quinta-feira, abril 28, 2011

O risco de jogar apenas no contra-ataque

Mourinho pagou o preço. Se na temporada passada deu certo, pelo visto, desta vez, não. Digo pelo visto porque ainda tem a volta na terça-feira que vem.

No segundo jogo da semifinal da edição anterior, após ter vencido a partida de ida por 3 a 1 em Milão, a Inter, treinada pelo português, abdicou de atacar no Camp Nou.

Com um homem a menos em campo, a equipe italiana se fechou com duas compactas linhas de quatro e conseguiu conter o ímpeto dos donos da casa. Naquela ocasião o Barcelona derrotou a Inter por 1 a 0, mas foi desclassificado. E Guardiola viu Mourinho triunfar.

Apesar do jogo desta quarta ter sido o de ida, a exemplo daquele duelo de 2010, Mourinho assumiu o mesmo risco no Santiago Bernabéu: deixou a bola com o esquadrão azul-grená, se fechou lá atrás e tentou matar o adversário no contra-ataque.

A estratégia é legítima. É compreensível, em função do oponente. Porém, arriscada. Guardada as devidas proporções, com a Inter de Milão, há exatamente um ano, deu certo. Com o Real Madrid, ontem, não. Embora, como citado no início, ainda tem o confronto de volta.

sábado, abril 23, 2011

Para calar os críticos

Baita gol, o segundo do Kaká, na vitória do Real Madrid sobre o Valencia, por 6 a 3, neste sábado.



Veja aqui os outros oito gols da partida.

sexta-feira, abril 22, 2011

Data: agosto. Destino: Milão

O próprio já admitiu: "Meu futuro é na Itália." O meia, porém, diz ainda não saber se vai para a Inter ou para o Milan.



Propostas e salários à parte, segundo enquete realizada aqui no blog, o melhor destino para Ganso é o time rubronegro, resultado com o qual eu concordo.

No clube de Berlusconi, onde atualmente Boateng é o último homem do meio-campo (até outro dia era Robinho), o santista seria titular absoluto, enquanto no rival, Sneijder ocupa a posição.

Não que Ganso jogue menos que o holandês. Pelo contrário. Para mim, joga muito mais. No entanto, devido ao histórico do nerazzurri, talvez a titularidade não viria da noite pro dia.

Em contrapartida, no entanto, como citou Arthur Nonnig, nesta coluna, no Goal.com, a pressão seria maior no Rossonero, onde o camisa 10 protagonizaria a reformulação do elenco (que, aliás, carece de bons laterais e conta com vários veteranos).

Contudo, na minha opinião, com a categoria que lhe caracteriza, Paulo Henrique tiraria isso de letra, porque tem bola para tal.

Não sei de você, mas se dependesse de mim (e de Mano Menezes, certamente), Ganso deveria desfilar pelos gramados da Bota trajado de vermelho e preto, portanto. O que deve ocorrer, independente da cor que irá defender, a partir de agosto.

quarta-feira, abril 20, 2011

Real Madrid papa o aperitivo

Com todo respeito a Juan Carlos e à Copa do Rei, o prato principal será servido nos dois meios de semana seguintes.



Os comandados de Mourinho, porém, justa e merecidamente, bateram os de Guardiola e mostraram ao mundo, e a si próprios, que é sim possível vencer Messi e companhia. E que não é preciso ficar fechadinho lá atrás o tempo todo, explorando o contra-ataque com exclusividade, para tanto.

Além disso, o feito desta quarta-feira, em Valência, não significa apenas mais um título para a coleção do clube madrilenho e do treinador português. Além da taça, o time merengue ganhou confiança para os jogos que vêm pela frente. E apetite.

Acredito que aquela postura do sábado passado, quase que covarde, não entrará em campo, principalmente no Santiago Bernabéu. Já para a partida do Camp Nou, bem, tenho minhas dúvidas. Talvez dependa muito do placar do jogo de ida.

terça-feira, abril 19, 2011

Xadrez pré-decisão da Copa do Rei

Segundo enquete do Marca, torcedores querem que Mourinho escale Özil como falso nove, Cristiano Ronaldo e Di María nas beiradas e o triângulo formado por Pepe, Khedira e Alonso no meio-campo.

