Começa neste sábado a votação no Sambafoot para eleger o melhor brasileiro de 2012 na Europa. Confesso que ainda não me decidi entre Rafael, Marcelo, Willian ou Hernanes. Mas acho que vou acabar votando no camisa 10 do time ucraniano. E você?
Confira a lista dos 30 indicados:
Adriano (Barcelona)
Alan (Braga)
Alex Teixeira (Shakhtar Donetsk)
Cleiton Xavier (Metalist)
Daniel Alves (Barcelona)
Dante (Bayern de Munique)
David Luiz (Chelsea)
Diego (Wolfsburg)
Diego Alves (Valencia)
Felipe Melo (Galatasaray)
Fernandinho (Shakhtar Donetsk)
Fernando (Porto)
Filipe Luis (Atlético de Madrid)
Giuliano (Dnipro)
Hernanes (Lazio)
Hilton (Montpellier)
Hulk (Zenit)
Jonas (Valencia)
Lima (Benfica)
Luiz Gustavo (Bayern de Munique)
Maicon (Porto)
Marcelo (Real Madrid)
Miranda (Atlético de Madrid)
Nenê (PSG)
Rafael (Manchester United)
Ramires (Chelsea)
Sandro (Tottenham)
Taison (Metalist)
Thiago Silva (PSG)
Willian (Shakhtar Donetsk)
No Twitter. No Facebook.
sexta-feira, novembro 30, 2012
Qual a melhor opção para Robinho?
Parece que Robinho pretende voltar ao Brasil. Seria uma boa para ele, pessoal e profissionalmente, me parece. E imagino, salário à parte, que a vaga na Libertadores 2013 poderia pesar em sua decisão. Logo, se assim for, Grêmio, Atlético, São Paulo ou Fluminense seria seu destino. Palmeiras ou Corinthians, honestamente, soa-me improvável.
Salário à parte, qual seria, entre os quatro candidatos citados, a opção mais interessante ao jogador: Fluminense, Grêmio, Atlético ou São Paulo? Claro que quem sabe o que é melhor para ele é ele mesmo e sua família. Contudo, analisando de longe, em matéria de time e de força na competição continental, o campeão brasileiro de 2012 largaria na frente, na minha visão.
Eu sei, estou apenas especulando, sequer existe uma informação que indique a vontade do clube carioca em contratar Robinho. E vice-versa. No entanto, dentro das quatro linhas, o atacante cairia como uma luva na equipe de Abelão. Assumiria a ponta esquerda sem cerimônias. Com Wellington Nem por um lado e Robinho pelo outro, o Flu ficaria mais equilibrado e contundente ofensivamente. No São Paulo, a ideia seria semelhante. Sem Lucas, Ney Franco teria Osvaldo (se ficar) e Robinho pelas pontas. Interesse concreto, porém, segundo o Blog Primeira Mão, existe apenas por parte de Grêmio e Atlético.
O raciocínio aplicado ao Fluminense e ao São Paulo se aplicaria ao Atlético. Também estruturado no 4-2-3-1, o time de Cuca teria Robinho e Bernard pelas beiradas, com Ronaldinho por dentro, além do nove. Claro, desde que Bernard permaneça no Galo. Cá entre nós, daria samba.
Quanto ao Grêmio, entendo que haveria mais dúvidas do que certezas, no que diz respeito a campo e bola. A dupla Kleber-Marcelo Moreno é meio que uma incógnita. Gera mais interrogação do que exclamação. Taticamente, a meu ver, seria complicado encaixar os três. Alguém (Kleber?) teria de ficar de fora - o que não chegaria a ser uma heresia. Problema para Luxemburgo. Seja como for, e seja para onde for, Robinho seria muito bem-vindo de volta. E não tenho dúvida de que iria render acima da média.
No Twitter. No Facebook.
Salário à parte, qual seria, entre os quatro candidatos citados, a opção mais interessante ao jogador: Fluminense, Grêmio, Atlético ou São Paulo? Claro que quem sabe o que é melhor para ele é ele mesmo e sua família. Contudo, analisando de longe, em matéria de time e de força na competição continental, o campeão brasileiro de 2012 largaria na frente, na minha visão.
Eu sei, estou apenas especulando, sequer existe uma informação que indique a vontade do clube carioca em contratar Robinho. E vice-versa. No entanto, dentro das quatro linhas, o atacante cairia como uma luva na equipe de Abelão. Assumiria a ponta esquerda sem cerimônias. Com Wellington Nem por um lado e Robinho pelo outro, o Flu ficaria mais equilibrado e contundente ofensivamente. No São Paulo, a ideia seria semelhante. Sem Lucas, Ney Franco teria Osvaldo (se ficar) e Robinho pelas pontas. Interesse concreto, porém, segundo o Blog Primeira Mão, existe apenas por parte de Grêmio e Atlético.
O raciocínio aplicado ao Fluminense e ao São Paulo se aplicaria ao Atlético. Também estruturado no 4-2-3-1, o time de Cuca teria Robinho e Bernard pelas beiradas, com Ronaldinho por dentro, além do nove. Claro, desde que Bernard permaneça no Galo. Cá entre nós, daria samba.
Quanto ao Grêmio, entendo que haveria mais dúvidas do que certezas, no que diz respeito a campo e bola. A dupla Kleber-Marcelo Moreno é meio que uma incógnita. Gera mais interrogação do que exclamação. Taticamente, a meu ver, seria complicado encaixar os três. Alguém (Kleber?) teria de ficar de fora - o que não chegaria a ser uma heresia. Problema para Luxemburgo. Seja como for, e seja para onde for, Robinho seria muito bem-vindo de volta. E não tenho dúvida de que iria render acima da média.
No Twitter. No Facebook.
quinta-feira, novembro 29, 2012
Osvaldo: questão prioritária
O drible é uma arte. Desde o tempo que Dondon jogava no Andaraí. Encanta a torcida, desmonta a marcação, enfurece o adversário. É a beleza somada à eficiência. É a essência do futebol. Em especial o brasileiro, que reinventou através de Mané e do Rei Pelé o esporte inventado na Terra da Rainha.
Lucas e Osvaldo, eu sei, não são Mané e Pelé. Mas hoje no Brasil nenhum time tem dois pontas dribladores como o São Paulo. E nenhum time jogou tão bem nesse segundo semestre quanto o São Paulo. Graças a Lucas e Osvaldo. Wellington acertou o meio campo defensivo, Paulo Miranda endireitou a lateral direita... Todos sabemos. Não tenho dúvida, porém, que o belo desempenho do Tricolor nesse semestre se deve a seus ponteiros.
Lucas já está vendido. Por 43 milhões de euros, vai para o PSG. Já Osvaldo, que era banco com Leão, que preferia Fernandinho, está na mira da Roma. E se se mudar à cidade eterna, o São Paulo nunca mais será o mesmo. Okay. Estou exagerando. Osvaldo não foi, não é e nem será, sei lá, Canhoteiro. No entanto tenho certeza de que, se ele sair (Lucas já saiu), a versão 2013 será inferior a essa. Pois não será fácil repor dois pontas dribladores como os atuais camisas 7 e 17.
