segunda-feira, junho 30, 2008

Felipão quer Ronaldinho

O Chelsea, que já fechou com o meio-campista Deco, agora está atrás de Ronaldinho, e Big Phil não poupará esforços para contratá-lo.

Embora o Barcelona queira 25 milhões de libras pelo jogador, Felipão crê que Ronaldinho saia por cerca de 15 milhões, segundo a página do The Sun.


Aparentemente, salário não seria problema. Ronaldinho não ganharia remunerações estelares como em carnavais passados. Receberia não mais que as míseras 130 mil libras semanais que o capitão do time John Terry embolsa.

Parece que o dinheiro não é o problema por lá. Se de fato não for, a chance de um dos maiores jogadores da história do futebol mundial ir para o clube londrino é alta, não só pelo possível acordo nas cifras, mas sim, principalmente, por causa de Felipão, que além de brasileiro, e gaúcho, é técnico habituado a montar equipes vencedoras.

Seleção da Euro 2008

Boa parte das seleções desta Euro jogou no 4-2-3-1. Por isso (e também porque é meu favorito) esse foi o esquema que adotei para a Seleção da Eurocopa:

Onde estão os meias, os atacantes?

O volante espanhol Xavi Hernandez foi eleito pela UEFA o melhor jogador da Euro 2008.

Na Copa do Mundo da Alemanha, há dois anos, a FIFA elegeu o zagueiro italiano Fabio Cannavaro como destaque da competição. E há seis, na Copa de 2002, o goleiro alemão Oliver Kahn foi o escolhido.

Goleiros, zagueiros, volantes...

Os grandes meias, meia-atacantes e atacantes têm passado desapercebidos nas principais competições internacionais entre seleções, recentemente.

Obina é melhor que Eto'o?

Que Eto'o, não.

Mas que Souza, sim.

Parem com a paradinha!

A paradinha é desleal.

É típica do jeitinho, da malandragem brasileira.

Por isso bater pênalti assim virou moda por aqui.

Mengão, líder isolado

Vários times vão perder, ou deixar de ganhar, pontos na Ilha do Retiro.


O Flamengo, agora líder isolado, ganhou três. Nos pontos corridos, isso faz diferença.

domingo, junho 29, 2008

Espanha, campeã da Euro 2008

A seleção espanhola, representante do futebol-arte, foi, na final da Euro, muito superior tecnicamente à seleção da Alemanha, discípula do futebol-força.

Mas foi com o veneno alemão, a força, o vigor físico, que a Espanha marcou o único gol, no principal lance da partida:


Fernando Torres (1.86 metros, 78 quilos), na explosão, na raça, na insistência, ganhou de Lahm (1.70, 62 kg) no mano a mano, saiu na cara do gol, tirou a bola de Lehman, e marcou o tento do título.

A Espanha foi, e é, mais técnica e habilidosa que a Alemanha. Mas foi graças à força, à disparidade física entre Lahm e Torres, que a Fúria chegou ao bicampeonato europeu.

50 anos do redescobrimento do Brasil

Podem falar da Hungria de Kocsis e Puskas, da Holanda de Cruyff e Neeskens, ou até mesmo do Brasil de Tostão e Rivelino. Podem falar. Mas a mais colossal seleção que já pisou nos gramados da Terra foi a brasileira de 1958.


Seleção que colocou ao mesmo tempo entre as quatro linhas heróis como Nilton Santos (o melhor lateral-esquerdo da história), Didi (o maestro mestre do meio-campo), Garrincha (o gênio), Pelé (o maior). Seleção que mostrou ao mundo como que se joga bola, que mostrou ao mundo como se transforma um esporte violento em arte. Seleção que revelou ao mundo, Sua Majestade.

A vitória de 1958 foi a mais importante não só porque foi a primeira, mas também porque ultrapassou as barreiras desportivas: Ela fez com que os europeus redescobrissem o Brasil. Ela colocou o nosso país no mapa. E, principalmente, ela enterrou, ao menos por algum momento, o complexo de inferioridade, o complexo de vira-lata de Nelson Rodrigues, que assolava a calejada população brasileira.

sábado, junho 28, 2008

Michael Ballack, o azarado

Ballack está lesionado e é dúvida para a final da Euro. Sorte dos espanhóis.


Caso seja cortado, não será a primeira vez que ele não participa do granfinale. Em 2002, na final da Copa do Mundo, o principal jogador da Alemanha também ficou de fora. Sorte de nós, brasileiros.

Vasco, Gigante

O Vasco da Gama era, e ainda é, um dos clube mais odiados pelos torcedores brasileiros, por causa de Eurico Miranda. Que mamou nas tetas vascaínas durante décadas, que apequenou a família cruzmaltina, que se apossou e quase extinguiu o Clube de Regatas Vasco da Gama.

Quem sabe agora, sem Eurico, o Gigante da Colina volte a ser adorado, volte a ser dos vascaínos. Volte a ser gigante.

sexta-feira, junho 27, 2008

Então Dodô só entra se Washington sair? Ah, tenha dó!

Super-rodada do Brasileirão

Se a rodada passada foi sem tempero, a deste fim de semana está apetitosa.

