"Sem dúvida o camisa 10 é um dos pontos de desequilíbrio dos Reds. E, sem dúvida, é o segundo melhor brasileiro na Europa 2014/15, atrás apenas de Neymar." Publiquei isso em fevereiro. Àquela altura a renovação de seu contrato até 2020 ainda estava em pauta. Confira aqui. Já no mês seguinte, em março, empolguei-me e cravei no título doutro post: "O melhor jogador do Liverpool 2014/15". Me referia, claro, a Philippe Coutinho. Portanto não é de hoje que eu rasgo elogios ao Little Magician.
Hoje, aliás, no final de abril, tenho mais convicção do que nunca a respeito dessas afirmações, sobre Coutinho ser o segundo melhor jogador brasileiro da Europa na temporada, e sobre ele ser o melhor jogador do Liverpool na temporada. Principalmente depois dele ter sido indicado ao Player Of The Year, e de receber uma vaga no Team Of The Year. Convenhamos, é um respaldo de peso à opinião.
Embora seus números ainda não sejam tão expressivos assim (veja aqui e compare, por exemplo, com Hazard e Alexis aqui), hoje pode-se dizer com tranquilidade que, na primeira temporada após a saída de Suárez, quem se destacou não foi Gerrard, nem Sturridge, tampouco Sterling. Na primeira temporada do Liverpool sem o goleador uruguaio, quem se destacou foi o brasileiro Coutinho. Isso mesmo. Isso aos 22 anos de idade.
E se nessa temporada ele se firmou com autoridade, se nessa temporada ele ganhou notoriedade em seu clube e na Premier League (fez grandes partidas também pela FA Cup), tudo me leva a crer que nas próximas temporadas seu futebol deva crescer ainda mais. Mais e mais. E com uma pitada de otimismo, confesso, tudo me leva a crer que, no futuro não tão distante, se seguir nessa linha de evolução, se adicionar mais gols e assistências ao seu jogo (e se não for negociado para fora da Inglaterra, claro), ele deverá ter chances reais - por que não? - de ser eleito o Player Of The Year
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