terça-feira, agosto 31, 2010

Provável Milan com Robinho

É evidente que Ronaldinho, Pato, Robinho e Ibrahimovic serão titulares. Portanto, a meu ver, apenas um esquema tático pode comportar os quatro craques: o 4-3-3 (ou 4-2-3-1).

Desde a temporada passada, sob o comando de Leonardo, o camisa 7 passou a atuar na ponta direita. Já a ponta esquerda é o canto predileto de Robinho, e de Ronaldinho.

No entanto, graças à ótima visão de jogo e à alta qualidade no passe de média e longa distância, o 80 deve assumir a articulação central.



Se Allegri for inteligente, vai deixar Ambrosini e outros dinossauros no banco, e escalar Boateng e seu metro e oitenta e quatro no meio-campo, ao lado de Pirlo.

Para mim este time da prancheta tem tudo para fazer bonito e ir longe na Liga dos Campeões. Para a equipe ser classificada como cinco estrelas, faltam apenas um goleiro e dois laterais.

segunda-feira, agosto 30, 2010

Sequência no trabalho campeão

Rafa Benítez manteve o esquema tático adotado por Mourinho na temporada passada. Postada no 4-3-3 com dois volantes e um meia, a Inter jogou mal fora de casa e não saiu do zero diante do Bologna.

Nesta segunda-feira o treinador espanhol escalou o destro Eto'o na ponta esquerda e o canhoto Pandev na ponta direita.



No segundo tempo Coutinho entrou no lugar do camisa 27, para atuar na mesma posição - o que pode significar que Rafa enxergue no brasileiro não apenas um armador, mas também um jogador que pode render pelas beiradas.

segunda-feira, agosto 23, 2010

Manchester City dá banho no Liverpool

Na partida diante do Liverpool, nesta segunda-feira, em Manchester, Mancini escalou o canhoto Johnson aberto na asa direita e o destro Milner na esquerda, com Tevez de centroavante.

Por aquele canto do gramado o camisa 11 dos citizens deitou e rolou sobre Agger, tanto buscando a linha de fundo quanto cortando para dentro.



Outro ponto que chamou a atenção foi o duelo entre Yaya Touré e Gerrard. Cabeça-de-área de ofício nos tempos de Barcelona, no City o 42 atuou à frente da dupla composta por De Jong e Barry.

No entanto seu posicionamento e sua função não podem ser confundidos com as de um meia-armador de um 4-2-3-1 ou de um 4-4-1-1, por exemplo. Sem a bola, sua atribuição era marcar o 8 dos Reds individualmente. Quando o time tinha ela, a criação se concentrava pelos flancos do campo.

Por que Elias não é convocado

Para Adilson, Elias é meia. Para Mano, é segundo volante.

Por isso a tendência é que, hoje, no Corinthians, sua presença ofensiva seja maior do que em outro carnavais. E é por isso que, na Seleção, ele não tem espaço.



A julgar pelas primeiras convocações do treinador do Brasil, o camisa 7 do Timão disputa vaga com ninguém menos que o titular Ramires e o reserva Hernanes.

Isso explica por que Jucilei foi chamado e Elias não. Um tem em Lucas e Sandro seus concorrentes. Já para o outro, o buraco é mais embaixo. Para Elias, o páreo é mais duro.

quinta-feira, agosto 19, 2010

Os três grandes candidatos ao caneco

Logo que foi eliminado da Libertadores, considerei o Corinthians o grande favorito ao título do Brasileirão. Somou-se aos altos investimentos e à ascenção do Fluminense a saída de Mano do Timão, e mudei de opinião.

Não que eu veja em Adilson um mau treinador. Pelo contrário. Para mim ele foi o melhor técnico do campeonato do ano passado, inclusive. Apenas penso que Mano está em outro patamar.

Consumado o sonho da Libertadores, mais os reforços que vieram, imagino que o Colorado, hoje a 12 pontos do líder e com um jogo a menos, pinte como um dos fortes candidatos ao caneco dos pontos corridos e assuma o papel de um dos protagonistas da competição.

Outro que também tem uma partida a menos, justamente contra o Inter, é o Peixe, que nesta quinta-feira anunciou a permanência de Neymar. Aliada à continuidade de Ganso e à chegada de Keirrison, na minha ótica o clube da Vila Belmiro se junta ao do Beira-Rio e ao das Laranjeiras no grupo dos principais favoritos.

