sábado, março 31, 2007

Não te reconheço!

Ultimamente a pauta das conversas de boteco é a seguinte: reconhecimento da FIFA.

O torcedor do Inter diz ao gremista que o título mundial do Colorado é reconhecido pela FIFA. E que o do tricolor não.

O corintiano diz ao são paulino que o título de 2000 é reconhecido pela FIFA. E que o do tricolor não.

Agora, o Palmeiras quer se inserir neste quadro, graças ao reconhecimento da FIFA.

Até parece que a entidade está acima do bem e do mal. Que manda e desmanda. Que reconhece ou deixa de reconhecer.

Mesmo que isso não mude o curso da humanidade e dos rios, quer saber!? Eu não reconheço a FIFA!

Vira-vira

Nos primeiros metros, o Grêmio vinha liderando a enquete.

Não querendo ficar atrás, o São Paulo empatou e passou o tricolor gaúcho, ficando com uns dois corpos de vantagem.

Depois do jogos de quarta, contra o Vélez, o Internacional disparou na frente e agora é o franco favorito.

Não sei até quando dura o favoritismo. Depois do próximo jogo do São Paulo, as coisas podem virar de novo.

sexta-feira, março 30, 2007

Dualib nada amoroso

Amoroso não é mais jogador do Corinthians.

Não sei qual foi o motivo de sua dispensa. Provável que tenha a ver com o dinheiro (ou a falta de) da MSI, que não investe no Timão desde junho do ano passado, como disse Emerson Leão.

A decisão foi tomada na reunião de hoje, entre Dualib, Duprat e Leão, (com a presença de alguns torcedores de uma torcida uniformizada) segundo informa o Gazeta Esportiva.NET.

O atacante jogou trinta e três vezes pelo time do Parque São Jorge. Marcou quatro gols.

O corintiano gostou ou não da saída de Amoroso?

quinta-feira, março 29, 2007

Futebol-cotovelo

Ao perceber que o Vélez jogava de igual para igual - e ora jogava até melhor que os anfitriões -, alguns jogadores do Inter levaram a expressão "futebol-cotovelo" ao pé (ou seria cotovelo?) da letra.

Hoje seria o dia típico em que o futebol-cotovelo seria bem-vindo. Jogo de primeira fase de Libertadores, time em terceiro no grupo, jogando contra o líder... Noite típica para um futebol-cotovelo à gaucha.

Só que o atual campeão não foi capaz de marcar meio golzinho sequer. E o pior: cotoveladas rolaram, na cara dos argentinos. E na cara do árbitro!

E isso aconteceu porque o juizão é um banana. Perdeu as rédias da partida antes mesmo de pisar no gramado. Sem falar nos erros técnicos.

O fato é que, assim como o São Paulo, o Inter não vem jogando bem na Libertadores. E quem não joga bem, cedo ou tarde, cai.

quarta-feira, março 28, 2007

Jogo importante

Mais que o irmão Grêmio, ontem, o Internacional precisa somar três pontos no jogo de hoje.

Não importa se vai ser meio, um ou cinco a zero. Não importa se o gol vai sair de cabeça, de chaleira ou de canela. Não importa se vai sair num cruzamento sem querer, num cruzamento com querer, ou se vai sair num gol contra do adversário.

O que importa é estufar a rede!

Na verdade, o importante é a bola cruzar a meta. Nem precisa estufar a rede.

Um pouco mais de Quaresma

Sai, olho-gordo!

Na Libertadores, assim como na cesta de longe, o que vale são os três pontos. Pelo menos nesta primeira fase da Copa é assim. Pouco importa se o time jogou bem ou mal. O que importa é o um a zero no placar e os três pontos na tabela de classificação.

Não que o Grêmio tenha jogado mal no jogo contra o Tolima. O time até que foi bem (no segundo tempo, apesar do gol de Tuta ter saído na primeira etapa). Mas, ao apito final, o que valeu foram os três pontos.

Para contrariar os vodoozeiros da enquete (que votam massiva e insessantemente no tricolor), o Grêmio está em primeiro no grupo.

terça-feira, março 27, 2007

Faltou gana

O bom jogo apresentado contra o Chile não se repetiu hoje. O trio maravilha não estava inspirado, ao contrário de Vágner Love, que com amor, tocou a bola para as redes fazendo o primeiro e único gol da partida.

