30 anos! Por isso a meta maior nesta temporada é ser campeão brasileiro (e consequentemente participar da Libertadores em 2010).
domingo, maio 10, 2009
Nilmar colore tarde cinzenta
O jogo que em tese seria o mais espetacular da rodada perdeu o brilho quando a escalação do time da casa foi anunciada: apenas dois titulares. Os visitantes, em contrapartida, entraram com força máxima.
Detalhe: ambos têm compromisso pela Copa do Brasil na próxima quarta-feira.
Então por que só o Corinthians poupou, e o Internacional não? Confesso que não sei. Cada um sabe onde aperta o calo. O fato é que o show foi depreciado.
E só não foi por completo porque o craque Nilmar tratou de categoricamente dar o ar da graça aos 8 minutos da primeira etapa, fazendo valer o ingresso de todos os presentes.
Obra-prima à parte, o Colorado esteve longe de fazer da equipe B corintiana gato e sapato. Mas é preciso entender que vitórias como este 1 a 0, que não empolgam nem convencem, são importantes num campeonato tão longo. Do mesmo modo que derrotas como esta, com os suplentes em campo, podem refletir lá na frente.
Detalhe: ambos têm compromisso pela Copa do Brasil na próxima quarta-feira.
Então por que só o Corinthians poupou, e o Internacional não? Confesso que não sei. Cada um sabe onde aperta o calo. O fato é que o show foi depreciado.
E só não foi por completo porque o craque Nilmar tratou de categoricamente dar o ar da graça aos 8 minutos da primeira etapa, fazendo valer o ingresso de todos os presentes.
Obra-prima à parte, o Colorado esteve longe de fazer da equipe B corintiana gato e sapato. Mas é preciso entender que vitórias como este 1 a 0, que não empolgam nem convencem, são importantes num campeonato tão longo. Do mesmo modo que derrotas como esta, com os suplentes em campo, podem refletir lá na frente.
Choque de campeões invictos
Dois dos três maiores candidatos ao título do Brasileirão (na minha opinião) se enfrentam logo na 1ª rodada. É uma pena o Corinthians não dispor de sua força máxima diante do Internacional, hoje, às 16h, no Pacaembu. Alguns jogadores serão poupados (inclusive Ronaldo), e o espetáculo prejudicado. O Colorado, por sua vez, tem apenas um desfalque: Sandro.
Taticamente Souza e Ronaldo têm comportamentos diferentes dentro de campo. No Timão o camisa 9 atua nas proximidades da área, enquanto o 50 se afasta bastante dela. Geralmente ele cai pela esquerda, onde triangula com Dentinho, que naturalmente entra na diagonal. No entanto, como André Santos gosta de subir por dentro, cabe ao 31 também buscar a linha de fundo.
Para que o time não fique viciado em um só lado, Douglas será o responsável em acionar, pela direita, Alessandro, Boquita (que vai bater de frente com Guiñazu) e Otacílio Neto, que imagino eu fará a função de Jorge Henrique (principalmente acompanhando Kleber).
Cristian terá a difícil tarefa de parar D'Alessandro. Mas a marcação não será feita de maneira individual, pois o argentino se movimenta demais. O 10 do Inter trama jogadas tanto pela esquerda, com Taison, Kleber e o próprio Guiñazu, quanto pela direita, com Nilmar, Magrão e o próprio Bolívar. Sem dúvida D'Ale é o pé pensante da equipe gaúcha.
E os números 7 e 9 são os pés turbinados. Um dos pontos fortes do esquadrão vermelho é a velocidade, e por conseguinte, o contra-ataque. Se se empolgar a avançar de forma descoordenada, o Corinthians vai ser uma mãe para o Inter.
Para mim os campeões gaúcho e paulista invictos estão entre os três grandes favoritos. Além de possuírem belos elencos, o Internacional, por exemplo, tem muita qualidade técnica e entrosamento. E o Corinthians, resumindo, tem Ronaldo e Mano Menezes.