Hora de trocar vermelho por amarelo

Sem querer minimizar o feito da diretoria, da comissão técnica, da torcida e dos outros atletas, quero destacar dois jogadores do Inter, pensando na seleção brasileira: Taison e Giuliano (Sandro não conta, esse tem presença assegurada).

Na primeira convocação, Mano trouxe quatro jogadores de beirada: Carlos Eduardo, Diego Tardelli (foi assim no amistoso), Neymar e Robinho. Em tese estes seriam os concorrentes do atacante de 22 anos. Ele brigaria pela ponta esquerda, região do campo por onde mais rende. Portanto, lutaria pela reserva de Neymar.

Se não chega a ser um craque absoluto com lugar garantido em 2014, veloz, ousado, habilidoso e finalizador, Taison tem totais condições de ser convocado para ao menos ser testado.



O outro, esse sim com flagrante potencial para Seleção, é o curitibano Giuliano, 20 anos (idade olímpica, inclusive). Ainda que ele também possa atuar pelos lados do gramado, imagino que sua praia seja a faixa central, setor onde há um hour concours: Paulo Henrique Ganso.

Apesar de terem jogados no mesmo time no Mundial Sub-20, creio que no esquema tático que vigora na Seleção, um seria banco do outro. No caso, Giuliano de Ganso. Os outros candidatos à reserva do 10 da Vila seriam, sei lá, talvez Diego, da Juventus, Ederson, do Lyon, e Bruno César.

O fato é que, não só pela bola que joga, mas também pela carência da posição, Giuliano deve estar muito perto de vestir a camisa amarela da principal. Muito mais que Taison. Embora, repito e insisto, na minha opinião ele mereça no mínimo ser testado.

quarta-feira, agosto 18, 2010

Seis por meia dúzia?

Love a Adriano por Deivid e Diogo? Boa, Flamengo!

Escrevi essa frase no Twitter e pensei que alguém pudesse interpretá-la como irônica. No way! Ela é sinceríssima.

Na minha opinião é uma reposição à altura.



Deivid e Love praticamente se equivalem, e Diogo tem um potencial extraordinário. É verdade que Adriano é - ou melhor, foi - jogador de Seleção. Contudo pode ter certeza que o atacante emprestado pelo Olympiacos não irá faltar aos treinos a granel, nem irá aparecer em fotos empunhando fuzis e afins. E provavelmente nenhum deles vai criar panelinhas no elenco.

terça-feira, agosto 17, 2010

Diogo, o novo centroavante do Fla

Tá no Globoesporte: Flamengo fecha com Diogo, ex-Portuguesa, hoje no Olympiacos, por empréstimo de um ano.

Para mim é o maior concorrente de Keirrison à reserva de Pato na Seleção.

Ajax traz empate da Ucrânia

Graças às estruturas táticas do Dínamo de Kiev e do Ajax, os duelos individuais da partida desta terça-feira, válida pela fase pré-grupo da Liga dos Campeões, ficaram bem definidos.

Vale ressaltar, no entanto, que as marcações não são individuais, nem os jogadores, em especial Suárez, ficam presos às posições. As poucas e boas aparições do uruguaio, por exemplo, ocorreram quando ele se soltou da ponta direita e foi atuar em cima de Betão.



Após a expulsão de Garmash, aos 11 minutos do segundo tempo, Valeri Gazzaev fez o que manda a cartilha dos treinadores quando se tem um homem a menos: passou para o 4-4-1 em duas linhas, com Gusev e Yarmolenko pelas extremas, Eremenko e Vukojevic por dentro, e Shevchenko na frente.

Mais tarde, depois de Vertonghen abrir o placar e de Gusev empatar, o técnico da equipe ucraniana sacou o camisa 9, trouxe o 7 para a asa esquerda do meio-campo (logo substituído por El Kaddouri), e colocou André no ataque. Foi a estreia do ex-santista pelo seu novo clube.

Conca, D'Ale, Manso ou Riquelme?

Quando penso num meia-armador argentino, três canhotos e um destro me vêm à cabeça: Conca, D'Alessandro, Manso e Riquelme.

Neste fim de semana que passou muito se falou, aqui no Brasil, em Conca na seleção argentina. De ontem para hoje me dei conta que, dependendo do esquema tático adotado por Batista, ele tem vaga na equipe titular.



Não vi o jogo contra a Irlanda, mas li no Futebol Portenho que a Argentina atuou no 4-1-4-1. Já no Olé, ouvi Messi dizer que o sistema foi o mesmo do Barcelona. De qualquer forma, se imaginarmos um 4-3-3 em triângulo (dois volantes e um meia) ou um 4-2-3-1, Darío daria certo: Messi na ponta direita, Di María na ponta esquerda, Higuaín (ou Milito) na referência do ataque, e Conca na articulação central.

