segunda-feira, junho 16, 2008

A Seleção precisa de mudanças

Estabeleço aqui uma comparação entre os titulares de Dunga e seu esquema tático, e uma seleção hipotética por mim elaborada.

Na prancheta da esquerda estão os onze de Dunga. Na da direita, os onze que acredito serem os melhores para o Brasil.


Vamos às diferenças:

Lateral-direita

É praticamente seis por meia-dúzia. Entre os dois, optaria por Daniel Alves. Ele é mais regular e possui maior equilíbrio entre defesa e ataque. Mas é praticamente seis por meia-dúzia.

Meio de campo

Diego fica sobrecarregado no esquema tático de Dunga. Ele é o único criador do meio-campo. A bola chega muito mais vezes, e com muito mais qualidade aos homens da frente, se houver dois meias atuando juntos. Dois meias de qualidade. Como Anderson e Diego.

Um pouco atrás, ao invés dos três volantes de Dunga, na Seleção teórica seriam dois. Gilberto Silva continuaria como velho cão-de-guarda, ao lado de Elano, que para mim, tem mais qualidade que Josué e Mineiro para sair jogando.

Não acredito que assim, com Gilberto Silva e Elano, Diego e Anderson, a equipe ficaria frágil defensivamente, como argumentam alguns.

Ataque

Pato por Luis Fabiano? Aqui não é seis por meia-dúzia. É seis por nove.



Para mim, esta é a melhor opção tática e técnica para a Seleção Brasileira. Independente de onde seja a peleja e de quem seja o adversário.

2 comentários:

Gerson Sicca disse...

Quanto ao Daniel Alves, talvez ele ficasse com mais tarefas defensivas no teu esquema e acabasse limitado na sua função. Quem sabe a presença de Maicom fosse melhor, já que haveria um volante a menos.
Será que Pato já mostrou maturidade para ser titular?
De todo modo, teu esquema parece ser mais equilibrado.Contudo, seria interessante ver o Brasil ensaiar um 4-2-3-1 pra ver como iria ser(pelo menos até o Pato engrenar). O 4-4-2 amarrado já nos custou caro quando estivemos na mão do Parreira.
Abraço

Anônimo disse...

O 4-4-2 do Parreira é parecido com o da prancheta à direita. É um 4-2-2-2, sendo que no meio-campo, volantes e meias formam um quadrado, e meias e atacantes, outro.

No 4-4-2 (4-3-1-2) de Dunga, o meio de campo toma o formato de um losango.

Ambos são bons. Basta escolher as peças corretas.

Mesmo no esquema de Dunga, com apenas uma alteraçãozinha, Anderson no lugar de Josué, a equipe criaria mais.

Ou melhor: criaria.

O maior problema da Seleção é seu meio-campo. O meia Diego anda meio abandonado. E aos volantes falta qualidade na saída de bola. Tratando-se da Seleção de futebol do Brasil.