Dos brasileiros que jogam na Seleção, Kléber foi o melhor. Foi muito bem pela lateral-esquerda, tanto defensiva quanto ofensivamente. Josué foi regular. Já Ilsinho foi muito mal, principalmente defensivamente. Não era a hora de tê-lo convocado.

O jogo, no geral, foi um marasmo. Foi pálido. Apático.

Para melhor a situação, no segundo tempo Dunga não negou suas raizes, e colocou três volantes no meio-campo.

No fim das contas, sabe-se que o trio maravilha é titular (o que não é novidade), que Kléber merece ser convocado de novo, e que Júlio Cesar é um dos três goleiros.

segunda-feira, março 26, 2007

Esse não marca gol contra

Lembro que a Seleção da Copa São Paulo de Futebol Júnior, do Blog do Carlão, tinha a dupla de meias formada por Sérgio Motta (São Paulo) e Rafinha (São Bernardo).

Alguns internautas acharam que eu só assite a Copinha a partir da semi-final, pois o selecionado só contava com jogadores dos quatro primeiros colocados (Cruzeiro, São Paulo, São Bernando e Atlético-PR).

Eram oitenta e oito times. Difícil ver a metade dos jogos, imagine todos. Por isso optei por jogadores destes quatro times.

E evidente que, cometi injustiças. Qual a maior delas? Sérgio Motta no lugar de Lulinha, do Corinthians.

Ele entraria na Seleção da Copinha, com certeza, se o Corinthians tivesse ido um pouco mais longe na competição. Sem dúvida, Lula foi um dos destaques da Copinha.

E foi o destaque do Sul-Americano Sub-17. Lula, que, por ser um meia-atacante, não tem como principal função marcar gols, marcou 12 gols em 9 jogos.

Mas ele não se destaca somente pelos gols. Além de finalizar com precisão, seja de direita ou de esquerda, Lulinha toca muito bem na bola, tem grande visão de jogo - apesar da altura - e ímpar habilidade. É um típico camisa 10.

Agora, depois da venda de Fágner, o lateral-direito do Brasil no Sub-20, para o PSV da Holanda (que emprestou o ex-corintiano ao Vitória, da Bahia), o torcedor corintiano está ressabiado com a possível saída precoce da promessa alvinegra.

Quaresma, raios!

Boa parte da mídia e dos torcedores (principalmente adolescentes) adoram Cristiano Ronaldo. Acreditam fiel e cegamente que ele é o grande jogador português. Talvez, da história de Portugal, afinal, acreditem, já vi e ouvi gente levantando a questão: Eusébio x Cristiano Ronaldo.

Que fique claro que Cristiano Ronaldo é novo e pode melhorar, mas, até agora, ele não serve nem para carregar as chuteiras de Ricardo Quaresma, que marcou este gol (o mais bonito do ano de 2007, até o momento, na minha visão) no jogo contra a Bélgica, pela eliminatória da Eurocopa 2008:

sábado, março 24, 2007

Trio maravilha

O amistoso de hoje serviu para Dunga chegar a uma conclusão que já era anunciada e esperada: Ronaldinho, Kaká e Robinho podem (e devem) jogar juntos. Isso já se sabe desde os tempos da Copa das Confederações de 2005. (Apenas Parreira não sabia, desde 2005, que Robinho tinha de ser titular na Copa do Mundo. Hoje em dia ele deve saber.)

Porém, justiça seja feita ao técnico da Seleção. Dunga escalou, como disse Paulo Roberto Falcão, uma linha com os três no meio-de-campo, só com o centro-avante na frente (4-2-3-1). Teoricamente é um esquema mais defensivo. Na verdade, só teoricamente, porque na prática, graças ao talento do trio, acaba virando um falso 4-3-3. Bem falso, é verdade. Mas um 4-3-3.

Kaká marcou um, Ronaldinho marcou dois, mas, pra mim, Robinho foi o melhor em campo.

quinta-feira, março 22, 2007

O torcedor é ingrato

O jogo entre Flamengo e Paraná, ontem, foi belíssimo. Jogo aberto, disputado, equilibrado. Bem jogado. Toma lá, dá cá, com uma leve vantagem rubronegra.

Pouco tempo depois, na segunda etapa, de sair uma bola na trave do Flamengo, e uma na trave do Paraná, Souza teve uma chance cara-a-cara, marcou (touca) e não marcou (o gol). (Vale ressaltar a grande noite de Flávio, goleiro do Tricolor). A torcida fez o coro: "Obina! Obina! Obina!".

