Devido mais a problemas médicos do que qualquer outros motivos, Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato até agora não emplacaram uma sequência admirável na Era Mano Menezes.
Inicialmente donos das camisas 10 e 9, Ganso e Pato, em função da irregularidade causada pelas lesões, perderam espaço para a dupla Oscar e Damião. Justa e honestamente, os jogadores do Inter conquistaram as posições e estão mostrando serviço.
Se por um lado o centroavante não brilhou diante da Dinamarca e dos Estados Unidos, por outro Oscar foi o principal destaque, a principal notícia da semana. Caiu como uma luva na armação central do 4-2-3-1 verde e amarelo. Tem abastecido os atacantes com maestria, além de pressionado a marcação e roubado bola no campo de ataque - algo que, por exemplo, Ganso não faz.
Partindo do princípio que Oscar é titular da olímpica e da principal, quando voltar, o santista fica no banco ou joga junto ao colorado? Para mim uma coisa é nítida: Mano não vai abrir mão do esquema tático predileto. Adotava o 4-2-3-1 no Grêmio, no Corinthians, e na Seleção não é diferente. Logo, a questão é: Oscar será deslocado à beirada direita para Ganso entrar na equipe, deixando Hulk/Lucas na reserva? Tenho minhas dúvidas. Porque penso que com essa formação o time perderia poder de fogo, poder de finalização, já que desta maneira o "ponta" seria um "armador".
Portanto, para minha relativa decepção, é provável que Ganso fique no banco por ora. Mas não tenho dúvida de que ele vai reconquistar a 10 o quanto antes, pois apoio do treinador ele tem. Enquanto a 9, sempre defendi, desde aquela Copa América de Vagner Love e Afonso Alves, e ainda defendo, Pato como centroavante. Em condições normais de temperatura e pressão, na minha visão é craque, muito acima de Leandro Damião. E Mano sabe disso. Tanto é que insistiu no atacante do Milan o quanto pôde, até o surgimento de Damião. E hoje, às vésperas dos Jogos de Londres, Pato segue na lista, entrando aos poucos e deixando o dele, como no 4 a 1 sobre os Estados Unidos nessa quarta-feira (noves fora uma na trave).
Faltam as partidas contra México e Argentina. Porém o saldo que tiro destes amistosos até aqui é que, apesar das grandes apresentações de Oscar, não se pode descartar Ganso. Sem sombra de dúvida, o craque da Vila Belmiro vai ser essencial em Londres, na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Vale a pena persistir nele. A exemplo de Pato, que, quando você menos perceber, terá readquirido a posição.
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quinta-feira, maio 31, 2012
quarta-feira, maio 30, 2012
Hulk e Hazard blues?
Confesso que, de cabeça, não me lembro de ter visto algum jogo do Lille na temporada. Eu sei, eu sei, falta grave da minha parte. Mas é verdade. Logo, não tenho muita intimidade com Eden Hazard, o belga de 21 anos recém-contratado pelo Chelsea.
Atrasado, busquei me informar a respeito do atleta e fiquei encantado e positivamente surpreendido. Primeiro vi no Zonal Marking que no 4-3-3 do time francês, ele era o ponta-esquerda. Depois recorri a esse vídeo dos 20 gols e das 15 assistências do camisa 10 em 2011/2012.
Vale a pena ver.
Aliados à chegada de Hazard, os fortes rumores ligando Hulk ao clube londrino me fizeram projetar uma possível equipe titular - claro, desde que o brasileiro seja mesmo transferido. Di Matteo, se quiser atuar com pontas de pés opostos, deve escalar o canhoto Hulk e o destro Hazard nas beiradas direita e esquerda, respectivamente, onde são seus devidos lugares (no Porto e no Lille).
Na referência do ataque, acredito na afirmação de Fernando Torres. Futebol ele tem, e isso não se desaprende. Talvez agora, sem tanto peso nem pressão de ser campeão europeu, o centroavante espanhol recupere aquela bola do Atlético de Madri e da Euro 2008. Se assim for, ele pode formar um trio infernal com Hulk e Hazard (sem falar que Hazard tende a cair pela faixa central para ajudar Lampard na criação).
