quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Possível Atlético com Cárdenas

“Cárdenas chega para resolver um problema crônico do Galo, para qualificar a saída de bola, o passe vindo de trás.” Esse foi meu primeiro tweet sobre Cárdenas no Atlético, publicado ontem. Mas logo me dei conta de que havia tuitado bobagem. Primeiro alguns seguidores me alertaram (valeu, galera!), depois fui conferir no arquivo do Futebol de Botão aqui do blog e, de fato, Cárdenas joga mais adiantado. No confronto de ida das oitavas de final da Libertadores do ano passado, contra o próprio Atlético, por exemplo, ele atuou atrás do centroavante, numa espécie de 3-6-1 (confira aqui).

Portanto o 4-1-4-1 cogitado por mim (veja aqui na prancheta), com Leandro Donizete (ou Rafael Carioca) na cabeça de área, Luan, Cárdenas, Dátolo e Carlos na linha de quatro, mais Pratto no comando do ataque, pode ser uma alternativa secundária, um plano B. Pode funcionar nas partidas em casa, dependendo do adversário, ou até mesmo fora de casa, dependendo do contexto da partida. O plano A, no entanto, deve ser o 4-2-3-1, podendo variar uma peça aqui, outra ali.



Opções não faltam a Levir Culpi. Além do suposto 4-1-4-1, o Galo pode jogar, no 4-2-3-1, com Rafael Carioca e Leandro Donizete volantes, Luan, Cárdenas e Dátolo na linha de três, mais Pratto na frente. Ou pode jogar com Carioca ou Donizete primeiro volante, Dátolo segundo volante, e Luan, Cárdenas e Carlos na linha de três, mais Pratto na frente. A diferença é que, na primeira opção (prancheta acima), a saída de bola perde um pouco de qualidade, e o time atua com um cara de faixa central pela beirada (Dátolo). Já na segunda, a vantagem é ter dois pontas de ofício pelas extremas (Luan e Carlos), além da saída de bola qualificada com o recuo de Dátolo.

Seja como for, no 4-1-4-1 ou no 4-2-3-1, com Dátolo segundo volante ou extremo-esquerdo, o fato é que o Atlético pode ser considerado no momento a melhor equipe do país. Devido à reformulação do Cruzeiro e a mudança de treinador do Internacional, o Galo pode ser considerado o melhor time do país, a meu ver um pouco à frente do São Paulo. Em relação à Libertadores propriamente dita, partindo do princípio de que Cruzeiro e Internacional são incógnitas, de que o Corinthians ainda não está classificado à fase de grupos (sem falar que também trocou de treinador), e de que o São Paulo de Muricy não nasceu para o mata-mata, resta-me apontar o Galo como o brasileiro mais forte da competição. Se vai conquistar o troféu ou não, são outros quinhentos.

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