Ainda no 4-2-3-1 que engrenou e fez tanto sucesso nessa reta final de 2012, Ney Franco pode escalar no ano que vem Jadson, Ganso e Osvaldo na linha de três. A característica vai mudar, a equipe deve perder a contundência pelo flanco direito (corredor de Lucas), mas ainda assim pode ser um São Paulo pertinente. Mesmo sem Lucas pode dar um requintado caldo, no mesmo 4-2-3-1, com Denilson e Wellington volantes, Jadson, Ganso e Osvaldo na linha de três, e Luis Fabiano na frente. Agora, caso o ex-Ceará deixe o clube do Morumbi, o time vai mudar do vinho pra água.
Foi-se o tempo em que as instituições brasileiras não conseguiam competir com as europeias. Ainda mais as italianas, que andam mal das pernas. Ainda mais com a grana que entrou com a venda de Lucas. Portanto, a meu ver, a permanência de Osvaldo tem de ser tratada como prioridade. Se passa pelo aumento, pelo duplicamento do salário, que assim seja, pois não consigo visualizar uma reposição à altura desses dois pontas dribladores, que não são Garrincha e Canhoteiro, mas no conexto atual, desequilibram.
No Twitter. No Facebook.
Lucas e Osvaldo, eu sei, não são Mané e Pelé. Mas hoje no Brasil nenhum time tem dois pontas dribladores como o São Paulo. E nenhum time jogou tão bem nesse segundo semestre quanto o São Paulo. Graças a Lucas e Osvaldo. Wellington acertou o meio campo defensivo, Paulo Miranda endireitou a lateral direita... Todos sabemos. Não tenho dúvida, porém, que o belo desempenho do Tricolor nesse semestre se deve a seus ponteiros.
Lucas já está vendido. Por 43 milhões de euros, vai para o PSG. Já Osvaldo, que era banco com Leão, que preferia Fernandinho, está na mira da Roma. E se se mudar à cidade eterna, o São Paulo nunca mais será o mesmo. Okay. Estou exagerando. Osvaldo não foi, não é e nem será, sei lá, Canhoteiro. No entanto tenho certeza de que, se ele sair (Lucas já saiu), a versão 2013 será inferior a essa. Pois não será fácil repor dois pontas dribladores como os atuais camisas 7 e 17.
Ainda no 4-2-3-1 que engrenou e fez tanto sucesso nessa reta final de 2012, Ney Franco pode escalar no ano que vem Jadson, Ganso e Osvaldo na linha de três. A característica vai mudar, a equipe deve perder a contundência pelo flanco direito (corredor de Lucas), mas ainda assim pode ser um São Paulo pertinente. Mesmo sem Lucas pode dar um requintado caldo, no mesmo 4-2-3-1, com Denilson e Wellington volantes, Jadson, Ganso e Osvaldo na linha de três, e Luis Fabiano na frente. Agora, caso o ex-Ceará deixe o clube do Morumbi, o time vai mudar do vinho pra água.
Foi-se o tempo em que as instituições brasileiras não conseguiam competir com as europeias. Ainda mais as italianas, que andam mal das pernas. Ainda mais com a grana que entrou com a venda de Lucas. Portanto, a meu ver, a permanência de Osvaldo tem de ser tratada como prioridade. Se passa pelo aumento, pelo duplicamento do salário, que assim seja, pois não consigo visualizar uma reposição à altura desses dois pontas dribladores, que não são Garrincha e Canhoteiro, mas no conexto atual, desequilibram.
No Twitter. No Facebook.
quarta-feira, novembro 28, 2012
As possibilidades dos Red Devils
Essa alternativa de Ferguson particularmente me agrada. Para encaixar Chicharito e Van Persie no time, o treinador do Manchester United às vezes adota o 4-4-2 em losango, com Rooney centralizado, responsável pela ligação entre meio e ataque. No 1 a 0 sobre o West Ham, por exemplo, nesta quarta-feira, no Old Trafford, foi assim.
Além de Rooney, Anderson também ficou encarregado pela criação. Mais solto que Cleverley, o camisa 8, embora tivesse caído bastante pelo corredor direito, flutuou em demasia pela faixa central, buscando arquitetar o jogo com passes e inversões. Quando o 10 encostava nos atacantes, quem preenchia a meia cancha com a posse e o toque era o brasileiro.
Quanto a Carrick, atuou mais preso, à frente da zaga, deslocando-se eventualmente aos flancos para cobrir as subidas dos laterais. Entre eles, Rafael foi mais presente no apoio do que Evra. A dobradinha com Anderson e com o próprio Van Persie por aquele espaço, em especial nos primeiros 45 minutos, foi acionada com frequência, apesar de poucas chances efetivas terem sido criadas por ali.
Aos 20 minutos do segundo tempo Young entrou na vaga de Cleverley, e os Red Devils passaram a atuar no 4-4-2 em linha, com os wingers Young (esquerda) e Rooney (direita) bastante adiantados (até pela fragilidade do adversário). Dessa forma, mais do que nunca, Anderson se transformou no principal armador, e o esquema tático pôde ser interpretado como 4-1-3-2. A equipe de Manchester, naturalmente, ficou mais ofensiva, a pressão cresceu, mas o placar, construído aos 33 segundos (isso mesmo) da primeira etapa, com RvP, não foi alterado.
Quando Kagawa voltar (parece que falta um mês), é possível um time com ele, Rooney, Van Persie e Chicharito? Talvez. Ferguson pode armar um 4-2-3-1 com Rooney e Van Persie pelas pontas, Kagawa por dentro, e Chicharito na referência. Ou no próprio 4-4-2 em losango, com Kagawa "carrillero", alinhado a Cleverley (o que já ocorreu, vide essa prancheta). Mas acho difícil. Se acontecer, deve ser ocasional. Portanto, se considerarmos o japonês titularíssimo, é provável que o 14 retorne ao banco. Uma pena, pois a temporada dele é excelente. Porém esse é o preço que se paga quando se tem um elenco estelar. Futebol se joga com onze, e alguém tem de ficar na reserva.
No Twitter. No Facebook.
Além de Rooney, Anderson também ficou encarregado pela criação. Mais solto que Cleverley, o camisa 8, embora tivesse caído bastante pelo corredor direito, flutuou em demasia pela faixa central, buscando arquitetar o jogo com passes e inversões. Quando o 10 encostava nos atacantes, quem preenchia a meia cancha com a posse e o toque era o brasileiro.
Quanto a Carrick, atuou mais preso, à frente da zaga, deslocando-se eventualmente aos flancos para cobrir as subidas dos laterais. Entre eles, Rafael foi mais presente no apoio do que Evra. A dobradinha com Anderson e com o próprio Van Persie por aquele espaço, em especial nos primeiros 45 minutos, foi acionada com frequência, apesar de poucas chances efetivas terem sido criadas por ali.