Das dez partidas, seis merecem destaque:


No Olímpico tem Gre-Nal. A fase do Grêmio é bem melhor que a do Inter, e isso não se discute. Mas isso não quer dizer muita coisa, tratando-se de Gre-Nal.

Na Arena da Baixada tem Atletiba. Se der Atlético, os rubronegros passam os coxas-brancas na tabela.

No Maraca, Fluminense e Botafogo. Independente de reservas de um lado, clássico é sempre clássico. Mas que o Bota acha bom pegar os reservas do Flu, acha.

Palmeiras e Náutico duelam no Paletra Itália. É o chamado jogo de 6 pontos. Jogo para o Porco cravar suas chuteiras no G-4, e expulsar o Timbú da zona de classificação a Libertadores.

Tem Cruzeiro e São Paulo no Mineirão. É o chamado jogo-chave. Confronto direto entre postulantes ao título. No Brasileiro do ano passado, em Belo Horizonte, deu São Paulo. No Brasileiro deste ano, o Cruzeiro fez quatro jogos em casa, e ganhou os quatro.

E na Ilha do Retiro, Sport x Flamengo. Campeão da Copa do Brasil contra o líder do Brasileirão. Será um grande teste para o Flamengo. Grande, e difícil.

quinta-feira, junho 26, 2008

Artilheiro à vista

O Tricolor foi campeão paulista, da Libertadores e do Mundo em 2005, e do Brasileirão em 2006 e 2007 sem um goleador.

Tirando Adriano, que foi o homem-gol do time recentemente, o último grande matador do São Paulo foi Luis Fabiano, lá pelo início desta década, de 2001 a 2004.


Agora quem sabe a vez seja de André Lima, ex-Botafogo, jogador do Hertha Berlim, emprestado ao clube do Morumbi por um ano.

Final dos Deuses

Já pensou se a final da Euro 2008 fosse Turquia e Rússia?


Graças aos Deuses do Futebol, e às respectivas competências, a finalíssima será entre Alemanha e Espanha.

E agora, Renato?

Se tem alguém que gostou do resultado de Quito, esse alguém foi Dodô.


Agora Renato vai escalá-lo entre os onze, não vai?

quarta-feira, junho 25, 2008

4-4-2 ou 4-5-1? Como vai o Flu?

Fernando Henrique; Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor, Arouca, Darío Conca e Thiago Neves; Cícero e Washington.

Assim a Placar, em seu site, escalou o time do Fluminense, com Cícero no ataque ao lado de Washington, e Conca no meio-campo.

No sítio do Globo Esporte, Conca é quem forma a dupla de ataque com Washington, e o camisa 17, Cícero, aparece na meia.

Só vamos saber quais são as funções táticas e o posicionamento de cada jogador dentro de campo, especialmente de Cícero, quando a bolar rolar. Até lá, são meras especulações, e eu não quero ficar de fora dessa. Para mim, o Tricolor vai assim:


Cícero, penso eu, não jogará no ataque, mas sim no meio-campo, assim como Conca e Thiago Neves. Washington será o único atacante de ofício. Sob ataque, os três meias, Conca, Thiago e Cícero, vão voltar para ficar atrás da linha da bola. Quando estiver com ela em posse, os três vão se aproximar do centro-avante.

Creio que o Fluminense não irá jogar no 4-4-2, com dois atacantes, e sim no 4-5-1, com cinco homens no meio de campo para aumentar seu poder de marcação.

Altitude joga contra o Flu

É verdade. Cuidado com o salto-alto, Renato.

Copa Libertadores, a final

A Liga, como é chamada no Equador, ganhou uma partida e empatou duas nos jogos que fez em casa, nas fases finais. Nas oitavas, bateu o Estudiantes por 2 a 0. Contra o San Lorenzo, nas quartas, empate em 1 a 1. Placar que se repetiu nas semis: LDU 1 x 1 América.

Na estréia da Libertadores, dia 20 de fevereiro, os próprios finalistas, Flu e LDU, em Quito, ficaram no 0 a 0. Percebe-se que empate não é um resultado raro de acontecer por lá. E sabe-se que empate não é um resultado ruim para o Fluminense.


Talvez por isso Dodô fique no banco, e não no campo. O Flu terá Washington na frente, com Conca, Thiago Neves e Cícero se aproximando, além dos avanços dos laterais Gabriel e Júnior César, e das chegadas de Arouca.

Dizem que o camisa 11 Dodô não ajuda na marcação, e que com ele o time fica frágil na defesa.

Dizem que com ele, o risco de levar um gol aumenta.

Aumenta, sim, assim como o de fazer dois.

Vale a pena correr esse risco.

Mas Renato sabe que empate é bom resultado e que Dodô é uma ótima arma para o segundo tempo, como de fato são. Portanto, não irá trocar o certo pelo duvidoso.

Embora acredite eu que, neste caso, o duvidoso não seja duvidoso.

Oba-oba


O maior adversário do Fluminense não é a LDU.