Taticamente Souza e Ronaldo têm comportamentos diferentes dentro de campo. No Timão o camisa 9 atua nas proximidades da área, enquanto o 50 se afasta bastante dela. Geralmente ele cai pela esquerda, onde triangula com Dentinho, que naturalmente entra na diagonal. No entanto, como André Santos gosta de subir por dentro, cabe ao 31 também buscar a linha de fundo.
Para que o time não fique viciado em um só lado, Douglas será o responsável em acionar, pela direita, Alessandro, Boquita (que vai bater de frente com Guiñazu) e Otacílio Neto, que imagino eu fará a função de Jorge Henrique (principalmente acompanhando Kleber).
Cristian terá a difícil tarefa de parar D'Alessandro. Mas a marcação não será feita de maneira individual, pois o argentino se movimenta demais. O 10 do Inter trama jogadas tanto pela esquerda, com Taison, Kleber e o próprio Guiñazu, quanto pela direita, com Nilmar, Magrão e o próprio Bolívar. Sem dúvida D'Ale é o pé pensante da equipe gaúcha.
E os números 7 e 9 são os pés turbinados. Um dos pontos fortes do esquadrão vermelho é a velocidade, e por conseguinte, o contra-ataque. Se se empolgar a avançar de forma descoordenada, o Corinthians vai ser uma mãe para o Inter.
Para mim os campeões gaúcho e paulista invictos estão entre os três grandes favoritos. Além de possuírem belos elencos, o Internacional, por exemplo, tem muita qualidade técnica e entrosamento. E o Corinthians, resumindo, tem Ronaldo e Mano Menezes.
sexta-feira, maio 08, 2009
Diego pode equilibrar a Velha Senhora
Esta na prancheta foi a Juventus que meteu 4 a 1 na Roma em 21 de março deste ano. Neste dia Giovinco jogou no lugar de Nedved.
Com o tcheco (que, se não me engano, vai pendurar as chuteiras ao final da temporada europeia) ou o italiano naquela posição, a Juve tende a insistir pela esquerda.
Se o treinador não alterar este plano tático enraizado, Diego deve ser o meia-direita da equipe. Desta maneira, com dois homens rápidos e talentos abertos (Giovinco e Diego), a Velha Senhora ficará mais equilibrada ofensivamente.
Embora, penso eu, o brasileiro quando centralizado rende mais. O que obviamente não quer dizer que ele não pode ir bem como meia aberto.
Com o tcheco (que, se não me engano, vai pendurar as chuteiras ao final da temporada europeia) ou o italiano naquela posição, a Juve tende a insistir pela esquerda.
Se o treinador não alterar este plano tático enraizado, Diego deve ser o meia-direita da equipe. Desta maneira, com dois homens rápidos e talentos abertos (Giovinco e Diego), a Velha Senhora ficará mais equilibrada ofensivamente.
Embora, penso eu, o brasileiro quando centralizado rende mais. O que obviamente não quer dizer que ele não pode ir bem como meia aberto.
quinta-feira, maio 07, 2009
Os xarás que definem
Com quantos Ronaldos se decide um jogo?
Nas partidas de volta disputadas nesta semana, uma em Londres, outra em São Paulo, eles fizeram a diferença.
Na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, em confronto válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, Ronaldo resolveu: Timão 2, Furacão 0, com dois gols do camisa 9.
Um dia antes, na terça-feira, o outro Ronaldo, o Cristiano, foi determinante na semifinal da Liga dos Campeões, no Emirates Stadium. O português também marcou dois, no 3 a 1 sobre o Arsenal.
Claramente existem dois tipos de jogadores: os que decidem, e os que hesitam. E os craques do Manchester United e do Corinthians evidentemente pertencem à primeira categoria.
Nas partidas de volta disputadas nesta semana, uma em Londres, outra em São Paulo, eles fizeram a diferença.
Na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, em confronto válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, Ronaldo resolveu: Timão 2, Furacão 0, com dois gols do camisa 9.