Dois, três minutos depois, Souza fez o gol da vitória (e da classificação), de cabeça. E a torcida: "Uh, terror, o Souza é matador!".

Rogério Ceni tem prazo?

Quando o jogo de volta entre Palmeiras e São Paulo (3 a 1), no Brasileirão do ano passado, acabou, o torcedor são paulino viu seu time ganhar um prazo de invencibilidade de seis meses.

Foram 29 jogos sem derrota, a partir daquele dia. Uma bela marca. Porém, o prazo de invencibilidade acabou ontem, no México.

Na verdade, não vi o jogo, mas quero destacar Rogério Ceni (não somente por ter perdido um pênalti ontem).

Sabemos que Rogério Ceni é um caso à parte, por causa dos gols que marca. Portanto, quando vamos analisá-lo, temos que observar suas defesas e seus gols.

Nesta temporada, ele marcou só um gol (de pênalti, contra o Corinthians). De fato, ele não está com o pé calibrado. É difícil ver uma falta cobrada pelo golerio-artilheiro que, no mínimo, lamba a trave (sem falar nas penalidades máximas perdidas). O outro fato é que ele não está defendendo bem. Por diversas vezes Rogério Ceni saiu (este ano) de forma estabanada nos escanteios, além de complicar defesas fáceis.

Definitivamente, a fase não é boa.

Parabéns, maior ponta-esquerda do mundo!

O ataque da minha Seleção Brasileira (escalada num 4-3-3) de todos os tempos é formado por Garrincha, Pelé e Ronaldinho Gaúcho. Isso não é novidade. Já escrevi sobre a admiração indescritível que tenho por Ronaldinho. Quem freqüenta o Blog do Carlão sabe disso.

E hoje, 21 de março de 2007, Ronaldinho completou 27 anos.

Como disse, minha admiração é indescritível. E como há boatos que uma imagem vale mais que mil palavras, vamos ao vídeo.


música: Maria Fumaça
banda: Banda Black Rio
álbum: Samba Soul 70


terça-feira, março 20, 2007

Saudades de Marcos?

Hoje faz uma semana que Marcos fraturou o antebraço defendendo as redes do Palmeiras. Uma semana é pouco tempo. Apenas sete dias. Mas, uma semana é tempo suficiente para causar saudades?

No caso do Palmeiras, acredito que nem um mês seja capaz de causar saudades no coração dos alviverdes. Não que Marcos não seja querido pelos palmeirenses. Muito, mas muito mesmo, pelo contrário. Todos gostam do Marcão, seja palmeirense ou não. Não só pelo Marcos em campo, mas também pelo Marcos como pessoa.

Porém, o fato é que Diego está jogando mais que Marcos. E não é de agora. É desde o Brasileirão do ano passado. Diego fecha as redes como poucos no Brasil. E Marcos sabe disso. O torcedor palmeirense também. Talvez seja por isso que Marcão não cause tanta saudades.

domingo, março 18, 2007

E agora, Capello?

Por que Robinho não deu certo - pelo menos até agora - no Real Madri?

Há quem diga que a culpa é do técnico, que deixa o Menino da Vila no banco de reservas. Há quem fale que a culpa é do próprio Robinho, que não soube aproveitar as oportunidades que teve. Há quem pense que Capello escala o jogador na posição errada (no meio-campo).

Eu fico com as três opções. Robinho tem que ser titular. Tem que demonstrar apetite de jogo. E tem que jogar no ataque. Não há dúvida que ele pode render muito mais no ataque, do que no meio-campo. Isto qualquer pessoa sabe. Pena que Capello não seja qualquer pessoa.

Mas o fato é que, hoje, entrando no 2º tempo, e mesmo jogando no meio-campo, Robinho foi o nome do jogo. Apetite, fome de bola e de gol, ele demonstrou. Fez o primeiro gol, participou do segundo, e criou outras duas, três oportunidades para marcar (incluindo uma bola na trave).

Romário jacaré

Leandro Amaral e Romário produzem um saldo de 18 gols na conta do Vasco da Gama. Nove gols para cada um. São os dois artilheiros do Campeonato Carioca, lado-a-lado (na tabela dos goleadores e dentro das quatro linhas).