É o oba-oba.

segunda-feira, junho 23, 2008

O quarteto de cima

Não é surpresa alguma Flamengo e Cruzeiro estarem entre os quatro melhores do campeonato, ao contrário de Grêmio e Náutico. Só os mais otimistas tricolores e alvirrubros apostariam nisso.

Destes, o Timbú, penso eu, terá vida curta na zona de classificação para a Libertadores. Já os outros três tendem a permanecer por ali durante semanas, talvez meses. Inclusive o Tricolor do Rio Grande, que tem a melhor defesa e a melhor média de público do campeonato.


As equipes carioca, gaúcha, mineira e pernambucana terão cinco dias para treinar pensando no fim de semana que vem, que será duríssimo para todos:

O 4º colocado Náutico, com 14 pontos, tem pela frente o 5º colocado Palmeiras, com 13, em São Paulo.

No Olímpico, nada menos que Gre-Nal. Apesar do momento distinto entre Inter e Grêmio, clássico é sempre clássico, e Gre-Nal é sempre Gre-Nal.

O Flamengo passará por um grande teste no Recife. Na Ilha, contra o Leão, vai ser bem mais complicado que o Ipatinga, no Ipatingão.

E para fechar os confrontos dos quatro primeiros, o Cruzeiro recebe um convidado indesejado: o São Paulo. A maré está a favor da Raposa. São 4 vitórias em 4 jogos no Mineirão. Por outro lado, os ventos têm levado o Tricolor paulista rumo ao norte da tabela.

Náutico, Flamengo, Cruzeiro e Grêmio, sem exceção, não terão vida fácil na 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Dunga deve cair

20 votos a favor da queda, e 10 contra. Este foi resultado da enquete aqui no blog.

Enquete que, na verdade, fez-se desnecessária, afinal, há um quase consenso geral de que Dunga deve cair.

Na fase atual, até mesmo os dunguianos xiitas querem vê-lo longe da Seleção.

sexta-feira, junho 20, 2008

A voz do povo, é a voz de Deus

O Brasil é o país com o maior número de católicos no mundo.

E Minas Gerais é o estado mais católico do Brasil.

Portanto, lugar melhor para ouvir a voz Dele, não há.

Se Ele quer assim, que assim seja:

quinta-feira, junho 19, 2008

Coro cabeludo

Assisti Brasil e Argentina pelo SporTV.

Pela transmissão, deu para entender alguns gritos da torcida.

Eis os que captei:

"Burro! Burro! Burro!" (para Dunga);

"Ei, Dunga, vai tomar no cú!";

"Adeus, Dungá! Adeus, Dungá!";

"Não é mole, não! O Brasil não é nossa Seleção!".

Grande Alemanha

Não foi por causa da tradição que a Alemanha eliminou Portugal, nesta quinta, e chegou às semis da Euro 2008.

Nem foi por acaso.

Na entrevista coletiva de ontem, Felipão deixou claro que a bola aérea germânica era sua principal preocupação.

Não deu outra. Dos três gols, dois foram de cabeça. O selecionado português, muito aquém na competição do que se esperava, não resistiu à força dos gigantes alemães.

Mas, registre-se, não é só de cabeçadas que vive o escrete alemão. A volta de Schweinsteiger deu mais opções de jogadas ao time, tornando-o mais rápido e técnico.

Entretanto, será na base da imposição física e das testadas firmes, e não da habilidade, que a Alemanha pretende erguer sua quarta Eurocopa.

O Brasil dentro de campo

Ao final da partida, tanto Adriano como Luis Fabiano reclamaram que a bola não chegou lá na frente. E não é de hoje que os centro-avantes da Seleção de Dunga se queixam disso. Também pudera, com apenas um meia, fica difícil. No dia em que o time tiver dois meias de criação, os atacantes brasileiros não ficarão tão isolados.

Eles, os atacantes, também sentem-se abandonados porque os laterais não apoiam. Sem jogadas de linha-de-fundo, fica difícil. Para que os laterais avancem, basta colocar Gilberto Silva ou qualquer outro primeiro volante para fazer papel de terceiro zagueiro, como Toró faz no Flamengo. Quando Léo Moura e/ou Juan vão ao ataque, Toró se posiciona entre Fábio Luciano e Ronaldo Angelim. Com Gilberto Silva ou qualquer outro primeiro volante fazendo o terceiro zagueiro, entre Lúcio e Juan, Gilberto e Maicon teriam mais liberdade para ajudar os companheiros lá na frente.

E os companheiros lá da frente também agradeceriam se o meio-campo fosse mais criativo. Com Anderson, inegavelmente, a equipe melhor se comportou. Se pela esquerda o meio-campista do Manchester United refinou a saída de bola, o mesmo não pode-se dizer de Mineiro. Se em seu lugar estivesse Hernanes, ou Elano, a qualidade do passe, fundamento básico do futebol, seria superior.

E por fim, temos que admitir, Júlio Baptista se sai melhor com a camisa 10 do Brasil do que Diego.

O Brasil fora de campo

Foi uma grande festa política o que se viu no Mineirão ontem à noite.

O futebol esteve em segundo plano.

Foi nada mais que uma grande festa política.

quarta-feira, junho 18, 2008

Brasil x Argentina, o clássico-mor

Como vai o Brasil?