Um dia antes, na terça-feira, o outro Ronaldo, o Cristiano, foi determinante na semifinal da Liga dos Campeões, no Emirates Stadium. O português também marcou dois, no 3 a 1 sobre o Arsenal.
Claramente existem dois tipos de jogadores: os que decidem, e os que hesitam. E os craques do Manchester United e do Corinthians evidentemente pertencem à primeira categoria.
quarta-feira, maio 06, 2009
Por um fio Chelsea não chega à final
No Camp Nou os comandados de Guus Hiddink abdicaram de atacar. O Chelsea implantou uma retranca exagerada e assegurou o 0 a 0 em Barcelona.
Fechei o texto pós-jogo de ida assim: 'Na Espanha só um time quis jogar. Na Inglaterra os dois vão sair para o jogo. Aí veremos se os defensores da equipe londrina irão conseguir frear o ataque azul-grená'.
O que se viu novamente foi um Chelsea armado para contra-atacar. A exemplo da primeira partida, hoje o Barça dominou a posse de bola mas não conseguiu ameaçar o goleiro Peter Cech.
No entanto desta vez a equipe inglesa não atuou com as rígidas linhas de quatro. Os Blues se postaram no 4-2-3-1 usual. Mas quando o Chelsea estava sem a pelota (ou seja, quase sempre) os homens das beiradas, aplicados taticamente que são, principalmente Malouda, voltavam para marcar o lateral adversário. O camisa 15 teve trabalho dobrado por causa das repetidas subidas de Daniel Alves.
A estratégia foi ótima. Mesmo com a bola no pé na maior parte do duelo, o Barça nada fez. O objetivo azul só não foi alcançado porque Iniesta fez um gol aos 48 do segundo tempo, igualando o placar e eliminando o clube inglês da competição (neste regulamento, quem não faz gol fora de casa está perdido).
Pelo fim da supremacia inglesa na Europa e pelo bem do futebol-arte em sua essência, uma final entre Barça e Manchester United, penso eu, era mais almejada do que uma reedição da decisão do ano passado.
Fechei o texto pós-jogo de ida assim: 'Na Espanha só um time quis jogar. Na Inglaterra os dois vão sair para o jogo. Aí veremos se os defensores da equipe londrina irão conseguir frear o ataque azul-grená'.
O que se viu novamente foi um Chelsea armado para contra-atacar. A exemplo da primeira partida, hoje o Barça dominou a posse de bola mas não conseguiu ameaçar o goleiro Peter Cech.
No entanto desta vez a equipe inglesa não atuou com as rígidas linhas de quatro. Os Blues se postaram no 4-2-3-1 usual. Mas quando o Chelsea estava sem a pelota (ou seja, quase sempre) os homens das beiradas, aplicados taticamente que são, principalmente Malouda, voltavam para marcar o lateral adversário. O camisa 15 teve trabalho dobrado por causa das repetidas subidas de Daniel Alves.
A estratégia foi ótima. Mesmo com a bola no pé na maior parte do duelo, o Barça nada fez. O objetivo azul só não foi alcançado porque Iniesta fez um gol aos 48 do segundo tempo, igualando o placar e eliminando o clube inglês da competição (neste regulamento, quem não faz gol fora de casa está perdido).
Pelo fim da supremacia inglesa na Europa e pelo bem do futebol-arte em sua essência, uma final entre Barça e Manchester United, penso eu, era mais almejada do que uma reedição da decisão do ano passado.
Palmeiras abre boa vantagem
Luxemburgo adotou um esquema não tão comum ao Verdão. O 3-5-2 deu lugar ao 4-4-2 à brasileira, com Marquinhos ora fazendo o terceiro atacante pela esquerda.
Cleiton Xavier atuou como segundo volante, vindo de trás, mais pela direita, ao lado de Pierre. Aliás, quando os dois laterais subiam ao mesmo tempo, eventualmente o camisa 5 vinha fazer o terceiro zagueiro às costas de Armero.