Aos 20 minutos do segundo tempo Young entrou na vaga de Cleverley, e os Red Devils passaram a atuar no 4-4-2 em linha, com os wingers Young (esquerda) e Rooney (direita) bastante adiantados (até pela fragilidade do adversário). Dessa forma, mais do que nunca, Anderson se transformou no principal armador, e o esquema tático pôde ser interpretado como 4-1-3-2. A equipe de Manchester, naturalmente, ficou mais ofensiva, a pressão cresceu, mas o placar, construído aos 33 segundos (isso mesmo) da primeira etapa, com RvP, não foi alterado.
Quando Kagawa voltar (parece que falta um mês), é possível um time com ele, Rooney, Van Persie e Chicharito? Talvez. Ferguson pode armar um 4-2-3-1 com Rooney e Van Persie pelas pontas, Kagawa por dentro, e Chicharito na referência. Ou no próprio 4-4-2 em losango, com Kagawa "carrillero", alinhado a Cleverley (o que já ocorreu, vide essa prancheta). Mas acho difícil. Se acontecer, deve ser ocasional. Portanto, se considerarmos o japonês titularíssimo, é provável que o 14 retorne ao banco. Uma pena, pois a temporada dele é excelente. Porém esse é o preço que se paga quando se tem um elenco estelar. Futebol se joga com onze, e alguém tem de ficar na reserva.
No Twitter. No Facebook.
A taça é o que interessa
Confesso: sou fã do trabalho de Mano Menezes. Desde aquele Grêmio vice-campeão da Libertadores que tinha Saja no gol, Patrício na lateral direita, Sandro Goiano no meio campo e Tuta na referência do ataque.
Quem me acompanha também sabe que fui contra a queda dele. A um ano e meio da Copa do Mundo, na minha visão e de muitos outros, não era o momento para sacar o treinador da Seleção. Tampouco o momento para se exigir o ápice da equipe, que deve ser atingido em junho/julho de 2014.
Mas a verdade é uma só: Mano caiu, e Felipão assumiu. Currículo por currículo, não se discute quem tem o mais notável. Experiência por experiência, a de Luiz Felipe fala mais alto. E apesar de, na minha modesta opinião, considerar Mano mais treinador que Felipão dentro das quatro linhas, reconheço que, para um torneio de mata-mata dessa dimensão (Copa do Mundo), o técnico campeão em 2002 é uma pertinente opção.
A Seleção jogará um futebol vistoso sob o comando de Scolari? Não creio. Duvido. Contudo o que interessa é erguer a taça, né? Portanto, analisando a mudança sob esse aspecto, de conquistar o caneco em casa a qualquer custo, com dor no coração e nariz torto, enxergo com bons e otimistas olhos a contratação de Felipão.
No Twitter. No Facebook.
Quem me acompanha também sabe que fui contra a queda dele. A um ano e meio da Copa do Mundo, na minha visão e de muitos outros, não era o momento para sacar o treinador da Seleção. Tampouco o momento para se exigir o ápice da equipe, que deve ser atingido em junho/julho de 2014.
Mas a verdade é uma só: Mano caiu, e Felipão assumiu. Currículo por currículo, não se discute quem tem o mais notável. Experiência por experiência, a de Luiz Felipe fala mais alto. E apesar de, na minha modesta opinião, considerar Mano mais treinador que Felipão dentro das quatro linhas, reconheço que, para um torneio de mata-mata dessa dimensão (Copa do Mundo), o técnico campeão em 2002 é uma pertinente opção.
A Seleção jogará um futebol vistoso sob o comando de Scolari? Não creio. Duvido. Contudo o que interessa é erguer a taça, né? Portanto, analisando a mudança sob esse aspecto, de conquistar o caneco em casa a qualquer custo, com dor no coração e nariz torto, enxergo com bons e otimistas olhos a contratação de Felipão.
No Twitter. No Facebook.
terça-feira, novembro 27, 2012
Neymar azul e grená
Assim como eu, Johan Cruyff adora falar uma besteira. "Barcelona não precisa de Neymar" foi a última delas. E não estou aqui defendendo o brasileiro por ser brasileiro. Defendo Neymar no Barcelona porque ele é melhor do que todos pontas-esquerdas culés juntos. Junte Tello, Cuenca e Pedro, e não terá nem a perna ruim do santista. Se quiser forçar a barra ainda, pode colocar Alexis e Villa nesse bolo. Repito: se quiser forçar a barra.
Creio que o holandês disse o que disse por ignorância. Não conhece o futebol de Neymar. Não deve ter visto, sei lá, nem dez jogos do craque tupiniquim em sua vida. Por isso disse o que disse. Nós, no entanto, que estamos acostumados a ver jogos do Santos, da Seleção e do Barcelona, sabemos que Neymar cairia como uma luva no time catalão. Tudo bem. Vou falar só por mim. Eu, pelo menos, enxergo dessa maneira.
Enxergo assim, aliás, há muito tempo. Desde 2010, para ser mais preciso, entendo que o destino ideal de Neymar na Europa seja o Barça, vide este post publicado em fevereiro daquele ano. Messi é gênio, o único em atividade atualmente, mas não joga sozinho. E a fase exuberante de Xavi, Iniesta e cia não vai durar para sempre. Logo, a meu ver, Neymar é perfeito para o Barcelona no curto, médio e longo prazo.
No Twitter. No Facebook.
Creio que o holandês disse o que disse por ignorância. Não conhece o futebol de Neymar. Não deve ter visto, sei lá, nem dez jogos do craque tupiniquim em sua vida. Por isso disse o que disse. Nós, no entanto, que estamos acostumados a ver jogos do Santos, da Seleção e do Barcelona, sabemos que Neymar cairia como uma luva no time catalão. Tudo bem. Vou falar só por mim. Eu, pelo menos, enxergo dessa maneira.
Enxergo assim, aliás, há muito tempo. Desde 2010, para ser mais preciso, entendo que o destino ideal de Neymar na Europa seja o Barça, vide este post publicado em fevereiro daquele ano. Messi é gênio, o único em atividade atualmente, mas não joga sozinho. E a fase exuberante de Xavi, Iniesta e cia não vai durar para sempre. Logo, a meu ver, Neymar é perfeito para o Barcelona no curto, médio e longo prazo.
No Twitter. No Facebook.
sexta-feira, novembro 23, 2012
quarta-feira, novembro 21, 2012
Chelsea caça com gato e paga o pato
Falcao García, Zlatan Ibrahimovic ou Robin Van Persie não garantiria a classificação do Chelsea às oitavas de final da Champions. Tampouco a presença de Mourinho ou Guardiola no comando. Contudo é fácil observar e identificar que esses dois postos - o de centroavante e de treinador - são os pontos fracos do atual campeão do torneio.
Evidente que Roberto Di Matteo tem sua parcela de culpa na pífia campanha dos Blues. Entretanto sua parcela, como acontece na maioria dos casos, é de, sei lá, 30%. No sucesso ou no fracasso, aliás, o percentual atribuído ao técnico, em regra, é esse. O restante pertence ao elenco (e à diretoria). E é justamente aí, no elenco (ou melhor, na montagem dele) que o Chelsea falhou feio.