Entre os quatro meias citados, para mim Riquelme é o mais bola, seguido de Conca, Manso e D'Alessandro. No entanto a essa altura do campeonato a idade conta: o jogador do Boca tem 32 anos, o do Pachuca tem 31, o do Inter tem 29 e o do Flu tem 27.

Portanto, se pesarmos na balança a qualidade e a idade, e se pensarmos num time com linha de quatro, dois volantes, um meia, dois pontas e um centroavante, na minha opinião Conca tem espaço entre os onze.

segunda-feira, agosto 16, 2010

United e o jogo de um time só

Fletcher e Scholes são pilares de sustentação da minha tese de que não necessariamente uma dupla de volantes precisa ser formada pelos chamados primeiro e segundo volante. É simples: quando um sobe, o outro guarda a posição, e vice-versa.

Na vitória por 3 a 0 sobre o Newcastle, nesta segunda-feira, o United adotou seu esquema tático rotineiro, o 4-4-2 em linha, com Valencia e Nani nas asas do meio-campo. Foi pelas beiradas, aliás, que os anfitriões criaram um alto volume, em especial pelo lado esquerdo, com as chegadas de Evra e as jogadas do camisa 17.



Na frente, Wayne Rooney se comportou mais como um atacante de movimentação, que buscava as tabelas e triangulações com os extremos e os volantes, do que como homem de referência. Embora também se deslocasse bastante, principalmente na etapa final, coube este papel ao limitado Berbatov, autor do primeiro gol aos 33 minutos do primeiro tempo.

A estratégia de Ferguson foi baseada no adiantamento das duas linhas para manter a bola no campo ofensivo e pressionar o adversário nos raros momentos em que estava sem ela. Impressionante como deu certo. Na casa dos 30 minutos da primeira etapa, por exemplo, a posse dos Red Devils chegou a 73%, noves fora que a esmagadora maioria dos rebotes ficavam com os atletas de vermelho. Foi o famoso jogo de um time só.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Mais um no 4-2-3-1

Não pense você que o 4-2-3-1 está na moda. Não é de hoje que ele vigora. Na Euro 2008, por exemplo, a maioria das seleções jogaram com dois volantes, um meia centralizado, dois caras pelas beiradas e um centroavante.

Na derrota por 2 a 0 para o Goiás, no Olímpico, nesta quinta-feira, pela Sul-Americana, o Grêmio adotou este esquema, com Souza e Maylson eventualmente invertendo de lado.



No segundo tempo Renato fez o que eu imaginava que deveria ter feito desde o início: colocou Hugo aberto na esquerda. Foi atuando por ali, inclusive, sob o comando de Mano Menezes, em 2006, que ele se destacou e despertou o interesse do São Paulo.

A meu ver esta estrutura tática é pertinente e tem tudo para dar certo no decorrer do Brasileiro - mas com Maylson de segundo volante (por sua altura e qualidade para se apresentar à frente), Jonas e Souza nas extremas, Douglas na articulação central e Borges na referência. Já Hugo, para minha infelicidade, ficaria no banco. Seria o chamado 12º jogador.

Experiência ou juventude?

Tinga ou Giuliano na finalíssima? Eis a questão. Sempre que veio do banco, o garoto resolveu para o Inter. Nesta quarta, no México, não foi diferente: decidiu de novo, só que desta vez foi titular.



No esquema de Celso Roth, Giuliano e Tinga disputam a mesma posição, a de meia centralizado na linha de três do 4-2-3-1. Com um o time ganha em velocidade e poder de finalização. Com o outro, agrega experiência e força na marcação.

A dúvida é cruel. Mas fosse eu o treinador, manteria o herói da campanha colorada até aqui para tentar matar a partida já no primeiro tempo. Não que com Tinga a equipe ficaria defensiva, retraída, jogando com a vantagem conquistada em Guadalajara. Não é isso. Até porque seria impossível num Beira-Rio abarrotado. No entanto, em tese, com o iluminado Giuliano entre os onze desde o início, as chances de vitória dos donos da casa aumentariam.

quarta-feira, agosto 11, 2010

Ganso e Kaká juntos?

Mano, quando Kaká estiver em forma e jogando bem ao ponto de voltar à Seleção, ele jogará em uma das beiradas, vai disputar vaga com Ganso ou o esquema será alterado?