O 10 e o 7 são os dois pés pensantes da meia cancha. Eles transitaram por extensa faixa criativa do gramado com a missão de articular as jogadas, e também de chutar de fora da área.
Marquinhos e Willians são os pés velozes. Ambos deram bastante leveza e rapidez ao time, tanto buscando a ponta quanto entrando em diagonal. Embora seja digno de nota a má aparição dos dois.
Aos 20 do segundo tempo ocorreram algumas alterações. Mozar, o estreante da noite, compos a dupla de volantes com Pierre. Desta maneira Cleiton ficou mais solto para criar, ao lado de Diego. Na frente, Ortigoza entrou para ser o companheiro de Keirrison. O paraguaio sofreu a falta que resultou na expulsão do volante Hamilton e no gol, marcado por ele mesmo, de cabeça, após a cobrança da infração. E, posteriormente, Armero, mal na partida, deu lugar a Jefferson.
O 1 a 0 foi um ótimo placar para o Palmeiras. Não levar gol em casa neste tipo de mata-mata é fundamental. A tarefa do Sport na Ilha não é fácil: ir para cima sem se desguarnecer.
Cleiton Xavier atuou como segundo volante, vindo de trás, mais pela direita, ao lado de Pierre. Aliás, quando os dois laterais subiam ao mesmo tempo, eventualmente o camisa 5 vinha fazer o terceiro zagueiro às costas de Armero.
O 10 e o 7 são os dois pés pensantes da meia cancha. Eles transitaram por extensa faixa criativa do gramado com a missão de articular as jogadas, e também de chutar de fora da área.
Marquinhos e Willians são os pés velozes. Ambos deram bastante leveza e rapidez ao time, tanto buscando a ponta quanto entrando em diagonal. Embora seja digno de nota a má aparição dos dois.
Aos 20 do segundo tempo ocorreram algumas alterações. Mozar, o estreante da noite, compos a dupla de volantes com Pierre. Desta maneira Cleiton ficou mais solto para criar, ao lado de Diego. Na frente, Ortigoza entrou para ser o companheiro de Keirrison. O paraguaio sofreu a falta que resultou na expulsão do volante Hamilton e no gol, marcado por ele mesmo, de cabeça, após a cobrança da infração. E, posteriormente, Armero, mal na partida, deu lugar a Jefferson.
O 1 a 0 foi um ótimo placar para o Palmeiras. Não levar gol em casa neste tipo de mata-mata é fundamental. A tarefa do Sport na Ilha não é fácil: ir para cima sem se desguarnecer.
terça-feira, maio 05, 2009
Verdão x Leão: ataque vs. contra-ataque
Contra times fechados, o Palmeiras sofre. O grande defeito da equipe de Luxemburgo é não conseguir perfurar as barreiras erguidas pelos oponentes.
Na fase de grupo, o Palmeiras foi quem se fechou e ganhou no contra-ataque na Ilha do Retiro. No Palestra Itália, o Leão se retrancou e o Verdão parou no empate.
Hoje à noite, às 21h15, na partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores, é bem provável que os comandados de Nelsinho atuem no contra-golpe. Vão se proteger, e quando der, surpreender. É aí que se forma a dificuldade para os anfitriões.
E caso o Palmeiras não obtenha sucesso na infiltração, o caminho pode ser o tiro de média e longa distância, como fez Cleiton Xavier em Santiago diante do Colo Colo.
E para o Sport, por ser critério de desempate, marcar gol fora de casa é essencial. Seja lá atrás, postado estrategicamente no contra-ataque, seja avançado, para complicar a saída de bola dos palmeirenses.
Na fase de grupo, o Palmeiras foi quem se fechou e ganhou no contra-ataque na Ilha do Retiro. No Palestra Itália, o Leão se retrancou e o Verdão parou no empate.
Hoje à noite, às 21h15, na partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores, é bem provável que os comandados de Nelsinho atuem no contra-golpe. Vão se proteger, e quando der, surpreender. É aí que se forma a dificuldade para os anfitriões.