Oscar e Hazard, sem dúvida, foram bolas dentro. Independente do montante gigante gasto com eles, os prós de suas contratações são infinitamente maiores que os contras. A cada jogo deste início de temporada, no entanto, ficou nítida a carência em relação ao ataque. De ofício mesmo, o plantel azul conta com apenas dois atacantes: Torres e Sturridge. Se comparado ao setor ofensivo dos outros grandes clubes da Europa, chega a ser piada.
O raciocínio, me parece, foi esse: Torres vai voltar a ser Torres. Sem a sombra de Drogba (sombra entre aspas, porque Drogba era titular), o camisa 9 vai voltar a apresentar o futebol dos tempos de Atlético e Liverpool. Eu mesmo, confesso, esperava isso. Assim como Roman Abramovich, apostava (todas) minhas fichas no espanhol. Jurava que ele iria engrenar de vez, que seria o nove absoluto do time londrino. Jogo após jogo, todavia, viu-se que Torres não desandou. Desabou. Não é (e será que vai voltar a ser?) mais o mesmo.
A presença de Falcao, Ibrahimovic ou Van Persie na referência do ataque do Chelsea não garantiria um desempenho superior ao atual. Só na prática saberíamos. Mas, convenhamos, na teoria qualquer um deles teria feito diferença. Mourinho ou Guardiola idem. Chutando as hipóteses para escanteio, porém, hoje a verdade é uma só: quem não tem cão caça com gato, e o Chelsea pagou o pato.
No Twitter. No Facebook.
Evidente que Roberto Di Matteo tem sua parcela de culpa na pífia campanha dos Blues. Entretanto sua parcela, como acontece na maioria dos casos, é de, sei lá, 30%. No sucesso ou no fracasso, aliás, o percentual atribuído ao técnico, em regra, é esse. O restante pertence ao elenco (e à diretoria). E é justamente aí, no elenco (ou melhor, na montagem dele) que o Chelsea falhou feio.
Oscar e Hazard, sem dúvida, foram bolas dentro. Independente do montante gigante gasto com eles, os prós de suas contratações são infinitamente maiores que os contras. A cada jogo deste início de temporada, no entanto, ficou nítida a carência em relação ao ataque. De ofício mesmo, o plantel azul conta com apenas dois atacantes: Torres e Sturridge. Se comparado ao setor ofensivo dos outros grandes clubes da Europa, chega a ser piada.
O raciocínio, me parece, foi esse: Torres vai voltar a ser Torres. Sem a sombra de Drogba (sombra entre aspas, porque Drogba era titular), o camisa 9 vai voltar a apresentar o futebol dos tempos de Atlético e Liverpool. Eu mesmo, confesso, esperava isso. Assim como Roman Abramovich, apostava (todas) minhas fichas no espanhol. Jurava que ele iria engrenar de vez, que seria o nove absoluto do time londrino. Jogo após jogo, todavia, viu-se que Torres não desandou. Desabou. Não é (e será que vai voltar a ser?) mais o mesmo.
A presença de Falcao, Ibrahimovic ou Van Persie na referência do ataque do Chelsea não garantiria um desempenho superior ao atual. Só na prática saberíamos. Mas, convenhamos, na teoria qualquer um deles teria feito diferença. Mourinho ou Guardiola idem. Chutando as hipóteses para escanteio, porém, hoje a verdade é uma só: quem não tem cão caça com gato, e o Chelsea pagou o pato.
No Twitter. No Facebook.
sábado, novembro 17, 2012
Juventus para em Marchetti
Quagliarella na referência, e Giovinco na movimentação, caindo pelos dois lados, preenchendo a meia cancha, imprimindo individualidade e velocidade ao ataque da Velha Senhora. Nas meias, meio apagados, Vidal e Marchisio. E nas alas, avançados porém não muito inspirados, Isla e Asamoah (esse nem tanto quanto aquele).
Neste sábado, diante da Lazio, em Turim, esse foi parte do time líder da Série A, que ainda teve o excelente Pogba responsável pela saída de bola, organizando o jogo mais que os próprios meias, Barzagli e Chiellini encarregados pelo combate, e Bonucci na sobra do trio de zaga.
Giovinco foi o principal atleta da Juve. Participou direta e indiretamente das chances clarividentes criadas a favor dos donos da casa, inclusive com arremates a gol e tudo mais. E as chances não foram poucas. Pelo contrário. Contudo, Giovinco e cia pararam no melhor jogador da partida: Marchetti. De fato o goleiro da Lazio evitou a alegria da maior torcida da Itália. Não foram uma nem duas as defesas decisivas do camisa 22 do clube romano.
No entanto é preciso ressaltar o desempenho mediano da Juventus, apesar da bela apresentação do baixinho Giovinco. Como disse no início, Vidal e Marchisio deixaram a desejar, a exemplo de Isla. Esses três em especial, a meu ver, destoaram do resto e comprometeram o rendimento da equipe.
No Twitter. No Facebook.
Neste sábado, diante da Lazio, em Turim, esse foi parte do time líder da Série A, que ainda teve o excelente Pogba responsável pela saída de bola, organizando o jogo mais que os próprios meias, Barzagli e Chiellini encarregados pelo combate, e Bonucci na sobra do trio de zaga.
Giovinco foi o principal atleta da Juve. Participou direta e indiretamente das chances clarividentes criadas a favor dos donos da casa, inclusive com arremates a gol e tudo mais. E as chances não foram poucas. Pelo contrário. Contudo, Giovinco e cia pararam no melhor jogador da partida: Marchetti. De fato o goleiro da Lazio evitou a alegria da maior torcida da Itália. Não foram uma nem duas as defesas decisivas do camisa 22 do clube romano.
No entanto é preciso ressaltar o desempenho mediano da Juventus, apesar da bela apresentação do baixinho Giovinco. Como disse no início, Vidal e Marchisio deixaram a desejar, a exemplo de Isla. Esses três em especial, a meu ver, destoaram do resto e comprometeram o rendimento da equipe.
No Twitter. No Facebook.
quarta-feira, novembro 14, 2012
Neymar candidatíssimo ao bi
Em 2011 ele venceu com aquele golaço contra o Flamengo. Agora, em 2012, o craque da Vila Belmiro surge como um dos fortes favoritos ao Prêmio Puskas, com aquela pintura sobre o Inter.
Veja aqui, no 101 Great Goals, a lista com os 10 candidatos. E no vídeo abaixo, um dos principais concorrentes do brasileiro.
No Twitter. No Facebook.
Veja aqui, no 101 Great Goals, a lista com os 10 candidatos. E no vídeo abaixo, um dos principais concorrentes do brasileiro.
No Twitter. No Facebook.
segunda-feira, novembro 12, 2012
Seleção Mundial Sub-21
Flu, o ponto de desequilíbrio
Ambiente. A cada dez declarações de jogadores do Fluminense, dez falam sobre o (bom) ambiente vivido no clube. A união do grupo e a relação de amizade entre os atletas são sempre destacadas nas entrevistas. Todos, segundo eles, focados no mesmo objetivo. Talvez psicologicamenteo elenco mais preparado da competição.