Vale lembra que, no Campeonato Brasileiro de 2005, há pouco menos de dois anos, Romário foi o artilheiro do Brasileirão, desbancando Carlitos Tevez e Robgol. Em 2007 ele pode ser artilheiro da competição, de novo. Não do Brasileirão (ou do Brasileirão também!?), mas sim do Carioca, afinal, o Baixinho vem marcando 3 gols por partida. Já fez isso três vezes no Estadual.

Se continuar com essa marca (3 por jogo), Romário deveria jogar até o fim do ano, e chegar aos 1000 gols de fato. Ou será que Romário é igual jacaré: fora do rio, não faz nada?

sábado, março 17, 2007

Golaço do Pato

Pato disse que só conhecia o Ronaldinho Gaúcho - até o momento do mundial - pela TV e... pelo vídeo-game. A velha guarda da imprensa pensou: "No meu tempo era futebol de botão!"

Era muito provável que Pato jogasse Winning Eleven. Por motivos óbvios. Quem gosta de futebol, gosta de WE. Quem gosta de futebol, e não gosta de WE, ou nunca jogou Winning Eleven, ou jogou, e o jogo não era Winning Eleven.

E hoje, ele está no WE.

sexta-feira, março 16, 2007

quinta-feira, março 15, 2007

Faltou o pó colombiano

A exemplo do último jogo do Grêmio (o do apagão, no Olímpico), faltou energia para o tricolor na partida de hoje, contra o Tolima, da Colômbia. O time fez um jogo apático e patético. Parado. O time estava parado e estático em campo, mesmo após sofrer o gol colombiano.

Logo tu, Grêmio, que tens a Libertadores no sangue (sangue azul, é claro)! Cadê a raça? O que faltou? Por que estavas tão desligado em campo? Logo na Colômbia, Grêmio?

É fácil manter-se enérgico, na Colômbia. O Grêmio teria acordado se tivesse usado o famoso (e muito exportado) pó colombiano. O preto. Café! Faltou café para o Grêmio!

Urubu na área

Nilmar foi operado nesta terça-feira, e o que não falta é time de olho gordo. De olho na possibilidade de recuperar o jogador e, por conseguinte, contar com o atacante no elenco. Como de praxe, o São Paulo já se ofereceu para cuidar de Nilmar. Tentando fisgar o jogador, o Peixe também se pronunciou. Até mesmo o Palmeiras pôs as asas de fora!

Nilmar até parace carniça, e os times, urubus.

Falando nisso, o Flamengo está na parada. Mas, pelas declarações de Kléber Leite - “A partir desse momento (da rescisão), estarei pronto para sentar com ele (Orlando da Hora - empresário de Nilmar) e desenvolver um contrato longo com o jogador. O Flamengo não teme nada, acredita piamente e tem certeza na recuperação do Nilmar, que é um gênio. Espero que nos próximos dias possamos definir o vínculo do Nilmar com o Flamengo por cinco anos” - não tem muito a ver essa estória. Única coisa a ver é que o médico que operou o atacante corintiano, é o mesmo do time da Gávea. Quando se trata de contratações de peso, as declarações de Kléber Leite parecem declarações de Kléber Leite, que acabam iludindo a torcida.

Mengão na Vila Capanema

O resultado mais esperado - e mais justo, talvez - teria sido o empate. Paraná e Flamengo fizeram um jogo à la Libertadores: truncado, disputado, e com direito a braço quebrado. João Vitor saiu com o ante-braço rachado ao meio, pendurado pela pele. A imagem, realmente, é forte - não mais forte que o chute de Souza (sem querer, é verdade), na bola e no braço do atletla paranista.

Sensacionalismo à parte, o jogo terminou em 1 a 0 (gol de Renato, de cabeça), para o Mengão. Como dito, o 1 a 1 seria de bom tamanho, pois o Paraná, em casa, perdeu uns dois, três gols na cara do goleirão rubronegro. O resultado desta falta de pontaria foi a queda para o segundo lugar no grupo, com 6 pontos, sendo ultrapassado pelo prórpio Flamengo, que agora tem 7 pontos.

O maior ponta-direita do mundo

quarta-feira, março 14, 2007

Vila vetada

Diz-se que o Santos não poderá jogar na Vila Belmiro, caso chegue às fases finais. Numa possível final entre Santos e São Paulo, o Peixe terá de jogar os dois jogos no Morumbi. O que é um absurdo, afinal, a final tem que ser disputada dentro e fora de casa. O Morumbi é a casa do São Paulo. Não pode ser considerado campo neutro. Portanto, o Santos tem que jogar na Vila. E se o problema for a provável troca de gentilezas entre as torcidas, que se faça uma partida de uma torcida só, tanto na Vila, quanto no Morumbi.