E caso o Palmeiras não obtenha sucesso na infiltração, o caminho pode ser o tiro de média e longa distância, como fez Cleiton Xavier em Santiago diante do Colo Colo.
E para o Sport, por ser critério de desempate, marcar gol fora de casa é essencial. Seja lá atrás, postado estrategicamente no contra-ataque, seja avançado, para complicar a saída de bola dos palmeirenses.
segunda-feira, maio 04, 2009
A hegemonia rubro-negra é relativa
Tem-se falado bastante que a hegemonia carioca é flamenguista. Não há dúvida de que no Rio o Mengão é sempre tradição. Prova disto é o tricampeonato conquistado em cima do Botafogo neste domingo. No entanto é preciso relativizar esta superioridade.
Escrevi no texto sobre os campeões invictos que, na minha opinião, em São Paulo e no Rio Grande do Sul não há um clube supremo. Os grandes paulistas e gaúchos atravessam uma fase equivalente. Não ocorre uma disparidade flagrante entre os rivais, como por exemplo acontece em Pernambuco e Minas Gerais, onde Sport e Cruzeiro estão bem à frente dos demais.
Acredito que o futebol do Rio de Janeiro, apesar do tricampeonato do Flamengo, se enquadra no primeiro bloco. Assim como no RS e em SP, não vejo uma equipe no RJ nitidamente superior aos principais concorrentes. Em 2007 e 2009 o Fla bateu o Bota nos pênaltis. Não teve nenhum 5 a 0 como em BH. Além disso, o Fluminense chegou à final da Libertadores no ano passado. E o Botafogo, mesmo com uma folha salarial humilde, por um fio não botou água no chope do Flamengo.
Para mim a supremacia rubro-negra no Rio é relativa. Não enxergo o time de Cuca com corpos e corpos de vantagem em relação a Fluminense, Botafogo e, por que não, Vasco. Até porque se contentar somente com o estadual é pensar pequeno. É preciso projetar a situação em proporções nacionais e internacionais.
Escrevi no texto sobre os campeões invictos que, na minha opinião, em São Paulo e no Rio Grande do Sul não há um clube supremo. Os grandes paulistas e gaúchos atravessam uma fase equivalente. Não ocorre uma disparidade flagrante entre os rivais, como por exemplo acontece em Pernambuco e Minas Gerais, onde Sport e Cruzeiro estão bem à frente dos demais.
Acredito que o futebol do Rio de Janeiro, apesar do tricampeonato do Flamengo, se enquadra no primeiro bloco. Assim como no RS e em SP, não vejo uma equipe no RJ nitidamente superior aos principais concorrentes. Em 2007 e 2009 o Fla bateu o Bota nos pênaltis. Não teve nenhum 5 a 0 como em BH. Além disso, o Fluminense chegou à final da Libertadores no ano passado. E o Botafogo, mesmo com uma folha salarial humilde, por um fio não botou água no chope do Flamengo.
Para mim a supremacia rubro-negra no Rio é relativa. Não enxergo o time de Cuca com corpos e corpos de vantagem em relação a Fluminense, Botafogo e, por que não, Vasco. Até porque se contentar somente com o estadual é pensar pequeno. É preciso projetar a situação em proporções nacionais e internacionais.
Leão cai e Roth assume o Galo
Depois dos resultados vexatórios diante do rival, e do showzinho no intervalo do clássico de ontem, Emerson Leão foi demitido do Atlético-MG.
A diretoria já informou que Celso Roth é o novo treinador.
Resta-nos saber se Diego Tardelli vai manter o excelente nível que até aqui apresentou sob comando do Leão.
A diretoria já informou que Celso Roth é o novo treinador.
Resta-nos saber se Diego Tardelli vai manter o excelente nível que até aqui apresentou sob comando do Leão.
domingo, maio 03, 2009
O ano dos campeões invictos
A exemplo de Inter e Sport, neste domingo Cruzeiro e Corinthians sagraram-se campeões estaduais invictos.