Se tivesse oportunidade, faria esta pergunta ao treinador do Brasil.



Entendo que no 4-2-3-1, ou 4-3-3 em triângulo (dois volantes e um meia), Kaká e Ganso não têm espaço juntos. Escalar tanto um quanto outro pelos lados do campo seria um equívoco, porque nenhum dos dois têm características para esta posição. Vá lá, pode ser que Kaká se adapte a ela, no entanto penso que Neymar e Robinho (ou Nilmar, Carlos Eduardo, etc) encaixam por ali com perfeição.

Na disputa entre Ganso e Kaká, o 10 do Peixe leva vantagem porque é mais meia-armador que meia-atacante. Para a estratégia de Mano (manutenção da posse de bola), o garoto nascido no Pará é peça fundamental. É mais produtivo à equipe que o atleta do Real Madrid.

Portanto, a única opção para ter os dois ao mesmo tempo é a mudança do sistema do time, para o 4-4-2 em quadrado (dois volantes e dois meias), ou para o 4-3-3 em triângulo invertido (um volante e dois meias). Desta maneira eles jogariam lado a lado, e é óbvio que poderia dar certo. Todavida tenho minhas dúvidas se Mano faria isso (eu não faria), pois o próprio já deixou claro sua predileção pelo 4-2-3-1.

Mano 7 x 4 Dunga

Não cabem comparações coletivas porque um time levou quatro anos para ser montado, enquanto o outro disputou um amistoso apenas.

No entanto os paralelos individuais, peça a peça, são pertinentes, ainda mais porque as estruturas táticas são, se não idênticas, muito semelhantes (as diferenças estão nas características dos jogadores e na estratégia adotada: uma visa a manutenção da posse de bola, a outra visava o contra-ataque).

Na comparação nome a nome, a meu ver, a Seleção titular escalada por Mano perde para a de Dunga somente em quatro posições: gol, lateral direita, zaga central e quarta zaga. Nas outras sete, é superior.



Embora haja um equilíbrio grande, André Santos é melhor que Michel Bastos tanto sem quanto com a bola. Tem mais presença física, visão e poder de finalização.

Quanto a Lucas e Gilberto Silva, o páreo é complicado, até pela quilometragem do segundo. Contudo vejo Lucas com mais precisão nas coberturas e qualidade para sair para o jogo. E apesar de achar Felipe Melo técnica e fisicamente um belo segundo volante, Ramires é indiscutivelmente mais bola.

Na meia, mantenho a posição defendida no Twitter: Ganso joga mais que Kaká. Sob meu ponto de vista o 10 do Santos tem mais recursos que o 8 do Madrid. Tem mais visão de jogo e qualidade no passe. É verdade que um é mais meia-armador e o outro meia-atacante. Todavida é mais fácil ver Ganso colocar um companheiro na cara do gol do que Kaká. É mais produtivo à equipe.

Pelo lado direito, apesar de sua eficiência, Elano não tem a habilidade e a velocidade de Robinho, peculiaridades fundamentais para atletas que atuam na beirada do campo, ou na ponta, se assim preferir (eu prefiro ponta).

Pelo lado esquerdo, Neymar supera Robinho. Já escrevi aqui no blog, inclusive, que para mim os fundamentos (passe, finalização, visão, etc) do novo Menino da Vila batem os do velho Menino da Vila.

E por fim, na referência do ataque, Pato engole Luís Fabiano. Aliás, você que me acompanha sabe que o atacante do Milan é, na minha opinião, o sucessor de Ronaldo. Veja bem, não afirmo que Pato será igual, melhor ou pior que o Fenômeno. Apenas digo que pelos próximos anos a 9 é dele, a não ser que apareça um centroavante acima.

terça-feira, agosto 10, 2010

Possível quarteto das Laranjeiras

Um dos argumentos para Muricy não abrir mão dos três zagueiros no São Paulo era a falta de um meia de ofício. Agora, no Fluminense, ele tem dois de alto nível.

Portanto é bem possível que ele adote - e eu faria isso - o 4-4-2 em quadrado, com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Contudo acho mais provável que ele mantenha o trio atrás, com seus alas ofensivos, que estão dando certo.

Aproveitando o gancho do André Rocha, escalo aqui o Flu que imagino que Muricy irá escalar, no triângulo invertido (um volante e dois meias).



No próprio Tricolor Paulista, campeão brasileiro de 2008, salvo engano, esse era o esquema, com Richarlyson na cabeça-de-área, Hernanes na meia direita, Hugo na meia esquerda, Borges (Dagoberto) e Washington no ataque.

