
Postado no 3-6-1 habitual, com Gerrard e Coutinho nas meias e Henderson e Lucas completando o quadrado do meio campo, o Liverpool começou o jogo melhor e se manteve superior até Hazard abrir o placar, de pênalti. Até então os mandantes mandavam no jogo. A dupla Mikel e Matic não se encontrava na marcação à Gerrard e Coutinho, Markovic e Moreno cresciam para cima de Filipe Luis e Ivanovic, Sterling infernizava a zaga adversária... Eis que, por volta dos 18 minutos, Can fez falta em Hazard dentro da área. O próprio belga cobrou, colocou o Chelsea em vantagem, e o Liverpool sentiu o golpe. Por pouco tempo, mas sentiu.

Na etapa final a superioridade vermelha ficou mais nítida, quando justa e merecidamente, no minuto 59, Sterling empatou. Recebeu-a na altura dos volantes adversários, prosseguiu com ela dominada em direção à área de Courtois, cercado de quatro jogadores - sem levar o bote - e finalizou com sucesso. Courtois, por sinal, depois faria algumas defesas essenciais. Esta aqui a mais espetacular de todas, em chute de Lallana. O goleiro de 22 anos trabalhou bastante. (É sempre bom lembrar, aliás, que Courtois, aos 22 anos de idade, colocou ninguém menos que Petr Cech no banco de reservas. Não se pode esquecer desse detalhe.) No fim das contas, o placar se manteve em igualdade, mas o fato é que – e os números mostram isso – o Liverpool jogou bem mais que o Chelsea. Se não dez vezes mais, algo perto disso.
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