Em São Paulo não se pode dizer que há uma hegemonia corintiana. São Paulo e Palmeiras estão nas oitavas da Libertadores, e o Santos de Vagner Mancini - que assumiu o Peixe nesta temporada, diga-se - vem forte para o Brasileirão (apesar da eliminação precoce na Copa do Brasil).
A conquista do Paulistão de maneira invicta, portanto, é reflexo também do excelente trabalho de Mano Menezes. É raro ver o Corinthians do Mano perder. Raríssimo. E para quem se queixava do excesso de empates, no mata-mata o Timão mostrou sua eficiência (boa parte graças ao seu camisa 9).
Já em Belo Horizonte, não é de hoje que o Cruzeiro domina o terreiro. Nesta tarde a Raposa papou o bicampeonato mineiro. Só para registro: nos últimos doze clássicos diante do Galo, foram dois empates e dez vitórias celestes.
Enquanto o Cruzeiro de uns anos para cá está sempre na disputa por títulos graúdos, o Atlético, infelizmente, não tem mais assustado os adversários no cenário nacional.
Se em Minas a supremacia é azul, em Pernambuco é vermelha e negra. Além de ganhar o tetracampeonato regional à moda antiga, o Leão da Ilha faz um ótimo papel na principal competição do continente (enquanto o Náutico, ao que parece, vai brigar do meio para baixo na tabela da Série A; e o Santa Cruz, então, nem se fala).
E no Rio Grande, apesar do bicampeonato e dos três triunfos consecutivos sobre o rival, dizer que o Inter é único no sul é uma temeridade. Embora o elenco colorado seja um dos mais qualificados do país, a campanha do Grêmio na Libertadores é um claro indício do equilíbrio existente entre os dois. Pode-se afirmar com certeza, ao contrário dos grandes pernambucanos e mineiros, que a fase da dupla gaúcha é gloriosa.
Em São Paulo não se pode dizer que há uma hegemonia corintiana. São Paulo e Palmeiras estão nas oitavas da Libertadores, e o Santos de Vagner Mancini - que assumiu o Peixe nesta temporada, diga-se - vem forte para o Brasileirão (apesar da eliminação precoce na Copa do Brasil).
A conquista do Paulistão de maneira invicta, portanto, é reflexo também do excelente trabalho de Mano Menezes. É raro ver o Corinthians do Mano perder. Raríssimo. E para quem se queixava do excesso de empates, no mata-mata o Timão mostrou sua eficiência (boa parte graças ao seu camisa 9).
Já em Belo Horizonte, não é de hoje que o Cruzeiro domina o terreiro. Nesta tarde a Raposa papou o bicampeonato mineiro. Só para registro: nos últimos doze clássicos diante do Galo, foram dois empates e dez vitórias celestes.
Enquanto o Cruzeiro de uns anos para cá está sempre na disputa por títulos graúdos, o Atlético, infelizmente, não tem mais assustado os adversários no cenário nacional.
Se em Minas a supremacia é azul, em Pernambuco é vermelha e negra. Além de ganhar o tetracampeonato regional à moda antiga, o Leão da Ilha faz um ótimo papel na principal competição do continente (enquanto o Náutico, ao que parece, vai brigar do meio para baixo na tabela da Série A; e o Santa Cruz, então, nem se fala).
E no Rio Grande, apesar do bicampeonato e dos três triunfos consecutivos sobre o rival, dizer que o Inter é único no sul é uma temeridade. Embora o elenco colorado seja um dos mais qualificados do país, a campanha do Grêmio na Libertadores é um claro indício do equilíbrio existente entre os dois. Pode-se afirmar com certeza, ao contrário dos grandes pernambucanos e mineiros, que a fase da dupla gaúcha é gloriosa.
sexta-feira, maio 01, 2009
Só para reiterar:
Segunda-feira que vem, dia 4, estreia a Mesa Redonda pelo MSN, a partir das 19h (horário de Brasília). Para participar, basta adicionar blogdocarlao@hotmail.com.
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