No meio-campo, Mikel, Ramires e Lampard. É sabido que Ramires brilhou nos últimos meses jogando na ponta direita do 4-2-3-1 de Di Matteo. Mas com a possível chegada de Hulk (se é mesmo que vá acontecer), o 7 deve ser deslocado à meia-cancha (como segundo volante do 4-2-3-1 ou alinhado a Lampard no 4-3-3, por onde jogou com André Villas Boas, inclusive).
Quanto à dupla de zaga, não há dúvida: David Luiz e John Terry são soberanos. E em relação às laterais, é preciso saber se alguém vai, se alguém vem. Em princípio, porém, segue com Bosingwa/Ivanovic e Ashley Cole. E no gol, ele: renovado por mais 4 anos, Peter Cech.
Outra notícia que corre por aí, no The Sun, é que Guardiola quer se reunir com Abramovich pessoalmente. Se vai dar samba ou não, não sei. Contudo, se der, é provável que o campeoníssimo ex-técnico do Barcelona assuma mais para frente, quem sabe somente no inverno europeu, e não imediatamente.
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Atrasado, busquei me informar a respeito do atleta e fiquei encantado e positivamente surpreendido. Primeiro vi no Zonal Marking que no 4-3-3 do time francês, ele era o ponta-esquerda. Depois recorri a esse vídeo dos 20 gols e das 15 assistências do camisa 10 em 2011/2012.
Vale a pena ver.
Aliados à chegada de Hazard, os fortes rumores ligando Hulk ao clube londrino me fizeram projetar uma possível equipe titular - claro, desde que o brasileiro seja mesmo transferido. Di Matteo, se quiser atuar com pontas de pés opostos, deve escalar o canhoto Hulk e o destro Hazard nas beiradas direita e esquerda, respectivamente, onde são seus devidos lugares (no Porto e no Lille).
Na referência do ataque, acredito na afirmação de Fernando Torres. Futebol ele tem, e isso não se desaprende. Talvez agora, sem tanto peso nem pressão de ser campeão europeu, o centroavante espanhol recupere aquela bola do Atlético de Madri e da Euro 2008. Se assim for, ele pode formar um trio infernal com Hulk e Hazard (sem falar que Hazard tende a cair pela faixa central para ajudar Lampard na criação).
No meio-campo, Mikel, Ramires e Lampard. É sabido que Ramires brilhou nos últimos meses jogando na ponta direita do 4-2-3-1 de Di Matteo. Mas com a possível chegada de Hulk (se é mesmo que vá acontecer), o 7 deve ser deslocado à meia-cancha (como segundo volante do 4-2-3-1 ou alinhado a Lampard no 4-3-3, por onde jogou com André Villas Boas, inclusive).
Quanto à dupla de zaga, não há dúvida: David Luiz e John Terry são soberanos. E em relação às laterais, é preciso saber se alguém vai, se alguém vem. Em princípio, porém, segue com Bosingwa/Ivanovic e Ashley Cole. E no gol, ele: renovado por mais 4 anos, Peter Cech.
Outra notícia que corre por aí, no The Sun, é que Guardiola quer se reunir com Abramovich pessoalmente. Se vai dar samba ou não, não sei. Contudo, se der, é provável que o campeoníssimo ex-técnico do Barcelona assuma mais para frente, quem sabe somente no inverno europeu, e não imediatamente.
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terça-feira, maio 29, 2012
Convicto do começo ao fim
Mano Menezes estreou na Seleção em agosto de 2010, logo após a Copa da África do Sul, numa partida contra os Estados Unidos, em Nova Jersey. Só para refrescar a memória, aquele onze inicial, entre experientes e estreantes, alinhou Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires; Robinho, Ganso e Neymar; Pato.
Hoje, quase dois anos depois, cinco deles permanecem titulares, no mesmo 4-2-3-1 que em regra é adotado pelo treinador (Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Ganso e Neymar). Vale lembrar que David Luiz, Daniel Alves e Ganso estão fora dessa sequência de amistosos (Dinamarca, EUA, México e Argentina) por motivos médicos, pois estavam presentes na lista dos convocados.