O ponto-fraco mais fraco do Brasil é a ausência de criatividade no meio-campo, é a falta de qualidade na saída de bola.

O problema do meio-campo verde-amarelo não são os três volantes de Dunga, mas sim quem são os três volantes.

Gilberto Silva, Josué e Mineiro, reservas em seus clubes, não são as melhores saídas para a saída de bola. No losango brasileiro, só Diego, o último homem do meio de campo, é habilidoso. Os outros três lados deste losango são precários tecnicamente.

Dunga parece ter percebido, e deve entrar com Anderson no lugar de Josué.

Anderson no lugar de Josué eleva o nível técnico do meio-campo. Por outro lado, ele pode tirar Diego e pôr Julio Baptista. Pode dar certo, como deu na final da Copa América. Porém a qualidade técnica diminui.

Ainda acrescentaria Hernanes ou Elano no lugar de Mineiro. Com Hernanes ou Elano pelo lado direito, a Seleção teria mais válvulas de escape durante a dura partida desta noite. Sem falar nos tiros de longa distância, ponto-forte dos jogadores do São Paulo e do Manchester City. Mas aí seria demais, muitas alterações para o conservadorismo Dunguiano.

E no ataque, o carrasco dos argentinos Adriano, por ser carrasco dos argentinos, tem chance de entrar no lugar de Luis Fabiano.

O Brasil, provável, é apenas uma hipótese, vai assim:

Como vem a Argentina?

Os hermanos têm três desfalques importantes: o zagueiro Demichelis, e os meio-campistas Mascherano e Veron (ainda não confirmado).

Contra o Equador, em Buenos Aires, a Argentina jogou com três zagueiros. Contra o Brasil, em Belo Horizonte, provavelmente será uma linha de quatro lá atrás, com os laterais Henzie e Zanetti priorizando a defesa, e Coloccini ao lado de Burdisso no miolo da zaga.

Para o lugar de Mascherano, Gago. Não é um substituto à altura, mas o jogador do Real Madrid, como a maioria dos volantes argentinos, além de morder na marcação, sabe sair jogando.

Assim como Bataglia, que, caso Veron realmente fique de fora, fará o lado esquerdo do losango no meio-campo argentino.

Em todo caso, sorte do Brasil que este losango não tem Mascherano no vértice inferior, e Veron pela esquerda. Menos mal Gago e Bataglia.

Na frente, contra o Equador, Basille mandou Agüero e Messi a campo. É uma grande dupla, um grande ataque, um senhor ataque. Mas são baixinhos. Contra Juan e Lúcio, um centro-avante faria falta. Por isso Julio Cruz, centro-avantão, ao lado de Messi.

A Argentina deve vir assim:

terça-feira, junho 17, 2008

Desenvolvimento dos sistemas


Observe como o meio de campo foi povoado, ao longo do tempo.

Não à toa, costuma-se dizer que o jogo se ganha no meio-campo. Não por acaso, é o principal setor em um time de futebol.

Charles Darwin e os pontas

Dizem que os pontas estão ressucitando nesta Euro 2008.

Abundantes nas décadas de 50, 60 e 70, eles sumiram dos gramados dos anos 80 para cá.

Praticamente foram extintos.

Só não foram porque se adaptaram. Caso contrário, estariam mortos.

Só não foram porque evoluíram.

O 4-3-3 com seus clássicos pontas, hoje, dá lugar ao 4-2-3-1, com seus neopontas.

Graças às exigências do futebol moderno, extremamente físico, os pontas recuaram. Senão iriam desaparecer.

No futebol onde só o mais forte sobrevive, os pontas estão aí, disfarçados, camuflados no 4-5-1 (4-2-3-1).

segunda-feira, junho 16, 2008

Ibrahimovic e Dodô

Na enquete que questionava 'Qual centro-avante da Eurocopa você queria no seu time?', Ruud Van Nistelrooy ficou em segundo lugar com 12 votos. Fernando Torres e Thierry Henry computaram 6 cada. Luca Toni e Outro receberam 2, e Klose, nenhum. O sueco Zlatan Ibrahimovic venceu, com 14 votos.


Entre os centro-avantes europeus, Ibrahimovic é o mais técnico, sem dúvida. Além de ser forte fisicamente e um estupendo finalizador, o atacante da Inter de Milão tem a habilidade dos grandes meias.

Na outra enquete, perguntava-se se Dodô deveria ser titular na final da Libertadores contra a LDU. Deu Dodô por 18 a 13.


Entre deixar Dodô no campo ou no banco, tê-lo entre os onze desde o início é melhor para o Flu.

Há quem diga que com ele o Tricolor se expõe em demasia, fica mais fraco defensivamente. Há quem diga que, com Dodô, o risco do Fluminense levar um gol aumenta.

Pode ser.

Assim como o risco de fazer um, dois, três...

Alemanha x Portugal nas quartas

Sem muito brilho a Alemanha derrotou a fraca Áustria por 1 a 0 e avançou na Eurocopa.


A equipe germânica se classificou em segundo lugar, atrás da Croácia, e à frente das eliminadas Áustria e Polônia.