É Cu!

Algumas pessoas parecem passar a vida toda em sua cidade - São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo - sem sequer conhecer o Brasil.

Hoje tem Flamengo e Coritiba, pela Libertadores, na Vila Capanema, em Curitiba. E não é difícil ouvir gente da imprensa se referindo à cidade usando o "Co", e não o "Cu". Que fique claro para os jornalistas ignorantes que, o time é com "Co". A cidade é com "Cu"! Portanto, quando for falar da capital paranaense, use o "Cu".

segunda-feira, março 12, 2007

Forte jogo

Alguns jogadores do Santos encarnaram o espírito do Sansão. Mesmo sem ter cabelo algum, o careca Antonio Carlos foi um deles. Bateu como se fosse um gladiador. Leandro que o diga. O atacante são paulino disse, após o jogo, que Luxemburgo teria mandado o ex-racista, zagueiro santista, bater. E ele bateu.

Outro que, mesmo com cabelo alisado, bateu, foi Fábio Costa. A dividida com Aloísio foi sangrenta. Na verdade, não foi dividida, porque a bola já estava em posse do goleiro. Mesmo assim, foi um olho na bola, outro no joelho. Ou melhor: duas mãos na bola, e as travas da chuteira - do Fábio Costa - no joelho - do Aloísio.

Outro ponto vital do jogo envolveu cabelos compridos. A bandeirinha impediu o gol do Santos, de forma equivocada. Jonas não estava empedido, no lance. Mas isso não quer dizer que o Peixe ganharia, afinal, o juiz não expulsou Fábio Costa, nem deu pênalti na mesma jogada, a favor do São Paulo, citada no parágrafo acima.

Porradas à parte, o resultado do jogo não surpreendeu: 1 a 1, com gols dos laterias, Ilsinho, e Carlinhos.

domingo, março 11, 2007

Sansão

Em tarde de Sansão, quem vai entrar mais forte em campo, na Vila Belmiro? O time do volante cabeleira Maldonado, ou o time do volante cabeleira Fredson? O fato é que, ambos os times gostariam de ter Tesourinha no elenco, para cortar o mal adversário pela raiz.

Bem, depois do jogo veremos quem sairá mais fraco do gramado. Mais fraco e careca. Careca? Aloísio é bom centro-avante, mas os são paulinos gostariam de ter Careca em campo, em dia de Sansão.

sexta-feira, março 09, 2007

O maior ponta-esquerda do mundo

Dizem que apenas três jogadores ganharam a Copa do Mundo sozinhos: Garrincha, em 1962. Maradona, em 1986. E o maior ponta-esquerda do mundo, em 1954.

No começo de 1953, o maior ponta-esquerda do mundo iniciou sua carreira como jogador de futebol, por acaso. Ele foi visto numa pelada, à beira do rio, pelo técnico de seu futuro time. O treinador ficou extasiado. Era lindo ver aquele garoto de 19 anos de idade, jogando descalço, no campo de terra batida, driblando Deus, Diabo, o mundo, e os adversários, como se estes fossem meninos de 9, 10 anos de idade, tamanha era a facilidade do maior ponta-esquerda do mundo em driblar e marcar gols. O treinador, que teve seu momento de olheiro, não sussegou enquanto não conseguiu arrastar o maior ponta-esquerda do mundo para seu time. E assim foi.