No gol, Victor perdeu a vaga para Jefferson. Na lateral esquerda, André Santos perdeu espaço para Marcelo. Em relação à dupla de volantes, Sandro assumiu a camisa 5 (que era de Lucas Leiva), enquanto a 8, a do segundo volante (Ramires), ainda não tem proprietário absoluto. Já a ponta direita, que era de Robinho, hoje não desperta dúvida: é de Hulk (com Lucas Moura correndo por fora). E a 9, que era de Alexandre Pato, tem vestido Leandro Damião ultimamente.
Apesar das mudanças serem pequenas, elas existem, quando se compara a seleção principal com a olímpica. No fim das contas, muda-se apenas uma peça aqui, outra ali. E sei que o momento é Londres 2012. Mas nesse post, refiro-me especificamente à principal, e não à olímpica (até porque cinco jogadores dos ditos titulares têm mais de 23 anos - Jefferson, Daniel, Thiago, David e Hulk).
Quanto à avaliação geral, à análise dos serviços prestados por Mano como um todo e da projeção futura, para mim é favorável e otimista. Sempre acreditei em suas convicçõs (desde os tempos de Grêmio), e não vou deixar de acreditar na primeira ou na segunda derrapada - embora muitos pensem, na minha visão sem razão, que o trabalho não tem "continuidade", não tem "identidade", que o time não tem uma "cara", não tem uma "espinha dorsal", não tem uma "base". E que Mano não é a melhor opção para 2014.
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Hoje, quase dois anos depois, cinco deles permanecem titulares, no mesmo 4-2-3-1 que em regra é adotado pelo treinador (Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Ganso e Neymar). Vale lembrar que David Luiz, Daniel Alves e Ganso estão fora dessa sequência de amistosos (Dinamarca, EUA, México e Argentina) por motivos médicos, pois estavam presentes na lista dos convocados.
No gol, Victor perdeu a vaga para Jefferson. Na lateral esquerda, André Santos perdeu espaço para Marcelo. Em relação à dupla de volantes, Sandro assumiu a camisa 5 (que era de Lucas Leiva), enquanto a 8, a do segundo volante (Ramires), ainda não tem proprietário absoluto. Já a ponta direita, que era de Robinho, hoje não desperta dúvida: é de Hulk (com Lucas Moura correndo por fora). E a 9, que era de Alexandre Pato, tem vestido Leandro Damião ultimamente.
Apesar das mudanças serem pequenas, elas existem, quando se compara a seleção principal com a olímpica. No fim das contas, muda-se apenas uma peça aqui, outra ali. E sei que o momento é Londres 2012. Mas nesse post, refiro-me especificamente à principal, e não à olímpica (até porque cinco jogadores dos ditos titulares têm mais de 23 anos - Jefferson, Daniel, Thiago, David e Hulk).
Quanto à avaliação geral, à análise dos serviços prestados por Mano como um todo e da projeção futura, para mim é favorável e otimista. Sempre acreditei em suas convicçõs (desde os tempos de Grêmio), e não vou deixar de acreditar na primeira ou na segunda derrapada - embora muitos pensem, na minha visão sem razão, que o trabalho não tem "continuidade", não tem "identidade", que o time não tem uma "cara", não tem uma "espinha dorsal", não tem uma "base". E que Mano não é a melhor opção para 2014.
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sexta-feira, maio 25, 2012
Prévia de Flamengo vs Internacional
Se Joel Santana e Dorival Júnior confirmarem os times nos esquemas habituais (4-4-2 em losango e 4-2-3-1), a superioridade numérica no meio campo será rubronegra. Se esses forem os titulares, Airton deverá marcar Josimar, enquanto Luiz Antonio, Kleberson e Ibson devem ser vigiados por Elton e Guiñazu (três contra dois). Para compensar, Fabrício tem tudo para auxiliar o setor, batendo de frente com Luiz Antonio.