Tecnicamente também. Em relação aos concorrentes diretos, se é que podemos usar o plural, está um robusto degrau acima. Qualidade e quantidade que desequilibraram o equilibradíssimo Brasileirão. Elenco, querendo os adversários ou não, com peças titulares e de reposição sempre capazes de somar mais três pontos para a conta do campeão.
Taticamente, a equipe treinada por Abel Braga também merece nota. Goleiraço à parte, um sistema defensivo invejável e um esquema tático balanceado, com variações em seu miolo de meio de campo. No que diz respeito a essa vertente do futebol, aliás, leia e veja o post do André Rocha no Olho Tático. O que era para ser escrito sobre o assunto, já foi.
Título incontestável, construído ponto a ponto, partida a partida. Dono do ataque mais positivo e da defesa menos vazada (3 derrotas em 35 jogos!), suportado por seus atletas, sua comissão técnica, sua torcida e seus cartolas, o Fluminense Football Club separou os homens dos meninos no campeonato “mais disputado do mundo”.
No Twitter. No Facebook.
Tecnicamente também. Em relação aos concorrentes diretos, se é que podemos usar o plural, está um robusto degrau acima. Qualidade e quantidade que desequilibraram o equilibradíssimo Brasileirão. Elenco, querendo os adversários ou não, com peças titulares e de reposição sempre capazes de somar mais três pontos para a conta do campeão.
Taticamente, a equipe treinada por Abel Braga também merece nota. Goleiraço à parte, um sistema defensivo invejável e um esquema tático balanceado, com variações em seu miolo de meio de campo. No que diz respeito a essa vertente do futebol, aliás, leia e veja o post do André Rocha no Olho Tático. O que era para ser escrito sobre o assunto, já foi.
Título incontestável, construído ponto a ponto, partida a partida. Dono do ataque mais positivo e da defesa menos vazada (3 derrotas em 35 jogos!), suportado por seus atletas, sua comissão técnica, sua torcida e seus cartolas, o Fluminense Football Club separou os homens dos meninos no campeonato “mais disputado do mundo”.
No Twitter. No Facebook.
domingo, novembro 11, 2012
Mexida de Mancini surte efeito
64% de posse de bola. Número do primeiro tempo, quando os donos da casa dominaram o adversário, mas não conseguiram levar perigo legítimo aos visitantes. O preço pago foi o gol sofrido na cabeçada de Caulker, após cobrança de falta, e a desvantagem no placar na ida para o intervalo. O jogo disputado neste domingo foi válido pela 11ª rodada da Premier League.
Postados no 4-2-3-1, Manchester City e Tottenham definiram os duelos individuais do meio campo entre Yaya Touré e Huddlestone, Barry e Dempsey, e Tevez e Sandro. Já pelas beiradas, Zabaleta e Bale, Clichy e Lennon, Silva e Vertonghen, e Kolarov e Walker. A presença de Kolarov na ponta esquerda, aliás, tirou do time treinado por Mancini a entrada em diagonal. Logo foi entre a faixa central e o corredor direito, com as subidas de Touré, Zabaleta, Silva e Tevez, que o City atuou boa parte da partida.
Na segunda etapa o técnico italiano fez uma alteração que, confesso, não imaginava. Sacou Nastasic e colocou Maicon, aos 11 minutos. E passou a jogar no 3-5-2, com o brasileiro e Kolarov nas alas, Zabaleta, Kompany e Clichy na zaga, Barry e Touré volantes, Silva na armação, centralizado, e Agüero e Tevez no ataque. E dessa maneira chegou ao empate com o camisa 16, aos 20 minutos, graças à sua qualidade técnica, frieza, e à insistência de Yaya Touré no lance.
Mais tarde, aos 27 minutos, Tevez foi substituído por Dzeko, e foi do pé esquerdo do atacante bósnio que os citizens chegaram à virada. Com a equipe distribuída no 3-5-2, o espanhol Silva veio jogar na faixa central, entre outros motivos, para acionar o passe vertical. E foi com esse passe vertical, aéreo, que o 21 deixou Dzeko na cara do gol, aos 42 do segundo tempo.
Particularmente a alternativa tomada por Mancini não me agradou na hora. Não entendi três zagueiros para marcar apenas Adebayor. No entanto, com Maicon e Kolarov liberados, e Silva centralizado (o ponto mais positivo dessa decisão, a meu ver), o City construiu o 2 a 1, somou três pontos na tabela, e chegou à segunda colocação (pelo menos parcialmente).
No Twitter. No Facebook.
Postados no 4-2-3-1, Manchester City e Tottenham definiram os duelos individuais do meio campo entre Yaya Touré e Huddlestone, Barry e Dempsey, e Tevez e Sandro. Já pelas beiradas, Zabaleta e Bale, Clichy e Lennon, Silva e Vertonghen, e Kolarov e Walker. A presença de Kolarov na ponta esquerda, aliás, tirou do time treinado por Mancini a entrada em diagonal. Logo foi entre a faixa central e o corredor direito, com as subidas de Touré, Zabaleta, Silva e Tevez, que o City atuou boa parte da partida.
Na segunda etapa o técnico italiano fez uma alteração que, confesso, não imaginava. Sacou Nastasic e colocou Maicon, aos 11 minutos. E passou a jogar no 3-5-2, com o brasileiro e Kolarov nas alas, Zabaleta, Kompany e Clichy na zaga, Barry e Touré volantes, Silva na armação, centralizado, e Agüero e Tevez no ataque. E dessa maneira chegou ao empate com o camisa 16, aos 20 minutos, graças à sua qualidade técnica, frieza, e à insistência de Yaya Touré no lance.
Mais tarde, aos 27 minutos, Tevez foi substituído por Dzeko, e foi do pé esquerdo do atacante bósnio que os citizens chegaram à virada. Com a equipe distribuída no 3-5-2, o espanhol Silva veio jogar na faixa central, entre outros motivos, para acionar o passe vertical. E foi com esse passe vertical, aéreo, que o 21 deixou Dzeko na cara do gol, aos 42 do segundo tempo.
Particularmente a alternativa tomada por Mancini não me agradou na hora. Não entendi três zagueiros para marcar apenas Adebayor. No entanto, com Maicon e Kolarov liberados, e Silva centralizado (o ponto mais positivo dessa decisão, a meu ver), o City construiu o 2 a 1, somou três pontos na tabela, e chegou à segunda colocação (pelo menos parcialmente).
No Twitter. No Facebook.
sábado, novembro 10, 2012
Pré-jogo: Timão vs Coxa
Ralf vs Lincoln, Paulinho vs Junior Urso, Douglas vs Willian. Devem ser esses os duelos individuais da meia cancha. Já pelas beiradas, Fábio Santos vs Everton Ribeiro, Alessandro vs Rafinha, Jorge Henrique vs Denis, e Martínez vs Victor Ferraz. Claro, desde que estas sejam as escalações.
Na teoria o jogo deste sábado, no Pacaembu, às 21h, é válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas na prática, para o Corinthians, é mais uma oportunidade para ajeitar o time para o Mundial de Clubes; e para o Coritiba, para projetar a equipe para 2013. Objetivos distintos à parte, promessa de uma grande partida.