No ano seguinte, lá estava ele, na Suiça, disputando a Copa do Mundo ao lado de figuras como Nilton Santos e Didi. Pelas pontas, de um lado, o maior ponta-esquerda do mundo. Do outro, um dos maiores pontas-direita do mundo: Julinho Botelho. Mas, mesmo com tantos craques, o melhor jogador da Copa de 54 foi, disparado, o maior ponta-esquerda do mundo. No primeiro jogo, ele foi um pouco discreto. Não marcou nenhum gol. Apenas deu o passe para 3 dos 5 gols que o Brasil enfiou no México. No jogo seguinte, o maior ponta-esquerda do mundo foi apresentado ao mundo. Dois gols, contra a Iugoslávia, além da beleza estética de suas jogadas. Foi nesse dia que nasceu a expressão "show de bola", cunhada pela imprensa Suiça. Ele, de fato, nesse dia, deu um show de bola. Superado os dois primeiros jogos, o Brasil chegara às quartas-de-final, e enfrentara a Hungria, de Puskas, até o momento considerada a sensação da competição. Até o momento. Até cruzarem com a seleção do maior ponta-esquerda do mundo. 6 x 3. Três gols dele. Um de Didi, disparando uma folha-seca, e outros dois de Julinho. O Brasil estava na semi-final. E agora, enfrentaria a seleção campeã do mundo, que estava entalada na garganta de todos os brasileiros. Inclusive na do maior ponta-esquerda do mundo. Azar dos uruguaios. Segundo show do maior ponta-esquerda do mundo. 4 x 1. Apenas um gol dele. Mas não precisa dizer que ele participou da jogada dos outros três gols. O Brasil estava na final, e enfrentaria a Alemanha Ocidental, de Fritz Walter. Valter quem?, pensou o maior ponta-esquerda do mundo. 5 x 3. Belo jogo. 2 do maior ponta-esquerda do mundo, conquistando o primeiro título mundial para o Brasil, quatro anos após o Maracanazzo.

Entre 1954 e 1958, o maior ponta-esquerda do mundo levou seu time a conquista de inúmeros títulos, incluindo uma Libertadores da América, onde foi o artilheiro da competição, e eleito, óbvio, o melhor jogador do torneio. Quatro anos se passaram, e lá estava ele, de novo, dessa vez na Suécia, tendo que dividir o palco com um tal de Garrincha, e um tal de Pelé, que à época tinha apenas 17 anos. Todos na Europa já conheciam o melhor ponta-esquerda do mundo. Já conheciam sua fama. E o maior ponta-esquerda do mundo, ao lado de Pelé e Garrincha, superou a expectativa de quem tinha alguma expectativa. O maior ponta-esquerda do mundo fez o que Jairzinho viria a fazer 12 anos mais tarde: marcou em todos os jogos da Seleção na Copa. Foram seis gols em seis jogos. Um por jogo. Mas, marcar gols não era o seu ponto mais forte. Dribles e assistências disputavam palmo-a-palmo para saber qual era a maior característica do maior ponta-esquerda do mundo. Há quem diga que as três habilidades andavam lado-a-lado. Depois da Áustria, veio, na ordem, Inglaterra, União Soviética, País de Gales, França, e Suécia. O Brasil, e o maior ponta-esquerda do mundo, com 24 anos, sagraram-se bicampeões mundiais. Porém, desta vez o maior ponta-esquerda do mundo não foi protagonista. Não houve protagonista nesta Copa. Se bem que Pelé roubou a cena por ter apenas 17 anos. Pelé que, ao lado de Garrincha e do maior ponta-esquerda do mundo, nunca perdeu pela Seleção Brasileira. Foram 27 jogos. 26 vitórias e 1 empate. Muitos dizem, e não há dúvida, que este foi e é o maior trio ofensivo de todos os tempos: o maior ponta-esquerda do mundo, o maior do mundo, e o maior ponta-direita do mundo.

Entre 1958 e 1962, o maior ponta-esquerda do mundo levou seu time a mais uma conquista da Libertadores e ao inédito título Mundial. O ano em que o maior ponta-direita do mundo conquistou sozinho a Copa do Mundo do Chile ficou marcado para sempre. Marcado positiva e negativamente. Positivamente porque o Brasil se tornara o primeiro tricampeão do mundo (54, 58 e 62), se apossando da Jules Rimet. Negativamente porque no começo do ano de 1962, o maior ponta-esquerda do mundo encerraria sua carreira, precocemente, aos 27 anos de idade. Naquele tempo era comum que os times promovecem excursões pelo mundo todo. Numa excursão para o Chile - "coincidentemente" o país sede da Copa do Mundo daquele ano - o maior ponta-esquerda do mundo deixou os gramados. A medicina e a preparação física, naqueles tempos, não eram como nos dias de hoje. E o joelho do maior-ponta esquerda do mundo sofria muito. Muito por causa de seus dribles. Muito por causa das botinadas dos adversários. Em uma dessas botinadas, o maior ponta-esquerda do mundo fraturou o joelho, e teve de pendurar as chuteiras.