Já do outro lado, o esquerdo do ataque flamenguista, um duelo individual me intriga: Ronaldinho vs Nei. Pelo posicionamento do camisa 10 da Gávea, o lateral-direto colorado será um carrapato; e pela fase dos dois, acredito em Nei levando vantagem na grande maioria das disputas.
Caso Dagoberto seja mesmo escalado na ponta esquerda, Joel pode tirar proveito com a dobradinha Léo Moura-Luiz Antonio pelo corredor direito. Já que Dagoberto não é nenhum Jorge Henrique (no sentido de marcar o lateral adversário), essa região do gramado pode ser bastante produtiva, além de poder contar com Ibson caindo por ali.
Quanto aos visitantes, canhoto, Dátolo tende a se infiltrar por dentro em parceria com Josimar, enquanto Dagoberto tende a se aproximar do centroavante, atuando mais próximo à área. Caberá ao camisa 20, também, contra-atacar às costas de Léo Moura.
Teorias e tentativas de previsão à parte, a bola rola na prática às 18h30 (horário de Brasília), no Engenhão, neste sábado, pela segunda rodada do Brasileirão 2012.
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Já do outro lado, o esquerdo do ataque flamenguista, um duelo individual me intriga: Ronaldinho vs Nei. Pelo posicionamento do camisa 10 da Gávea, o lateral-direto colorado será um carrapato; e pela fase dos dois, acredito em Nei levando vantagem na grande maioria das disputas.
Caso Dagoberto seja mesmo escalado na ponta esquerda, Joel pode tirar proveito com a dobradinha Léo Moura-Luiz Antonio pelo corredor direito. Já que Dagoberto não é nenhum Jorge Henrique (no sentido de marcar o lateral adversário), essa região do gramado pode ser bastante produtiva, além de poder contar com Ibson caindo por ali.
Quanto aos visitantes, canhoto, Dátolo tende a se infiltrar por dentro em parceria com Josimar, enquanto Dagoberto tende a se aproximar do centroavante, atuando mais próximo à área. Caberá ao camisa 20, também, contra-atacar às costas de Léo Moura.
Teorias e tentativas de previsão à parte, a bola rola na prática às 18h30 (horário de Brasília), no Engenhão, neste sábado, pela segunda rodada do Brasileirão 2012.
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Sem Neymar, uma ponta vaga
A dúvida é Hulk ou Wellington Nem. Não na cabeça de Mano. Na minha. Neymar não joga, enfrentou o Vélez na noite de quinta-feira. Logo, abre-se uma vaga numa das beiradas do time. Uma delas, penso eu, é de Lucas. Já a outra fica entre Hulk e Wellington Nem (evidente, isso se o treinador adotar o 4-2-3-1 rotineiro - ou o 4-3-3).
Sem Ganso, Oscar deve ser o 10, o organizador pela faixa central. Se for para trabalhar com "pés opostos", o destro Lucas pode ser aberto na esquerda, na posição de Neymar, e na disputa pela ponta direita, dois canhotos: Hulk e Wellington Nem (Giuliano?). A vantagem do atacante do Fluminense é a idade olímpica. Com Thiago Silva, David Luiz e Marcelo entre os onze, o limite de três acima dos 23 anos seria atingido. Em contra-partida, com Hulk a Seleção jogaria com "força máxima", para "garantir" um bom começo nessa série de amistosos.
Minha aposta, como visto na prancheta, é no jogador do Porto. No entanto é preciso esperar o treino desta sexta-feira (11h30, horário de Brasília) para saber o que Mano tem em mente. Talvez ele vá de Nem. Talvez vá de Hulk. Ou talvez Lucas nem seja assim tão titular como estou imaginando. Talvez Oscar jogue aberto, com Giuliano por dentro. Ou talvez fique no banco. Quem sabe até Pato começe. Ou quem sabe o esquema nem seja o 4-2-3-1. Vai saber. Não são poucas as possibilidades. Essa tentativa de previsão é apenas especulação da minha parte.