Os fatores casa e qualidade técnica podem decretar a supremacia corintiana, apesar da boa fase vivida pelo Coxa. Paulinho, como de praxe, deve sair mais para o ataque que Junior Urso, o outro segundo volante do confronto. Já Willian e Ralf não devem ter muito trabalho para marcar e anular Douglas e Lincoln - jogadores lentos, porém com passe diferenciado. Caso os camisas 5 deem o mínimo de espaço e tempo, os 10 podem deixar algum companheiro na cara do gol.
Será, também, uma dura e boa chance para Guerrero, o centroavante alvinegro. Ainda que não sejam John Terry e David Luiz, Luccas Claro e Escudero são pedras na chuteira de qualquer atacante. Portanto, grande teste para o peruano. O mesmo serve para os laterais, que terão dois pontas velozes e habilidosos pela frente: Rafinha e Everton Ribeiro.
No Twitter. No Facebook.
Na teoria o jogo deste sábado, no Pacaembu, às 21h, é válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas na prática, para o Corinthians, é mais uma oportunidade para ajeitar o time para o Mundial de Clubes; e para o Coritiba, para projetar a equipe para 2013. Objetivos distintos à parte, promessa de uma grande partida.
Os fatores casa e qualidade técnica podem decretar a supremacia corintiana, apesar da boa fase vivida pelo Coxa. Paulinho, como de praxe, deve sair mais para o ataque que Junior Urso, o outro segundo volante do confronto. Já Willian e Ralf não devem ter muito trabalho para marcar e anular Douglas e Lincoln - jogadores lentos, porém com passe diferenciado. Caso os camisas 5 deem o mínimo de espaço e tempo, os 10 podem deixar algum companheiro na cara do gol.
Será, também, uma dura e boa chance para Guerrero, o centroavante alvinegro. Ainda que não sejam John Terry e David Luiz, Luccas Claro e Escudero são pedras na chuteira de qualquer atacante. Portanto, grande teste para o peruano. O mesmo serve para os laterais, que terão dois pontas velozes e habilidosos pela frente: Rafinha e Everton Ribeiro.
No Twitter. No Facebook.
quinta-feira, novembro 08, 2012
Pacaembu vira sala de aula
Classificação convincente e incontestável. No placar agregado, 7 a 0 sobre a Universidad de Chile. Nesta quarta-feira, pelas quartas de final da Sul-Americana, no Pacaembu, goleada por 5 a 0, com direito a golaços de Lucas, Luis Fabiano e Rafael Toloi (os outros dois foram marcados por Jadson). Uma aula de bola!
Não é de hoje que digo isso. Quem acompanha o blog, o Twitter ou o Facebook sabe que enxergo nesse time do São Paulo o melhor futebol do país há, sei lá, pelo menos quatro semanas. Desde aquele 3 a 0 sobre o Palmeiras, quando Ney Franco, salvo engano, utilizou pela primeira vez Lucas e Osvaldo nas pontas do 4-2-3-1 tricolor - formação que engrenou e alavancou o posicionamento na tabela do Brasileirão.
E essa evolução, não poderia ser diferente, respingou na competição continental. Engrenado e entrosado, repetindo a escalação jogo após jogo, alterando apenas uma peça ou outra, o São Paulo chega à semifinal como um dos principais, se não o principal candidato ao título. Pela frente, na próxima fase, Independiente ou Universidad Católica, que decidem a vaga nesta quinta, no Chile (2 a 2 na ida).
Em relação ao Brasileirão, não há dúvidas de que a performance contra La U inflou a confiança para o confronto direto de domingo com o Grêmio, no Olímpico. No entanto vale lembrar que a equipe treinada por Luxemburgo teve o meio da semana para trabalhar, descançar, trabalhar, descançar... Favorito? Talvez o Grêmio, por jogar em casa. Mas pelo momento, o São Paulo.
No Twitter. No Facebook.
Não é de hoje que digo isso. Quem acompanha o blog, o Twitter ou o Facebook sabe que enxergo nesse time do São Paulo o melhor futebol do país há, sei lá, pelo menos quatro semanas. Desde aquele 3 a 0 sobre o Palmeiras, quando Ney Franco, salvo engano, utilizou pela primeira vez Lucas e Osvaldo nas pontas do 4-2-3-1 tricolor - formação que engrenou e alavancou o posicionamento na tabela do Brasileirão.
E essa evolução, não poderia ser diferente, respingou na competição continental. Engrenado e entrosado, repetindo a escalação jogo após jogo, alterando apenas uma peça ou outra, o São Paulo chega à semifinal como um dos principais, se não o principal candidato ao título. Pela frente, na próxima fase, Independiente ou Universidad Católica, que decidem a vaga nesta quinta, no Chile (2 a 2 na ida).
Em relação ao Brasileirão, não há dúvidas de que a performance contra La U inflou a confiança para o confronto direto de domingo com o Grêmio, no Olímpico. No entanto vale lembrar que a equipe treinada por Luxemburgo teve o meio da semana para trabalhar, descançar, trabalhar, descançar... Favorito? Talvez o Grêmio, por jogar em casa. Mas pelo momento, o São Paulo.
No Twitter. No Facebook.
quarta-feira, novembro 07, 2012
Pior, Chelsea vence no finzinho
Invejável a organização da equipe treinada por Lucescu. Entrosamento e sincronia exemplares. Distribuído no habitual 4-2-3-1, o time prende seu cabeça de área, solta seus laterais, avança com seu segundo volante, faz o pivô com seu centroavante, integra seu ponta-esquerda ao meio campo com a posse da bola... E a valoriza como poucos. Em pelo Stamford Bridge, nesta quarta-feira, por exemplo, esse número chegou a 59%.
Embora a partida feita por Willian tenha sido espetacular, não só pelos dois gols que marcou, o grande nome dos visitantes foi Fernandinho, autor de uma assistência e de um passe brilhante entre o lateral e o zagueiro adversários, no lance que culminou no segundo tento do 10. O camisa 7 do Shakhtar, aliás, foi o pé pensante da equipe, saindo para o jogo e o arquitetando com classe e inteligência. No duelo individual com Ramires, levou vantagem.
Os outros duelos da meia cancha ficaram estabelecidos entre Mikel e Mkhitaryan, e Oscar e Hübschman. Para fugir da marcação do cão de guarda tcheco, o 11 dos Blues voltou à linha dos volantes várias vezes, também para tentar organizar o jogo vindo de trás. No entanto, apesar do gol antológico que pincelou do meio da rua, a exibição do brasileiro (que tem 4 gols em 4 jogos no torneio) foi discreta.
O gol de Oscar, por sinal, o do 2 a 1 para os donos da casa, aos 40 minutos do primeiro tempo, abalou o oponente. O time inglês cresceu. E o ucraniano acusou o golpe. Ficou nocauteado em pé. Mas foi salvo pelo gongo, e voltou do vestiário com tudo.
