domingo, abril 12, 2015

United supera City no Old Trafford

Louis van Gaal acertou o time. Com Carrick, Herrera e Fellaini pela faixa central, Mata à direita, Young à esquerda e Rooney na frente, distribuído no 4-1-4-1, o Manchester United se acertou. Sem Di María, van Persie e Falcao (por motivos diferentes), vale ressaltar que o United se acertou. E não à toa conquistou seis vitórias nas últimas seis rodadas da Premier League 2014/15 – incluindo os confrontos diretos por vaga na UCL 2015/16 com Tottenham (3 a 0 em casa), Liverpool (2 a 1 fora de casa) e agora Manchester City (4 a 2 em casa).

Particularmente eu defendo Di María titular com unhas e dentes. Mas não há como contestar a ótima fase de Young. Defendo Di María titular com unhas e dentes porque o considero melhor que Young. Muito melhor. Simples assim. Na verdade considero o argentino um dos melhores wingers do mundo, em função de sua temporada passada. Contudo não há como negar o grande momento de Ashley Young. E atuações como a deste domingo, diante do City (um gol e uma assistência dele, fora o resto), dão suporte à escolha de van Gaal.



Se pelo lado vermelho de Manchester a curva está na ascendente, pelo lado azul está na descendente. Considerado vice-campeão antecipado por muitos até outro dia, inclusive por mim, hoje a situação do City não é confortável. Nas últimas seis rodadas, a equipe treinada por Pellegrini computou duas vitórias e quatro derrotas. Isso mesmo. Ou seja, somou apenas 6 pontos nos últimos 18 disputados (enquanto o United somou 18, por exemplo). Resultado: foi ultrapassado por Arsenal e United, e hoje se encontra na quarta colocação, com o Liverpool (e o Southampton) no retrovisor. Portanto, não seria exagero dizer que o Manchester City corre um pequeno risco de não se classificar à Champions League 2015/16 – o que seria terrível para um clube de tamanho investimento que almeja conquistar a Champions League.

Diante do United, justiça seja feita, o City começou melhor. Nos primeiros dez, quinze minutos, dominou o jogo em pleno Old Trafford, ao ponto de ter aberto o placar com Kun Agüero aos 8’. Controlou a posse da bola, explorou o lado esquerdo do ataque com Silva e Milner com inteligência e eficiência, porém cedeu o empate logo aos 14’ (Young), e aos poucos foi cedendo também as rédeas da partida. Inflamados por sua torcida e por seu bom futebol, os Red Devils passaram a controlar o jogo, a explorar o lado esquerdo do ataque com Blind e Young, a utilizar a referência aérea Fellaini, e a construir uma virada memorável. No fim das contas, Fellaini fez o segundo (27'), Mata o terceiro (67') e Smalling e quatro (73'). Agüero descontou aos 89’: 4 a 2.

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