Outra alternativa bastante plausível é o mesmo 4-1-4-1 do último jogo, mas com Özil de winger e Cristiano Ronaldo de centroavante.



O Barcelona, em contrapartida, não deve mexer na sua habitual estrutura para enfrentar o Real Madrid, nesta quarta-feira, em Valência, pela final da Copa do Rei.

Se bem que, para fugir da marcação de Pepe, pode ser que Messi seja deslocado para a ponta direita, a exemplo do que aconteceu em alguns momentos na partida de sábado.

Seja como for, no duelo de treinadores, não há dúvida de que quem está tendo trabalho dobrado, de que quem está quebrando a cabeça para elaborar diferentes maneiras de parar o rival, é o português, e não o espanhol.

segunda-feira, abril 18, 2011

Zagueiro também faz golaço



O de Pa Modou Kah foi o quinto do Roda JC, na vitória sobre o VVV Venlo por 5 a 2, neste fim de semana, pela 31ª rodada do Holandês.

sábado, abril 16, 2011

Clássico espanhol nos leva à reflexão

O contra-ataque é a única maneira para tentar bater o Barcelona?

No clássico deste sábado, em pleno Santiago Bernabéu, Mourinho trocou o habitual 4-2-3-1 pelo 4-1-4-1 com a estratégia voltada para o contra-golpe.

Khedira bateu de frente com Iniesta, Alonso bateu de frente com Xavi e Pepe ficou na "sobra", enquanto Daniel Alves e Adriano duelaram com Di María e Cristiano Ronaldo.



Aos 5 minutos da segunda etapa, após a expulsão de Albiol, o camisa 3 foi deslocado para a zaga e o Real Madrid passou a atuar no 4-4-1 em duas linhas.

Aos 10, Benzema foi substituído por Özil, que entrou para jogar aberto na direita, ao passo que o 7 passou a ser o atacante.

Dez minutos depois, Alonso deu lugar a Adebayor e Di María a Arbeloa. O 4-4-1 em duas linhas foi mantido, com Arbeloa, Sérgio Ramos, Carvalho e Marcelo na primeira, Özil, Khedira, Pepe e Cristiano Ronaldo na segunda.

Mas, mudanças à parte, o que realmente chama a atenção é o fato de que, no próprio estádio, Mourinho adotou a estratégida do contra-ataque. Algo bastante sintomático, que nos leva a refletir: para vencer o Barça, basear-se no contra-golpe é a única opção?

sexta-feira, abril 15, 2011

Batalha de titãs no Bernabéu

Será que a posse do Barcelona vai ser maior que a do Real Madrid em pleno Santigo Bernabéu? E quando a bola estiver com os donos da casa, os comandados de Guardiola vão adiantar suas linhas e marcar por pressão?



Acredito que sim. No entanto, se a equipe merengue conseguir manter a bola no campo ofensivo com frequência, o contra-ataque azul-grená pode ser letal.

Ou seja: coletiva e individualmente, na minha avaliação, o Barça é superior. E creio que não sou o único a crer nisso, pois o resultado da enquente aponta que os visitantes irão vencer (68% a 32%, e nenhum voto pelo empate).

Pensei em fazer uma prancheta pré-jogo, mas como ambos times têm seus esquemas definidos e raramente variam, a prévia não ia fugir da feita para o confronto de ida (veja aqui).

Os prováveis duelos individuais, portanto, devem ser entre Sérgio Ramos x Villa (ou Iniesta), Marcelo x Pedro (ou Villa), Daniel Alves x Cristiano Ronaldo, Adriano x Di María (ou Özil), Khedira x Iniesta (ou Keita), Alonso x Xavi e Özil (ou Kaká) x Mascherano.

E se por um lado podemos imaginar que Adebayor (ou Benzema) irá enfrentar Piqué e Busquets, não sei se podemos dizer o mesmo sobre Messi em relação a Pepe e Carvalho, devido à intensa movimentação (e liberdade) do argentino.

PS.: Relembre aqui o post pós-goleada no camp Nou. Vale a pena.

Qual o Peixe ideal?