Por ter sido vice do Grupo B - resultado aquém das expectativas - os alemães vão pegar nas quartas-de-final, agora na quinta-feira, nada menos que Portugal.

É o primeiro grande teste para ambos times. E nessa hora a tradição pesa.

A camisa da Alemanha é sempre a camisa da Alemanha.

Por outro lado, Felipão é experiente, e sabe que Portugal tem futebol para bater os alemães.

Seja quem passar, sai deste duelo um forte candidato ao título da Euro 2008.

A Seleção precisa de mudanças

Estabeleço aqui uma comparação entre os titulares de Dunga e seu esquema tático, e uma seleção hipotética por mim elaborada.

Na prancheta da esquerda estão os onze de Dunga. Na da direita, os onze que acredito serem os melhores para o Brasil.


Vamos às diferenças:

Lateral-direita

É praticamente seis por meia-dúzia. Entre os dois, optaria por Daniel Alves. Ele é mais regular e possui maior equilíbrio entre defesa e ataque. Mas é praticamente seis por meia-dúzia.

Meio de campo

Diego fica sobrecarregado no esquema tático de Dunga. Ele é o único criador do meio-campo. A bola chega muito mais vezes, e com muito mais qualidade aos homens da frente, se houver dois meias atuando juntos. Dois meias de qualidade. Como Anderson e Diego.

Um pouco atrás, ao invés dos três volantes de Dunga, na Seleção teórica seriam dois. Gilberto Silva continuaria como velho cão-de-guarda, ao lado de Elano, que para mim, tem mais qualidade que Josué e Mineiro para sair jogando.

Não acredito que assim, com Gilberto Silva e Elano, Diego e Anderson, a equipe ficaria frágil defensivamente, como argumentam alguns.

Ataque

Pato por Luis Fabiano? Aqui não é seis por meia-dúzia. É seis por nove.



Para mim, esta é a melhor opção tática e técnica para a Seleção Brasileira. Independente de onde seja a peleja e de quem seja o adversário.

domingo, junho 15, 2008

O Brasil de Dunga

Apenas três observações:

1) Antes do jogo estavam dizendo por aí: "O Paraguai vai com três atacantes contra o Brasil, quanta ousadia!".

Grande coisa, o Brasil de Dunga vai com três volantes contra qualquer um.

2) No Brasil de Dunga sobram carregadores de piano, mas faltam pianistas. Logo, o ritmo do futebol apresentado é desafinadíssimo. E se assim continuar, não duvido nada, Dunga vai dançar.

3) E por fim, aos brasileiros que abriram mão de fazer outras coisas neste domingo para assistir ao Brasil de Dunga, meus pêsames.

sábado, junho 14, 2008

Cuidado com o São Paulo!

Deu São Paulo no confronto entre os dois pentacampeões brasileiros no Maracanã, na tarde deste sábado.

Muricy repetiu na 6ª rodada a equipe que goleou o Atlético-MG, exceção feita a Zé Luis, substituto de Hernanes:


Não sei se esta formação - três zagueiros, Zé Luis de limpador de pára-brisa, uma quase linha de quatro no meio-campo (Jancarlos, Joílson, Hugo e Jorge Wagner), e dois centro-avantes - é a melhor para o São Paulo. Só sei que o Tricolor parece ter, enfim, acordado. 5 a 1 no Galo, no Cícero Pompeu de Toledo, e agora 4 a 2 no líder Flamengo, em pleno Estádio Mário Filho.

No ano passado, o clube do Morumbi foi mal no primeiro semestre. Não chegou no Paulistão e foi eliminado precocemente da Libertadores - para as pretensões são-paulinas, óbvio. Depois, no segundo semestre, nos pontos corridos do Brasileirão, o time deu a volta por cima.

Nesta temporada, a história parece estar se repetindo.

E o final dela, nós conhecemos.

Flamengo 2 x 4 São Paulo

Villa, de novo!

Na primeira partida de hoje do Grupo D, Suécia e Espanha caminhavam de mãos dadas rumo a um melancólico 1 a 1.

Eis que no último minuto do jogo, David Villa, salvador, marcou o gol da classificação às quartas-de-final da Euro 2008.


Não há dúvida, o camisa 7 é o destaque espanhol até aqui.

sexta-feira, junho 13, 2008

Holanda, de novo!

Na partida de estréia, 3 a 0 na campeã do mundo.

No segundo jogo, 4 a 1 na vice-campeã do mundo.

Essa é a Holanda da Euro 2008. Uma Holanda avassaladora, muito ofensiva, cheia de graça, técnica e velocidade.

Holanda que, hoje, atropelou a França.

O técnico Van Basten mandou a campo o mesmo time que passeou contra a Itália:


Kuyt, de cabeça, abriu o placar na primeira etapa.

Na segunda, Engelaar, mal na partida, foi substituído. Alteração ousada. Robben entrou em seu lugar. Com isso, Vaart foi recuado para jogar como segundo volante. Sneijder foi centralizado para ocupar o até então lugar de Vaart. E na direita, Kuyt saiu para dar lugar a Van Persie:


O segundo gol, não por acaso, saiu dos pés de atletas que vieram do banco. Da ponta-esquerda para a ponta-direita, do ponta-esquerda para o ponta-direita. De Robben para Persie, de Persie para as redes. 2 a 0.