Quanto aos volantes, a camisa 5 é de Sandro (tanto na principal quanto na olímpica). Só não tenho certeza se Casemiro é mesmo a opção do técnico para formar a dupla com o meio-campista do Tottenham. Creio que sim. Mas pode ser Rômulo. E em relação à linha defensiva, sem Daniel Alves, Danilo naturalmente assume a 2; e Thiago Silva, David Luiz e Marcelo, convenhamos, são absolutos (aliás, um palpite quente dos três acima dos 23 que vão a Londres).
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Sem Ganso, Oscar deve ser o 10, o organizador pela faixa central. Se for para trabalhar com "pés opostos", o destro Lucas pode ser aberto na esquerda, na posição de Neymar, e na disputa pela ponta direita, dois canhotos: Hulk e Wellington Nem (Giuliano?). A vantagem do atacante do Fluminense é a idade olímpica. Com Thiago Silva, David Luiz e Marcelo entre os onze, o limite de três acima dos 23 anos seria atingido. Em contra-partida, com Hulk a Seleção jogaria com "força máxima", para "garantir" um bom começo nessa série de amistosos.
Minha aposta, como visto na prancheta, é no jogador do Porto. No entanto é preciso esperar o treino desta sexta-feira (11h30, horário de Brasília) para saber o que Mano tem em mente. Talvez ele vá de Nem. Talvez vá de Hulk. Ou talvez Lucas nem seja assim tão titular como estou imaginando. Talvez Oscar jogue aberto, com Giuliano por dentro. Ou talvez fique no banco. Quem sabe até Pato começe. Ou quem sabe o esquema nem seja o 4-2-3-1. Vai saber. Não são poucas as possibilidades. Essa tentativa de previsão é apenas especulação da minha parte.
Quanto aos volantes, a camisa 5 é de Sandro (tanto na principal quanto na olímpica). Só não tenho certeza se Casemiro é mesmo a opção do técnico para formar a dupla com o meio-campista do Tottenham. Creio que sim. Mas pode ser Rômulo. E em relação à linha defensiva, sem Daniel Alves, Danilo naturalmente assume a 2; e Thiago Silva, David Luiz e Marcelo, convenhamos, são absolutos (aliás, um palpite quente dos três acima dos 23 que vão a Londres).
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quinta-feira, maio 24, 2012
Olá, John. Bem-vindo ao Benfica
Acabo de ler no A Bola que o holandês Ola John se apresentou ao Benfica. Em entrevista à TV do clube, o extremo-esquerdo, destro, disse que gosta de cruzar, é rápido nos dribles e marca gols, além de poder jogar nas duas beiradas.
Confesso que conheço pouco de seu futebol. Mas lembro que ele já passou aqui pelo blog, naquele 4-2-3-1 do Twente, na vitória sobre o Schalke 04 por 1 a 0, pela Liga Europa. Em seu novo time, ao menos o esquema tático tende a ser o mesmo.
No 4-2-3-1 de Jorge Jesus, Gaitán e Bruno César são os jogadores dos cantos (com Nolito correndo por fora). Se nenhum deles for transferido, esses devem ser os nomes que Ola John terá de superar para cavar uma vaga entre os onze.
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Confesso que conheço pouco de seu futebol. Mas lembro que ele já passou aqui pelo blog, naquele 4-2-3-1 do Twente, na vitória sobre o Schalke 04 por 1 a 0, pela Liga Europa. Em seu novo time, ao menos o esquema tático tende a ser o mesmo.
No 4-2-3-1 de Jorge Jesus, Gaitán e Bruno César são os jogadores dos cantos (com Nolito correndo por fora). Se nenhum deles for transferido, esses devem ser os nomes que Ola John terá de superar para cavar uma vaga entre os onze.
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Qual o caminho de Paulinho?
A exemplo do que aconteceu com Cristian, Elias e Jucilei em temporadas passadas, após ter brilhado com a camisa do Corinthians, chegou a hora do também volante Paulinho deixar o Brasil?
Cristian foi para o Fenerbahce há três anos e está lá até hoje, titularíssimo. Jucilei foi para o "time do Roberto Carlos", o russo Anzhi, onde também é titular. E Elias prestou grandes serviços ao Atlético de Madri, mas acabou cedido ao Sporting.