PS.: Outra hora revelo quem é o maior ponta-esquerda do mundo.

quinta-feira, março 08, 2007

Convocação da Seleção

Goleiros: Helton e Júlio César
Laterais-esquerdo: Kléber e Gilberto
Laterais-direito: Daniel Alves e Ilsinho
Zagueiros: Lúcio, Juan, Alex e Luisão
Volantes: Josué, Mineiro, Dudu Cearense e Gilberto Silva
Meias: Ronaldinho Gaúcho, Diego, Kaká e Elano(?)
Atacantes: Robinho, Sóbis, Love e Fred

• Grêmio e Inter jogam, pela Libertadores, um dia após o segundo jogo do Brasil. Por isso, Lucas e Pato, imagino eu, não foram convocados.

• Dunga diz que alguns jogadores, como Rogério Ceni, Zé Roberto (Santos), entre outros, não precisam ser testados. Diz que já se sabe o quê esses jogadores podem dar à Seleção. Seguindo este raciocínio, fica a dúvida: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Lúcio, Juan e Robinho já não foram testados, na Seleção?
• Por que os jogos são feitos na Europa? Américo Faria diz que é uma questão de logística. Que não tem porquê jogar no Brasil, se a maioria dos jogadores atua na Europa. Se fosse por isso, a Seleção nunca mais jogaria no Brasil. O fato é que, jogar na Europa, dá muito mais dinheiro. Pelo que entendi, existe uma empresa que contratou os "serviços da Seleção Brasileira". Sendo assim, esta empresa que decide onde o Brasil vai jogar.
• Nomes que não servem para a Seleção: Helton, Dudu Cearense, Rafal Sóbis e Vágner Love. É fácil apontar o problema sem trazer a solução. Então, para o lugar de Helton, Bruno, do Flamengo (já que Rogério, Marcos e Dida já foram "testados"). Para o lugar de Dudu Cearense, Tinga, ex-Inter (já que Lucas não pôde ser convocado). Para o lugar de Sóbis e Vágner, não sei, já que Nilmar está machucado, e que Pato tem compromisso pela Libertadores.
• Tática: Pra mim, Elano é volante, e não meia. Ronaldinho é um falso terceiro atacante (tenho um grande sonho: ver a Seleção jogando num 4-3-3, estilo Barcelona, com Ronaldinho na ponta-esquerda, Robinho na ponta-direita, e Adriano ou Fred, de centro-avante). Para a dupla (e não trio, infelizmente) de ataque, a combinação de um centro-avante forte, e um segundo-atacante, que cai pelos dois lados, me agrada. Não sei a você. Portanto, Fred é o único chamado camisa 9. Temos três camisas 11: Vágner, Robinho e Sóbis.
• "Novos" nomes: Daniel Alves. Simplesmente, foi eleito o melhor jogador da Copa da Uefa, na temporada passada. É um dos jogadores mais valorizados no mercado Europeu. E tudo isso, não à tôa. Demorou para ser convocado; Ilsinho. Foi convocado rápido demais. Afinal, ele recém retornou aos gramados, após alguns meses inativo. Mas, de fato, merece estar na Seleção. Não sei se nessa convocação; Kléber. Demorou, também. E deve ser titular, ou Gilberto ainda não foi "testado"?; Josué. Vou usar uma palavra nova: demorou! Pra mim, o jogador que tem mais importância, num time de futebol, é o volante. O São Paulo ganhou tudo que disputou, entre 2005 e 2006, graças (não somente) à dupla Josué-Mineiro.
• Nota triste: possivelmente, e, provavelmente, Kaká e Ronaldinho não jogarão juntos. Dunga prefere ter no meio-campo, três volantes, e apenas um homem de criação. Ou Kaká, ou Ronaldinho. Tomara que eu esteja enganado.
• Vou escalar meu time titular, na formação que desejo, com os convocados de Dunga: Júlio César; Daniel Alves, Alex, Juan e Kléber; Josué, Mineiro e Kaká; Ronaldinho, Fred e Robinho. E você, como escalaria a Seleção, utilizando somente jogadores desta convocação?

Dia Internacional da Mulher

Nesta data, é difícil não lembrar de um problema nacional: o futebol feminino. Quem assistiu ao programa "Histórias do Esporte - Uma luta sem fim", na ESPN Brasil, sabe do que estou falando. O futebol feminino, simplesmente, é chutado para escanteio, pelos pés da CBF. Promessas e mais promessas são feitas, e é claro, ficam nas promessas.