Mal Henry descontou para a França, e Robben, oportunista, no minuto seguinte, fez o terceiro. 3 a 1.


E no minuto final, Sneijder marcou o seu, fechando a conta: 4 a 1.

A Holanda, classificada, segue arrasadora. Até aqui, nenhuma seleção mostrou bola para fazer frente aos holandeses.

Sport de olho na Libertadores

Tudo que deveria ser escrito e dito sobre a conquista da Copa do Brasil pelo Sport já foi dito e escrito. Muitos cairam na obviedade, como eu, e destacaram que se houve um grande merecedor, esse alguém foi o Sport Club do Recife.

Agora, deve-se pensar daqui pra frente.

Dificilmente o Leão irá brigar pelo título do Brasileirão. Porque é natural que haja um relaxamento por parte dos rubronegros, e porque nos pontos corridos, o buraco é mais embaixo. Para levantar a Copa do Brasil, são 12 jogos. Para o Campeonato Brasileiro, são 38.

Vaga na Libertadores 2009, o time pernambucano já tem.

Vaga na Sul-Americana, ninguém quer.

Para o Sport, o Brasileirão 2008, a partir de agora, é uma pré-temporada luxuosa. Pré-temporada especial para a Copa Libertadores do ano que vem.

Ainda é cedo para imaginar qual será o papel do Leão da Ilha na competição latino-americana. Mas para que esse papel não fique aquém das expectativas de seus torcedores, os dirigentes do clube do Recife não podem medir esforços para manter, pelo menos, a base da equipe campeã da Copa do Brasil. E não podem medir esforços para trazer reforços na virada desta para a outra temporada.

A meta é a Libertadores 2009. E para que o Leão faça um papel digno na América, seus cartolas terão de suar o paletó.

quarta-feira, junho 11, 2008

Sport, Campeão da Copa do Brasil

Imperatriz, Brasiliense, Palmeiras, Internacional, Vasco, Corinthians...



Mais merecido, impossível.

Felipão de volta ao clube

Após mais de 8 anos à frente de seleções nacionais, Luiz Felipe Scolari voltará a treinar um clube.


A imagem acima foi extraída do site oficial do Chelsea, que confirma o brasileiro como seu novo manager.

Se de fato estiver concretizada, a transação é boa para todo mundo:

Boa para Felipão, que receberá um farto (fala-se em quase o triplo) aumento salarial, e vai ter pela frente a chance/missão de conquistar a Liga dos Campeões;

Boa para o clube londrino, que será comandado por um dos melhores, senão o melhor treinador do mundo;

E boa para quem gosta de futebol, pois agora se terá mais oportunidades para ver o eterno técnico do Penta em ação.

Se de fato estiver concretizada, a transação é boa para todo mundo.

Menos para os adversários do Chelsea.

Os números jogam a favor de quem?

O Corinthians deixou sua(s) marca(s) em todas partidas da Copa do Brasil como visitante.

Eis as batalhas do Timão em gramados inimigos:


Do outro lado, o Sport mostra que é o Rei da Ilha. Em sua arena o Leão, com suas garras e sua garra, sempre venceu por dois ou mais gols de diferença.

Esses foram os duelos no Coliseu rubronegro:


Apesar de não entrar em campo, os números jogam a favor de ambas equipes.

A favor, e contra.

terça-feira, junho 10, 2008

Os alemães adoram nossos beques

Roque Júnior e Juan jogaram durante anos no Bayer Leverkusen.

Lúcio tem muita moral no Bayer de Munique e está no clube há várias temporadas.

Bayer de Munique que recentemente também contratou o jovem Breno, ex-zagueiro do São Paulo.

E agora fala-se que Thiago Silva - melhor zagueiro do Brasil na atualidade, e do Brasileirão 2007 ao lado de Breno - está na mira de Hamburgo e Bayer Leverkusen. Este último tem mais bala na agulha, penso eu. Até para suprir a ausência de Juan.

Se o ídolo do Fluminense vai para a Europa depois da Copa Libertadores, eu não sei.

Só sei que nossos zagueiros dão bons frutos na terra de Franz Beckenbauer.

A fúria de Villa

Até agora só vi duas partidas da Euro 2008: Holanda e Itália, e Espanha e Rússia. Dei sorte. Foram dois jogaços! Ontem, 3 a 0 Holanda. Hoje, 4 a 1 Espanha.

Três de David Villa.


Os times trocaram de campo com 2 a 0 no placar. Na primeira etapa, só deu Espanha. Era Iniesta pela direita, Silva pela esquerda, Villa por todos os cantos do campo, e Torres lá na frente. Na base da habilidade, do jogo coletivo, e da velocidade, a Espanha se impôs e fez 2 a 0. Villa se impôs e fez 2 a 0.