Contudo o foco aqui é Paulinho. E seu destino.
Se fosse jogar na Europa, onde o 8 do Timão encontraria espaço? Real Madrid? Barcelona? Não. Milan? United? Bayern? Acho que não.
Que Paulinho é bola, não se discute. Na minha visão, porém, não tem mercado entre os gigantes europeus. Já nas equipes do "segundo escalão", entendo que seria dono da posição. E leia-se "segundo escalão" clubes que disputam a Champions League com frequência, como os grandes da França, de Portugal, da Ucrânia, da Rússia, da Turquia...
Em relação à Seleção, na minha modesta opinião, Paulinho não tem vaga entre os onze. Com boa vontade, vá lá, cabe no elenco. E olhe lá. Pelo seguinte: há melhores opções, pois o leque é bem mais amplo. Por isso penso que "ficar no Brasil por causa da Copa" não deve ser tão relevante assim numa possível negociação.
E, claro, existe a alternativa de seguir no Corinthians, quem sabe com o título da Libertadores, a garantia no Mundial de Clubes e a chance de ser bicampeão brasileiro. O que, convenhamos, não é nada mal.
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Cristian foi para o Fenerbahce há três anos e está lá até hoje, titularíssimo. Jucilei foi para o "time do Roberto Carlos", o russo Anzhi, onde também é titular. E Elias prestou grandes serviços ao Atlético de Madri, mas acabou cedido ao Sporting.
Contudo o foco aqui é Paulinho. E seu destino.
Se fosse jogar na Europa, onde o 8 do Timão encontraria espaço? Real Madrid? Barcelona? Não. Milan? United? Bayern? Acho que não.
Que Paulinho é bola, não se discute. Na minha visão, porém, não tem mercado entre os gigantes europeus. Já nas equipes do "segundo escalão", entendo que seria dono da posição. E leia-se "segundo escalão" clubes que disputam a Champions League com frequência, como os grandes da França, de Portugal, da Ucrânia, da Rússia, da Turquia...
Em relação à Seleção, na minha modesta opinião, Paulinho não tem vaga entre os onze. Com boa vontade, vá lá, cabe no elenco. E olhe lá. Pelo seguinte: há melhores opções, pois o leque é bem mais amplo. Por isso penso que "ficar no Brasil por causa da Copa" não deve ser tão relevante assim numa possível negociação.
E, claro, existe a alternativa de seguir no Corinthians, quem sabe com o título da Libertadores, a garantia no Mundial de Clubes e a chance de ser bicampeão brasileiro. O que, convenhamos, não é nada mal.
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terça-feira, maio 22, 2012
Pré-jogo: paciência vs contra-ataque
Wellington Nem e Santiago Silva devem ser as novidades da partida desta quarta-feira, no Engenhão. Em jogo, uma vaga nas semifinais da Copa Libertadores da América. No duelo de ida, 1 a 0 para o Boca Juniors, na Bombonera. Por essas e outras, espera-se uma escalação ofensiva por parte de Abel Braga, com o camisa 18 entre eles.
Com Carleto no lugar do suspenso Carlinhos, o treinador tem tudo para abrir o canhoto Nem na direita e o destro Sobis na esquerda, com Thiago Neves por dentro e Rafael Moura na referência (Deco e Fred são desfalques). Entre os pontas, Sobis deve se aproximar de seu xará e arrematar a gol com mais frequência que Nem. Já a dupla de volantes, se o 4-2-3-1 for mantido, deve ser formada por Edinho e Jean, ambos encarregados em prestar atenção dobrada em Riquelme.
Pelo lado dos visitantes, creio em laterais mais presos, em função das presenças de Wellington Nem e Rafael Sobis (se é que vão mesmo existir). Com laterais menos soltos, cabe aos meio-campistas e aos atacantes as tramas de avanço. Portanto, além da dupla de atacantes (Silva e Mouche - ou Cvitanich), Riquelme pode alimentar Rivero e Erviti, dependendo de suas ligeiras ultrapassagens pelos espaços deixados por Edinho e Jean (se forem titulares, claro).