Na segunda etapa, a exemplo de grande parte da primeira, o Shakhtar voltou a dominar o combate, valorizando a posse de bola e criando oportunidades claras. Tanto é que logo chegou ao empate com Willian. Com o andar do relógio, entretanto, o Chelsea reagiu. Ainda exposto e sofrendo ataques, a 20, 15 minutos do apito final, os comandados de Di Matteo pressionaram, e aos 49 do segundo tempo, Moses, que veio do banco, sepultou o placar: 3 a 2.
A vitória dos atuais campeões da Europa, sofrida, deve ser enaltecida. Contudo os méritos da esquadra laranja, liderada tecnicamente por Fernandinho e Willian, também merece ser destacada. Apesar da derrota, o Shakhtar foi superior no frigir dos ovos. E segue no topo do Grupo E com 7 pontos, seguido do próprio Chelsea, também com 7, Juventus com 6, e Nordsjælland com 1.
No Twitter. No Facebook.
Embora a partida feita por Willian tenha sido espetacular, não só pelos dois gols que marcou, o grande nome dos visitantes foi Fernandinho, autor de uma assistência e de um passe brilhante entre o lateral e o zagueiro adversários, no lance que culminou no segundo tento do 10. O camisa 7 do Shakhtar, aliás, foi o pé pensante da equipe, saindo para o jogo e o arquitetando com classe e inteligência. No duelo individual com Ramires, levou vantagem.
Os outros duelos da meia cancha ficaram estabelecidos entre Mikel e Mkhitaryan, e Oscar e Hübschman. Para fugir da marcação do cão de guarda tcheco, o 11 dos Blues voltou à linha dos volantes várias vezes, também para tentar organizar o jogo vindo de trás. No entanto, apesar do gol antológico que pincelou do meio da rua, a exibição do brasileiro (que tem 4 gols em 4 jogos no torneio) foi discreta.
O gol de Oscar, por sinal, o do 2 a 1 para os donos da casa, aos 40 minutos do primeiro tempo, abalou o oponente. O time inglês cresceu. E o ucraniano acusou o golpe. Ficou nocauteado em pé. Mas foi salvo pelo gongo, e voltou do vestiário com tudo.
Na segunda etapa, a exemplo de grande parte da primeira, o Shakhtar voltou a dominar o combate, valorizando a posse de bola e criando oportunidades claras. Tanto é que logo chegou ao empate com Willian. Com o andar do relógio, entretanto, o Chelsea reagiu. Ainda exposto e sofrendo ataques, a 20, 15 minutos do apito final, os comandados de Di Matteo pressionaram, e aos 49 do segundo tempo, Moses, que veio do banco, sepultou o placar: 3 a 2.
A vitória dos atuais campeões da Europa, sofrida, deve ser enaltecida. Contudo os méritos da esquadra laranja, liderada tecnicamente por Fernandinho e Willian, também merece ser destacada. Apesar da derrota, o Shakhtar foi superior no frigir dos ovos. E segue no topo do Grupo E com 7 pontos, seguido do próprio Chelsea, também com 7, Juventus com 6, e Nordsjælland com 1.
No Twitter. No Facebook.
Roberto Mancini em cheque?
Tudo bem, o Manchester City levou a última Premier League aos 48 do segundo tempo, com aquele gol de Agüero. Também ganhou a FA Cup em 2010/2011. Mas, pelo tamanho dos investimentos, e pela qualidade do elenco citizen, convenhamos, é pouco.
Em sua quarta temporada no comando do primo rico de Manchester, Roberto Mancini está prestes a ser, de novo, eliminado da Champions League. Na competição anterior caiu na fase de grupos, ficando em terceiro lugar, atrás de Napoli e Bayer. E na atual, a dose deve se repetir, só que dessa vez como lanterna, atrás de Borussia Dortmund, Real Madrid e Ajax. Apesar da dificuldade do grupo, convenhamos, pela força do elenco, é pouco.
Lembro que fiz uma enquete aqui no blog antes da temporada 2012/13 começar, questionando qual seria o melhor plantel da Europa. E o do Manchester City ficou à frente do de Real Madrid, United e Chelsea, por exemplo, atrás apenas do do Barcelona. Portanto podemos dizer que Mancini tem em mãos, no mínimo, um dos três ou quatro grandes elencos do Velho Mundo. Logo, deveria fazer uma trabalho, no mínimo, à altura.
Após o empate em casa contra o Ajax nessa terça-feira, o treinador italiano admitiu que a Champions acabou para o City. E temos de concordar. Pois o City só se classificaria às oitavas se vencesse Madrid em casa e Dortmund fora, além de contar com uma vitória do Ajax em pleno Bernabéu. Ou seja: fim da linha. Só espero, como admirador do bom futebol, que seja também o fim da linha para o próprio Mancini. Desde que, claro, chegue um técnico à altura do elenco.
No Twitter. No Facebook.
Em sua quarta temporada no comando do primo rico de Manchester, Roberto Mancini está prestes a ser, de novo, eliminado da Champions League. Na competição anterior caiu na fase de grupos, ficando em terceiro lugar, atrás de Napoli e Bayer. E na atual, a dose deve se repetir, só que dessa vez como lanterna, atrás de Borussia Dortmund, Real Madrid e Ajax. Apesar da dificuldade do grupo, convenhamos, pela força do elenco, é pouco.
Lembro que fiz uma enquete aqui no blog antes da temporada 2012/13 começar, questionando qual seria o melhor plantel da Europa. E o do Manchester City ficou à frente do de Real Madrid, United e Chelsea, por exemplo, atrás apenas do do Barcelona. Portanto podemos dizer que Mancini tem em mãos, no mínimo, um dos três ou quatro grandes elencos do Velho Mundo. Logo, deveria fazer uma trabalho, no mínimo, à altura.
Após o empate em casa contra o Ajax nessa terça-feira, o treinador italiano admitiu que a Champions acabou para o City. E temos de concordar. Pois o City só se classificaria às oitavas se vencesse Madrid em casa e Dortmund fora, além de contar com uma vitória do Ajax em pleno Bernabéu. Ou seja: fim da linha. Só espero, como admirador do bom futebol, que seja também o fim da linha para o próprio Mancini. Desde que, claro, chegue um técnico à altura do elenco.
No Twitter. No Facebook.
terça-feira, novembro 06, 2012
Madrid empata no tudo ou nada
Mourinho inovou. Jogou sem nove. Pelo menos no segundo tempo. Nesta terça-feira, no Bernabéu, em desvantagem no placar (2 a 1 Dortmund), voltou do intervalo com Callejón e Essien nas vagas de Modric e Higuaín. Foi umas das raras vezes em que o Real Madrid atuou sem um centroavante de ofício (Higuaín ou Benzema).
De fato, na primeira etapa os donos da casa não conseguiram fugir da marcação amarela, e a exibição de Higuaín representou um pouco isso. Faltou movimentação ofensiva aos blancos nos primeiros 45 minutos. Talvez por isso a opção por Callejón e por um esquema sem um nove de verdade, com Di María e Cristiano Ronaldo no ataque do que podemos classificar de 4-4-2 em linha.