Logo aos 8 do segundo tempo, Fabregas entrou no lugar de Torres. Foi uma substituição conservadora. E inteligente. Fabregas recheou o meio-campo, e Villa virou o centro-avante. Nitidamente, a intenção espanhola era matar o duelo no contra-ataque.

E matou. No contra-golpe - arma que tem sido bastante utilizada nesta Euro -, de novo ele, Villa, na velocidade, e na técnica, marcou o terceiro.

Por duas vezes mais a bola foi às redes, uma para cada lado. Final: 4 a 1.

E a Fúria começa a Euro Copa 2008 esbanjando sua cólera.

Espanha 4 x 1 Rússia, melhores momentos

Enfim, Gre-Nal

Já que não tivemos Gre-Nal no Campeonato Gaúcho deste ano, teremos na Copa Sul-Americana para compensar.

Logo na primeira fase.

O jogo de ida é no Beira-Rio, e o de volta, no Olímpico.

Os outros confrontos brasileiros da Sul-Americana 2008 são Atlético-PR x São Paulo, Vasco x Palmeiras, e Botafogo x Atlético-MG.
E nem todos os árbitros fazem o que Wilson fez.

segunda-feira, junho 09, 2008

A Bela acabou com a Fera

A vitória da Holanda sobre a Itália foi a vitória do futebol bonito, bem jogado, ofensivo, arte.

A escola holandesa prima pelo ataque, ao contrário da italiana, que se contenta com vitórias de um 1 a 0.


A Holanda não se satisfaz com 1 gol. Nem com 2. Meteu três na campeã do mundo. 3 a 0. Dois deles marcados em contra-ataques exemplares.

O futebol feio da Itália, envelhecido e cheio de volantes, sucumbiu à formosura do futebol holandês, veloz e farto de habilidade.

Holanda 3 x 0 Itália, melhores momentos


Em tempo: gol de Nistelrooy foi legal.

Futebol sem fronteiras

Seis são os jogadores brasileiros desnaturalizados que participam da Euro 2008: Kevin Kurany (Alemanha), Deco (Portugal), Pepe (Portugal), Roger (Polônia), Mehmet Aurélio (Turquia) e Marcos Senna (Espanha).


No anúncio oficial da confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, em outubro do ano passado, em Zurique, Joseph Blatter deixou claro que se preocupa com a crescente globalização do futebol, no sentido de atletas que se naturalizam para jogar por seleções de outras nacionalidades.

E ele tem razão. Caso contrário, a Copa do Mundo de 2050 será uma Copa do Brasil.

O presidente da FIFA tem razão. Só não sei se ele luta contra isso com unhas, dentes e política.

domingo, junho 08, 2008

Gols do Brasilerão deste domingo

Quanto vale Daniel Alves?

Na página do Globoesporte.com a informação é de que o Barcelona pagou pelo lateral-direito 29 milhões de euros.

Na apuração de Marca, as cifras chegam a 32 milhões de euros.

Segundo o Globoesporte.com, o clube catalão pagou mais barato por Ronaldinho, Eto'o e Henry, respectivamente, 27, 24 e 24.

Seja 29 ou 32 milhões, Daniel Alves vale tudo isso?

sábado, junho 07, 2008

quinta-feira, junho 05, 2008

Confissão de um torcedor

Confesso que o Fluminense não é meu clube de coração.

Mas ontem, contra o Boca, torci muito pelo Flu.

Torci, vibrei, gritei.

Chorei.

Como se o Fluminense fosse o meu clube do coração.

Na hora do gol de empate, do gol de falta de Washington, não aguentei.

Foi a festa da torcida, foi a vibração dos jogadores, foi a narração empolgante, foi o momento do jogo, foi a cerveja que tomei, sei lá, foi tudo isso e um pouco mais. Foi emocionante. Foi demais!

Feito bola no gramado, as lágrimas rolaram.

Sofri pelo Flu.

E sorri pelo Flu.

Como se o Flu fosse meu clube do coração.

Quando o Coração Valente empatou a partida, o meu amoleceu. Não me segurei.

E na hora percebi que meu coração boleiro é igual de mãe. Que meu clube de coração não se sinta traído, mas no meu sempre caberá mais um.

Que meu clube de coração não se sinta traído, mas, confesso: minha paixão clubística não é maior que meu amor pelo futebol.


Fotos: GloboEsporte.com

5 gols em 180 minutos

Marcar 5 gols no Boca, numa semifinal de Libertadores, é para poucos.

Mais dois jogos...

Quem viu o jogo do Maracanã viu o Boca dominar o primeiro tempo e o começo do segundo.

Além do nervosismo compreensível e nocivo que tomou conta da equipe de Laranjeiras, na primeira etapa o Fluminense estava nitidamente sofrendo da síndrome do cobertor curto: não atacava com medo de se expor. Resultado, o Flu não saía de trás, encolhido. E o Boca, avante, se agigantou. A pressão foi grande, mas Fernando Henrique e a defesa souberam segurar as pontas, e os pontas.

Quem viu o segundo tempo viu que, não ao acaso, o Flu saiu do 0 a 1 para chegar ao 3 a 1, e eliminar de vez por todas o bicho-papão dos brasileiros.