Apesar de ter entre os adversários Juan Román Riquelme, mestre da cadência e da distribuição, no Rio de Janeiro o Fluminense deve ter mais posse de bola e consequentemente menos oportunidades para contra-golpear. Logo, inteligência e paciência serão mais vitais ao Tricolor do que a correria e a velocidade. Ao time argentino, em contra-partida, interessa quase com exclusividade a transição rápida entre defesa e ataque (em regra passando pelo pé do 10).
Mesmo se sair atrás do placar, acredito no Boca focado no contra-ataque, pois até a derrota por 2 a 1 o classifica. Esse panorama só deve mudar em caso de vitória parcial do Flu por mais de dois gols de diferença, imagino eu. Teorias e tentativas de previsão à parte, no entanto, a bola rola para valer às 19h30 (horário de Brasília).
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Com Carleto no lugar do suspenso Carlinhos, o treinador tem tudo para abrir o canhoto Nem na direita e o destro Sobis na esquerda, com Thiago Neves por dentro e Rafael Moura na referência (Deco e Fred são desfalques). Entre os pontas, Sobis deve se aproximar de seu xará e arrematar a gol com mais frequência que Nem. Já a dupla de volantes, se o 4-2-3-1 for mantido, deve ser formada por Edinho e Jean, ambos encarregados em prestar atenção dobrada em Riquelme.
Pelo lado dos visitantes, creio em laterais mais presos, em função das presenças de Wellington Nem e Rafael Sobis (se é que vão mesmo existir). Com laterais menos soltos, cabe aos meio-campistas e aos atacantes as tramas de avanço. Portanto, além da dupla de atacantes (Silva e Mouche - ou Cvitanich), Riquelme pode alimentar Rivero e Erviti, dependendo de suas ligeiras ultrapassagens pelos espaços deixados por Edinho e Jean (se forem titulares, claro).
Apesar de ter entre os adversários Juan Román Riquelme, mestre da cadência e da distribuição, no Rio de Janeiro o Fluminense deve ter mais posse de bola e consequentemente menos oportunidades para contra-golpear. Logo, inteligência e paciência serão mais vitais ao Tricolor do que a correria e a velocidade. Ao time argentino, em contra-partida, interessa quase com exclusividade a transição rápida entre defesa e ataque (em regra passando pelo pé do 10).
Mesmo se sair atrás do placar, acredito no Boca focado no contra-ataque, pois até a derrota por 2 a 1 o classifica. Esse panorama só deve mudar em caso de vitória parcial do Flu por mais de dois gols de diferença, imagino eu. Teorias e tentativas de previsão à parte, no entanto, a bola rola para valer às 19h30 (horário de Brasília).
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quinta-feira, maio 17, 2012
Igualdade no duelo de ida
Quando os esquemas táticos se encaixam, nossa vida fica facilitada. Como no caso do clássico desta quarta-feira, em São Januário, pela partida de ida das quartas de final da Libertadores: 4-3-3 versus 4-2-3-1.
Graças às estruturas, os duelos individuais ficaram bem definidos. No meio-campo, Nilton vs Danilo, Juninho vs Ralf e Rômulo vs Paulinho. E nas beiradas, Fagner vs Emerson, Thiago Feltri vs Jorge Henrique, Alessandro vs Diego Souza, e Fábio Santos vs Eder Luis.
Na primeira etapa os sistemas defensivos prevaleceram. Tanto do lado dos donos da casa quanto dos visitantes, a marcação se sobressaiu, e por conseguinte as investidas ofensivas deixaram a desejar, e raras chances de gol foram criadas.
No segundo tempo, porém, o jogo abriu de vez. Os espaços surgiram e, consequentemente, as oportunidades foram aparecendo, para ambos os lados (embora, no frigir dos ovos, o Vasco tenha levado mais perigo). Eder Luis e Emerson (que inverteu de canto com Jorge Henrique nos 45 minutos finais), foram os motores de suas equipes, as válvulas de escape de seus times. O camisa 7 cruzmaltino e o 11 alvinegro correram para mais de metro.