Como a pressão no segundo tempo foi merengue, evidentemente que os wingers atuaram alto no campo, bastante avançados. Foi assim que Özil e Callejón se deslocaram e se integraram em diagonais a Di María e Ronaldo. Os camisa 7 e 22, aliás, revezaram-se no comando do ataque, sem posicionamento fixo. O pecado da equipe madridista, porém, foi a ausência dos laterais. Também pudera, com Ramos e Arbeloa ficou difícil.
Mais tarde, aos 77 minutos, Kaká entrou na vaga de Arbeloa. E dessa forma o Madrid passou a jogar numa espécie de 3-2-5, com Ramos, Varane e Pepe na zaga, Alonso e Essien volantes, e o quinteto Özil, Kaká, Cristiano Ronaldo, Callejón e Di María na frente, sendo estes dois últimos abertos nas pontas. O volume cresceu sensivelmente, e algumas poucas e boas chances foram criadas nessa distribuição. Mas foi somente na bola parada, numa cobrança direta de Özil, no finzinho da partida, que o Madrid chegou ao 2 a 2.
No Twitter. No Facebook.
De fato, na primeira etapa os donos da casa não conseguiram fugir da marcação amarela, e a exibição de Higuaín representou um pouco isso. Faltou movimentação ofensiva aos blancos nos primeiros 45 minutos. Talvez por isso a opção por Callejón e por um esquema sem um nove de verdade, com Di María e Cristiano Ronaldo no ataque do que podemos classificar de 4-4-2 em linha.
Como a pressão no segundo tempo foi merengue, evidentemente que os wingers atuaram alto no campo, bastante avançados. Foi assim que Özil e Callejón se deslocaram e se integraram em diagonais a Di María e Ronaldo. Os camisa 7 e 22, aliás, revezaram-se no comando do ataque, sem posicionamento fixo. O pecado da equipe madridista, porém, foi a ausência dos laterais. Também pudera, com Ramos e Arbeloa ficou difícil.
Mais tarde, aos 77 minutos, Kaká entrou na vaga de Arbeloa. E dessa forma o Madrid passou a jogar numa espécie de 3-2-5, com Ramos, Varane e Pepe na zaga, Alonso e Essien volantes, e o quinteto Özil, Kaká, Cristiano Ronaldo, Callejón e Di María na frente, sendo estes dois últimos abertos nas pontas. O volume cresceu sensivelmente, e algumas poucas e boas chances foram criadas nessa distribuição. Mas foi somente na bola parada, numa cobrança direta de Özil, no finzinho da partida, que o Madrid chegou ao 2 a 2.
No Twitter. No Facebook.
domingo, novembro 04, 2012
Fluminense soma mais um ponto
Típico jogo do líder. Foi ligeiramente inferior ao adversário, mas saiu de campo com o resultado positivo. Se não somou três pontos em pleno Morumbi, pelo contexto da partida pode-se dizer que o empate por 1 a 1 foi satisfatório para o Fluminense (até pelo resultado do Atlético-MG contra o Flamengo no meio da semana).
Abel Braga atuou com Jean mais adiantado do que de costume, para encaixar a marcação na meia cancha (4-2-3-1 vs 4-3-3). Dessa forma, Edinho bateu de frente com Jadson, Jean com Wellington, e Thiago Neves com Denilson. Já pelas beiradas, Douglas vs Rafael Sobis, Cortez vs Wellington Nem, Lucas vs Carlinhos, e Osvaldo vs Bruno.
Em relação aos laterais, os esquerdos foram mais acionados que os direitos. Carlinhos e Cortez tiveram mais presença ofensiva do que Bruno e Douglas (apesar do 23 são-paulino ter sido decisivo no lance do gol de Luis Fabiano, quando pressionou Leandro Euzébio). Quanto aos pontas, consequentemente, Lucas e Nem se destacaram mais que Osvaldo e Sobis, possivelmente por terem mais espaços.
Na comparação entre os artilheiros do campeonato, tudo igual. Luis Fabiano e Fred foram os autores dos gols da peleja. O camisa 9 do São Paulo, no entanto, movimentou-se, tocou a bola e finalizou com mais frequência e eficiência (reflexo do volume e das chances criadas pela equipe treinada por Ney Franco).
Na segunda etapa, já com Samuel na vaga/posição de Sobis, o Flu equilibrou o confronto e chegou ao empate - graças à insistência e à inteligência do 31 em cima de Toloi, em jogada na linha de fundo. Com o placar construído e consolidado, o time de Laranjeiras fechou-se com a contundência que lhe caracteriza, à espera do contra ataque. Mas no fim das contas, o 1 a 1 permaneceu.
Na próxima rodada, a 35ª, os tricolores têm duas pedreiras pela frente. O São Paulo enfrenta o Grêmio no Olímpico, e o Fluminense visita o Palmeiras no Prudentão. Embora estejam na zona de rebaixamento, flertando seriamente com a Série B, com certeza Barcos e cia irão engrossar o caldo contra o primeiro colocado na tabela.
No Twitter. No Facebook.
Abel Braga atuou com Jean mais adiantado do que de costume, para encaixar a marcação na meia cancha (4-2-3-1 vs 4-3-3). Dessa forma, Edinho bateu de frente com Jadson, Jean com Wellington, e Thiago Neves com Denilson. Já pelas beiradas, Douglas vs Rafael Sobis, Cortez vs Wellington Nem, Lucas vs Carlinhos, e Osvaldo vs Bruno.
Em relação aos laterais, os esquerdos foram mais acionados que os direitos. Carlinhos e Cortez tiveram mais presença ofensiva do que Bruno e Douglas (apesar do 23 são-paulino ter sido decisivo no lance do gol de Luis Fabiano, quando pressionou Leandro Euzébio). Quanto aos pontas, consequentemente, Lucas e Nem se destacaram mais que Osvaldo e Sobis, possivelmente por terem mais espaços.
Na comparação entre os artilheiros do campeonato, tudo igual. Luis Fabiano e Fred foram os autores dos gols da peleja. O camisa 9 do São Paulo, no entanto, movimentou-se, tocou a bola e finalizou com mais frequência e eficiência (reflexo do volume e das chances criadas pela equipe treinada por Ney Franco).
Na segunda etapa, já com Samuel na vaga/posição de Sobis, o Flu equilibrou o confronto e chegou ao empate - graças à insistência e à inteligência do 31 em cima de Toloi, em jogada na linha de fundo. Com o placar construído e consolidado, o time de Laranjeiras fechou-se com a contundência que lhe caracteriza, à espera do contra ataque. Mas no fim das contas, o 1 a 1 permaneceu.
Na próxima rodada, a 35ª, os tricolores têm duas pedreiras pela frente. O São Paulo enfrenta o Grêmio no Olímpico, e o Fluminense visita o Palmeiras no Prudentão. Embora estejam na zona de rebaixamento, flertando seriamente com a Série B, com certeza Barcos e cia irão engrossar o caldo contra o primeiro colocado na tabela.
No Twitter. No Facebook.
Assinar:
Postagens (Atom)