Quando as mulheres (não gosto do termo "meninas do vôlei", ou "meninas disso ou daquilo") conquistaram a medalha de prata em Atenas, Ricardo Teixeira prometeu poucas e boas para a modalidade. Óbvio, não cumpriu. Marta, recentemente, foi eleita a melhor jogadora do mundo, pela FIFA. É provável que ela nem dispute o Pan-Americano, no Rio de Janeiro. A FIFA destina uma verba x para todos os países inscritos na federação, para que estes invistam no futebol feminino. Aqui, ninguém sabe para onde vai esse dinheiro. Na verdade, a CBF não investe nem no masculino. Para onde vai o dinheiro dos caríssimos amistosos em Londres, Mundo Árabe, Suécia? Não sei. Sei que o futebol feminino deve receber mais respeito e atenção por parte dos cartolas brasileiros.

quarta-feira, março 07, 2007

É o fim?

Nesta terça-feira, dia 6 de março, enfrentaram-se os campeões das duas últimas edições da Copa dos Campeões: Liverpool x Barcelona. Foi o jogo de volta das oitavas-de-final. No jogo de ida, 2 a 1 para o Liverpool, em Barcelona. No jogo de ontem, em Liverpool, 1 a 0 Barça. Resultado que classificou o time inglês.

É decepcionante que o atual campeão seja eliminado nas oitavas. Decepcionante por ser o Barça de Ronaldinho, Eto'o, Deco, Messi... Esse foi o melhor time, creio eu, que já vi jogar. Um time empolgante, num 4-3-3, ofensivo por natureza, lindo de se ver (e raro, hoje em dia, de se ver). Só que esse time empolgante e lindo de se ver mudou. Eto'o e Messi ficaram um bom tempo fora dos gramados, desde o ano passado. Só agora que o trio ofensivo se reencontrou. Mas, agora foi tarde.

Possível que no fim da temporada esse time se desmonte, e Ronaldinho vá para outro clube. Eto'o também. E assim por diante. Bem possível que a dança das cadeiras aconteça. E que muitos, muitos euros troquem de bolso e de dono. De qualquer forma, o Barça de Ronaldinho, Eto'o e companhia está na história.

domingo, março 04, 2007

Dia de Valdívia

Clássico que é clássico termina com placar clássico. E assim foi. 3 a 0. Em dia de Valdívia, o Palmeiras superou o Corinthians com facilidade. Não sei se por fraqueza do Timão, ou se por força do Verdão. Talvez, os dois.

Edmundo foi o nome do jogo. Marcou dois e deu o passe para o gol de Osmar, além dos toques de bola, cadenciando o jogo, quanto necessário, e acelerando-o, quanto preciso.

Se Edmundo foi o nome do jogo, Valdívia foi o melhor do jogo. Ninguém em campo encarnou o espírito do clássico quanto o chileno. Ele fez bonitas jogadas, dentre passes, arrancadas e dribles, dignas de camisa 10, embora a partida em si tenha sido feia.

Feia, principalmente, para o torcedor corintiano, que vê em campo um time invertebrado, sem espinha dorsal, sem base, sem comando e sem vergonha. A cada jogo fica clara a ausência de qualidade técninca e tática no time do Parque São Jorge.

quinta-feira, março 01, 2007

Vulgo Pirulito

A bola vem em minha direção, e com a redonda ainda no ar, eu penso: vou matar a bola na parte de dentro do pé direito, já cortando para dentro, me livrando do marcador, e saindo de cabeça erguida, procurando jogo. Quando a bola chega, bate na minha canela e sai pela linha lateral. Geralmente é isso que acontece quando bato uma bola. Há quem diga que é por causa de minha altura (1,91). Há quem diga que me falta habilidade. Eu digo que são as duas coisas.

Porém, nem todo altão é perna-de-pau. Está aí Alex Silva, vulgo Pirulito, comprovando. Não podemos esquecer que ele é zagueiro, e sua função é defender. E a faz muito bem. Pirulito é bom zagueiro, não apenas por sua estatura. Tem bom tempo de bola e visão de jogo, além de habilidade com a bola no pé. Isso facilita na hora de sair jogando. O zagueiro já marcou 5 gols nesta temporada, e deu passes para outros. Muitas das jogadas do SPFC nascem dos pés de Pirulito, por incrível que pareça.