No Tricolor Carioca, acredito que a melhor opção para primeio homem da meia-cancha seja Valencia, por sua força física, sua estatura e seu pulmão. As outras opções para esta posição seriam Diogo e Diguinho.

E quanto a Belletti, Carlão? Bueno, se o 3-5-2 for mantido, penso que ele fica na reserva, pois creio que o quarteto formado por Deco, Conca, Emerson e Fred seja titular indiscutivelmente. Resta saber se em campo, na prática, essa equipe da prancheta daria certo.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Jucilei: vida longa ou passageira?

Antes de sair a convocação para o amistoso contra os Estados Unidos, escrevi no Twitter que o único jogador do elenco corintiano com potencial de Seleção era Jucilei. Por isso quando ele foi chamado, e Elias não, não me surpreendi.



Não sou muito fã da distinção entre primeiro e segundo volante, mas em todo caso Jucilei é mais primeiro do que segundo, embora saiba jogar, e muito, com a bola no pé, ao contrário de tantos outros. Para a posição de segundo, a concorrência é grande para Elias: Hernanes, Ramires, Lucas, Anderson (se é que Mano enxerga nestes dois últimos, segundos volantes), etc.

A cada jogo do Corinthians, como o 1 a 0 sobre o Flamengo neste domingo, por exemplo, me convenço de que Jucilei terá vida longa com a amarelinha, se não titular, pelo menos no grupo. Ele, com seu metro e oitenta e cinco, assim como Sandro, tem tudo para durar um bom tempo no selecionado brasileiro sob a batuta de Mano Menezes.

quinta-feira, agosto 05, 2010

Faltam dois terços para o ciclo

Me parece que alguns jogadores não têm noção de sua grandeza, nem do que representam para seu clube e sua torcida.

É evidente que Pará tem sua importância, Durval e Dracena também, Arouca e Wesley mais ainda, Marquinhos, Robinho, André e etc idem. Contudo não há dúvida de que o sucesso do Santos dentro de campo passa principalmente pelos pés de Ganso e Neymar.

O sucesso, aliás, tem seu preço: empresários e gigantes da Europa querendo levar o talento brasileiro a todo custo para o Velho Mundo. Caso a multa rescisória seja paga, tudo bem, o Peixe nada pode fazer. Caso contrário, deve segurar.

O ciclo desta nova geração santástica completou nesta quarta-feira, no Barradão, apenas um terço de sua finalidade. Em um semestre o time comandado por Dorival Júnior levantou a taça do Paulista e a Copa do Brasil, no entanto há ainda dois semestres pela frente: o do Brasileirão e o da Libertadores.

Robinho e André não estão mais na Vila, mas nem por isso as chances estão reduzidas. Keirrison - o logo mais reserva de Pato na Seleção, anote aí - é um substituto mais que à altura do negociado com o Dínamo de Kiev. Já para o lugar de Robinho, ou Júnior irá mudar o esquema e colocar Marquinhos no meio-campo, ou irá encontrar outro ponteiro no elenco e manter o 4-3-3.

Seja como for, a possibilidade desta turma construir uma história inesquecível e conquistar a Tríplice Coroa em 2010 é enorme. E com mais experiência, no ano que vem, os Meninos podem erguer a Copa Libertadores, algo que não ocorre desde o bicampeonato de 62 e 63. Mas, claro, para que este sonho real se materialize, e para que eles sejam eternizados nos corredores da Vila Belmiro, num patamar semelhante ao de Pelé e Coutinho, Ganso e Neymar devem ficar até a metade da próxima temporada. Só espero que eles, em especial o mais jovem, tenham consciência disso.

domingo, agosto 01, 2010

Sequência no trabalho

No clássico diante do Palmeiras, Adilson Batista manteve a estrutura tática de Mano Menezes. Era de se esperar, pois seria estranho mudar o esquema logo no primeiro jogo.

O Corinthians atuou no 4-2-3-1, com Ralf fazendo o papel do chamado primeiro volante e Jucilei o do segundo. O ponto curioso foi a linha de três à frente, com a constante e construtiva troca de posições entre Bruno César e Elias.



No Cruzeiro, em regra, Adilson adotava o 4-4-2 em losango (não sei se por julgar a melhor formação com as peças que tinha em mãos, ou se por ser seu esquema predileto). Basta aguardar para saber como será o time que ele vai montar com o elenco corintiano.

Atualização: Raposa no 4-4-2 em losango e no quadrado.