Embora tenha variado em várias partidas, o esquema tático base daquele Santos treinado por Dorival Júnior, que encantou o Brasil no ano passado, era o 4-2-3-1.

Nele, Arouca e Wesley eram os volantes, Robinho o ponta-direita, Neymar o ponta-esquerda, Ganso o articulador e André o centroavante.

Hoje, talvez a melhor alternativa seja retornar àquela estrutura, com Elano, Maikon Leite e Zé Eduardo entre os onze nessa versão 2011.



Posso estar falando bobagem, ele pode me desmentir, mas tenho a impressão de que Ganso rende mais com três atacantes. Com dois ponteiros e um 9, o camisa 10 tem mais opções para servir.

Com dois homens nas beiradas, o jogo não tende a ficar centralizado. E para a posição, penso que o nome mais indicado seja Maikon Leite, por sua velocidade, habilidade e poder de finalização.

Não sei você, nem Muricy Ramalho, mas para mim esta formação é a que pode deixar o Peixe mais ensaboado, neste primeiro semestre.

quinta-feira, abril 14, 2011

Diego Forlán, Luís Fabiano e Dagoberto?

Bastante comum na Inglaterra, o 4-4-2 em linha é raro no Brasil. Até onde sei, o único time que joga assim, entre todos da Série A, é o São Paulo. Desde o ano passado, inclusive.

Se as notícias que envolvem Diego Forlán, São Paulo e Sevilla se confirmarem, Carpegiani pode montar uma equipe ousada, ofensiva e equilibrada, sem abrir mão do esquema tático em vigor. E sem abrir mão de Dagoberto.



Nesta formação, Diego Forlán e Luís Fabiano poderiam dividir os espaços do ataque meio a meio, pois ambos têm qualidade para trabalhar longe da meta.

No miolo do meio-campo, Jean e Rodrigo Souto (eu preferiria Casemiro) revezariam nos avanços, enquanto o cargo de principal criador seria de Lucas. Para tanto, o camisa 7 teria de buscar menos o corredor e mais a infiltração por dentro. Caberia a Junior César chegar à linha de fundo.

Já Dagoberto... Bem, Dagoberto seria deslocado para trabalhar como winger (na direita ou esquerda, dependeria do rendimento dele e de Lucas). Como o lateral-direito Rodolpho não é dos mais ofensivos, o 25 teria que progredir na paralela e na diagonal.

Evidente que nessa posição o comprometimento e a exigência, quando a bola está com o adversário, são maiores. No entanto o profissionalismo demanda alguns sacrifícios. Para ficar num só exemplo, se o próprio Rooney cumpre esse papel de vez em quando no Manchester United, por que Dagoberto não pode?

Contudo, caso Forlán venha mesmo para o Tricolor Paulista, a opção mais convencional seria a manutenção de Ilsinho na asa direita e a transferência de Dagoberto para o banco.

terça-feira, abril 12, 2011

Messi, o melhor que já vi jogar

Me convenci no ano passado. Messi é o melhor jogador que já vi.

Nasci em 1985, e desde que me entendo por gente, jamais vi alguém fazer o que o argentino faz dentro de campo.

Não me refiro somente à habilidade, à técnica, à polivalência. Também me encantam a objetividade, o comprometimento, a eficiência.



E para aqueles que gostam de se apegar a dados estatísticos, eis alguns impressionantes do atual camisa 10 do Barcelona.

Se na temporada passada passou Ronaldinho em número de gols na Liga (veja aqui), nessa superou o recorde de Ronaldo. Que havia sido igualado na anterior, diga-se de passagem (veja aqui).

Em 1996/1997 o Fenômeno assinalou 47 tentos em 49 partidas. Em 2010/2011, Messi chegou aos 48 em 46. Noves fora que ele ainda tem pela frente, na melhor das hipóteses, onze jogos.

E se porventura Messi não conquistar uma Copa do Mundo na carreira, cito Fernando Calazans em relação a Zico para dizer com todas as letras: azar da Copa.

domingo, abril 10, 2011

Valencia arrasa no confronto direto

Perfeita. Assim pode ser classificada a partida feita pelo Valencia, neste domingo, diante do Villarreal. Muito inspirados, os donos da casa venceram por 5 a 0, abriram 6 pontos em relação ao Submarino Amarelo e se firmaram na 3ª colocação, a sete rodadas do fim do campeonato.

