domingo, janeiro 21, 2007

Nervos à flor da pele

Não ficou claro qual foi o motivo que deu inicio a confusão no final do jogo entre Brasil e Chile, pelo Sul-Americano Sub-20, disputado no Paraguai. Na verdade, estava visível, no segundo tempo, que os ânimos estavam exaltados entre os jogadores. Percebia-se uma catimba mútua em campo. Depois do Brasil ter feito 1 a 0, num cruzamento de Amaral, finalizado pela cabeça de Pato, o jogo esquentou. Já vinha sendo cozinhado em banho-maria, mas, esquentou de vez quando Luis Adriano e um outro atleta do Chile foram expulsos. A partir da expulsão dos dois, a chapa ficou quente. O elenco chileno já havia perdido um jogador, expulso por ter levado o segundo cartão amarelo. Agora, o Chile estava com 9 em campo, e o Brasil com 10. Isso na casa dos 30 minutos do segundo tempo.

Faltando uns 10 minutos para o fim do jogo, pênalti para o Chile, que na verdade, não existiu. Vidal cobrou e fez. 1 x 1. No minuto seguinte, Tchô desempatou. 2 x 1, Brasil. Comemoração sob olhar atento ao céu, pois chovia garrafinhas plásticas de água sobre os jogadores verde-amarelos, arremessados pela torcida. De novo, a temperatura subiu.

No último minuto de jogo, pênalti, de novo. Este sim, na minha opinião, existiu, apesar de duvidoso. Estava armada a confusão. Vidal anotou mais um tento. 2 x 2. Aí começou, de verdade, a confusão. Os jogadores brasileiros partiram pra cima do árbitro, que expulsou algum jogador do Brasil (não sei qual foi, pois estava a maior confusão e a geração da tevê não mostrou quem tomou o vermelho). O juiz retrucou, dando um empurrão em Fernando. Tiago Heleno, na sequência, empurrou o árbitro, que foi imediatamente cercado pela polícia. Carlinhos enloqueceu. Queria partir pra dentro do juiz para dar umas porradas. A comissão técnica da Seleção apartou, ou tentou apartar, a quase-briga. Os atletas do Brasil ficaram muito nervosos.

Enquanto isso... os chilenos comemoravam o empate com sabor de vitória e provocavam os brasileiros a distância.

Na hora do intervalo, os jogadores não puderam ir ao vestiário por questão de segurança, além da falta de luz e água. Mas o fato é o seguinte: o Brasil não jogou coisa alguma! E desde o começo do Sul-Americano está sendo assim. O time só jogou bem o segundo tempo da partida de estréia, justamente contra o Chile. Agora situação está complexa no hexagonal final. Já são dois empates por 2 a 2, contra Argentina e Chile.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente acho que os ânimos se exaltaram no final. Mas há de se convir que motivos não faltaram. Ânimos quentes, jogo complicado, seleção de erros, e um juiz ladrão querendo de todas as formas aparecer e terminar com qualquer chance de espetáculo. Faltas inconseqüentes de ambos os lados, e o juiz interpretando tudo com uma lente sem foco. Há de se convir que o jogo ficaria tenso. Um pênalti absurdo no final do segundo tempo, este que o lance até fora da área ocorreu, seguido de uma arrancada e um gol espetacular esquenta qualquer partida. E quando se esperava o final, um pé alto acaba sendo motivo para mais um pênalti. A intenção do juiz de levar a partida para um empate foi clara. Se a revolta acontece fora dos gramados com os torcedores, imagina o que não aconteceria com garotos movidos por um sonho.

Anônimo disse...

Mas não podemos trocas as bolas. O Brasil jogou nada até agora, independente de má fé dos organizadores do evento ou do árbitro da partida.

Anônimo disse...

Nem o Brasil nem ninguém. Fora individualismos de jogadores como di Maria, da Argentina, o centro avante uruguaio que paraece o fernandao e do qual nao me lembro o nome, o camisa 6 da venezuela no jogo contra a colombia, etc. este sul-americano está muito fraco.