Quem viu, viu que, merecida, legítima, justa e dignamente o Fluminense Football Club está na final da Copa Libertadores da América 2008.

Agora faltam apenas dois jogos. Dois jogos para o Fluminense chegar ao céu. Para o Fluminense entrar em êxtase. Para o Fluminense erguer a Taça mais importante nos 106 anos de sua história.

Em time que está ganhando não se mexe?

Na entrevista coletiva após o jogo, Dodô deixou explícito que está insatisfeito com a reserva.

Deixou bastante explícito.

Que está bastante insatisfeito.

Contra o São Paulo, nas quartas, e contra o Boca, agora na semifinal, Dodô entrou muito bem no segundo tempo. Não à toa fez gol nas duas partidas.

Não se mexe em time que está ganhando?

Sei não.

Depende.

O Fluminense é mais perigoso, é mais incisivo, é mais decisivo com o artilheiro dos gols bonitos em campo.

Neste caso, no caso do Flu, deve-se mexer no time que está ganhando, sim. Na final, em Quito e no Rio, o camisa 11 tem que estar entre os 11.

quarta-feira, junho 04, 2008

Regulamento na mão e bola no pé

Algumas declarações como a de Luiz Alberto me preocupam. Diz ele que o Fluminense deve entrar em campo "como se estivéssemos perdendo".

Se tem uma coisa que o Tricolor não deve fazer é ir pra cima do Boca com tudo. O 2 a 2 na Argentina deu ao time brasileiro uma boa vantagem, e essa vantagem tem de ser lembrada. O Flu tem que jogar com o regulamento embaixo do braço, para não fazer como o Flamengo na partida contra o América. Se for pra cima com tudo, o Boca mata no contra-ataque.

Outra declaração me soa ilusória:

O Flu é forte no Maraca, não resta dúvida. Mas uma das grandes virtudes desse Boca Juniors é jogar fora de casa com naturalidade, frieza e racionalidade.

O jogo será duríssimo, por isso o Fluminense precisa é de muita calma. E seriedade. Porque bola para eliminar o Boca, o Flu tem.

Corinthians x Sport: não há favorito

Muito depende do resultado de hoje à noite, no Morumbi.

Mas a analisar o confronto como um todo, ao contrário do que diz a maioria dos torcedores, da imprensa e dos leitores do blog, não há favorito entre Sport Club do Recife e Sport Club Corinthians Paulista.

Por três motivos:

1) O momento corintiano é melhor. O time vem jogando bem, está focado, tem um grande treinador e tem mais camisa.

Ponto para o Corinthians.

2) Uma equipe que elimina da competição, Internacional, Palmeiras e Vasco, sendo que os dois primeiros eram considerados os 'gigantes' da Copa do Brasil, não elimina à toa.

Ponto para o Sport.

3) O fator casa tem sido determinante. Tanto o Timão quanto o Leão, em seus respectivos terreiros, são fortíssimos.

Empate técnico.

Ou seja, não há favorito.

Mas, repito, o resultado de hoje é fundamental.

terça-feira, junho 03, 2008

Torcer ou não torcer?, eis a questão

Xeneizes e tricolores estão unidos, mas divididos.

LDU e América decidem hoje, às 22h10 (Brasília), quem vai à final da Copa Libertadores.

O jogo de ida, no México, terminou em 1 a 1. A pequena-grande vantagem é equatoriana.

Mas caso dê América, quem passar de Flu ou Boca já estará garantido no Mundial de Clubes, já que a Copa Libertadores não dá vaga a mexicanos. Nossos hermanos ao extremo norte da América Latina chegam à competição da FIFA somente via certame da CONCACAF. Ou seja, se der América, o jogo do Maracanã vale vaga para o Mundial.

Esse é o lado bom, o argumento para Fluminense e Boca torcerem pelo América.

O argumento contra, o outro gume da afiada faca é que, se passar o clube mexicano, ou tricolores, ou xeneizes terão pela frente, na finalíssima, Salvador Cabañas, o matador paraguaio.

Mestre Cuca no Peixe

"O acordo com o Cuca foi fácil. Conversamos com outros treinadores, como o Paulo Autuori, mas não se chegou a um acerto. Nos concetramos no Cuca e estamos conversando desde a semana passada. Ele mostrou que conhece muito bem o elenco do Santos e isso nos agrada muito. Conversamos também sobre possíveis reforços, ele sabe das necessidades, mas ainda não temos nomes. Ele tem o perfil de um treinador jovem, já formou bons times no Goiás, no São Paulo e no Botafogo", comenta Luiz Antônio Ruas Capella, diretor de futebol do Santos, em publicação do GloboEsporte.com.

É isso que o Santos precisa: formar um time.

E é nisso que o Cuca é mestre.

Capitão italiano cortado da Eurocopa

O futebol agradece.

segunda-feira, junho 02, 2008

Renato afirma:

Para o Fluminense chegar a outra Libertadores, lembre-se, Renato, falta um jogo contra o Boca, e dois contra LDU ou América.

O caminho para o Fluminense faturar a Taça Libertadores, e garantir vaga na próxima edição, é muito, mas muito mais extenso que cinco metros. Muito.