Os anfitriões começaram num 4-3-3 com os argentinos Banega e Tino Costa nas meias, porém Unai Emery alterou a estrutura para o 3-4-3 ainda na primeira etapa. Aos 29 minutos Tino Costa sentiu e foi substituído por Dealbert, que entrou para fazer o papel de zagueiro da sobra, enquanto Stankevicius e Ricardo Costa ficaram encarregados pelo combate direito a Nilmar e Rossi.

Os atacantes do Villarreal, aliás, tiveram uma noite apagada. Em especial porque sua equipe não conseguiu trabalhar com a bola no pé e só os acionaram via ligação direta.



Em contrapartida os pontas alvinegros tiveram uma atuação notável, principalmente no segundo tempo, quando inverteram de lado com frequência e atuaram próximos um do outro.

No segundo gol, por exemplo, Hernandéz iniciou o contra-ataque passando a bola para Mata, que progrediu em velocidade pela ponta direita, tabelou com Banega e balançou a rede. No quarto, também vindo do flanco direito, o camisa 10 marcou seu segundo gol após receber assistência de Hernández. Já no terceiro, quem fez a jogada pela banda destra foi o 19, que deixou seu marcador na saudade, chegou à linha de fundo e rolou para trás para Banega ampliar.

Para não passar em branco, digna de nota também foi a aparição de Miguel, um monstro pelo lado direito, tendo inclusive dado o passe para Soldado abrir o placar aos 13 minutos.

quinta-feira, abril 07, 2011

Como joga o Spartak Moscou

Na teoria o esquema tático adotado é o 4-4-2 em linha. No entanto, quando o time russo está sem a posse, Alex volta para marcar o primeiro volante adversário. Pelo menos foi assim contra o Porto, nesta quinta, quando o brasileiro vigiou Fernando. Assim sendo, pode-se afirmar que existe a variação para o 4-5-1 (4-4-1-1).

Quando tem a bola, porém, o ex-colorado fica livre. Embora seja o principal criador pela faixa central, um pouco acima de Ibson, com quem divide a função, Alex também se desloca para as bandas para confundir a marcação e dar opções aos companheiros. Os tiros de fora da área e a infiltração na mesma também fazem parte do menu do capitão e camisa 12.



Compreensível e justificavelmente, diante da equipe portuguesa os laterais pouco avançaram. Ficaram mais responsáveis pela marcação de Hulk e Varela do que pelo apoio. Talvez isso explique por que os wingers McGeady e Dmitriy Kombarov se restringiram aos corredores e quase nunca apareceram por dentro. Talvez.

Quanto a Wellinton e Rafael Carioca, um funciona como centroavante, e o outro como cão-de-guarda. Refinado, diga-se, pois o ex-Grêmio e Vasco tem qualidade para sair jogando e se apresentar à frente. Tanto é que às vezes o faz.

quarta-feira, abril 06, 2011

Libertadores separa meninos dos homens

Não sabia se desistia do jogo ou não quando Neymar foi expulso. Fiquei irritado com tamanha imaturidade e ignorância. Ou burrice mesmo. Eis que, minutos depois, Zé Eduardo me deu uma mão.

Tava todo faceiro, tinha até feito um prancheta no intervalo, analisando o 4-4-2 em losango sem centroavante de referência que Martelotte tinha apresentado. Mas depois da expulsão de Zé Love, brochei.



Neymar pisou na bola duas vezes. No primeiro cartão amarelo, merecido, logo no começo do confronto, deu um carrinho inútil e injustificável. No segundo, consciente de que estava amarelado, comemorou seu golaço com uma máscara, e foi expulso.

Já Zé Eduardo, esquentadinho e batendo boca com os oponentes durante toda a partida, deu uma joelhada maldosa no adversário, trocou empurrões e, merecidamente, também foi mandado para o chuveiro. Detalhe: atuando em casa, àquela altura o Peixe vencia por 3 a 0. 3 a 0!



