quinta-feira, abril 11, 2013

Sem a flecha, Grêmio fica no zero

Se Vargas não sentiu nenhuma lesão ou algo do tipo, para mim Luxemburgo mexeu mal na partida contra o Fluminense, na Arena, nesta quarta-feira. Pelo seguinte: o chileno é peça-chave para o contra ataque, e com um homem a menos (Cris expulso no fim do primeiro tempo), o contra ataque é uma estratégia pertinente.



Se o Fluminense iria cair na armadilha ou não são outros quinhentos. Contudo, com um homem a menos, o Grêmio poderia ter se fechado com duas linhas de quatro – mais Barcos na frente –, abdicado da posse da bola, atraído o adversário para seu campo e explorado o contra golpe com seu arco e sua flecha.

Quem são o arco e a flecha gremistas? Respectivamente, Barcos e Vargas. Teria dado certo? Se não tivesse sido substituído no intervalo, o camisa 8 poderia ter decidido o jogo a favor dos donos da casa? Não sei. Jamais saberemos. Até porque a primeira etapa de Vargas foi ruim. Ainda assim, não tenho dúvidas de que a melhor opção era tê-lo deixado no gramado.

Insisto: se Vargas sentiu alguma coisa, esse post se torna inválido. Mas se não, a meu ver, Luxemburgo mexeu mal. Porque entre os membros do elenco, ele é quem melhor reúne as características do contra ataque (velocidade, habilidade, condução) – municiado por Barcos, atacante de mobilidade, visão de jogo, qualidade no passe e no lançamento.

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