Sobre as estratégias em si, chamou-me a atenção a ausência de tiros de longe. Pelas condições climáticas e do gramado (muita chuva, sem tantas poças d'água), acreditava que os arremates de fora da área seriam bastante utilizados. Contudo me pareceu evidente que a orientação, tanto de Cristóvão quanto de Tite, era a seguinte: encurtar a distância e não deixar o adversário chutar de longe de forma alguma. E olha que havia jogadores peritos nesse quesito, como Juninho e Alex, por exemplo.
Alex, aliás, foi nulo. Atuando como centroavante (Elton no banco), o 12 do Timão passou desapercebido - a não ser por uma cobrança de falta. Como centroavante, também, mais adiantando, devido ao posicionamento, teve raras chances de chutar de fora da área.
Até entendo a opção do treinador em colocar os velozes Emerson e Jorge Henrique pelas pontas, para jogar às costas e frear as subidas dos laterais. Mas Alex de 9, sinceramente não entendi. Como não entendi as alterações do comandante do Gigante da Colina, ao tirar numa tacada só Juninho e Diego Souza. Apesar de não poder perder pulmão (setor de Paulinho), jogando em casa jamais teria sacado dois atletas decisivos como eles.
No fim das contas, o zero a zero não foi de todo mal para o Vasco, já que, no mata-mata, gol fora de casa é meio caminho andando. O (nem tão) simples empate com gols no duelo de volta classifica o clube carioca. No Pacaembu, porém, o Corinthians tem tudo para se impor, ainda mais se o gramado estiver em boas condições, e se Alex jogar na dele.
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Na primeira etapa os sistemas defensivos prevaleceram. Tanto do lado dos donos da casa quanto dos visitantes, a marcação se sobressaiu, e por conseguinte as investidas ofensivas deixaram a desejar, e raras chances de gol foram criadas.
No segundo tempo, porém, o jogo abriu de vez. Os espaços surgiram e, consequentemente, as oportunidades foram aparecendo, para ambos os lados (embora, no frigir dos ovos, o Vasco tenha levado mais perigo). Eder Luis e Emerson (que inverteu de canto com Jorge Henrique nos 45 minutos finais), foram os motores de suas equipes, as válvulas de escape de seus times. O camisa 7 cruzmaltino e o 11 alvinegro correram para mais de metro.
Sobre as estratégias em si, chamou-me a atenção a ausência de tiros de longe. Pelas condições climáticas e do gramado (muita chuva, sem tantas poças d'água), acreditava que os arremates de fora da área seriam bastante utilizados. Contudo me pareceu evidente que a orientação, tanto de Cristóvão quanto de Tite, era a seguinte: encurtar a distância e não deixar o adversário chutar de longe de forma alguma. E olha que havia jogadores peritos nesse quesito, como Juninho e Alex, por exemplo.
Alex, aliás, foi nulo. Atuando como centroavante (Elton no banco), o 12 do Timão passou desapercebido - a não ser por uma cobrança de falta. Como centroavante, também, mais adiantando, devido ao posicionamento, teve raras chances de chutar de fora da área.
Até entendo a opção do treinador em colocar os velozes Emerson e Jorge Henrique pelas pontas, para jogar às costas e frear as subidas dos laterais. Mas Alex de 9, sinceramente não entendi. Como não entendi as alterações do comandante do Gigante da Colina, ao tirar numa tacada só Juninho e Diego Souza. Apesar de não poder perder pulmão (setor de Paulinho), jogando em casa jamais teria sacado dois atletas decisivos como eles.
No fim das contas, o zero a zero não foi de todo mal para o Vasco, já que, no mata-mata, gol fora de casa é meio caminho andando. O (nem tão) simples empate com gols no duelo de volta classifica o clube carioca. No Pacaembu, porém, o Corinthians tem tudo para se impor, ainda mais se o gramado estiver em boas condições, e se Alex jogar na dele.
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