A Libertadores da América separa os meninos dos homens. Para triunfar num dos torneios de clubes mais acirrados do mundo, não basta ter talento, músculos ou ser machão. Tem que ter cabeça.

Qual a consequência da sequência de bobagens feitas na noite desta quarta-feira, agora? Pouca coisa. Apenas a ausência dos dois principais atacantes santistas contra o líder Cerro Porteño, na penúltima rodada da fase de grupos, no Paraguai.

Recém-contratado, presente no estádio, sentado ao lado do presidente Luis Álvaro, Muricy Ramalho deve ter adorado.

EM TEMPO: Este post foi publicado antes do término do cotejo, quando o placar marcava Santos 3, Colo Colo 2. E a segunda foto (de Bruno Miani/UOL), na verdade foi tirada no momento da expulsão do Neymar, e não do Zé Eduardo.

Manjada, mas difícil de parar

O segundo gol do Barcelona escancara uma jogada conhecida: a projeção de Daniel Alves nas costas da linha defensiva e a recepção do passe em diagonal, geralmente executado por Xavi ou Iniesta.



Em janeiro deste ano, aliás, a movimentação do camisa 2 azul-grená foi destrinchada no Zonal Marking. Vale a pena conferir (aqui).

As linhas do Shakhtar Donetsk

Sem a bola o time ucraniano se fecha com duas linhas de quatro: Srna, Ishchenko, Rakitskiy e Rat; Douglas Costa, Mkhitaryan, Hübschman e Willian.

Pré-jogo: Barça x Shakhtar

Baseado nas informações da UEFA e na análise do indispensável Zonal Marking, imagino que esses são os vinte e dois que irão começar a partida.

Como um time joga com um volante e dois meias e o outro com dois volantes e um meia, os duelos individuais da meia-cancha, em tese, serão flagrantes.

Caso Pedro fique no banco, Keita deve assumir a meia esquerda e Iniesta avançar à ponta direita. Outra alternativa é Maxwell no lugar de Adriano.



A lógica aponta o de sempe: Barcelona com cerca de 70% de posse de bola. Portanto os visitantes devem explorar o contra-ataque com o destro Willian no flanco esquerdo, o canhoto Douglas Costa no direito e Luiz Adriano na referência.

Não será surpreendente também se os camisas 10 e 20 da equipe ucraniana aparecerem mais recuados, para fechar os lados do campo, num compacto 4-4-2 em linha (ou 4-4-1-1).

Já Messi deve executar sua movimentação habitual, circulando no espaço entre os volantes e os zagueiros adversários, trocando passes com Xavi, Iniesta, Pedro e Villa, ora servindo, ora sendo servido, ora lançando, ora sendo lançado.

Teorias à parte, o pontapé inicial ocorre às 15h45 (Brasília) nesta quarta-feira, no Camp Nou, em confronto válido pela primeira perna das quartas-de-final da Liga dos Campeões da Europa.

terça-feira, abril 05, 2011

Quais serão os resultados do Santos?

Não há como negar: mata-mata e pontos corridos são bastante diferentes. Embora a bola e a grama sejam iguais, torneios com regulamentos distintos exigem comportamentos distintos. Principalmente no que diz respeito à parte psicológica.

Evidente que em ambos os modelos é preciso se trabalhar a cabeça dos atletas à exaustão. No entanto o tiro curto, com duelos eliminatórios, requer um tipo de preparação, equanto o tiro longo, sem confrontos eliminatórios, espaçados entre 38 rodadas e 7 meses, demanda outra espécie.

Existe uma ciência exata? Não. Mas não há como negar, porém, baseado em seu histórico, que Muricy Ramalho sabe lidar melhor com os pontos corridos do que com o mata-mata. Por quê? Não sei. Talvez seu terapeuta tenha a resposta.

Quer dizer então que o Peixe vai morrer na praia na Libertadores e posteriormente faturar o Brasileirão? Não. Não dá pra prever. Mas que vai entrar como o grande favorito ao título da segunda competição, na minha opinião, vai. Com ou sem Ganso.

Quanto à Libertadores, ainda acredito numa bela campanha santista, independente de quem seja o comandante. Porque dentro do campo há talento de sobra (em especial a dupla infernal).