Mas antes de qualquer coisa, preciso dizer algo.

Quando Levir chegou ao Atlético falando que para ele jogador era número, torci demais o nariz e critiquei-o com força. Logo pensei: ih, mais um treinador brasileiro ultrapassado engana cartola trouxa (tem vários por aí). Nesse caso específico, sobre jogador ser número, Levir se referia a Diego Tardelli (leia aqui). Logo pensei que com aquele tipo de discurso ele iria perder o vestiário e que não iria durar muito tempo no cargo. O tempo mostrou, no entanto, que minha primeira impressão estava mais do que equivocada.
Não que Levir seja um Guardiola, um Ancelotti ou um Mourinho da vida. Não é isso. Longe disso. Não é porque ele e sua equipe ganharam a Copa do Brasil de maneira heroica que ele se tornou o melhor treinador do país. Não é isso. Longe disso. Contudo seria duma burrice e duma má vontade sem tamanho não reconhecer seus méritos. Méritos que começaram a ficar mais evidentes a cada jogo do Galo e a cada entrevista dada por ele. A impressão, não a primeira, mas a mais recente, que fico, é a de que Levir voltou outro homem do Japão. Tanto no que diz respeito ao profissional quanto no que diz respeito ao ser humano. Por isso, eu que o critiquei tanto em sua chegada, hoje sou só elogios. Sem endeusá-lo, claro, porém só elogios. Parabéns a ele e, obviamente, aos atletas.
PS: Um Burro Com Sorte? é seu livro.
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